• Nenhum resultado encontrado

Considerações Finais – o Controle Biológico de Plantas Daninhas na América Latina e no Brasil

O fitopatologista latino-americano Edgardo Oehrens Bertossi, do Chile, foi, possivelmente, o primeiro cientista no ocidente a propor objetivamente o uso de fungos fitopatogênicos, no caso, uma ferrugem, para o controle biológico de plantas daninhas (Oehrens, 1963). Isso foi antes, portanto, da publicação mais conhecida

de Wilson (1969). Oehrens foi além da simples conjectura e conduziu, mais tarde, a primeira introdução de um fitopatógeno para o controle biológico de uma planta daninha exótica na América Latina – a da ferrugem Phragmidium violaceum contra Rubus spp. (Oehrens & Gonzalez, 1977). Esta introdução foi bem sucedida e resultou no controle de uma das espécies-alvo. Esta realização foi notável, pois se tratou praticamente de uma iniciativa individual e pioneira em escala mundial. A iniciativa de Oehrens ocorreu quase que simultaneamente à introdução de Puccinia chondrillina na Austrália, em programa envolvendo equipe numerosa e financiamento farto.

Apenas dois outros exemplos de introduções de fitopatógenos para o biocontrole de plantas daninhas na América Latina se seguiram: Uromyces galegae contra Galega officinalis também no Chile, por iniciativa de Oehrens (Oehrens & Gonzalez, 1975); e a tentativa de reprodução, na Argentina, dos bons resultados obtidos com a introdução de Puccinia chondrillina contra Chondrilla juncea (Julien & Griffiths, 1998). Ambos foram mal sucedidos. Desde então, não há exemplos de iniciativa envolvendo a estratégia clássica de biocontrole com fitopatógenos para a América Latina. Para o Brasil, não há registro de projetos nesta área.

Um levantamento das atividades em controle biológico de plantas daninhas na América Latina, envolvendo o uso de artrópodes ou de patógenos, foi feito recentemente (Barreto, 2008) e revelou a existência de 16 núcleos de pesquisa, sendo oito no Brasil. Este número pode parecer significativo, mas repete-se no Brasil o que ocorre para o conjunto dos núcleos na América Latina, onde vários estão inativos ou dependem inteiramente do interesse de um pesquisador para permanecerem ativos. A lista inclui grupos nas seguintes instituições e sob a liderança dos seguintes pesquisadores: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp/FCAV Jaboticabal) – R. A. Pitelli; Universidade Federal de Viçosa – R. W. Barreto; Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia – E. Fontes e S. Mello; Embrapa Soja – J. T. Yorinori; Fundação Universidade Regional de Blumenau – M. D. Vitorino; Unicentro – C. Wikler; Universidade Federal do Paraná – J. H. Pedrosa- Macedo; e, Embrapa Clima Temperado – G. Nachtigal.

Desses núcleos, três estão inativos e dois dependem da liderança de pesquisadores que estão aposentados. Ou seja, a disciplina no Brasil está longe de consolidada. Esta situação se repete em escala latino-americana. Talvez, as únicas exceções sejam os laboratórios mantidos por governos estrangeiros na América Latina (USDA-ARS SABCL, mantido pelo governo dos EUA na Argentina; e CSIRO Lab., mantido pelo governo Australiano no México).

A atividade dos grupos de pesquisadores atuando em controle biológico de plantas daninhas no Brasil é, em sua maioria, voltada para a colaboração com programas de controle biológico clássico envolvendo a busca e o estudo de inimigos naturais de plantas daninhas nativas da América Latina, para fins de introdução em regiões onde estas se tornaram invasoras. Isso se deve à grande importância, como plantas daninhas, que muitas espécies nativas da América Latina, inclusive do Brasil, têm em escala mundial (Ex: Eichhornia crassipes – o aguapé, considerada a pior planta invasora de ecossistemas dulcícolas em todo o mundo; Lantana camara – o cambará, listada comumente como uma das dez principais invasoras do mundo; Miconia calvescens – conhecida na Polinésia Francesa como “câncer verde”, e temida em ilhas do Pacífico como a pior ameaça às florestas nativas; Psidium cattleianum – o araçá, considerada a pior invasora de ilhas oceânicas como as do Arquipélago Havaiano e das Ilhas Maurícias).

