• Nenhum resultado encontrado

Considerações Finais

No documento Disser Simone C Pereira Rosa (páginas 159-199)

As oportunidades para desenvolvimento das cooperativas de crédito estão se formando e novos negócios podem ser vislumbrados para essas organizações - possibilidades de atuar como correspondentes bancários de grandes bancos, por exemplo, ou incrementar seus produtos e serviços de crédito a partir das oportunidades promovidas pelo contexto e pelo Governo Federal.

Conceitos de cooperativismo e democracia andam muito próximos á medida que as cooperativas constituem-se de associações de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida, sem visar ao lucro.

Cooperativas de crédito podem funcionar como um fator de inclusão social, enquanto empreendimentos de sucesso, importantes geradores de renda para o país e para a população, especialmente a de baixa renda.

É próprio das cooperativas de crédito contribuir para o desenvolvimento da economia local, ao promover a intermediação entre a poupança e as demandas por serviços financeiros de uma mesma região, diferentemente do que ocorre com os bancos de varejo (ALVES; SOARES, 2004), o que empresta ao cooperativismo de crédito importante papel na correção de desigualdades regionais de uma maneira que não depende da interferência direta do poder público.

Na prática, as cooperativas funcionam como bancos, prestando serviços como poupança, cartão de crédito ou cheque especial. A diferença é que nessas instituições o público é "associado" e não cliente. Isso significa que ele também participará da gestão dessa instituição.

Entender a forma como a gestão acontece nessas organizações é importante na medida em que abre horizontes para explicar elementos de sucesso, fracasso, desenvolvimento das cooperativas, como resultado das suas técnicas de gestão e formação da estratégia.

Alves e Soares (2004) apontam as pessoas como o fator predominante para desenvolvimento das cooperativas. Quando o corpo cooperativista é formado por pessoas com baixo grau de escolaridade, situadas em regiões pobres, a análise empírica tem demonstrado que o crescimento de uma cooperativa é lento, instável e necessita de apoio externo para manter-se.

Por essa razão, é desafiadora a tarefa de analisar os diversos aspectos que envolvem a experiência cooperativista brasileira, tendo como referência a história de outros países com economias e estruturas sociais bastantes diferentes, trazendo casos de sucesso e, mediante análise da realidade local e de suas peculiaridades (marco legal, traços culturais, tendências naturais), implantar ações que possam abrir caminhos novos com alguma segurança de êxito.

Estudar a decisão a partir de modelos decisórios amplia os horizontes da pesquisa, pois cada perspectiva teórica específica pode revelar um aspecto determinado do processo decisório,

sendo esses considerados como um conjunto não dissociável, onde as relações que os perpassam vão interagir entre si.

As conclusões deste estudo clarificam, em parte, a atuação estratégica das cooperativas de crédito, cuja decisão estratégica é ancorada, preferencialmente em características racionais, mas apresentando, também, elementos dos modelos Incremental e Político e, em menor escala, do

Garbage Can.

A tomada de decisão estratégica num continuum evidencia a necessidade de compreender as organizações a partir de elementos que impactam sua forma decisória, considerando situações e contextos diferenciados que tendem a decisão para um caminho mais racional, incremental, político ou aleatório.

Observa-se, por fim, que cada um dos modelos identificados neste estudo foi resultado da formulação de uma tipologia do processo decisório estratégico, carecendo de estudos futuros mais detalhados, que abordem, além de padrões individuais (e outros como organizacionais e ambientais, por exemplo) que impactam na decisão estratégica, a influência do modelo de decisão na definição da estratégia.

Como discutido no capítulo sobre referencial teórico, diferentes modelos decisórios são associados a diferentes abordagens estratégicas, na sua formação e na mudança que gera, ou seja, como afirmado por Stein (1980), a adoção de determinado conjunto de modelos decisórios irá definir a natureza da estratégia adotada pelas organizações.

7 REFERÊNCIAS

ALLISON, Graham; ZELIKOW, Philip. Essence of Decision – Explaining the Cuban Missile Crisis; Addison-Wesley; 1999

ALMADA, Marco Aurélio. O cooperativismo de crédito brasileiro: sistemas estruturados; SEMINÁRIO BANCO CENTRAL SOBRE MICROFINANÇAS; 2003; Acessado em

http://www.bcb.gov.br/htms/Deorf/ISeminarioMicrofinancas/Palestras/06_1P_Almada.ppt , em

Abril/2006.

ALMEIDA Cleverson Pereira. Fator acidentário previdenciário: FAP: uma contribuição da análise de agrupamentos. Conjuntura Social; Brasília, v. 15, n. 1, set./dez. 2004.

ALVES, Sérgio Darcy da Silva; SOARES, Marques. Democratização do crédito no Brasil: atuação do Banco Central. Brasília: Banco Central do Brasil, 2004.

