• Nenhum resultado encontrado

Os brasileiros, empiricamente, possuem baixo desempenho em tarefas de leitura e compreensão. Os indicadores de avaliações como o ENEM, o Pisa, a Prova Brasil, dentre outros, trazem dados estatísticos que preocupam a sociedade civil em geral e, especificamente, a comunidade acadêmica. Considerando esse panorama, objetivou-se analisar o que a comunicação científica tem movimentado com a pesquisa em leitura.

O objetivo maior com este trabalho, portanto, por meio de todo um delineamento e percurso metodológico, foi o de sistematizar e realizar uma síntese de artigos científicos cuja temática em leitura fosse a mais recorrente na comunicação eletrônica. Com a síntese, a intenção foi compreender melhor essa temática, bem como investigar o estado do conhecimento em relação a ela. Para efetivar esse objetivo, alguns passos secundários foram necessários.

Primeiramente, fez-se uma revisão bibliográfica acerca de leitura, bem como de aspectos perceptivos, cognitivos e linguísticos envolvidos na construção da significação textual pelo leitor, e um estudo a respeito da compreensão leitora. Além de embasar teoricamente o desenvolvimento da investigação e auxiliar na elaboração da síntese, a revisão funcionou como uma contextualização dos tópicos da dissertação à interlocução.

Com a revisão teórica, destacou-se que leitura é o processo ativo de construção da significação de um texto que se inicia com a decodificação e culmina com a compreensão (KLEIMAN, 2011 [1989], 2012 [1993]; LEFFA, 1996; MORAIS, 2013; SPINILLO; MOTA; CORREA, 2010; SOLÉ, 1998 [1992]; SOUZA, 2012). Ou seja, a leitura é o resultado de duas tarefas/componentes principais: decodificação e compreensão, amparadas por diversos processos cognitivos e habilidades que são postos em prática. Além disso, também se ressaltou que, no ato de ler, imbricam-se muitos fatores. De ordem psicolinguística, destacam- se os perceptivos, cognitivos e linguísticos.

Além desses fatores, o leitor vale-se de diversas habilidades, processos cognitivos e estratégias. Com amparo em Cain (2009), Cain e Currie (2015), Cain e Oakhill (2014), Kintsch (1998), Kintsch e van Dijk (1983), Leffa (1996), Oakhill (1989), van Dijk (1980), evidenciou-se que a compreensão textual é a construção bem-sucedida da significação de um texto. Esse processo se refere à integração de informações textuais (proposições) com informações armazenadas na memória (conhecimento prévio). Dito de outra maneira, compreender um texto é representá-lo mentalmente.

Como destacado, o objetivo primário desta dissertação foi sistematizar e realizar uma síntese de trabalhos que compartilhavam entre si um tópico em comum: temática mais recorrente na área de leitura. Para que o objetivo fosse alcançado, fez-se necessário saber qual era essa temática. Dessa maneira, para evidenciá-la, definiu-se, como etapa de pesquisa, a análise de periódicos do sistema WebQualis, o qual corresponde a um módulo da Plataforma

Sucupira contemporaneamente. O sistema da Capes inventaria e avalia somente os periódicos

cujo certo artigo seja de um pesquisador ligado a um programa da pós-graduação brasileira. O inventário e a avaliação dos periódicos acontecem de períodos em períodos cronológicos.

Como esta pesquisa de dissertação teve início em 2015, analisou-se o inventário de periódicos registrados e avaliados no triênio 2010-2011-2012. Dados do próximo período, agora em quatriênios (2013-2014-2015-2016), ainda estão sendo compartilhados. Houve alterações no processo de coleta de dados, os quais são informados pelas IES em fluxo contínuo. Todos os dados da produção acadêmica de pessoas integradas a cursos stricto sensu do SNPG do Brasil, dentre outros, são coletados pela Capes por meio do Módulo Coleta de

Dados da Plataforma Sucupira e as informações são compartilhadas pelo Módulo Consulta

(antes designado de WebQualis).

