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Os diretores devem comentar:

a) condições financeiras e patrimoniais gerais

Os Diretores da Bradesco Leasing entendem que a empresa possui todas as condições financeiras e patrimoniais gerais que possam assegurar o cumprimento de suas obrigações, garantindo a estratégia de expansão dos negócios no curto e longo prazo.

A análise dos Diretores da Bradesco Leasing está fundamentada de acordo com as informações das três últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e das últimas informações financeiras divulgadas, conforme abaixo:

2012

No comparativo entre o primeiro semestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o real teve uma desvalorização de 29,5% no período em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 2,0213 por US$ 1,00 em 30 de junho de 2012 comparado com R$ 1,5611 por US$ 1,00 em 30 de junho de 2011. O Banco Central reduziu a taxa básica de juros, partindo de 12,25% em junho de 2011 para 8,50% em junho de 2012.

O Lucro Líquido foi de R$ 334.564 mil no exercício, correspondente a R$ 14.284,17 por ação e rentabilidade anualizada de 7,2% sobre o Patrimônio Líquido médio. O Patrimônio Líquido somou R$ 9.633.220 mil e o saldo total dos Ativos foi R$ 75.973.166 mil, com retorno de 0,9%, sobre os Ativos Totais médios.

O total de Captações, em 30 de junho de 2012, estava representado por R$ 61.381.350 mil de Debêntures e R$ 313.559 mil de FINAME.

O controlador da empresa é o Banco Bradesco, um dos maiores bancos privados do Brasil e da América Latina.

As preocupações com a Europa mantiveram-se no centro das atenções nos últimos meses, período no qual o cenário global esteve caracterizado por perda de dinamismo da atividade econômica e elevação da volatilidade e da aversão ao risco. O Brasil não está imune ao quadro internacional, mas continua apresentando perspectivas melhores do que as verificadas em muitos países. Em resposta a vários estímulos monetários e fiscais adotados, espera-se que o crescimento econômico interno no segundo semestre seja melhor do que o verificado até então, influenciado pela retomada dos investimentos e a manutenção da expansão do consumo das famílias.

2011

Em 2011, o real teve uma desvalorização de 12,6% no ano em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 1,8758 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2011 comparado com R$ 1,6662 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2010. O Banco Central aumentou a taxa básica de juros, partindo de 10,75% em dezembro de 2010 para 11,00% em dezembro de 2011.

O Lucro Líquido foi de R$ 981.890 mil no exercício, correspondente a R$ 41.921,70 por ação e rentabilidade anualizada de 10,9% sobre o Patrimônio Líquido médio. O Patrimônio Líquido somou R$ 9.378.120 mil e o saldo total dos Ativos foi R$ 77.763.491 mil, com retorno de 1,4%, sobre os Ativos Totais médios, aumento de 0,4 p.p. em relação ao ano anterior.

O total de Captações, em 31 de dezembro de 2011, estava representado por R$ 63.097.054 mil de Debêntures e R$ 369.415 mil de FINAME.

No encerramento do exercício de 2011, o cenário econômico global continuava caracterizado por sinais de desaceleração e existência de riscos, principalmente, nos países desenvolvidos. Indícios de acomodação na economia norte-americana têm sido rapidamente neutralizados por embates de natureza política, às vésperas das eleições presidenciais de 2012. Na Europa, a experiência de uma união monetária e aduaneira, que não evoluiu para

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

medidas preventivas adequadas para evitar os supostos erros cometidos por aquelas e permitir ajustes mais rápidos e menos onerosos em suas políticas cambial, fiscal e monetária.

Sob essa conjuntura, que em parte afetou as previsões mais otimistas sustentadas no início de 2011, pode-se contemplar com relativa tranquilidade o desempenho e o potencial do Brasil no campo socioeconômico. Com a marca histórica que supera 50% de sua população integrada à classe média, o País encontrou no mercado interno um poderoso aliado para manter o crescimento no biênio 2011/2012, ainda que em níveis menores do que os observados em 2010. Por outro lado, o reconhecimento mundial da maturidade do regime democrático, da liberdade de expressão, da independência da Justiça e a expansão do consumo, converteram o Brasil em um destino preferencial de investimentos diretos estrangeiros.