Dois fitopatógenos, originários do Brasil, foram introduzidos em regiões diferentes do mundo para o controle biológico clássico, como resultado de parte destes trabalhos: Colletotrichum gloeosporioides f. sp. miconiae, introduzido no Havaí para o controle de Miconia calvescens; e Prospodium tuberculatum, introduzido na Austrália para o controle biológico de Lantana camara (Barreto et al. 1995, Meyer & Killgore, 2000, Killgore et al., 1999, Meyer et al., 2008). Existem ainda, na Universidade Federal de Viçosa outros trabalhos em cooperação, envolvendo o uso de fitopatógenos para o controle de plantas daninhas brasileiras em ambientes exóticos, como a cooperação com Landcare Research (Nova Zelândia) para o controle de Tradescantia fluminensi e com o USDA (EUA) para o controle de Schinus terebinthifolius.

Graças à cooperação entre cientistas e instituições de regiões invadidas por estas plantas e do Brasil, recursos foram aportados, laboratórios organizados e pesquisadores brasileiros treinados no campo do controle biológico de plantas daninhas. Passados mais de dez anos desde que o início dos trabalhos de grupos em cooperação internacional em controle biológico clássico de plantas daninhas há exemplos de programas que começaram a ser organizados ou planejados com a intenção de incluir o Brasil na lista de nações mundiais que se beneficiam da importação de agentes de biocontrole de plantas daninhas. Dentre os exemplos de plantas-alvo escolhidas para estes programas estão, além de Hedychium coronarium, as seguintes espécies: Tecoma stans – amarelinho (Vitorino et al., 2004); Cryptostegia madagascariensis – unha-do-diabo (Barreto, 2008); e Eragrostis plana – capim-anoni (Nachtigal, com. pess.).

Em relação à estratégia inundativa houve um início promissor no Brasil, com os trabalhos pioneiros desenvolvidos na Embrapa Soja na década de 1980 visando ao controle do leiteiro ou amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) com o fungo Bipolaris euphorbiae (Yorinori 1985, 1987). Estes trabalhos foram posteriormente interrompidos por questões de mudança de prioridades de pesquisa na Embrapa, por limitações verificadas para os isolados disponíveis de Bipolaris euphorbiae e pelo temporário fechamento de mercado devido ao lançamento pela indústria de herbicidas com boa ação contra Euphorbia heterophylla. Entretanto, a planta ganhou novamente importância pela ampla ocorrência de populações resistentes a estes herbicidas.

Posteriormente, diversos outros trabalhos de investigação foram conduzidos, destacando-se o micoherbicida desenvolvido com base no fungo identificado originalmente como Fusarium graminearum na Unesp Jaboticabal (Borges Neto et al., 2005; Borges Neto & Pitelli, 2004; Borges Neto et al., 2004), para o controle da planta aquática Egeria densa, e o baseado no fungo Lewia chlamidosporiformans, para o controle de Euphorbia heterophylla desenvolvido na Universidade Federal de Viçosa. O desenvolvimento deste último produto é resultado de uma pesquisa iniciada há 20 anos e que envolveu o levantamento detalhado da micobiota brasileira de Euphorbia heterophylla (Barreto & Evans, 1998), a descoberta e descrição do fungo (Vieira & Barreto, 2005), estudos básicos de sua biologia e interação com a planta (dados não publicados), estudos de produção massal (Vieira et al., 2008) e experimentos e testes demonstrativos que culminaram no desenvolvimento de um produto com patente requerida e que está em fase de testes para registro.