A quantidade de periódicos registrada no WebQualis correspondente ao triênio 2010- 2012 foi de 108.555. O foco da análise desses periódicos restringiu-se aos inclusos nas áreas Letras/Linguística, Psicologia e Educação (as três mais diretamente relacionadas à leitura) e apenas os que fossem apresentados em formato eletrônico, com Qualis A1 e A2. Desses 108.555, 8.470 foram classificados com Qualis A1 e 10.988 com Qualis A2. Dos 8.470 periódicos A1, 120 estão inclusos na área de Letras/Linguística, 123 na de Psicologia e 114 na de Educação. Dos 10.988 periódicos A2, 139 estão inclusos na área de Letras/Linguística, 327 na de Psicologia e 169 na de Educação. Dos 259 periódicos A1 (120) e A2 (139) de Letras/Linguística, selecionaram-se apenas 15 (eletrônicos e com foco/escopo relacionado à leitura). Dos 450 periódicos A1 (123) e A2 (327) de Psicologia, 15 somente foram selecionados. E, dos 283 periódicos A1 (114) e A2 (169) de Educação, três foram escolhidos. Portanto, o corpus para que a pesquisa se concretizasse foi um grupo de 33 periódicos eletrônicos com foco e escopo relacionados à leitura.

Depois de mapear esses 33 periódicos, foram analisados artigos publicados de janeiro de 2011 a agosto de 2015, englobando todos os volumes e números, de cada um dos 33. Identificaram-se artigos eletrônicos que possuíam em seu título a palavra-chave ‗leitura‘ ou ‗ler‘ e respectivos equivalentes em línguas estrangeiras. Com essa etapa de pesquisa, 224 artigos foram recuperados: 37 veiculados em periódicos de Letras/Linguística, 26 de

Educação e 161 de Psicologia. Com essa quantidade de artigos publicados por periódicos eletrônicos da área de Psicologia, ficou evidente o domínio dessa área em relação à investigação da leitura e compreensão. Como ambas as tarefas de processamento envolvem e demandam diversas habilidades e processos cognitivos, a área tem vasto leque de estudo e pesquisa, principalmente quando se consideram os aspectos neurobiológicos da leitura.

Após a identificação dos 33 periódicos eletrônicos com foco e escopo relacionado à leitura e mapeamento dos 224 artigos com assunto em leitura, houve a necessidade de evidenciar as temáticas mais recorrentes no corpus de artigos. Passou-se, portanto, a analisar os resumos dos artigos, enfocando o objetivo da pesquisa informado e as palavras-chave enumeradas pelos autores. Sendo assim, para cada um dos 224 resumos, o mestrando definiu em alguns casos pouco claros ou extraiu um termo ou locução das palavras-chave do resumo para funcionar como temática. Finalizada essa etapa, contabilizaram-se os resumos com uma mesma temática. Assim, criaram-se categorias de temáticas. Por fim, para trazer confiabilidade a esta etapa de pesquisa, quatro professores pós-graduados em Linguística participaram como avaliadores/juízes, analisando a definição de temáticas feita pelo mestrando. Com as respostas obtidas, alguns resumos tiveram suas temáticas redefinidas. Enfim, constatou-se que a temática mais recorrente em estudos e pesquisas com assunto em leitura é ‗compreensão‘, seguida da temática ‗funcionamento cerebral‘ e ‗bilinguismo‘.

Dos 224 artigos eletrônicos com assunto em leitura, 22 tratam de alguma faceta da compreensão. Outros 18 discorrem a respeito do funcionamento cerebral durante a leitura, ou seja, de processos neurobiológicos da tarefa de construção da significação textual. Já 16 artigos versam sobre a leitura com pessoas bilíngues. Sabendo quais eram as temáticas mais recorrentes em trabalhos com assunto em leitura, pôde-se concretizar o objetivo maior desta dissertação.

