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IV A POLÍTICA PÚBLICA DE JUVENTUDE EM SERGIPE.

V. CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS.

O processo de construção da política pública de juventude no país é permeado pelas contradições que são inerente a própria função da política social, assim como do modelo de proteção social que foi criado no Brasil.

A política social como uma das formas de enfrentamento das expressões da questão social busca não só reduzir as desigualdades sociais, como também, promover o desenvolvimento do sistema capitalista, seja quando contribui para manutenção da força do trabalho, na condição de salário indireto, ou quando são elaboradas políticas sociais que beneficiam diretamente os capitalistas.

Podemos afirmar que o processo da construção da política social envolve sujeitos sociais, pertencentes a classes sociais e seus segmentos, que possuem interesses divergentes, muitas das vezes conflitantes. Mediante a organização e mobilização de suas lutas na esfera pública, sejam nos espaços institucionalizados de participação como conferências, conselhos, seminários, sejam nos fóruns, redes, movimentos sociais, passeatas, congressos, encontros e etc., buscam dar visibilidade as suas demandas visando a sua incorporação pelo Estado, via outorgamento de políticas públicas.

Constituindo as seguintes fases nesse processo de construção demanda – luta- negociação- outorgamento, fases que não são estanques, mas que constituem um processo inter-relacional, dialético. O que significa dizer que no processo de luta e de negociação pode surgir novas demandas e lutas, assim como no processo de outorgamento.

O modelo de proteção social elaborado no Brasil a partir do século XX é baseado numa política de caráter dualista, fragmentada, setorializada, com forte teor assistencialista, clientelista antidemocrática, ou seja, a classe trabalhadora sempre foi excluída do processo de elaboração e execução da política pública, essa perspectiva só será rompida com a aprovação da Constituição Federal de 1988.

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As classes dominantes, que conduziram o Estado brasileiro, buscaram por meio das políticas públicas desmobilizar, controlar e evitar conflitos sociais,através das práticas de cooptação das lideranças políticas, da repressão, da falta de democracia, da privatização da coisa pública. O patrimonalismo, clientelismo e a corrupção são uma das principais características do Estado.

Mesmo depois do outorgamento da Constituição Federal de 1988, marco na construção do sistema de proteção social no país, que garante direitos sociais, civis e políticos as classes trabalhadoras e institui um Estado democrático e Social, há uma persistência de práticas antidemocráticas, assistencialistas e clientelista no Estado Brasileiro

Observamos que a construção da política de juventude esteve intrinsecamente ligada ao modelo de proteção social do país. O princípio que norteou a elaboração da política de juventude, até a década de 1980, foi que a juventude da classe trabalhadora representa perigo à ordem social e que o jovem é um setor estratégico para desenvolvimento econômico do país. Essa visão está presente nos códigos de menores de 1927 e 1979 e só foi desconstruída com aprovação do ECA em 1990

A definição do que é juventude é um tema polêmico e inconsensual na academia, nos movimentos sociais, nos partidos políticos, nas ONG´S, na esfera estatal, enfim na sociedade. Entendemos com um grupo etário criado de acordo com as necessidades da sociedade em um determinado período histórico, portanto, tem uma função e um papel que a sociedade espera que desempenhe.

Neste sentido, é que percebemos por meio da construção das políticas de juventudes a concepção, a imagem e papel que o jovem deveria desempenhar. Podemos destacar entres as diversas concepções a de juventude como adolescência; a noção de “menor” como ser incapaz de responder pelos seus atos, de opinar, que deve está tutelado pela família e o Estado. A distinção entre a imagem do jovem pobre e o rico. O jovem pobre sinônimo de perigo, apto a ser marginal; jovem de classe média e alta atores

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que devem ser preparado para servir ao desenvolvimento econômico do país, no qual suas contestações são sinônimos de rebeldia de comportamentos disfuncional.

