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As informações contábeis apresentadas neste item 10 foram extraídas de nossas demonstrações financeiras auditadas ou revisadas.

Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007 e de 2008 foram extraídos das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para esses exercícios. As demonstrações financeiras anexas a este Formulário de Referência para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007 e de 2008 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 foram extraídos das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para esse exercício. As demonstrações financeiras anexas a este Formulário de Referência para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatu Auditores Independentes. Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010 e de 2009 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010 e de 2009 foram objeto de revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

10.1

a) Condições financeiras e patrimoniais em geral

A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações atuais de curto, médio e longo prazo.

b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

Os empréstimos, financiamentos e debêntures da Iguatemi encerraram o ano de 2009 no montante de R$ 326,0 milhões, em comparação a R$ 258,2 milhões em 2008. A posição de caixa no final de dezembro era de R$ 626,3 milhões, resultando em uma posição de caixa líquido de R$ 300,3 milhões.

A posição de caixa líquido é decorrente da oferta primária de ações realizada em outubro de 2009, que injetou na companhia aproximadamente R$ 400 milhões de recursos líquidos.

O patrimônio líquido da Companhia encerrou o ano de 2009 com R$ 1.380.3 mihõesl, 46,1% superior ao ano de 2008. A mudança ocorreu principalmente em função do aumento do capital social da Companhia de 94,7%, em função da oferta de ações realizada no ano passado, e também por causa do aumento de 53,4% da reserva de lucros criada com a destinação de resultados do ano 2009.

Em 30/09/2010 os empréstimos, financiamentos e debêntures da Iguatemi eram de R$ 445,6 milhões, em comparação com R$ 326,0 milhões em 31/12/2009. A posição de caixa final no período era de R$ 592,8 milhões, resultando em posição de caixa líquido de R$ 147,2 milhões.

O patrimônio líquido da Companhia em 30/09/2010 era de R$ 1.479,4 milhões, 7,2% superior ao valor de 31/12/2009.

Com relação a possibilidade de resgate de ações ou quotas, não existe no curto prazo previsão para realização de tal evento.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Considerando o perfil de nosso endividamento, o nosso fluxo de caixa e nossa posição de liquidez, acreditamos que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora nós não possamos garantir que tal situação permanecerá igual. Caso entendamos necessário contrair empréstimos para financiar nossos investimentos e aquisições, acreditamos ter capacidade para contratá-los atualmente.

Historicamente, a Companhia vem obtendo fluxos de caixa positivos resultante do exercício de suas atividades operacionais. O fluxo de caixa de suas atividades operacionais atingiu os montantes de R$76.415 mil; R$125.531 mil; R$165.975 mil e R$123.491 mil nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007 2008 e 2009, bem como no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, respectivamente, fato esse que atesta a capacidade histórica de geração de recursos. Nesses períodos, os recursos detidos em caixa provenientes da geração operacional, adicionados aos recursos obtidos no mercado, conferiram à Companhia a capacidade de pagamento necessária para fazer frente aos seus investimentos.

Os fluxos de caixa das atividades operacionais de investimento e de financiamento da Companhia nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009, bem como no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, estão apresentados na tabela a seguir:

Demonstração do Fluxo de Caixa Exercício encerrado em 31 de dezembro de Período de nove meses encerrado em 30 de setembro de (R$ mil) 2007 2008 2009 2010

Fluxos de caixa das atividades operacionais

76.415 125.531 165.975 123.491

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

76.415 125.531 165.975 123.491

Fluxos de caixa das atividades de investimento

(305.192) (331.083) (179.743) (203.924)

Caixa líquido usado nas atividades de investimento

(305.192) (331.083) (179.743) (203.924)

Fluxos de caixa das

atividades de financiamento

710.915 (83.657) 387.819 47.003

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento

710.915 (83.657) 387.819 47.003

Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa

482.138 (289.209) 374.051 (33.430)

Demonstração do aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa

No início do período 59.281 541.419 252.210 626.261

No fim do período 541.419 252.210 626.261 592.831

Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa

482.138 (289.209) 374.051 (33.430)

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não- circulantes utilizadas

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As fontes de financiamento da empresa são destinadas, atualmente, exclusivamente para operações de expansão da Companhia, como novos projetos greenfields e expansões, são financiadas com a contratação de linhas crédito imobiliárias com os bancos comerciais e também por uma linha subsidiada do BNDES.