Constatou-se, da síntese dos 22 artigos, que as pesquisas possuem eixos comuns, seis especificamente. Eixo 1 – processo de compreensão: três artigos (Eisenkraemer e Gabriel, 2013; Iglesias-Sarmiento, López e Rodríguez, 2015; Ricketts, 2011) elucidaram a compreensão, relacionando-a à utilização do conhecimento prévio, à capacidade de memória de trabalho e a distúrbios linguísticos. Eixo 2 – relação entre estratégias de leitura e compreensão: dois artigos (Roscioli e Tomitch, 2014; Pereira, 2013) estudaram a predição e a inferência em relação à compreensão. Eixo 3 – suporte anatômico do cérebro voltado à compreensão: dois artigos (Tomitch, 2013; Horowitz-kraus et al, 2014) investigaram processos neurobiológicos da compreensão. Eixo 4 – variáveis relacionadas a dissociações de compreensão: cinco artigos (Canet-Juric et al, 2013; Corso et al, 2015; Corso, Sperb e Salles,

2013; Makhoul e Copti-Mshael, 2015; Monteiro e Santos, 2013) discorreram a respeito de fatores associados aos diferentes níveis de compreensão, como habilidades linguístico- -cognitivas, modalidade escolar, nível de escolaridade, contexto impresso ou informatizado de leitura, gênero textual lido, recurso familiar. Eixo 5 – avaliação da compreensão: dois artigos (Alcará e Santos, 2013; Cadime et al, 2014) discutiram métodos para avaliar a compreensão, mencionando o teste Cloze associado à Escala Likert, testes de leitura com questões objetivas. Eixo 6 – melhoria da compreensão: oito artigos (AbuSeileek, 2012; Dias, 2011; Ferrer et al, 2013; Flores, Pires e Souza, 2014; Joly e Piovezan, 2012; Lysenko e Abrami, 2014; Naschold et al, 2015; Rodrigues et al, 2014) propuseram estratégias, programas e aplicativos para melhorar os níveis de compreensão textual, como utilização de notas em hipertextos, criação de mapas conceituais durante a leitura, aplicação do Ensino Recíproco (estratégias de leitura: atividades de pré-leitura; previsão; resumo), institucionalização da Leitura Dialógica.

Com a síntese realizada, ficou evidente, por um lado, que existem preocupações em desvelar melhor como ocorre a compreensão leitora de fato, principalmente em relação às bases neurobiológicas da leitura. Por outro, há inclinação na comunicação científica para discussões epistemológicas da compreensão em torno da melhoria dessa habilidade. Além disso, esforça-se na criação de metodologias de ensino e estratégias que propiciem o desenvolvimento e aprimoramento da compreensão por parte de alunos, desde o nível básico ao universitário.

Da análise do conhecimento sobre ciência leitura e compreensão, observou-se que significativas e substanciais pesquisas têm sido feitas, rumo à melhor elucidação desses processos. Não obstante, como não se tem acesso direto a eles, alguns de seus aspectos ainda são/estão obscuros. Por conseguinte, existem alguns domínios em leitura com possibilidades de desenvolvimento de estudos e pesquisas, e, mesmo, de aprofundamento. Dentre eles, pode- se mencionar o desenvolvimento da compreensão leitora: os componentes necessários e suas relações na reconstrução da significação textual, ligação entre diferenças individuais na compreensão.

Estendem-se, ainda, possibilidades de pesquisas acerca do funcionamento coordenado dos diversos componentes da leitura e compreensão, como já destacados por Kintsch e Rawson (2013 [2005]) e Cain, Oakhill e Bryant (2004). As pesquisas existentes geralmente pesquisam um componente ou uma habilidade da leitura e de forma isolada/independente das demais. Para se ampliar o conhecimento a respeito da leitura e compreensão e entendê-las de maneira global e mais aprofundada, pesquisas podem desenvolver estudos que abarquem as

múltiplas habilidades e processos utilizados para ler e compreender um texto, investigando seus funcionamentos como sistema.