Passados mais de 30 anos das primeiras experiências demonstrando o uso de fitopatógenos como um recurso eficaz para o manejo de plantas daninhas e a mitigação dos problemas ambientais e econômicos por elas causados, esta aplicação continua rotulada como “método alternativo” e, em geral, considerada apenas como um último recurso para resolver os problemas com plantas daninhas. No entanto, a emergência de novos problemas tais como as crescentes infestações em áreas agrícolas por populações de plantas daninhas resistentes a herbicidas, os custos crescentes do controle químico, o impacto ambiental da aplicação em larga escala de herbicidas químicos, a ampliação das invasões biológicas por plantas exóticas que ameaçam o equilíbrio biológico e a continuação da existência de ecossistemas únicos no planeta, criou um cenário onde restam poucas opções para a mitigação ou solução destes problemas com métodos convencionais. É inevitável, então, que a importância do controle biológico de plantas daninhas, e particularmente a aplicação de fitopatógenos como agentes de biocontrole, seja elevada progressivamente e os benefícios para o manejo sustentável de ecossistemas (Barreto & Evans, 1996a) advindo de aplicações bem sucedidas deste método, finalmente sejam reconhecidos.

Referências

Adams, E.B. Fungi in classical biocontrol of weeds. In: Burges, M.N. (Ed.) Fungi in Biological Control Systems. Manchester. Manchester University Press. 1988. pp. 111-124.

Akobundu, O. Weed Science in the Tropics, Principles and Practices. Chichester. John Wiley & Sons. 1987.

Auld, B.A. & Morin, L. Constraints in the development of bioherbicides. Weed Technology 9: 638- 652. 1995.

Ayres, P. & Paul, N. Weeding with fungi. New Scientist 1732: 36-39. 1990.

Barreto, R.W. Latin American weed biological control science at the crossroads. In: Julien, M.H.; Sforza, R.S.; Bon, M.C.; Evans, H.C.; Hatcher, P.E.; Hinz, H.L. & Rector, B.G. (Eds.) Proceedings of the XII International Symposium on Biological Control of Weed,. Wallingford. 2008. pp. 109-121. Barreto, R.W. & Evans, H.C. The mycobiota of the weed Chromolaena odorata in southern Brazil

with particular reference to fungal pathogens for biological control. Mycological Research 98: 1107-1116. 1994.

Barreto, R.W. & Evans, H.C. The mycobiota of the weed Mikania micrantha in southern Brazil with particular reference to fungal pathogens for biological control. Mycological Research 99: 343- 352. 1995a.

Barreto, R.W. & Evans, H.C. Mycobiota of the weed Cyperus rotundus in the state of Rio de Janeiro, with an elucidation of its associated Puccinia complex. Mycological Research 99: 407-419. 1995b.

Barreto, R.W. & Evans, H.C. Fungal biocontrol of weeds and its potential role in ecosystem sustainability. In: Chapela, H.I. & Palm, M.E. (Eds.) Mycology in Sustainable Development: Expanding Concepts and Vanishing Borders. Boone. Parkway Publishers 1996a.

Barreto, R.W. & Evans, H.C. Fungal pathogens of weeds collected in the Brazilian tropics and subtropics and their biocontrol potential. In: Delfosse, E.S. & Scott, R.R. (Eds.) Proceedings of the 8th International Symposium on Biological Control of Weeds, Melbourne. 1996 b. Barreto, R. W. & Evans, H.C. Fungal pathogens of Euphorbia heterophylla and E. hirta in Brazil and

their potential as weed biocontrol agents. Mycopathologia 141: 21-36. 1998.

Barreto, R.W.; Evans, H.C. & Ellison, C.A. The mycobiota of the weed Lantana camara in Brazil, with particular reference to biological control. Mycological Research 99: 769-782. 1995. Barton, J. How good are we at predicting the field host-range of fungal pathogens used for

Barton, J. Bioherbicides: All in a day’s work ... for a superhero. What’s New in Biological Control of Weeds? Landcare Research New Zealand. pp. 4-6. Disponível em: http:// www.landcareresearch.co.nz/publications/newsletters/weeds/wtsnew34.pdf. Acesso em: 2005.

