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A essência da democracia é gerar o contra poder. Espera-se que o cidadão obtenha este contra poder e contribua para uma gestão urbana municipal mais crítica, conforme corpus do estudo apresentado sob os pilares da ciberdemocracia. A partir disso, o governo poderá observar a opinião pública e priorizar os investimentos para o consumo cidadão.

Conforme destaca André Lemos sobre a visão de Henri Lefebvre:

O ciberespaço pode proporcionar uma das características mais fundamentais da vida de uma cidade, a saber, a possibilidade de anulação das distâncias entre os ocupantes, mesmo que seja a anulação da distância simbólica, pela comunicação sob forma digital. Esta é a utopia do espaço urbano: A superação do fechado e do aberto, do imediato e do mediado, da ordem próxima e da ordem distante, em uma realidade diferencial na qual estes termos não se separam mais, mas mudam em diferenças imanentes (LEFEBVRE apud LEMOS, 2001, p. 12).

Ainda assim, algumas estruturas que compõem as interfaces de comunicação para efetivação do acesso democrático ainda se apresentam deficientes, mesmo após mais de quinze anos de incentivo às políticas públicas em e-gov, sobretudo no desdobramento para os demais entes federativos, dentre estes, os municípios governados por gestores políticos limitados à oferta de serviços sustentados por interfaces centradas no antigo modelo de comunicação unidirecional, sem promover espaços de permitam uma infinidade de interações permeadas, em sua maioria, por objetivos contributivos para o bem coletivo.

Em contrapartida, observam-se exemplos em desenvolvimento contínuo, como os investimentos em centrais de atendimento e aplicativos de gestão urbana. O 1746 é um exemplo efetivo dessa gestão cíclica e benéfica para a sociedade.

Ao criar uma central de atendimento, a Prefeitura do Rio criou uma interface de contato por meio de plataforma integrada que facilita a classificação dos dados e agiliza resoluções no gerenciamento municipal. Essas novas formas de exercício da cidadania ratificam o vínculo da América Latina com os Estados Unidos mencionado por Canclini, já que a Central de Atendimento 1746 foi inspirada no 311 de Nova Iorque. Porém, estas interfaces ainda são concebidas de formas isoladas ou restritas às regiões metropolitanas, acompanhando a tendência que fundamenta a transformação das formas urbanas nas “megacidades”, conforme perspectiva da sociedade em rede de Castells:

O fator decisivo dos novos processos urbanos [...] é o fato do espaço urbano ser cada vez mais diferenciado em termos sociais, embora esteja funcionalmente inter- relacionado além da proximidade física. Acompanha a separação entre significado simbólico, localização de funções e a apropriação social do espaço na área metropolitana. (CASTELLS, 2006, p. 492).

Todavia, identifica-se que os principais benefícios das centrais integradas são gerenciar as demandas da sociedade auxiliando as prefeituras na criação de políticas públicas a partir do conhecimento expressivo e detalhado dos reais problemas urbanos mapeados a partir de relações interativas. Tendo em vista as características e a variedade de serviços verificados e disponíveis ao cidadão de forma integrada, convém refutar a metodologia de análise global utilizada pelo TCE-RJ na divulgação dos seus Estudos Socioeconômicos e sua afirmação equivocada sobre a ausência de sites integrativos entre os municípios de sua área de abrangência. Atribuindo ao caráter integrativo do nível de maturidade em e-gov correlacionado ao grau mais elevado de interação proposto neste estudo, a interação mediada mútua.

Por sua vez, as iniciativas via aplicativos de mensagens instantâneas como o Whatsapp, que possuem aspectos positivos no que tange ao ínfimo custo de manutenção e infraestrutura, não permitem uma segmentação eficiente das demandas, realizando atendimentos de forma paliativa e pontuais. Ao contrário, o Colab, que estabelece o vínculo junto à Administração Pública por meio de um termo de cooperação, disponibiliza painel administrativo restrito na versão gratuita. Ainda assim, a riqueza desse tipo de rede se configura, além dos atributos colaborativos já explanados anteriormente, pelo caráter dialógico entre emissor e receptor estabelecendo uma relação de semelhança entre as múltiplas deixas simbólicas de uma interação face a face e as possibilidades transacionais da interação mediada mútua, derrubando a hierarquia tecnológica proposta e consumando uma estrutura cíclica de polarização com objetivos comuns, como se fosse possível um encontro de polos opostos propiciados pelas TICs, mesmo sendo de categorias tão díspares. Ou seja, por este prisma, as características geradas pela interação mediada mútua se equivalem às características de uma interação face a face por exemplo.

Assim como a vigilância distribuída, que poderia ser considerada como um reconhecimento da deficiência do papel do Estado na oferta e manutenção de serviços públicos, aparece como reflexo positivo do consumo cidadão na sociedade em rede. A intervenção do usuário registra o espaço e o tempo por meio de fotos, por exemplo, muitas vezes georreferenciadas por determinados dispositivos técnicos, o que auxilia em maior grau a assistência em grande parte dos serviços, como um pedido de vistoria nos casos de ameaça de desabamento em estrutura, assumindo o contexto de copresença característico da interação face a face e transportando para a ferramenta uma multiplicidade de deixas simbólicas que seria limitada na interação mediada. Para estes casos, poder-se-ia apropriar do conceito de “caráter híbrido” de THOMPSON (2011, p. 123). Entretanto, a gestão urbana compartilhada não pode ser aplicada a todos os tipos de serviços públicos municipais.