Por outro lado, há a necessidade de novas pesquisas que avaliem os instrumentos existentes de avaliação da compreensão leitora e criem outros, condizentes com os achados das neurociências e da Psicolinguística. Flores (2007) chama a atenção que muitos testes, da maneira como estão/são configurados, avaliam apenas o produto da leitura e não o seu processo. Ou, talvez, seja necessário se ter clareza do que se está avaliando, de fato, da leitura. A partir deste trabalho, futuros estudos podem surgir. Podem-se fazer mapeamentos da pesquisa em leitura por meio de outras fontes de coleta de dados. A pesquisa desenvolvida, com base em dados da Plataforma Sucupira, focou na apreciação de resumos e em artigos eletrônicos de periódicos de Letras/Linguística, Psicologia e Educação com Qualis A1 e A2. Outras pesquisas podem ater-se a periódicos com outros Qualis. Para maior validade dos resultados, pode-se fazer a ampliação dos termos de recuperação de trabalhos ou não restringi-la apenas à análise de títulos de artigos. Outra perspectiva de pesquisa é a apreciação dos bancos de dissertações e/ou teses de determinadas instituições para investigar o debate acadêmico sobre leitura. Além disso, diferententemente do propósito deste trabalho, pode-se definir um tópico em leitura para se delinear o estado da arte do conhecimento a seu respeito. Ou, com um tópico em leitura determinado, pode-se, também, realizar um estudo de meta- -análise.

Com relação a limitações e empecilhos desta pesquisa, tem-se clareza que a quantidade de filtros para triagem de periódicos e artigos reduziu a recuperação deles. No entanto, os filtros foram necessários para constituição dos corpora e para que pudessem ser analisados qualitativamente. No desenvolvimento da pesquisa, alguns fatos chamaram a atenção. Apesar de, no processo editorial, artigos serem avaliados, contataram-se alguns problemas durante a apreciação deles. Artigos em língua estrangeira, às vezes, apresentam problemas em termos de tradução adequada. Outro problema diz respeito à redação de resumos em trabalhos científicos. Apesar de haver regulamentações (NBR 6028, no Brasil, por exemplo), há resumos com sérios problemas de estrutura, problemas os quais não têm a ver com restrições e especificações de periódicos.

Com a pesquisa desenvolvida, evidenciou-se que ‗compreensão‘ é a temática mais recorrente e debatida dentro do campo de leitura na comunicação científica. O principal motivo de desenvolvimento deste trabalho foi justamente entender que faceta da leitura mais se estudava em virtude de os resultados de avaliações da compreensão no Brasil serem negativos e preocupantes. Com os dados, constatou-se que há preocupação em melhor

entender o processo de compreensão em leitura. Resta aos protagonistas do processo de ensino da leitura apoderar-se desse conhecimento e lapidarem suas didáticas e metodologias, contribuindo para um processo de ensino-aprendizagem mais eficiente. Entretanto, espera-se que os resultados desta pesquisa não fiquem limitados somente à docência. Almeja-se que este estudo chegue a outros grupos e contextos: IESs, famílias, educadores, gestores educacionais.

Concretizados os objetivos propostos, acredita-se ter contribuido para o enriquecimento e a difusão do conhecimento sobre a pesquisa em Psicolinguística. Como resultados de diversos estudos com temática em comum foram sistematizados, integrados e analisados, há nortes para pesquisadores em busca de periódicos e artigos que tratem de aspectos linguístico-cognitivos da leitura.

Em relação ao mestrado, a possibilidade de ingresso no curso e a efetivação da pesquisa trouxeram muitas contribuições, pessoais e acadêmicas, ao mestrando. Por um lado, houve a oportunidade de especiliazação em tópicos de (psico)linguística, com significativo desenvolvimento cognitivo. Por outro, efetivou-se o prosseguimento da formação técnica, aperfeiçoando-se de maneira continuada.

Em síntese, acerca da pesquisa, infere-se que, por um lado, a leitura tem recebido atenção em meio às produções científicas de contexto eletrônico. Por outro, evidenciou-se que a compreensão é uma das temáticas mais recorrentes em pesquisas que têm como assunto a leitura. Em geral, ficou evidente tanto o progresso da pesquisa no campo de compreensão quanto, também, algumas limitações.