Baruch, Z.; Pattinson, R.R. & Goldstein, G. Responses to light and water availability of four invasive Melastomataceae in the Hawaiian islands. International Journal of Plant Science 161: 107-118. 2000.

Baudoin, A.B.A.M.; Abad, R.G.; Kok, L.T. & Bruckart, W.L. Field evaluation of Puccinia carduorum for biological control of musk thistle. Biological Control 3: 53-60. 1993.

Borges Neto, C.R. & Pitelli, R.A. Adjuvantes e herbicidas e a infectividade de Fusarium graminearum, agente potencial de biocontrole de Egeria densa e Egeria najas. Planta Daninha 22: 77-83. 2004. Borges Neto, C.R.; Pitelli, R.A. & Gorgati, C.Q. Influência do fotoperíodo e da temperatura na intensidade de doença causada por Fusarium graminearum em Egeria densa e E. najas. Fitopatologia Brasileira 29: 252-258. 2004.

Borges Neto, C.R.; Gorgati, C.Q. & Pitelli, R. A. Influência do fotoperíodo e da temperatura na intensidade de doença causado por Fusarium graminearum em Egeria densa e Egeria najas. Planta Daninha 23: 449-456. 2005.

Bruckart III, W.L. Supplemental risk evaluations and status of Puccinia carduorum for biological control of musk thistle. Biological Control 32: 348-355. 2005.

Bruzzese, E. & Hasan, S. Host specificity of the rust Phragmidium violaceum, a potential control agent of European blackberry. Annals of Applied Biology 108: 585-596. 1986.

Burdon, J.J. & Thrall, P.H. Biological control of slender thistles using an introduced rust fungus. Centre for Plant Biodiversity Research and CRC for Weed Management Systems, Canberra, Australia. Disponível em: http://www.weeds.asn.au/bio/carduus. Acesso em: 2002. CDFA. Disponível em: http://www.cdfa.ca.gov/phpps/ipc/biocontrol/84ystrust.htm. Accesso

em: 9 Jun. 2008.

Charudattan, R. The mycoherbicide approach with plant pathogens: In: TeBeest, D.O. (Ed.) Microbial Control of Weeds. New York. Chapman & Hall. 1991. pp. 24-57.

Charudattan, R. Ecological, practical, and political inputs into selection of weed targets: What makes a good biological control target? Biological Control 35:183-196. 2005.

Charudattan, R.; Pettersen, M.S. & Hiebert, E. Use of an inoculation suspension comprising tobacco mild green mosaic virus to induce lethal hypersensitive response in tropical soda apple plants. US Patent number US2004162220-A1. 2004.

Conway, K.E. & Freeman, T.E. Host specificity of Cercospora rodmanii, a potential biological control agent of water hyacinth. Plant Disease Reporter 61: 262–266. 1977.

Cronk, Q.C.B. & Fuller, J.L. Plant Invaders. New York. Chapman & Hall. 1995.

Cullen, J.M. Prediction and practice in biological control. In: Richardson, R.G. (Ed.) Proceedings of the First International Weed Control Congress. Vol. 2. Melbourne. Monash University. 1992. pp. 137-140.

Cullen, J.M. & Hasan, S. Pathogens for the control of weeds. Philosophical Transactions of the Royal Society of London 318: 213-224. 1988.

Cullen, J.M.; Kable, P.F. & Catt, M. Epidemic spread of a rust imported for biological control. Nature 244: 462-464. 1973.

Daniel, J. T.; Templeton, G.E.; Smith, R. J. & Fox, W.T. Biological control of northern jointvech in rice with an endemic fungal disease. Weed Science 21: 303-307. 1973.

De Jong, M.D. The BioChon story: deployment of Chondrostereum purpureum to suppress stump sprouting in hardwoods. Mycologist 14: 58-62. 2000.

