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Os resultados obtidos nesta pesquisa, cujo objetivo era avaliar o desenvolvimento de atividades lúdicas de Ciências baseadas na metodologia investigativa, utilizando diferentes recursos, indicam importantes contribuições para a aprendizagem de crianças do Ensino Infantil como:

• a ampliação do vocabulário;

• a evolução no processo de elaboração de hipóteses para explicar fenômenos observados;

• o desenvolvimento do trabalho coletivo para atingir um objetivo; • a evolução do conhecimento nos temas abordados;

• o estabelecimento de relação entre conteúdos.

Consideramos que a proposta apresentada e desenvolvida nesta pesquisa contribui para que crianças na faixa etária de 4 à 6 anos tenham seu conhecimento científico estimulado de uma forma agradável e efetiva, favorecendo ainda outras capacidades como o desenvolvimento da linguagem oral, descritiva, narrativa e do desenho, bem como do desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade.

Ademais, reconhecemos que o trabalho do professor nesta perspectiva é fundamental ao desenvolvimento das crianças, já que este tem como uma das suas principais funções, estimular seus alunos, para que os mesmos desenvolvam habilidades. Para que isso ocorra, uma atenção especial deve ser voltada à formação inicial e continuada do educador, com o intuito de lhe permitir fazer reflexões sobre a própria prática e aperfeiçoá-la.

Infelizmente, o que realmente vemos em nosso cotidiano é o descaso com os professores, tanto quanto à sua formação, como também com a sua condição de trabalho. Segundo nosso ponto de vista, é necessário que as reformas educacionais se atentem quanto à formação do profissional, além de colocá-lo em um papel central nas discussões que englobam o âmbito escolar e nas tomadas de decisões que envolvem a educação.

Consideramos ainda que a educação formal deva ser centrada no aluno, o qual deve ser sujeito ativo na construção do seu próprio conhecimento. Com esta consideração, acreditamos ser necessário formar educadores dentro desses preceitos, sendo capazes de formar cidadãos reflexivos, críticos e autônomos. Não podemos esquecer que é direito do professor, respaldado por lei, ter uma formação inicial e continuada adequada e de qualidade que lhe possibilite o desenvolvimento integral de sua profissão.

Consideramos que futuros trabalhos, aplicando tanto a sequência didática descrita nesta monografia para outros grupos de crianças, assim como a elaboração e desenvolvimento de novas sequências didáticas envolvendo outros temas/conteúdos, contribuirão nesta área de pesquisa.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A

Plano de aula – Coleta inicial de dados e introdução ao tema Tema: água

Objetivos específicos:

• Identificar se as crianças têm familiaridade com a universidade;

• Conhecer os alunos e perceber a relação que eles estabelecem entre profissões; • Introduzir a importância da água e os possíveis lugares onde podemos encontrá-la.

Conteúdos: Profissões e importância da água.

Procedimentos didático-metodológicos: Inicialmente apresentaremos aos alunos o projeto e

como ele será desenvolvido. Explicaremos que essa primeira aula não será uma aula com experimentos, mas ela é importante do mesmo jeito, pois é a partir dela que poderemos conhecê-los melhor e preparar as próximas atividades.

Começaremos então a questionar as crianças se elas conhecem a UNESP. Em seguida, perguntaremos se sabem o que as pessoas fazem lá e se elas próprias já visitaram a universidade. Se sim, o que elas fizeram lá.

O próximo passo é identificar quais as profissões as crianças conhecem. Primeiramente estabeleceremos um diálogo questionando-as sobre o assunto e então introduziremos algumas imagens de profissionais com o auxílio do projetor de slides. Os alunos deverão apontar quem são os profissionais e o que fazem. As últimas imagens projetadas serão de cientistas. Após estabelecermos um diálogo sobre a imagem, diremos a eles que durante o projeto nós (pesquisadores e crianças) seremos os “cientistas”. Faremos muitos experimentos para descobrir coisas novas, coisas relacionadas à água. Todo mundo aqui gosta de água? Ela é importante? Pra quê a usamos? Onde a encontramos? Finalizar dizendo que semana que aula que vem falaremos mais sobre a água.