Adicionalmente, a Companhia utiliza os fluxos de caixa gerados pelos shoppings em operação e também utiliza o caixa atual como fonte de capital de giro. Não existe financiamento para capital de giro.

e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não- circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Utilizaremos como fonte de financiamento para investimentos captação através do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e linhas de crédito imobiliário com os Bancos Comerciais, desde que apresentem taxas atrativas que possam alavancar os projetos.

f) Níveis de endividamento e características das dívidas

No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, as dívidas com empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia somavam R$445,6 milhões. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007, as dívidas da Companhia foram R$326,0 milhões, R$258,2 e R$264,8, respectivamente.

A tabela abaixo apresenta a composição das dívidas da Companhia em 30 de setembro de 2010:

R$ mil Moeda Encargos 30/09/2010

Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro R$ IGP-DI 2.017 BNDES R$ TJLP + 4,40% a.a. 1.508 BNDES R$ TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 5.247 BNDES R$ TJLP + 3,45% a.a. 50.403 Santander R$ 99% do CDI 4.580 Santander R$ TR + 9,52% a.a. 13.974 Santander R$ TR + 9,51% a.a. 12.973 Santander R$ TR + 12,0% a.a. 92.333

Banco Bradesco R$ TR + 10.50% a.a. 55.917

Debêntures R$ 110% do CDI 206.686 Curto prazo 27.957 Longo prazo 417.681 Dívida total (445.638) Disponibilidades 592.831 Caixa (dívida) líquido(a) 147.193

A empresa não possui dívida em moeda estrangeira, sendo que 47,4% é atrelada ao CDI, 39,3% a TR, 0,5% ao IGP-DI e o restante a TJLP. O custo médio da dívida é de 105,6% do CDI.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A empresa possui, em alguns contratos de financiamento, covenants financeiros que devem ser cumpridos. As Debêntures da Companhia possuem covenants, nos quais a Companhia não poderá ter relação de dívida líquida sobre EBITDA, superior a 2,75 vezes, nem relação EBITDA sobre despesa financeira líquida superior a 1,75 vezes. Os contratos de Crédito Imobiliário assinados com o Banco Santander em 2008, possuem covenants nos quais a Companhia não poderá ter relação dívida líquida sobre EBITDA superior a 3 vezes, nem relação Endividamento Líquido / Patrimônio Líquido maior ou igual 0,8 vezes.

g) limites de utilização dos financiamentos já contratados

A Companhia dispõe hoje de aproximadamente R$386,3 milhões de operações já contratadas, sendo que o montante de R$200,7 milhões, já foi liberado para a Companhia e está registrado em sua posição de endividamento.

Vale mencionar que os recursos provenientes das linhas de crédito imobiliário e BNDES são liberados conforme cronograma físico-financeiro de cada obra financiada.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 comparado ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009:

R$ mil 9M09 9M10 Var. 9M09 9M10

Receita Bruta 171.054 212.962 24,5% 112,6% 111,7%

Deduções, impostos e contribuições (19.164) (22.336) 16,6% -12,6% -11,7%

Receita Líquida 151.890 190.626 25,5% 100,0% 100,0%

Custos dos aluguéis e serviços (51.753) (64.149) 24,0% -34,1% -33,7%

Lucro Bruto 100.137 126.477 26,3% 65,9% 66,3%

Despesas administrativas (25.465) (40.034) 57,2% -16,8% -21,0%

Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 576 24.877 4219,0% 0,4% 13,1% Resultado Operacional antes do resultado

financeiro 75.248 111.320 47,9% 49,5% 58,4%

Receitas Financeiras 28.462 46.115 62,0% 18,7% 24,2%

Despesas Financeiras (28.177) (35.434) 25,8% -18,6% -18,6%

Lucro antes da tributação e participações 75.533 122.001 61,5% 49,7% 64,0%

Imposto de renda e contribuição social (17.503) (23.196) 32,5% -11,5% -12,2%

Participação dos minoritários (37) (34) -8,1% 0,0% 0,0%

Lucro líquido 57.993 98.771 70,3% 38,2% 51,8%

Outras informações financeiras

EBITDA 100.136 140.123 39,9% 65,9% 73,5%

FFO 74.732 119.307 59,6% 49,2% 62,6%

RECEITA BRUTA

A receita bruta acumulada nos nove meses de 2010 foi de R$ 213,0 mil, crescimento de 24,5% em relação ao mesmo período de 2009. Esse crescimento é explicado principalmente pelos crescimentos das receitas de aluguel, taxa de administração e estacionamento, parcialmente compensado pela queda em outras receitas.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

No período a receita de aluguel apresentou crescimento de 22,9% em relação aos nove meses de 2009 e foi responsável por 73,0% da receita bruta total da Iguatemi no período.