REFERÊNCIAS

ABUSEILEEK, Ali Farhan. Hypermedia annotation presentation: The effect of location and type on the EFL learners‘ achievement in reading comprehension and vocabulary acquisition. Computers and Education, vol. 57, 2011. Disponível em:

<http://www.sciencedirect.com/science/journal/03601315/60>. Acesso em: 25 jul. 2016. ADLOF, Suzanne M.; PERFETTI, Charles A.; CATTS, Hugh W. Developmental Changes in Reading Comprehension: Implications for Assesment and Instruction. In: SAMUELS, S. Jay; FARSTRUP, Alan E. (eds.). What research has to say about reading instruction. Newark: International Reading Association. cap. 8, p. 186-214.

AEBERSOLD, Jo Ann; FIELD, Mary Lee. What is reading? In: AEBERSOLD, Jo Ann; FIELD, Mary Lee. From reader to reading teacher. New York: Cambridge University Press, 1997. cap. 1, p. 5-20.

AFFLERBACH, Peter; PEARSON, P. David; PARIS, Scott G. Clarifying differences

between reading skills and reading strategies. The Reading Teacher, v. 61, n. 5, p. 364-373, 2008. Disponível em:

<http://northfieldtownshipschools.pbworks.com/f/Difference+between+reading+skills+and+st rategies.pdf >. Acesso em: 13 dez. 2015.

ALCARÁ, Adriana Rosecler; SANTOS, Acácia Aparecida Angeli dos. Compreensão de leitura, estratégias de aprendizagem e motivação em universitários. Rio Grande do Sul, Psico, vol. 44, n. 3, 2013. Disponível em:

<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/12258>. Acesso em: 25 jul. 2016.

ALLIENDE, Felipe; CONDEMARÍN, Mabel. Leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005 [1978].

ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo-a-passo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

ANDERSON, John Robert. Skill Acquisition. In: ANDERSON, John Robert. Learning and memory. Singapore: Wiley, 1995. cap. 9, p. 314- 349.

ARAÚJO, Fabrícia Carina Souza. Aplicativo do Portal de Periódicos. 2014. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/7201-aplicativo-do-portal-de-periodicos- disponivel-para-usuarios>. Acesso em: 30 jun. 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022 – Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ATKINSON, Richard C.; SHIFFRIN, Richard M. Human memory: a proposed system and its control processes. Psychology of Learning and Motivation, vol. 2, p. 89-195, abri. 1968. Disponível em:

<http://apps.fischlerschool.nova.edu/toolbox/instructionalproducts/edd8124/fall11/1968- Atkinson_and_Shiffrin.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2015.

BADDELEY, Alan D. Opinion about Human Memory Model [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por <ademir_giraldello@hotmail.com> em 15 de ago. 2016.

BADDELEY, Alan D. Human memory: theory and practice. United Kingdom: Lawrence Erlbaum associates, 1990.

BADDELEY, Alan D. Memória. Tradução Cornélia Stolting. Porto Alegre: Artmed, 2011. BADDELEY, Alan D. The episodic buffer: a new component of working memory? Trends In Cognitive Science, USA, v. 4, n.11, p. 417-423, 2000. Disponível em:

<http://old.nbu.bg/cogs/events/2002/materials/Markus/ep_bufer.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2016.

BADDELEY, Alan D. Working Memory: Theories, Models, and Controversies. Annual Review of Psychology, v. 63, n. 1, p. 1-30, 2012. Disponível em:

<http://www.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev-psych-120710-100422 >. Acesso em: 30 jun. 2016.

BADDELEY, Alan D; HITCH, G. J. Working memory. Psychology of Learning and Motivation, v. 8, p. 47-89, 1974. Disponível em:

<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0079742108604521>. Acesso em: 12 de out. 2015.

BADDELEY, Alan D.; LOGIE, Robert H. Working Memory: the multiple-component model. In: MIYAKE, Akira ; SHAH, Priti (eds.). Models of Working Memory. Cambrige

University Press, New York, 1999. cap. 2, p. 28-61.

BAKER, Scott K.; SIMMONS, Deborah C.; KAME‘ENUI, Edward J. Vocabulary Acquisition: Synthesis of the Research. Oregon: National Center to Improve the Tools of Educators, 1995. Disponível em: <http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED386860.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2015.