Recursos: Projetor de Slides e notebook. Tempo: 45 minutos.

Procedimentos de avaliação: a avaliação será realizada mediante a análise das respostas

APÊNDICE B

Plano de aula – Importância da água

Tema: água.

Objetivos específicos:

• Identificar a importância da água.

• Identificar os possíveis lugares que encontramos água.

Conteúdos: seres vivos

Procedimentos didático-metodológicos: em primeiro lugar estabeleceremos um diálogo para

identificarmos a importância da água para os seres vivos. Mostraremos à turma uma rosa branca e perguntaremos se as plantas em geral também necessitam de água. Se sim, pra quê as plantas precisam de água? Existe água dentro das plantas? Como podemos provar? Dizer que vamos fazer um experimento e que vamos precisar de alguns materiais. Após a apresentação dos mesmos, colocaremos a rosa dentro de um recipiente com água e anilina azul. O que vai acontecer? O objetivo é que durante a semana as crianças percebam de maneira gradativa o processo da rosa “sugando” a água do recipiente. Em seguida perguntaremos se há água nos alimentos. Mostraremos os alimentos separados (batata, pepino e tomate) e perguntaremos qual desses alimentos possuem água. Vamos propor um experimento de desidratação e então colocaremos os alimentos em recipientes individuais com sal sobre cada um deles. Pediremos às crianças que verifiquem também durante a semana se algum alimento perderá água e se sim, qual perderá maior quantidade de líquido.

Recursos: recipientes com tampa, legumes e frutas, botão de rosa branca com cabo, garrafa,

anilina, água e sal.

Tempo: 50 minutos

Procedimentos de avaliação: A avaliação será realizada em aula posterior de acordo com as

APÊNDICE C

Plano de aula – De onde vem a água e de que forma ela aparece?

Tema: água

Objetivos específicos:

• Introduzir o ciclo da água e seus estados físicos;

Conteúdos: Ciclo da água, estados físicos da matéria e noção de quantidade.

Procedimentos didático-metodológicos: Retomaremos a aula anterior discutindo

primeiramente sobre o que aconteceu com a rosa que ficou com o cabo imerso no líquido azul. O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu? Após ouvir as hipóteses apresentadas pelas crianças, daremos também um pouco mais de informações sobre o assunto, ou só confirmaremos as hipóteses, caso estejam corretas do ponto de vista científico. Em seguida pegaremos os recipientes com os alimentos desidratados. Teve algum alimento que não desidratou? Qual alimento perdeu mais água? Qual alimento perdeu menos água? O que colocamos sobre os alimentos para que se desidratassem? O que nós aprendemos então? Para finalizar a primeira parte da aula pegaremos a balança e duas laranjas. Mediremos a massa das duas frutas que estão dentro de vasilhames plásticos. A seguir, deve-se espremer e retirar o suco da mesma. Meça novamente. Junte a fruta ao suco e meça e massa dos dois. Observe cada etapa de medição e instigue a participação das crianças.

A segunda parte da aula consiste na introdução do ciclo da água e da forma física da mesma. Para isso, iniciaremos com indagações do tipo: onde encontramos água? De onde ela vem? Será que só há água líquida? Com a ajuda do projetor de slides, mostraremos uma imagem do ciclo da água. O que está acontecendo nessa imagem? Dando continuidade e sem romper com o assunto mostraremos a água em seus outros estados além do líquido (sólido e gasoso). Onde nós encontramos a água desse jeito? Aqui é o momento em que faremos a relação do cotidiano das crianças com os estados físicos da água. Na terceira parte da aula perguntaremos às crianças se há água no ar. Introduziremos um experimento para verificar. Será necessário uma garrafa vazia para que os alunos tenham certeza de que ela está seca. Em seguida colocaremos água gelada no interior da garrafa e pediremos às crianças para observarem. O que está acontecendo? Porque a garrafa está ficando molhada do lado de fora? Será que há furinhos? Então explicar que a água que está no ar em forma de gás entra em contato com o

ambiente gelado que é proporcionado pela garrafa, se condensando e formando gotículas ao redor da mesma.