Den Breeyen, A. Release strategies for the establishment of the leaf spot pathogen, Mycovellosiella

lantanae var. lantanae, on Lantana camara in South Africa In: Cullen, J.M.; Briese, D.T.;

Kriticos, D.J.; Lonsdale, W.M.; Morin, L. & Scott, J.K. (Eds.) Proceedings of the XI International Symposium on Biological Control of Weeds. Camberra. 2004. pp. 386-388.

Den Breeÿen, A. & Morris, M.J. Pathogenicity and host specificity of Mycovellosiella lantanae var.

lantanae, a potential biocontrol agent for Lantana camara in South Africa. Biocontrol Science

and Technology 13: 313-322. 2003.

Dhileepan, K.; Florentine, S.K. & Lockett, C.J. Establishment, initial impact and persistence of parthenium summer rust Puccinia melampodii in Northern Queensland. In: Preston, C.; Watts, J.H. & Crossman, N.D. (Eds.) Proceedings of the 15th Australian Weeds Conference, Melbourne. 2006. pp. 577-580.

Duke, S.O. & Lydon, J. Natural phytotoxins as herbicides. In: Duke, S. O. (Ed.) Pest Control with Enhanced Environmental Safety. Washington. American Chemical Society. 1993. pp. 110- 124.

Ellison, C.A. & Barreto, R.W. Classical biological control of weeds with fungal pathogens: a Latin American perspective. Biological Invasions 6: 23-45. 2004.

Ellison, C.A.; Evans, H.C.; Djeddour, D.H. & Thomas, S.E. Biology and host range of the rust fungus Puccinia spegazzinii: A new classical biological control agent for the invasive, alien weed Mikania micrantha in Asia. Biological Control 45: 133-145. 2008.

Emge, R.G.; Melching, J.S. & Kingsolver, C.H. Epidemiology of Puccinia chondrillina, a rust pathogen for the biological control of rush skeleton weed in the United States. Phytopathology 71: 839- 843. 1981.

Evans, H.C. Evaluating plant pathogens for biological control of weeds: an alternative view of pest risk assessment. Australasian Plant Pathology 29:1-14. 2000.

Evans, H.C. & Ellison, C.A. Classical biological control of weeds with microorganisms: past, present, prospects. Aspects of Applied Biology 24: 39-49. 1990.

Evans, H.C.; Greaves, M.P. & Watson, A.K. Fungal biocontrol agents of weeds. In: Butt, T.M.; Jackson, C. & Magan, N. (Eds.) Fungi as Biocontrol Agents: Progress, Problems and Potential. Wallingford. CABI Publishing. 2001. pp.169-192.

Evans, K.J.; Morin, L.; Bruzzese, E. & Roush, R.T. Overcoming limits on rust epidemics in Australian infestations of European blackberry. In: Cullen, J.M.; Briese, D.T.; Kriticos, D.J.; Lonsdale, W.M.; Morin, L. & Scott, J.K. (Eds). Proceedings of the XI. International Symposium on Biological Control of Weeds, Camberra. 2004. p. 514.

Farrell G. & Lonsdale M. Measuring the impact of biological control agents on weeds. In: Julien, M. & White, G. (Eds.) Biological Control of Weeds: Theory and practical application. Camberra. ACIAR. 1997. pp. 105-118.

Figueiredo, G. Herbicidas microbiológicos empregados no controle de plantas daninhas. Revisão Anual de Patologia de Plantas 3: 111-132. 1995.

Fisher, A.J.; Woods, D.M.; Smith, L. & Bruckart, W.L. Developing an optimal release strategy for the rust fungus Puccinia jaceae var. solstitialis for biological control of Centaurea solstitialis (yellow starthistle). Biological Control 42: 161–171. 2007.

Fletcher, W.W. Introduction. In: Fletcher, W.W. (Ed.) Recent Advances in Weed Research. Slough. CAB Publications. 1983. pp. 1-2.