O aumento da receita de locação é explicado principalmente por:

• Início da operação do Iguatemi Brasília;

• Aumento do aluguel mínimo em função de (i) negociações com leasing spreads acima da inflação nas renovatórias e nos novos contratos de locação e (ii) reajuste automático dos contratos pela inflação do período;

• Linearização das receitas, cujo impacto foi de R$ 9,7 milhões;

• Aumento do aluguel percentual em 19,7% em função do crescimento das vendas. Os shoppings que mais contribuíram para o aumento do overage foram Iguatemi Campinas, Iguatemi Porto Alegre e Esplanada;

• Crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 25,0%, com destaque para os shoppings Iguatemi São Paulo, Iguatemi Brasília e Iguatemi Porto Alegre.

A receita de estacionamento cresceu 37,6%, principalmente em função (i) do início da cobrança de estacionamento no Shopping Center Galleria, (ii) pelo início da operação do Iguatemi Brasília e (iii) por reajustes de tarifa nos shoppings Market Place, Iguatemi São Paulo e Iguatemi Campinas.

A taxa de administração cresceu 36,4% em relação ao mesmo período de 2009, decorrente (i) da entrada em operação do Iguatemi Brasília, (ii) do início da cobrança de estacionamento no shopping Galleria e (iii) pela administração da Villa Daslu, que assumimos em março de 2010.

Outras receitas cresceram 3,4% em função das luvas de Brasília, que serão amortizadas mensalmente durante a duração dos contratos (5 anos).

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

No período, as deduções, impostos e contribuições somaram R$ 22,3 milhões, 16,6% superior ao mesmo período de 2009.

RECEITA LÍQUIDA

A receita líquida em 30 de setembro de 2010 totalizou R$ 190,6 milhões, 25,5% superior ao mesmo período do ano anterior.

CUSTOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Os custos e despesas totalizaram R$ 104,2 milhões, crescimento de 34,9% em relação aos nove meses de 2009.

A variação total é explicada pelos seguintes itens:

• Gastos pré-operacionais com os projetos greenfields, principalmente em função do Shopping Iguatemi Brasília, Iguatemi Alphaville e JK Iguatemi, no valor de R$ 6,6 milhões, alocados em despesas, nas linhas de serviços de terceiros e outros;

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

• Aumento de Serviços de terceiros em função de maiores gastos com advogados (fees de sucesso) e pelos gastos pré-operacionais;

• Aumento da depreciação em função da inauguração do Iguatemi Brasília e da amortização da implementação da primeira fase do SAP;

• Aumento de 26,3% na linha de pessoal principalmente em função da contratação de 52 novos funcionários e do aumento na provisão do bônus para 2010;

• Aumento em estacionamento decorrente principalmente da inauguração do Shopping Iguatemi Brasília e pelo início da cobrança de estacionamento no Shopping Galleria.

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro líquido da Iguatemi no período foi de R$10,7 milhões, ante resultado de R$0,3 milhão nos primeiros noves meses de 2009.

Cabe ressaltar que apesar do crescimento do endividamento da Companhia, as despesas com juros dos financiamentos contratados para os projetos greenfields estão sendo capitalizados e serão amortizados a partir do início da operação dos shoppings.

Por este motivo, após a inauguração do Iguatemi Brasília, tivemos aumento das despesas financeiras, pois os juros passaram a integrar essa conta.

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Nos primeiros nove meses de 2010, outras receitas e despesas operacionais totalizaram R$24,9 milhões positivo. O resultado líquido das permutas dos terrenos em Porto Alegre, realizadas no segundo e no terceiro trimestre, foi de R$19,8 milhões. O restante do valor foi proveniente da revenda de pontos comerciais, reversão de provisão e outros.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO)

As despesas com imposto de renda e contribuição social somaram R$23,2 milhões nos primeiros nove meses de 2010, em comparação com despesa de R$17,5 milhões no mesmo período de 2009. A taxa efetiva do imposto no período foi de 19,0%.

LUCRO LÍQUIDO

No acumulado de 2010, o lucro líquido atingiu R$98,8 milhões, crescimento de 70,3% em relação aos nove meses de 2009. A margem líquida dos primeiros nove meses de 2010 é de 51,8%.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2009 comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008:

R$ mil 2008 2009 Var. 2008 2009

Receita Bruta 213.527 244.478 14,5% 112,6% 112,4%

Deduções, impostos e contribuições (23.918) (27.058) 13,1% -12,6% -12,4%

Receita Líquida 189.609 217.420 14,7% 100,0% 100,0%

Custos dos aluguéis e serviços (57.186) (70.874) 23,9% -30,2% -32,6%

Lucro Bruto 132.423 146.546 10,7% 69,8% 67,4%

Despesas administrativas (27.548) (33.056) 20,0% -14,5% -15,2%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Amortização de ágio (13.393) - 100,0% -7,1% 0,0%