Como último passo da atividade, faremos um experimento que mostrará a água morna se tornando em vapor e em seguida em água líquida novamente. Para isso, vamos usar um copo com água morna e o tamparemos com plástico filme. O que está acontecendo? Ao ver essas gotículas de água no plástico filme do que vocês se lembram? Para terminar, retomaremos os conceitos aprendidos e nos despediremos.

Recursos: projetor de slides, copo com água morna, plástico filme, garrafa com água gelada,

duas laranjas, vasilhames plásticos e balança portátil.

Tempo: 50 minutos.

Procedimentos de avaliação: a avaliação será realizada mediante a percepção da evolução

APÊNDICE D

Plano de aula – Quente e frio

Tema: água

Objetivos específicos:

• Perceber as sensações térmicas;

• Identificar regiões com baixas e altas temperaturas, bem como a diferença entre os seres vivos que habitam nessas regiões;

Conteúdos: calor e temperatura

Procedimentos didático-metodológicos: com o auxílio do projetor de slides mostraremos

fotos de alguns lugares do planeta com alta e baixa temperatura. Qual a diferença entre eles? O que vocês sentem ao ver essas imagens? Vamos ver os tipos de animais que vivem neste local. Também com o auxílio do data show observaremos as imagens de animais. Qual a diferença entre eles? Observem a pele, pelo, couro, etc. Observem as cores. Falaremos também sobre a reserva de água e gordura no corpo desses animais. Como segundo tópico da aula, vamos fazer um experimento de comparação de temperaturas. Usaremos 3 recipientes (água gelada, ambiente e morna) e pediremos para que cada criança coloque suas mãos nos recipientes. O objetivo é colocar uma mão na água gelada e a outra na água morna e em seguida colocar as duas na água com temperatura ambiente. O que vocês sentiram? Mudou alguma coisa. Então explicaremos o que foi que aconteceu (inversão da sensação térmica). A próxima atividade consiste em pegar um dedo de cada mão e lambuzar um dos dois com gordura vegetal. Colocá-los juntos na água gelada. O que está acontecendo? Estão sentindo a diferença nos dedos? Qual dedo está mais gelado? Qual dedo está menos gelado? Por quê? Qual a semelhança desse experimento com os animais que vivem em lugares de baixa temperatura? Relembraremos o que vimos nesta aula e finalizaremos.

Recursos: 3 recipientes com água fria, ambiente e morna, gordura vegetal e projetor de slides. Tempo: 50 minutos

Procedimentos de avaliação: a avaliação será realizada mediante a observação da evolução

APÊNDICE E

Plano de aula – Quente e frio 2

Tema: água

Objetivos específicos:

Relacionar os conteúdos da aula passada com os conteúdos apresentados nesta aula; Ampliar o conceito de estados físicos da água.

Conteúdos: calor e temperatura.

Procedimentos didático-metodológicos: a aula será iniciada relembrando o que aprendemos