Forno, W. Procedures in biological control of weeds. In: Julien, M. & White, G. (Eds.) Biological Control of Weeds: Theory and practical application. Camberra. ACIAR. 1997. pp. 47-49. Forno, W.; Seier, M.; Chakraborty, S.; Weinert, M. & Hennecke, B. Release of the fungus Sphaerulina

mimosae-pigrae (Phloeospora mimosae-pigrae), in Australia for biological control of giant sensitive

plant, Mimosa pigra. In: Moran, V.C. & Hoffman, J.H. (Eds.) Proceedings of the IX. International Symposium on Biological Control of Weeds Cape Town. University of Cape Town. 1996. p. 334.

Fröhlich, J.; Fowler, S.V.; Gianotti, A.F.; Hill, R.L.; Killgore, E.M.; Morin, L.; Sugiyama, L.S. & Winks, C. Biological control of mist flower (Ageratina riparia, Asteraceae) in New Zealand. In: Callaghan, M. (Ed.) Proceedings of the 52nd New Zealand Plant Protection Conference. Auckland. The New Zealand Plant Protection Society. 1999. pp. 6-11.

Gardner, D.E.; Killgore, E.M.; Sugiyama, L.S. & Anderson, R.C. Current biocontrol research in the Hawaii Department of Agriculture plant pathogen containment facility. In: Moran, V.C. & Hoffmann, J.H. (Eds.) Proceedings of the IX. International Symposium on Biological Control of Weeds. Cape Town. University of Cape Town. 1996. p. 229.

Gardner, D.E.; Anderson, R.C.; Killgore, E.M. & Sugiyama, L.S. Host range evaluation of Septoria

hodgesii as a biocontrol agent for Fayatree. Newsletter. Hawaiian Botanical Society 38: 3-4.

1999.

Ghosheh, H.Z. Constraints in implementing biological weed control: a review. Weed Biology and Management 5: 83-92. 2005.

Gourlay, A.; Wittenberg, H.R.; Hill, R.L.; Spiers, A.G. & Fowler, S.V. The Biological Control Programme against Clematis vitalba in New Zealand. In: Spencer, N.R. (Ed.) Proceedings of the X. International Symposium on Biological Control of Weeds. Montana. 2000. pp. 709-718.

Harley, K.W.S. & Forno, I.W. Biological Control of Weeds – A Handbook for Practitioners and Students. Melbourne. Inkata Press. 1992.

Harris, P. The selection of effective agents for the biological control of weeds. Canadian Entomologist 105:1495-1503. 1973.

Hasan, S. Specificity and host specialization of Puccinia chondrillina. Annals of Applied Biology 72: 257-263. 1972.

Hasan, S. Recent advances in the use of plant pathogens as biocontrol agents of weeds. Pest Articles and News Sumaries 20: 437-443. 1974.

Hasan, S. Plant pathogens and biological control of weeds. Review of Plant Pathology 59: 349-355. 1980.

Hasan, S.; Delfosse, E.S.; Aracil, E. & Lewis, R.C. Host specificity of Uromyces heliotropii, a fungal agent for the biological control, of common heliotrope (Heliotropium europaeum) in Australia. Annals of Applied. Biology 121: 697-705. 1992.

Hasan, S.; Delfosse, E.S.; Aracil, E. & Lewis, R.C. Host specificity of Uromyces heliotropii, a fungal agent for the biological control of common heliotrope, Heliotropium europaeum, in Australia. In: Delfosse, E.S. & Scott, R.R. (Eds.) Proceedings of the VIII. International Symposium on Biological Control of Weeds., Melbourne. DSIR/CSIRO. 1995. p. 47.

Heap, I. The International Survey of Herbicide Resistant Weeds. Disponível em: www.weedscience.com Acesso em: 25 nov. 2008.

Heywood, B.J. New herbicides. In: Fletcher, W. W. (Ed.) Recent Advances in Weed Research. Slough. CAB. 1983. pp. 105-120.