Ganho/perda de participação 279 - -100,0% 0,1% 0,0%

Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (2.453) 5.010 -304,2% -1,3% 2,3% Resultado Operacional antes do resultado

financeiro 89.308 118.500 32,7% 47,1% 54,5%

Receitas Financeiras 51.077 35.116 -31,2% 26,9% 16,2%

Despesas Financeiras (45.747) (42.138) -7,9% -24,1% -19,4%

Lucro antes da tributação e participações 94.638 111.478 17,8% 49,9% 51,3%

Imposto de renda e contribuição social (17.843) (25.003) 40,1% -9,4% -11,5%

Participação dos minoritários (41) (41) 0,0% 0,0% 0,0%

Lucro líquido 76.754 86.434 12,6% 40,5% 39,8%

Outras informações financeiras

EBITDA 131.891 151.438 14,8% 69,6% 69,7%

FFO 119.378 119.413 0,0% 63,0% 54,9%

RECEITA BRUTA

Em 2009, a receita bruta total foi de R$244,5 milhões, 14,5% superior ao ano de 2008. Esse crescimento é devido, principalmente, ao reajuste dos contratos de aluguéis, crescimento da receita de estacionamento e de outros.

A receita de estacionamento em 2009 aumentou 17,7% em relação a 2008, atingindo R$32,9 milhões.

O crescimento de 35,8% da receitas de outros no ano é decorrente, principalmente, do aumento de corretagem da comercialização dos shoppings Iguatemi Brasília e Iguatemi Alphaville.

A taxa de administração no ano cresceu 1,5%. O aumento dessa receita é reflexo dos reajustes do contrato de prestação de serviço pela inflação, parcialmente compensados pela compra de 100% do Complexo Market Place em março de 2008, quando deixamos de receber a taxa de administração do shopping e das duas torres.

No acumulado do ano, a receita de aluguel atingiu R$182,4 milhões, 13,8% superior à mesma receita de 2008.

No ano de 2009 o aumento da receita de aluguel é decorrente principalmente de:

• Aumento do aluguel mínimo, devido ao reajuste contratual no aluguel, resultando no crescimento do aluguel mesma área em 7,6% e aluguel mesmas lojas de 8,6%;

• Crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 20,2%.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

No ano de 2009, deduções, impostos e contribuições cresceram 13,1%, atingindo R$27,1 milhões, correspondendo a 11,1% da receita bruta.

RECEITA LÍQUIDA

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

CUSTOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Em 2009 os custos e despesas somaram R$103,9 milhões, crescimento de 22,7% em relação a 2008.

Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento em 2009, destacamos:

• Aumento da depreciação, em virtude do crescimento de 8,5% da ABL própria média;

• Aumento de pessoal, em decorrência principalmente do crescimento de 33,9% do quadro de colaboradores e do dissídio que corrigiu os salários em 6,4%. O valor foi parcialmente compensado pela menor contabilização do stock option no ano. Em 2008 o valor do stock option foi de R$1,9 milhão e em 2009 foi de R$1,0 milhão;

• Crescimento de 15,0% de estacionamento, impactado, principalmente por causa do Complexo Market Place, adquirido integralmente no início do segundo trimestre de 2008, além do início do serviço de vallet parking no Iguatemi São Carlos;

• O crescimento de impostos e taxas é decorrente do aumento de IPTU e também dos maiores gastos com despesas legais, como as ações renovatórias;

• O crescimento do fundo de promoção é decorrente do maior número de eventos e campanhas durante o ano, buscando aumentar o fluxo de pessoas nos shoppings;

• O aumento de outros custos é explicado principalmente pelos maiores gastos com áreas vagas e condomínio irrecuperável, em função das áreas recompradas no Iguatemi São Paulo e Market Place, dentre outros custos.

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro líquido da Iguatemi em 2009 gerou despesa de R$7,0 milhões, ante receita de 2008 que foi de R$5,3 milhões.