2010

Em 2010, o real teve uma valorização de 4,3% no ano em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 1,6662 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2010 comparado com R$ 1,7412 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2009. O Banco Central aumentou a taxa de juros, partindo de 8,75% em dezembro de 2009 para 10,75% em dezembro de 2010.

No final do exercício, o Lucro Líquido foi de R$ 578.227 mil, correspondendo a R$ 24.687,35 por ação e Patrimônio Líquido de R$ 8.793.225 mil, proporcionando rentabilidade anualizada de 9,5% sobre o Patrimônio Líquido médio.

Em 31 de dezembro, o total de Ativos somava R$ 64.211.836 mil, destacando-se R$ 52.216.173 mil em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, R$ 7.024.091 mil em Operações de Arrendamento Mercantil de Leasing Financeiro, a valor presente e R$ 5,431 milhões de Leasing Operacional a Receber. O saldo do Valor Residual Parcelado ou Antecipado representava R$ 3,109 bilhões.

O total de Captações, em 31 de dezembro, estava representado por R$ 50.562.426 mil de Debêntures e R$ 379.652 mil de FINAME.

O ano de 2010 ficou caracterizado pela retomada do crescimento econômico mundial, embora em ritmo moderado e desigual entre os países. Se, por um lado, algumas nações desenvolvidas ainda terão de equacionar algumas dificuldades, geradas pela desestabilização econômica, ocorrida no biênio 2008/2009, por outro, ficou a nítida percepção de que esse cenário abre novas oportunidades para os países emergentes, particularmente aqueles, como o Brasil, em que o ambiente democrático esteja consolidado e o setor empresarial tenha alcançado porte compatível com os novos desafios.

A despeito dos muitos desafios ligados ao crescimento econômico de longo prazo, o Bradesco vê com prudente otimismo as perspectivas para os próximos anos. A economia brasileira, já no final de 2009, voltava a apresentar fundamentos sólidos para a retomada do crescimento, o que se confirmou no encerramento de 2010, marcado por uma expansão robusta do PIB, que atingiu a maior taxa registrada desde 1985.

No campo político, 2010 foi um ano em que o exercício pleno da cidadania mostrou um sistema democrático de raízes bem profundas, consagrando as liberdades de expressão e de escolha como linhas-mestras.

Os avanços ocorreram não apenas sob a métrica econômica, mas também, nos indicadores sociais. De fato, foram animadoras as melhorias na qualidade de vida das pessoas, principalmente no poder de consumo, conquistas que trouxeram para a classe média grande parte da população, um dado estatístico significativo na história do País.

2009

Em 2009, o real teve uma valorização de 25,5% no ano em relação ao dólar norte-americano, atingindo R$ 1,7412 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2009 comparado com R$ 2,3370 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2008. O Banco Central diminuiu de modo gradativo a taxa de juros, partindo de 13,75% em dezembro de 2008 para 8,75% em dezembro de 2009.

O Lucro Líquido foi de R$ 369.698 mil no exercício, correspondente a R$ 38.490,16 por ação e rentabilidade anualizada de 11,0% sobre o Patrimônio Líquido médio. O retorno anualizado sobre os Ativos Totais médios foi de 0,7%, comparado a 1,0% do ano anterior.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

R$ 6.046.011 mil foi o saldo, ao final do ano, das operações de Arrendamento Mercantil, com redução de 2,7% no período, sendo R$ 6.036.042 mil de Leasing Financeiro e R$ 10 milhões de Leasing Operacional.

R$ 426.319 mil foi o saldo consolidado de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Ao final do exercício, o montante total de recursos captados e administrados alcançou R$ 46.840.780 mil, 8,7% superior em relação ao ano anterior, composto por Debêntures e Obrigações por Empréstimos e Repasses.

O exercício de 2009, iniciado com as mais pessimistas avaliações em relação à economia global, terminou com evidências consistentes de recuperação, ainda que com velocidades distintas entre os países. Algumas incertezas relevantes persistem em relação ao mundo desenvolvido, no qual os ajustes em curso devem impor crescimento do consumo inferior ao observado nos últimos anos. Ao mesmo tempo, uma visão prospectiva aponta para desafios relacionados à forte deterioração fiscal observada naquele bloco como parte da resposta anticíclica aos riscos de depressão econômica.