Dentre os serviços conceituados como passíveis de exercer a gestão urbana compartilhada, a denúncia de focos do mosquito Aedes aegypti transmissor de doenças como a dengue, por exemplo, reflete o cenário de indisponibilidade em 76,08% dos 92 sites pesquisados. Um dado negativo haja vista a incidência epidemiológica das doenças em nível nacional.

Alguns ambientes de interação também são promovidos por forças legais, como é o caso do serviço de ouvidoria e do SIC fomentados pelo incentivo das leis de Acesso à Informação (LAI) e transparência. Ainda assim, outros serviços encontram-se em desenvolvimento contínuo por possuírem interesse político específico, como aqueles de natureza de arrecadação de impostos por exemplo, que inferem diretamente o interesse dos governantes pelo enfoque econômico.

O estudo também permitiu inferir de forma positiva, que vínculos com sistemas únicos que ofereçam o mesmo serviço para vários municípios tendem a elevar o grau de interação para mútua, como o Registro Integrado - Regin ou a disponibilização do código-fonte dos e-SICs. Este cenário reflete o cotidiano de domicílio eletrônico identificado como “o fim das cidades” por Manuel Castells:

O desenvolvimento da comunicação eletrônica e dos sistemas de informação propicia uma crescente dissociação entre a proximidade espacial e o desempenho das funções rotineiras: [...]. Por isso, os futurologistas frequentemente predizem o fim da cidade, ou pelo menos das cidades como as conhecemos até agora, visto que estão destituídas de sua necessidade funcional. (CASTELLS, 2006, p. 483).

Da mesma forma, os serviços que promovem a gestão urbana compartilhada funcionam melhor em mídias locativas com funcionalidades de georreferenciamento. Os desenvolvedores de aplicativos de gestão urbana ou de programas que geram desburocratização de trâmites dos órgãos públicos, como o Regin, por exemplo, criam um espaço para promover a reflexão necessária ao tema da ciberdemocracia, priorizado por uma nova cultura política e lapidado pelos conceitos de interfaces coletivas. Esse modelo se estabelece conforme a cultura de convergência de Henry Jenkins, que pode ser distribuída de forma independente, por uma variedade de canais, “em direção a múltiplos modos de acesso a conteúdo de mídia e em direção a relações cada vez mais complexas entre mídia corporativa, de cima para baixo, e a cultura participativa, de baixo para cima” (JENKINS, 2009, p. 325).

Neste estudo, foram apresentados os resultados de uma pesquisa quantitativa e, em segundo plano qualitativa, realizada com o objetivo de investigar a relação entre algumas etapas do processo de formulação e implantação de políticas públicas e ações levadas a cabo pelo governo eletrônico brasileiro em nível municipal. Desta forma, cabe sublinhar que este trabalho

não se propôs a explorar todos os aspectos descritos no referencial teórico, no que tange ao rol de características das políticas. Mas se enfocou ao escopo de observar as possibilidades interativas imbricadas no ciberespaço, demonstrando, por meio de algumas análises dos artefatos midiáticos, as singularidades deste complexo processo. “A verdadeira inovação consiste na flexibilidade e na facilidade dos processos de coordenação. Já não é preciso organizar-se pesada, burocrática e hierarquicamente” (LÉVY, 2003, p. 137).

A análise empírica do papel das TICs na mudança de relação entre cidadão e Estado a partir destas mídias interativas contribui para identificar os benefícios promovidos aos cidadãos, que ganham mais canais para deliberar e encaminhar demandas, assim como acompanhar as medidas tomadas pelo governo. Isso impede que se rotulem certos feudos dentro um respectivo município e ampliem a visão sobre essa mudança da vida cotidiana na esfera pública.

A temática discutida aqui busca levantar questões acerca da complexa necessidade de integração dos serviços públicos, as alterações promovidas no dia a dia da sociedade civil e os aspectos relacionados ao desenvolvimento das novas TICs, que contribuem ou dificultam a oferta de tais funcionalidades que se encontram imersas nas diversas formas de interatividade da vida cotidiana.

Por fim, podemos relacionar a interação mediada mútua com o maior grau de maturidade em governo eletrônico como assegurado pelos aspectos de promoção do bem coletivo na maioria da oferta de seus serviços e a influência direta no cotidiano de todo cidadão. As mídias analisadas permitem capturar com detalhes as necessidades da população, aumentando a multiplicidade das “deixas simbólicas” que deveriam ser limitadas por se tratar de uma “interação mediada”, mas se tornam infinitas de acordo com o sistema aberto de Alex Primo. Com isso, ampliam-se os acessos aos serviços públicos por tratarem de assuntos da coletividade em muitos casos, sendo este um cenário propício para as funcionalidades apresentadas se estabelecerem no que tange às políticas de e-gov. Os resultados obtidos com a realização dessa pesquisa poderão advir importantes contribuições, não só para os profissionais que planejam comunicação em governo eletrônico, mas também, para pesquisadores de outras áreas que buscam identificar estratégias para construção de ambientes virtuais com alto teor interativo e integrativo.

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