ARAÚJO, André Luis Toso de; SANTOS, Gilmar José dos. Formulação de Estratégias e processo decisório: estudo de caso em uma empresa jornalística segundo as abordagens racional, do poder e do caos. ENANPAD, 2000.

BELINSKI, Ricardo. Práticas de inteligência empresarial e processo decisório estratégico em instituições sem fins lucrativos de ensino superior. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2004.

BIGNETTI, Luiz Paulo; Paiva, Ely Laureano. Ora (Direis) Ouvir Estrelas!: estudo das citações de autores de estratégia na produção acadêmica brasileira. Revista de Administração

Contemporânea, v. 6, n. 1, p. 105-125, jan./abr. 2002.

BILICH, Feruccio. Estatística Inferencial. Brasília: Universidade de Brasília; 2000.

BITTENCOURT, Gilson, MICROFINANÇAS NO GOVERNO LULA; Ministério Da Fazenda – Grupo De Trabalho De Microcrédito E Microfinanças, Brasília/DF, 2005. Acessado em:

http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2005/Apresentacao%20Microcredito%20Nov

BROCKMANN, Erich N.; SIMMONDS, Paul G. Strategic decision making: the influence of CEO Experience and use of tacit knowledge. Journal of Managerial Issues; v. 9, n. 4, p. 454-467, winter 1997.

CARVALHO, Fernando. Práticas de planejamento estratégico e sua aplicação em organizações do terceiro setor. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2004.

CHAGAS, Juarez de Oliveira. A tomada de decisão segundo o comportamento empreendedor: uma survey na Região das Missões/Rs. Santo Ângelo: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000.

CHAVES, Rodrigo Alberto. The behavior and performance of credit cooperatives: an analysis of cooperative governance rules. Ohio: The Ohio State University, 1994.

CHILD, John, Chung L.; Davies H. the performance of cross-border units in China: a test of natural selection, strategic choice and contingency theories. Journal of International Business

Studies, Washington, v. 34, n. 3, p. 242, May 2003.

COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração. 7ª.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2003.

CORNÉLIO, Renata Reis. A formulação da decisão no nível estratégico de uma organização de saúde pública: um estudo sobre o processo decisório na Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1999.

CRÚZIO, Helnon de Oliveira. Por que as cooperativas agropecuárias e agroindustriais brasileiras estão falindo? RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 18-26, abr./jun. 1999.

EISENHARDT, Kathleen M.; ZBARACK, Mark J. Strategic decision making. Strategic

Management Journal, n. 13, p. 17-37, Winter 1992.

FACHIN, Roberto Costa. O comportamento político do dirigente de empresa estatal na formulação de estratégias. Revista de Administração de Organizações, v. 24, n. 4, p. 243-252, out./dez. 1984.

FAHEY, Liam. On strategic management decision processes. Strategic Management Journal, v. 2, n. 1, p. 43-60, jan./mar. 1981.

FREDRICKSON, James W. Effects of decision motive and organizational performance lever on strategic decision processes. Academy of Management Journal; v. 28, n. 4, p. 821843, Dec. 1985.

FREDRICKSON, James W.; MITCHELL, Terence R. Strategic decision processes: comprehensiveness and performance in an industry with an unstable environment. Academy of

Management Journal; v. 27, n. 2, p. 399-423, Jun. 1984.

FREDRICKSON, James W. Strategic process research: questions and recommendations. The

Academy of Management Review; Oct 1983; 8, 4; Pg. 565

FREDRICKSON, James W.; IAQUINTO, Anthony L. Inertia and creeping rationality in strategic decision process; Academy of Management Journal, v. 32, n. 3, p. 516, Sep. 1989.

GIBCUS, Petra; VERMEULEN, Patrick A. M., JONG, Jeroen P. J. Strategic decision-making in

small firms: towards a taxonomy of entrepreneurial decision-makers; entrepreneurship theory &

practice. Zoetermeer, January, 2006.

GIMENEZ, Fernando Antônio Prado. Escolhas estratégicas e estilo cognitivo: um estudo com pequenas organizações. Revista de Administração Contemporânea, v. 2, n.1, P. 27-45, jan./abr. 1998.

GIRARDIN, Eric; BAZEN, Stephen. An empirical study of urban credit cooperatives. China

International Review of Applied Economics; v. 12, n. 1, p.141, jan. 1998. ABI/INFORM Global.

GONTIJO, Arimar Colen; MAIA, Cláudia Santos Castro. Tomada de decisão, do modelo racional ao comportamental: uma síntese teórica; caderno de pesquisas em administração; Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 13-30, out./dez. 2004.