Hoffmann, J.H. Interactions between three weevil species in the biocontrol of Sesbania punicea (Fabaceae): the role of simulation models in evaluation. Agriculture, Ecosystems and Environment 32: 77-87. 1990.

Huffaker, C.B. An overview of biological control, with particular commentary on biological weed control. In: Freeman, T.E. (Ed.) Proceedings of the 4th International Symposium on Biological Control of Weeds. Gainesville. University of Florida. 1976. pp. 3-10.

Imaizumi, S.; Nishino, T.; Miyabe, K.; Fujimori, T. & Yamada, M. Biological control of annual bluegrass (Poa annua L.) with a Japanese isolate of Xanthomonas campestris pv. poae (JT- P482). Biological Control 8: 7-14. 1997

IUCN Fifth Meeting of the Conference of the Parties to the Convention on Biological Diversity (Nairobi, Kenya 15-26 May 2000). IUCN Information Paper: 1-21. 2000

Julien, M.H. Biological control of weeds worldwide: trends, rates of success and the future. Biocontrol News and Information 10: 299-306. 1989.

Julien, M. & Griffiths, M.W. Biological Control of Weeds – A World Catalogue of Agents and their Target Weeds. Wallingford. CABI Publishing. 1998.

Julien, M. & White, G. Biological Control of Weeds: Theory and practical application. ACIAR Monograph 49: 1-192. 1997.

Jutsum, A.R. Commercial application of biological control: status and prospects. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B 318: 357-373. 1988.

Kenney, D.S. Devine - the way it was developed - an industrialist view. Weed Science 34: 15-16. 1986. Kiely, T.; Donaldson, D. & Grube, A. Pesticide Industry Sales and Usage: 2000 and 2001 Market

Estimates. Washington, D.C. U.S. Environmental Protection Agency. 2004.

Killgore, E.M.; Sugiyama, L.S.; Barreto, R.W. & Gardner, D.E. Evaluation of Colletotrichum

gloeosporioides for biological control of Miconia calvescens in Hawaii. Plant Disease 83: 964.

1999.

Lawton, J.H. Ecological theory and choice of biological control agents. In: Delfosse, E. S. (Ed.) Proceedings of the VI. International Symposium on Biological Control of Weeds. Ottawa. Canadian Government Publication Centre. 1984. pp. 13-26.

Lennox, C.L.; Morris, M.J.; Van Rooi, C.; Serdani, M.; Wood, A.R.; Den Breeÿen, A.; Markram, J.L. & Samuels, G. A decade of biological control of Acacia saligna in South Africa, using the gall rust fungus, Uromycladium tepperianum. In: Cullen, J.M.; Briese, D.T.; Kriticos, D.J.; Lonsdale, W.M.; Morin, L. & Scott, J.K. (Eds.) Proceedings of the XI. International Symposium on Biological Control of Weeds. Camberra. CSIRO. 2004. pp. 574-575.

Lorenzi, H. Plantas Daninhas no Brasil. Nova Odessa. Editora Plantarum. 2000.

Mack, R.N.; Simberloff, D.; Lonsdale, W.M.; Evans, H.; Clout, M. & Bazzaz, F.A. Biotic invasions: causes, epidemiology, global consequences and control. Ecological Applications 10: 689-710. 2000.

McFadyen, R.E.C. & Willson, B. A history of biological control of weeds. In: Julien, M. & White, G. Biological control of weeds: theory and practical applications. Camberra. ACIAR. 1997. pp. 17-22.

McFadyen, R.E.C. Biological control of weeds. Annual Review of Entomology 43: 369-393. 1998. McNeil, J. Problems of weed taxonomy. In: Holzner, W. & Numata, M. (Eds.) Biology and Ecology

of Weeds. The Hague. Dr. Junk Publishers. 1982. pp. 5-27.

Meyer, J.Y.; Taputuarai, R. & Killgore, E. Dissemination and impacts of the fungal pathogen

Colletotrichum gloeosporioides f.sp. miconiae (Deuteromycetinae) on the invasive alien tree

Documentos relacionados