BARBALHO, Célia Regina Simonetti. Periódico científico: parâmetros para avaliação de qualidade. In: FERREIRA, Sueli Mara Soares Pinto; TARGINO, Maria das Graças (Orgs.). Preparação de revistas científicas: teoria e prática. São Paulo: Reichman & Autores Editores, 2005.

BARETTA, Luciane. The process of inference making in reading comprehension: an ERP analysis. 2008. 192 p. Tese (Doutorado em Letras/Inglês e Literatura) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. Disponível em:

<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/91884/262601.pdf?sequence= 1&isAllowed=y >. Acesso em 16 fev. 2016.

BARETTA, Luciane; FINGER-KRATOCHVIL, Claudia. A case study of input modality, working memory and comprehension. In: SCLIAR-CABRAL, Leonor (ed.).

Psycholinguistics: scientific and technological challenges. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. cap. 6, p. 131-141.

BRASIL. Ofício Circular n. 079. Mudança da periodicidade de avaliação. Diretoria de Avaliação (DAV), Brasília, 22 de dez. 2014. Disponível em:

<http://propg.ufsc.br/files/2015/01/Oficio_circular_079_2014.pdf>. Acesso em: 14 de out. 2015.

BRITTON, Bruce K.; GRAESSER, Arthur C. (eds.). Models of understanding text. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1996.

CADIME, Irene et al. Calibration of a reading comprehension test for Portuguese students. Espanha, Anales de Psicología, vol. 30, n. 3, 2014. Disponível em:

<http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0212-97282014003300226>. Acesso em: 25 jul. 2016.

CAIN, Kate. Making sense of text: skills that support text comprehension and its development. Perspectives on Language and Literacy, v. 35, n. 2, p. 11-14, 2009.

Disponível em: <http://www.ortonacademy.org/cms/uploads/making-sense-of-text_cain.pdf>. Acesso em 25 jun. 2016.

CAIN, Kate; CURRIE, Nicola Kate. Children‘s inference generation: The role of vocabulary and working memory. Journal of Experimental Child Psychology, vol. 137, n. 2, p.57-75, 2015. Disponível em: <http://ac.els-cdn.com/S002209651500065X/1-s2.0-

S002209651500065X-main.pdf?_tid=13edb848-54cb-11e6-9ee3-

00000aacb35d&acdnat=1469714367_8372fb6c20d143a94f0bdb4df423f58c >. Acesso em: 8 ago. 2016.

CAIN, Kate; OAKHILL, Jane. Reading comprehension and vocabulary: Is vocabulary more important for some aspects of comprehension? L’AnnéePsychologique, vol. 114, n. 1, p. 647-662, 2014. Disponível em:

<http://eprints.lancs.ac.uk/69370/1/CAIN_OAKHILL_2014_LanneePsy.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2016.

CAIN, Kate; OAKHILL, Jane; BRYANT, Peter. Children‘s Reading Comprehension Ability: Concurrent Prediction by Working Memory, Verbal Ability, and Component Skills. Journal of Educational Psychology, vol. 96, n. 1, p. 31-42, 2004. Disponível em:

<http://isites.harvard.edu/fs/docs/icb.topic951140.files/childrensReadingComprehensionAbilit y-cainOakhillBryant.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2016.

CANET-JURIC, Lorena et al. Cognitive profile of children with low performance in reading comprehension. Espanha, Anales de Psicología, vol. 29, n. 3, 2013. Disponível em:

<http://revistas.um.es/analesps/article/view/analesps.29.3.138221>. Acesso em: 25 jul. 2016. CAPES. Competências. 2012. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/acesso-

ainformacao/5418-competencias>. Acesso em: 7 jul. 2015. CAPES. Sobre as áreas de avaliação. 2014. Disponível em:

<http://www.capes.gov.br/avaliacao/sobre-as-areas-de-avaliacao>. Acesso em: 16 ago. 2015. CAPES. História e missão. 2008a. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/historia-e-

Documentos relacionados