Em 2009 o endividamento bruto da companhia aumentou principalmente em razão dos desembolsos referentes aos greenfields e das linhas de crédito imobiliário, tomadas junto aos bancos comerciais. A posição de caixa da empresa, por sua vez, foi positivamente afetada pela captação primária de recursos financeiros decorrentes de oferta de ações, que totalizaram cerca de R$ 400 milhões.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO)

O total de imposto em 2009 atingiu R$ 25,0 milhões ante R$ 17,8 milhões em 2008. O aumento reflete o maior lucro tributável da companhia no período, pela redução da variação cambial no ano e também pelo pagamento de Juros Sobre Capital Próprio, pois o montante foi igual ao ano passado, porém tivemos um resultado superior ao de 2008. A taxa efetiva de imposto em 2009 foi de 22,4%.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido da Iguatemi no ano foi de R$86,4 milhões, com margem líquida de 39,8%, crescimento de 12,6% em relação ao ano de 2008.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2008 comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007:

R$ mil 2007 2008 Var. A. V. 2007 A. V. 2008

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Receita Bruta 153.535 213.527 39,1% 112,1% 112,6%

Deduções, impostos e contribuições (16.531) (23.918) 44,7% -12,1% -12,6%

Receita Líquida 137.004 189.609 38,4% 100,0% 100,0%

Custos dos aluguéis e serviços (42.825) (57.186) 33,5% -31,3% -30,2%

Lucro Bruto 94.179 132.423 40,6% 68,7% 69,8%

Despesas administrativas (19.270) (27.548) 43,0% -14,1% -14,5%

Amortização de ágio (4.348) (13.393) 208,0% -3,2% -7,1%

Variação cambial de investimento e ganho

(perda) de participação (3.201) 279 -108,7% -2,3% 0,1%

Outras despesas operacionais líquidas (30.700) (2.453) -92,0% -22,4% -1,3%

Resultado Operacional antes do resultado

financeiro 36.660 89.308 143,6% 26,8% 47,1%

Receitas Financeiras 56.248 51.077 -9,2% 41,1% 26,9%

Despesas Financeiras (31.747) (45.747) 44,1% -23,2% -24,1%

Lucro antes da tributação e participações 61.161 94.638 54,7% 44,6% 49,9%

Imposto de renda e contribuição social (10.906) (17.843) 63,6% -8,0% -9,4%

Participação dos minoritários (423) (41) -90,3% -0,3% 0,0%

Lucro líquido 49.832 76.754 54,0% 36,4% 40,5%

Outras informações financeiras

EBITDA 62.496 131.891 111% 45.6% 69,6%

EBITDA Ajustado 100.851 131.891 30,8% 73,6% 69,6%

FFO 76.091 120.764 58,7% 55,5% 63,7%

RECEITA BRUTA

Nossa receita de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 foi de R$213,5 milhões, crescimento de 39,1% em relação ao mesmo período de 2007, quando nossa receita de aluguéis e serviços foram de R$153,5 milhões.

A receita de aluguel foi responsável por 84,5% da receita bruta de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 e atingiu R$160,3 milhões, 43,4% superior à mesma receita de 2007, no valor de R$111,8 milhões. O aumento da receita de aluguel no ano é decorrência, principalmente, do (i) aumento de 33,4% da ABL Própria média, devido a expansão do Iguatemi Porto Alegre e aquisição do complexo Market Place, além do efeito das aquisições realizadas ao longo de 2007, (ii), do crescimento do aluguel mesma área em 7,1% e (iii) do crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 66,2%.

A receita de estacionamento também teve uma contribuição significativa para o aumento da receita no ano, sendo responsável por 14,8% da receita do ano, em 2008 quando atingiu R$28,0 milhões e apresentou crescimento de 49,0% em comparação a 2007, quando tal receita foi de R$18,8 milhões. Os principais fatores que contribuíram para o aumento da receita de estacionamento foram:

• Aumento da nossa participação em shopping centers que cobram por esse serviço (Market Place e Iguatemi São Paulo), incrementando R$5,8 milhões na receita;

• Aumento de 3% no fluxo veículos;

• Aumento de 12% do ticket médio.

Nossa taxa de administração foi de R$15,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, queda de 8,7% em relação ao exercício de 2007, devido ao aumento de participação nos shopping

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

centers que já administrávamos, ocorrido ao longo de 2007 nos shopping centers Iguatemi São Paulo e Iguatemi Florianópolis e do Complexo Market Place em 2008.

Outras receitas atingiram R$10,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 56,6% em relação a 2007, devido principalmente ao aumento da receita de corretagem cobrada do empreendedor na comercialização dos novos shopping centers.

DEDUÇÕES, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 essa rubrica cresceu 44,7% e totalizou R$23,9 milhões, correspondendo a 11,2% da receita bruta, praticamente em linha com o crescimento de 39,1% da nossa receita bruta no período.

RECEITA LÍQUIDA

Em razão das explicações dadas anteriormente nossa receita líquida totalizou R$189,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, 38,4% superior ao ano anterior, quando registramos uma receita líquida de aluguéis e serviços de R$137,0 milhões.

CUSTOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Os custos dos aluguéis e serviços somaram R$57,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 33,5% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, quando