O Brasil superou muito bem os desafios impostos pela crise. Com a utilização do espaço existente para adoção de políticas anticíclicas, o consumo das famílias, principal componente do PIB, registrou desaceleração, mas não seguiu o padrão histórico de recuo em momentos de grandes turbulências. A contração observada nos investimentos – que interrompeu temporariamente o ciclo de expansão dos cinco anos anteriores – já sinaliza, de forma inequívoca, reversão diante da menor ociosidade, das perspectivas favoráveis para a demanda doméstica e das oportunidades geradas pela Copa do Mundo e as Olimpíadas, além da exploração do pré-sal. Hoje o Brasil desponta como um dos principais destinos de investimento direto estrangeiro de empresas globais.

Apresentamos a seguir comentários dos Diretores da Bradesco Leasing sobre os nossos principais indicadores de nossa Carteira de Crédito:

I) Índice de Inadimplência 7,1 5,3 6,4 7,3 6,6 5,0 6,0 6,7 2009 2010 2011 Jun12 Em %

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em dezembro de 2011, o índice de inadimplência superior a 60 dias atingiu 6,4% da carteira de crédito e o superior a 90 dias atingiu 6,0%.

Em 2010, o bom desempenho desses índices refletiu as condições econômicas favoráveis do país naquele período.

II) Índice de Cobertura

Em junho de 2012, o índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias atingiu, 106,2% e 114,6%, respectivamente, acompanhando as oscilações dos créditos em atraso, que por sua vez acompanham o crescimento da carteira de crédito.

O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de junho de 2012, alcançou R$ 515.286 mil, crescimento de 14,3%, ou R$ 64.462 mil, em relação à junho de 2011, composta essencialmente por provisões requeridas pelo Bacen.

Em dezembro de 2011, o índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias atingiu, 113,2% e 121,9%, respectivamente, acompanhando as oscilações dos créditos em atraso, que por sua vez acompanham o crescimento da carteira de crédito.

O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de dezembro de 2011, alcançou R$ 510.438 mil, crescimento de 15,3%, ou R$ 67.661 mil, em relação à dezembro de 2010, composta essencialmente por provisões requeridas pelo Bacen.

Em dezembro de 2010, o índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias atingiu, 118,7% e 127,3%.

426.319 442.777 510.438 515.286 425.594 372.892 450.837 485.164 397.990 347.839 418.846 449.474 107,1% 127,3% 121,9% 114,6% 100,2% 118,7% 113,2% 106,2% 2009 2010 2011 Jun12 R$ mil

PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 60 dias (2) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (3) Índice de Cobertura Acima de 90 dias (1/3) Índice de Cobertura Acima de 60 dias (1/2)

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de dezembro de 2010, alcançou R$ 442.777 mil, evolução de 3,9%, ou R$ 16.458 mil, em relação à dezembro de 2009, composta essencialmente por provisões requeridas pelo Bacen.

b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: i) hipóteses de resgate; ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

Ao analisar os quadros abaixo, os Diretores da Bradesco Leasing entendem que atual estrutura do capital é adequada e consistente com sua estratégia de expansão de seus negócios. A maior fonte de financiamento de suas operações decorre do capital de terceiros, basicamente, pela emissão de debêntures.

Estrutura de capital

Em junho de 2012 e em 2011, o capital social da Bradesco Leasing era de R$ 7.127.800 mil, totalmente subscrito e integralizado, dividido em 23.422 ações ordinárias, nominativas escriturais, sem valor nominal, que são controladas pelo Banco Bradesco, que possui participação acionária direta de 100% das ações.

Em 14 de junho de 2010 o BACEN homologou Ata da Assembléia Geral Extraordinária de 14 de junho de 2010, deliberando aumentar o capital social em R$ 5.000.000 mil, mediante a emissão de 13.817 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de R$ 361.879,77 por ação, com integralização à vista, no ato da subscrição, elevando-o de R$ 2.127.800 mil para R$ 7.127.800 mil.

Não há hipótese de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas.