A desconstrução desta imagem inicia com a luta pela defesa da criança e do adolescente como sujeito direito. Tal luta culminou com a aprovação do ECA, em que os adolescentes passam a ser compreendidos como sujeitos de direitos, tendo o Estado e a sociedade, por obrigação garantir-lhes o pleno desenvolvimento físico, psíquico, social, econômico por meio do acesso as políticas sociais.

Neste sentido, nos anos de 1990 observa o grande crescimento de organizações juvenis, movimentos sociais, partidos políticos que vão lutar para a construção de uma política pública de juventude a qual compreenda o jovem não mais até os 18 anos de idade, mas que essa fase da vida termine aos 29 anos de idade, e principalmente como sujeito de direito que possa ser protagonista na construção da política.

Observamos que esta pauta ainda está em construção no país, mesmo com os inúmeros avanços, como o outorgamento do Estado na delimitação da juventude como à fase que corresponde dos 15 a 29 anos de idade, a elaboração de programas específicos para este público, a exemplo do PROJOVEM, a criação da SNJ e do CONJUVE, a Conferência. Ainda é preciso para que seu outorgamento seja completo a aprovação de marcos regulatórios da política pública que garantam na sua elaboração e execução a participação dos jovens. Para que isso aconteça, é necessário aprovação urgente da PEC, do Estatuto e do Plano Nacional de Juventude.

No contexto de construção de um novo paradigma da política de juventude procuramos compreender como esta política vem sendo construída em Sergipe. Neste sentido percebermos duas questões especificas do estado no que se refere á política de juventude:

Primeiramente, a escassa literatura e documentação sobre a condição juvenil no estado, tanto por parte da academia, dos movimentos sociais e partidos políticos, quanto por parte do Governo. Isto resulta em um obstáculo á

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construção da política pública de juventude, uma vez que não há estudos acerca da realidade social e econômica dos jovens sergipanos.

Em segundo, os principais sujeitos que tem impulsionado o debate sobre a necessidade da construção da política juventude são os jovens organizados no movimento estudantil, as juventudes partidárias, sobretudo aqueles filiados aos partidos da base aliada do Governo Déda ( PT, PCdoB, PSB, PMDB). Esta expressividade partidária resultou em conquistas e ao mesmo tempo em limites.

A presença de jovens militantes dos partidos da base aliada possibilitou, por um lado, a inclusão da temática juventude na agenda governamental, a inserção do termo juventude na Secretaria do Estado do Trabalho, da Juventude, da Promoção de Igualdade Social; a execução de vários programas voltados para jovens acima de 18 anos de idade; além da realização da I Conferência Estadual de Juventude. Por outro lado, a hegemonia destes segmentos partidários na construção da política de juventude provocou mudanças no que se refere às estratégias de luta dos jovens, neutralizando o enfrentamento com o Governo, sobretudo quanto ao debate político pela conquista dos instrumentos institucionais já sugeridos e conquistados na Política Nacional de Juventude, a exemplo da Secretaria e do Conselho Estadual de Juventude, até o momento inexistentes no estado.

Diante deste redirecionamento nas estratégias de lutas e diálogos estabelecidos pelos segmentos que impulsionam o debate de construção da Política Estadual de Juventude tivemos dificuldades de identificar as lutas desencadeadas pelos jovens.

Essas questões nos permitem concluir que as demandas das juventudes sergipanas vêm sendo incorporadas pelo Governo Dedá de forma parcial e fragmentada, sem contar com a ampla participação dos jovens. O processo de construção da política de juventude é permeado por avanços e recuos. Avança ao executar vários programas voltados para os jovens e inclui o termo juventude em uma Secretaria de Estado, mas recua quando não unifica estes

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programas, além de não ter criado o Órgão Gestor especifico da política e nem o Conselho.

O processo de construção da política de juventude em Sergipe se diferencia daquele nacional, em que o Governo criou a SNJ, o CONJUVE e unificou os programas de juventude, sem mencionar outros estados que já possuem instrumentos institucionais da política implantados.

Podemos, também, afirmar que o processo de organização e mobilização dos jovens sergipanos não está num patamar que possa garantir a incorporação de suas demandas na íntegra pela sociedade e pelo poder público.

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