GONÇALEZ, Marilia Ferreira. Uma análise do uso de sistema de informações pelos diversos

níveis decisórios de uma cooperativa agropecuária um estudo de caso da Cooperativa Regional Tritícola sanTiaguense Ltda. Porto Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul, 2003.

GÜNTER, Hartmut. Como elaborar um questionário. Brasília: Unb, Laboratório de Psicologia Ambiental. (Planejamento de Pesquisa nas Ciências Sociais, n. 1). 1999

HAIR JR., Joseph F et al. Análise multivariada de dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. HERACLEOUS, Loizos Th. Rational decision making: myth or reality. Management

Development Review, v. 7, n. 4, p. 16-23, 1994.

HITT, Michael A.; TYLER, Beverly B. Strategic decision models: integrating different perspectives. Strategic Management Journal, v. 12, n. 5, p. 327, Jul. 1991. ABI/INFORM Global. HUPPI, Monika; FEDER, Gershon. The role of groups and credit cooperatives in rural lending.

The World Bank Research Observer; v. 5, n. 2, p. 187, Jul. 1990, ABI/INFORM Global.

IAQUINTO, Anthony L.; FREDRICKSON, James W.; Top management team agreement about the strategic decision process: a test of some of its determinants and consequences. Strategic

Management Journal, v.18, n. 1, p. 63-75, Jan. 1997.

JUDGE JR., William; ZEITHAML, Carl P. Institutional and strategic choice perspectives on board involvement in the strategic decision process. Academy of Management Journal, v. 35, n. 4,p. 766, Oct. 1992, ABI/INFORM Global.

KHATRI, Naresh; NG, H. Alvin. The role of intuition in strategic decision making. Human

Relations, v. 53, n. 1, p. 57-86, Jan. 2000.

LARSSON, Nils O. Decision settings analysis: a tool for analysis and design of human activity.

Theory and Decision, v. 49, n. 4, p. 339-360, Dec. 2000.

KREUTZ, Ineida T. Cooperativismo passo a passo. 7. ed. Goiânia: Departamento de Educação Cooperativista, 2004.

LYONS, M. H. et al. Complex systems models for strategic decision making. T Technological

Journal, v. 21, n.1 , p. 11-27, Apr. 2003.

MACHADO, José Almiro Pereira. Planejamento e processo decisório em organizações estatais: um estudo de caso no Banco do Brasil. Brasília: Universidade De Brasília. 1990.

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada; trad. Nivaldo Montingelli Jr. e Alfredo Alves de Faria – 3. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2001.

MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. Ambiguity and Choice in Organizations. Bergen; University, 1976 MASUCH, Michael; LAPOTIN, Perry. Beyond Garbage Can: a model of organizational choice.

Administrative Science Quarterly, v. 34, n. 1, p. 38, Mar. 1989.

McCARTHY, Breda. Strategy is personality-driven, strategy is crisis-driven: insights from entrepreneurial firm. Management Decisions, v. 41, n. 4, p. 237-339, 2003.

MCCARTHY, Breda. The impact of the entrepreneur’s personality on the strategy-formation and planning process in Smes. Irish Journal of Management, v. 24, n. 1, p. 154-172, 2003.

MCCARTHY, Breda; LEAVY, Brian. Phases in the strategy formation process: an exploratory study of Irish Smes; IBAR, v. 21,n. 2, p. 55-80, 2000.

MEINEN, Ênio, O ATO COOPERATIVO NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO (Texto Baseado Na Obra O Adequado Tratamento Tributário das Sociedades Cooperativas – Ed. Sagra

Luzzatto, POA, 2003) Acessado em Abril de 2006 em:

http://www.bcb.gov.br/pre/SeMicro2/Trabalhos/05_2T_Enio2.doc;

MENON, Anil, et al. Antecedents and consequences of marketing strategy making: model and a test. Journal of Marketing, v. 63 . n. 2, p. 18, Apr 1999.

MILES, Raymond et al. Organizational strategy, structure and process. The Academy of

Management Review, v. 3, n. 000003, p. 546-562, Jul. 1978.

MINTZBERG, Henry; WESTLEY, Frances. Decision making: it’s not what you think. MIT

Sloan Management Review, v. 42, n. 3, p. 89-93, Spring 2001.

MINTZBERG, Henry; LAMPEL, Joseph. Reflecting on the strategy process. Sloan Management

Review, v. 40, n. 3, p. 21-30, Spring 1999.

MINTZBERG, Henry. The Design School: reconsidering he basic premises of strategic management. Strategic Management Journal (1986-1988), v. 11, n. 3, p. 171-195, Mar/Apr 1990.

MINTZBERG, Henry. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C. & Porter, M. (org). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1987.

MINTZBERG, Henry. Patterns in strategy formation. Management Science (Pré-1986), v. 24, n. 9, p. 934, May 1978.