Jun12 Dez11 Dez10 Dez09

Ações ON 23.422 23.422 23.422 9.605 Total 23.422 23.422 23.422 9.605

Estrutura de Capital Em m ilhares

R$ Mil 30/06/2012 % em relação ao capital total 30/06/2011 % em relação ao capital total Patrimônio Líquido 9.633.220 12,7% 9.092.725 12,3% Capital de Terceiros * 66.339.946 87,3% 64.920.634 87,7% Capital total 75.973.166 100,0% 74.013.359 100,0%

* Passivo Total excluindo o Patrimônio Líquido.

R$ Mil 31/12/2011 % em relação ao capital total 31/12/2010 % em relação ao capital total 31/12/2009 % em relação ao capital total Patrimônio Líquido 9.378.120 12,1% 8.793.225 13,7% 3.350.150 6,2%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

No comparativo entre o primeiro semestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a Bradesco Leasing, manteve a representatividade do capital de terceiros ao redor de 87%.

No comparativo entre os anos de 2011 e 2010, a Bradesco Leasing, manteve a representatividade do capital de terceiros ao redor de 87%, nível que consideramos normal em relação às instituições que atuam com Intermediação Financeira.

No comparativo entre os anos de 2010 e 2009 a queda do percentual na participação de capital de terceiros em 7,5 p.p., deveu-se ao aumento do Capital Social em R$ 5.000.000 mil.

c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Os Diretores da Bradesco Leasing entendem que as operações demonstradas nos balanços patrimoniais por prazos apresentados abaixo, para os três últimos exercícios sociais e exercício social corrente, demonstram que a Bradesco Leasing, possui margem de liquidez confortável para honrar suas obrigações no curto prazo. Cabe ressaltar que, nossa política de administração de ativos e obrigações são revisadas regularmente de modo a sempre garantir a liquidez suficiente para honrar obrigações no vencimento, conceder operações de arrendamento mercantil à clientes e atender às necessidades próprias de capital de giro para investimento.

Balanço Patrimonial Consolidado por prazos

R$ Mil 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Prazo Indeterminado Total Ativo

Circulante e realizável a longo prazo 35.490.281 12.354.140 4.168.038 14.026.511 - 66.038.970 Disponibilidades 34 - - - - 34 Aplicações interfinanceiras de liquidez 12.411.480 12.357.184 4.220.694 13.569.101 - 42.558.459 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1) 22.934.180 - - - - 22.934.180 Operações de crédito e de arrendamento mercantil (15.627) (68.779) (89.090) (226.152) - (399.648) Outros créditos e outros valores e bens 160.214 65.735 36.434 683.562 - 945.945 Permanente 9.934.196 - - - - 9.934.196 Investimentos 39.324 - - - - 39.324 Imobilizado de uso e de arrendamento 9.894.872 - - - - 9.894.872 Total em 30 de junho de 2012 45.424.477 12.354.140 4.168.038 14.026.511 - 75.973.166 Total em 30 de junho de 2011 13.637.748 11.242.306 11.218.460 37.914.845 - 74.013.359 Passivo

Circulante e exigível a longo prazo 271.891 766.728 1.069.147 64.232.180 - 66.339.946 Recursos de emissão de títulos - - - 61.381.350 - 61.381.350 Obrigações por empréstimos e repasses 14.699 60.570 60.900 177.390 - 313.559 Outras obrigações 257.192 706.158 1.008.247 2.673.440 - 4.645.037 Patrimônio líquido 9.633.220 - - - - 9.633.220 Total em 30 de junho de 2012 9.905.111 766.728 1.069.147 64.232.180 - 75.973.166 Total em 30 de junho de 2011 9.743.908 803.792 5.170.037 58.295.622 - 74.013.359

Ativos líquidos acumulados em 30 de junho de 2012 45.152.586 11.587.412 3.098.891 (50.205.669) - - Ativos líquidos acumulados em 30 de junho de 2011 3.893.840 10.438.514 6.048.423 (20.380.777) - - (1) As aplicações em fundos de investimento estão classificadas no prazo de 1 a 30 dias.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

Os Diretores da Bradesco Leasing informam que as principais fontes para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes nos três últimos exercícios sociais e exercício social corrente são Debêntures e Empréstimos e Repasses, que estão descritas mais detalhadamente nas tabelas a seguir:

Principais Fontes de Captação

Debêntures

A sociedade mantém registros na CVM de emissão para distribuição pública de debêntures escriturais, não conversíveis em ações, da espécie subordinada aos demais credores, remuneradas pela variação dos “Certificados

R$ Mil 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Prazo Indeterminado Total Ativo

Circulante e realizável a longo prazo 14.623.338 10.493.693 1.842.586 40.506.521 - 67.466.138

Disponibilidades 567 - - - - 567 Aplicações interfinanceiras de liquidez 13.251.362 10.478.717 1.823.455 39.758.499 - 65.312.033 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1) 1.347.693 2.409 34.634 257.069 - 1.641.805 Operações de crédito e de arrendamento mercantil (136.248) (59.493) (55.043) (134.242) - (385.026) Outros créditos e outros valores e bens 159.964 72.060 39.540 625.195 - 896.759

Permanente - - - - 10.297.353 10.297.353

Investimentos - - - - 38.093 38.093 Imobilizado de uso e de arrendamento - - - - 10.259.260 10.259.260

Total em 31 de dezembro de 2011 14.623.338 10.493.693 1.842.586 40.506.521 10.297.353 77.763.491 Total em 31 de dezembro de 2010 2.854.195 10.541.372 2.316.615 38.426.336 10.073.318 64.211.836 Total em 31 de dezembro de 2009 3.191.251 4.586.988 3.526.766 33.996.231 8.369.106 53.670.342 Passivo

Circulante e exigível a longo prazo 670.287 5.275.548 902.650 61.536.886 - 68.385.371

Recursos de emissão de títulos - 4.415.559 - 58.681.495 63.097.054 Obrigações por empréstimos e repasses 16.151 67.849 70.430 214.985 - 369.415 Outras obrigações 654.136 792.140 832.220 2.640.406 - 4.918.902

Patrimônio líquido - - - - 9.378.120 9.378.120 Total em 31 de dezembro de 2011 670.287 5.275.548 902.650 61.536.886 9.378.120 77.763.491 Total em 31 de dezembro de 2010 665.328 3.928.016 1.026.192 49.799.075 8.793.225 64.211.836 Total em 31 de dezembro de 2009 540.625 773.444 905.908 48.100.215 3.350.150 53.670.342

Ativos líquidos acumulados em 31 de dezembro de 2011 13.953.051 5.218.145 939.936 (21.030.365) 919.233 - Ativos líquidos acumulados em 31 de dezembro de 2010 2.188.867 6.613.356 1.290.423 (11.372.739) 1.280.093 - Ativos líquidos acumulados em 31 de dezembro de 2009 2.650.626 3.813.544 2.620.858 (14.103.984) 5.018.956 -

(1) As aplicações em fundos de investimento estão classificadas no prazo de 1 a 30 dias.

R$ % Debêntures 61.381.350 59.660.126 99,5 99,4 1.721.224 2,9 Empréstimos e Repasses 313.559 377.865 0,5 0,6 (64.306) (17,0) Total 61.694.909 60.037.991 100,0 100,0 1.656.918 2,8 Análise Horizontal 1S12 1S11 1S12 x 1S11 R$ Mil 1S12 1S11 Análise Vertical % R$ % R$ % Debêntures 63.097.054 50.562.426 46.333.903 99,4 99,3 98,9 12.534.628 24,8 4.228.523 9,1 Empréstimos e Repasses 369.415 379.652 506.877 0,6 0,7 1,1 (10.237) (2,7) (127.225) (25,1) Total 63.466.469 50.942.078 46.840.780 100,0 100,0 100,0 12.524.391 24,6 4.101.298 8,8 2011 2009 2010 2011 R$ Mil

Análise Vertical % Análise Horizontal

2011 x 2010 2010 x 2009

2009 2010

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em 2011, a variação deveu-se à emissão, no montante de R$ 9,5 bilhões, ocorrida em junho e atualização do estoque. Em 2010 e 2009, a variação deveu-se à atualização desses papéis.