nas atividades passadas. Em seguida apresentaremos o livro de histórias “Calor e frio: o pinguim visita o camelo”. Com o auxílio da história, vamos estabelecer relações com a aula anterior. O próximo passo é perguntarmos o porquê que o gelo derrete. Então iremos propor um experimento. Várias pedras de gelo devem ser embrulhadas em diversos materiais (papel, plástico, blusa de frio, isopor) e outras devem ficar ao sol e à sombra. Quais pedras de gelo derreterão mais rápido? Por quê? Vamos experimentar? Enquanto se é esperado para finalizar esta atividade, vamos propor outro experimento. Com dois copos (água gelada e morna) e corante líquido, poderemos perceber a agitação das moléculas. O que está acontecendo com o corante na água morna? E na água gelada? Por que o corante está se misturando de maneira diferente? E então, explicaremos sobre a agitação das moléculas nos diferentes estados físicos da água. Como um exemplo mais prático, ativo e lúdico, convidaremos os alunos para brincar de “moléculas”: enquanto dissermos que a água está fervendo eles devem pular sem parar; quando dissermos que a água está esfriando, eles devem caminhar lentamente e quando a água estiver congelada, eles devem ficar como estátuas. Após isso, vamos retomar à segunda atividade do dia. Vamos observar o que aconteceu com as pedras de gelo que estavam embrulhadas em diversos materiais e que estavam expostas ao sol e à sombra. Quais as pedras de gelo que mais derreteram? Quais as pedras de gelo que menos derreteram? Por que isso aconteceu? Então vamos dizer que o contato com o ambiente faz o gelo derreter. Vamos mostrar que a blusa de frio, os cobertores, etc. não nos esquentam, e sim, nos protegem do meio. Nós produzimos calor e a roupa impede que percamos este calor para o ambiente. Foi isso o que aconteceu com o gelo que foi embrulhado na blusa de frio e que foi guardado no isopor. A blusa e o isopor são ótimos isolantes térmicos. Para finalizar, retomaremos o que foi

aprendido na aula e pediremos para que as crianças desenhem aquilo que elas mais gostaram e o que elas aprenderam.

Recursos: cubos de gelo, 2 copos, anilina líquida, folhas sulfite, giz de cera, lápis de cor,

blusa de frio, caixa de isopor, sacola plástica, livro “Calor e frio: o pinguim visita o camelo”, água morna e água gelada.

Tempo: 50 minutos

Procedimentos de avaliação: A avaliação será feita mediante a relação estabelecida com as

APÊNDICE F

Plano de aula – Flutua ou afunda?

Tema: água

Objetivos específicos:

• Introduzir o conceito de densidade.

Conteúdos: densidade

Procedimentos didático-metodológicos: Iniciaremos a aula relembrando das últimas

atividades que foram feitas. Em seguida, vamos pegar um copo com água e perguntaremos aos alunos o que acontecerá se despejarmos óleo no copo. Após o levantamento de hipóteses, testaremos o experimento. O que aconteceu? A água e o óleo se misturaram? Será que eles nunca se misturam (testar)? Por quê? Quem já tomou sopa e viu as gotinhas de óleo sobre a sopa? Isso aconteceu porque a água é mais densa do que o óleo e o óleo é menos denso do que a água. Sabe quando dizemos que alguma coisa é pesada? Quando dissemos que alguma coisa é densa, queremos dizer “mais ou menos” que ela é pesada (a diferença do conceito de densidade e peso não será abordada, pois os alunos não têm maturidade cognitiva o suficiente para compreender, portanto, estamos propondo apenas um primeiro contato com o conteúdo). Dando continuidade à aula, o segundo experimento é o “submarino”. O que vai acontecer se eu colocar estas garrafas pet furadas dentro dessa caixa plástica com água? Vamos fazer de conta que essa caixa é o mar e as garrafas são os nossos submarinos que estão imersos. O que nós podemos fazer para que os submarinos voltem à superfície e flutuem (as mangueiras com bexigas devem estar ao lado da caixa)? Não podemos puxá-los com a mão e eles não podem afundar novamente. O que vamos fazer? Estimular a evolução das hipóteses até que percebam que podem usar as mangueiras. Pedir para que todos testem.

Agora eu vou entregar a vocês alguns objetos (pregos, isopor, apontador, parafusos, bolas de gude, clips, pedaço de madeira, lápis, caneta, garrafa, etc.) e vocês deverão dizer se eles afundarão ou flutuarão. Em seguida, joguem os objetos na água para verificarmos o que

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