Empréstimos e Repasses

Os recursos do FINAME são destinados para o financiamento de operações de compra e venda de máquinas e equipamentos de produção nacional e exportação e importação de máquinas e equipamentos. A Bradesco Leasing tem utilizado esses recursos de repasses para a realização das operações de arrendamento de bens que se adaptem ao objeto do FINAME.

O saldo de Empréstimos e Repasses em 30 de junho de 2012 registrou R$ 313.559 mil, apresentando redução de 17,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em dezembro de 2011, o saldo dos Empréstimos e Repasses registrou R$ 369.415 mil, apresentando pequena redução de 2,7% em relação a dezembro de 2010.

No comparativo anual de 2010 contra 2009, a redução deve-se praticamente à baixa de produção, tendo em vista que os tomadores de recursos têm-se utilizado da linha convencional de FINAME.

Cabe destacar que, a Bradesco Leasing além das fontes citadas acima, também utiliza como fonte de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes, recursos próprios, representados por meio de seu Patrimônio Líquido.

e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Os Diretores da Bradesco Leasing informam que como fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas para cobertura de deficiências de liquidez, a companhia poderá utilizar os seguintes recursos: (i) Emissões de Debêntures; e (ii) Aporte de Capital pelo acionista controlador (Banco Bradesco). Cabe destacar que, o Departamento de Tesouraria do Conglomerado Bradesco atua como um centro de suporte para nossos segmentos comerciais, administrando nossas posições de financiamento e liquidez e cumprindo nossos objetivos de investimento, de acordo com nossa política de administração de ativos e obrigações. É também responsável por estabelecer as taxas de nossos produtos, inclusive interfinanceiras. O Departamento de Tesouraria cobre qualquer escassez de recursos de financiamento por meio de captação no mercado interbancário, investindo quaisquer excedentes em instrumentos líquidos no mercado interbancário.

f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

I) contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Os Diretores da Bradesco Leasing informam que, em junho de 2012, a companhia apresentou o montante total de dívidas no valor de R$ 61.694.909 mil, cabe destacar que, a Bradesco Leasing tem como principal fonte de financiamento os recursos captados por debêntures, que no mesmo período totalizou R$ 61.381.350 mil, representando 99,5% do montante de dívidas.

A sociedade mantém registros na CVM de emissão para distribuição pública de debêntures escriturais, não conversíveis em ações, da espécie subordinada aos demais credores, remuneradas pela variação dos “Certificados de depósitos interfinanceiros” e já realizou as seguintes emissões:

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

1. Sob no CVM/SRE/PRO/2005/004, em 15 de abril de 2005, foi arquivado na CVM o Primeiro Programa de Distribuição Pública de Debêntures, com prazo de duração de até 2 anos e limite de R$ 10,0 bilhões do qual foram realizadas, até 30 de setembro de 2005, as seguintes emissões:

2. Sob no CVM/SRE/DEB/2005/017, simples, 40.000.000 (1a emissão), com valor unitário de R$ 100,00, com data de emissão em 1o de fevereiro de 2005, perfazendo o valor total da emissão de R$ 4,0 bilhões com prazo de 20 anos, contando da data de emissão, com pagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures;

3. Sob no CVM/SRE/DEB/2005/045, simples, 30.000.000 (3a emissão), com a utilização do excedente de 35%, com valor unitário de R$ 100,00, com data de emissão em 1o de fevereiro de 2005, perfazendo o valor total da emissão de R$ 4,05 bilhões, com prazo de 20 anos, contando da data de emissão, com pagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures.

4. Sob no CVM/SRE/PRO/2006/003, em 28 de junho de 2006, foi arquivado na CVM o Segundo Programa de Distribuição Pública de Debêntures, com prazo de duração de até 2 anos e limite de R$ 10,0 bilhões do qual foi realizada, até 18 de dezembro de 2006 a seguinte emissão:

5. Sob no CVM/SRE/DEB/2006/024, simples, 65.000.000 (4a emissão), com utilização do excedente de 35%, com valor unitário de R$ 100,00, com data de emissão em 1o de fevereiro de 2005, perfazendo o valor total da emissão de R$ 8,8 bilhões, com prazo de 20 anos, contados da data de emissão, com pagamento dos juros remuneratórios na data de vencimento das debêntures.