MINTZBERG, Henry. Strategy-Making In Three Modes. California Management Review (Pré-

1986), v. 16, .n 2, p. 44-53, Winter 1973.

MINTZBERG, Henry. The science of strategy-making. Industrial Management Review (Pre-

1986), v. 8, n. 2, p. 71-91, Spring 1967.

MITCHELL, Terence R.; SCOTT, William G. The Barnard-Simon contribution: a vanished legacy. Public Administration Quarterly, v. 12, n. 3, p. 34, Fall 1988.

MORON, Marie Anne Macadar. Concepção, desenvolvimento e validação de instrumentos de

coleta de dados para estudar a percepção do processo decisório e as diferenças culturais. Porto

Alegre: Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, 1998.

NATARAJAN, Rajan; BOULTON, William R.; BALAKRISHNAN. Classifying strategic alternatives. American Business Review, v. 18,n. 1,p. 55-61, Jan 2000.

NICHTER, Simeon; GOLDMARK, Lara; FIORI, Anita. Entendendo as microfinanças no

contexto brasileiro. Rio De Janeiro: BNDES, 2002.

NUTT, Paul C. Formulation tactics and the success of organizational decision making. Decision

Sciences, v. 23, n. 3, p. 519-540, May/Jun 1992.

NUTT, Paul C. Public-private differences and the assessment of alternative for decision making.

Journal of Public Administration Research and Theory, v. 9, n. 2, p. 305-349, Apr 1999.

OLIVEIRA-CASTRO, Gardênia Abbad; PILATI, Ronaldo; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo. Percepção de suporte organizacional: desenvolvimento e validação de um questionário. Revista de Administração Contemporânea; v. 3, n. 2, p. 29-51, maio/ago. 1999.

OLSEN, Johan P. Garbage Cans: new institutionalism, and the study of politics. The American

Political Science Review, v. 95, n. 1, p. 191-198, Mar 2001.

PAPADAKIS, Vassilis M.; LIOUKAS, Spyros; CHAMBERS, David. Strategic decision-making processes: the role of management and context. Strategic Management Journal, v. 19, n. 2, p. 115-147, Feb 1998.

PASQUALI, Luiz (Org.). Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. Brasília: Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida – Labpam; Instituto de Psicologia da Universidade De Brasília, 1999.

PASQUALI, Luiz; Psicometria: teoria e aplicações. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.

PASQUALI, Luiz (Org.). Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília: Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida – Labpam; Instituto de Psicologia da Universidade De Brasília, 1996.

PINHEIRO, Marcos Antonio Henrique. Cooperativas de crédito: história da evolução normativa no Brasil. 3. ed. Brasília: Banco Central do Brasil, 2005.

PORTO, Wellington Silva. A avaliação de desempenho de cooperativas de crédito rural baseada

no uso do balanced scorecard. Dissertação (Mestrado) – Setor de Engenharia da Produção,

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

QUINN, James Brian. Strategy, Science and Management. Sloan Management Review, v. 43, n. 4, p. 96, Summer 2002.

QUINN, James Brian. Strategic change: “logical incrementalism”. Sloan Management Review, v. 30, n. 4, p. 45-61, Summer 1989.

QUINN, James Brian. Formulating strategy one step at a time. Journal of Business Strategy (Pre-

1986), v. 1, n. 3, p. 42-63, Winter 1981.

QUINN, James Brian. Managing Strategic Change. Sloan Management Review (Pre 1986), v. 21, n. 4, p. 3, Summer 1980.

QUINN, James Brian; Strategic Goals: Process And Politics; Sloan Management Review (Pre-

1986), Fall 1977; 19, 1; Pg. 21

REQUEJO, Luis Manfredini Hernandez. Net Income Allocation in Credit Cooperatives: a Stochastic Multiperiod Simulation Analysis of the Farm Credit System. University of Illinois at Urbana-Champaign. Urbana, Illinois. 1999

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. SCHARDONG, Ademar. Cooperativa de crédito: instrumento de organização econômica da sociedade. Porto Alegre: Rigel, 2003.

SCHOEMAKER, Paul J. H.; RUSSO, J. Edward. A pyramid of decision approaches. California

Management Review, v. 36, n. 1, p. 9, Fall 1993.

SELZNICK, Phillip. Institutionalism “Old” And “New”. Administrative Science Quarterly, v. 41, n. 2, p. 270-278, Jun 1996.

SHRIVASTAVA, Paul e GRANT, John H.; Empirically Derived Models of Strategic Decision- making Processes; Strategic Management Journal; Apr-Jun 1985; 6, 2; Pg 97-113

SIMMERS, Claire A. Executive/Board power and politics in strategic decision making. Tese (Doutorado)-Drexel University, 1996.

SIMON, Hebert A . Making management decisions the role of intuition and emotion. The

Academy of Management Executive, v. 1, n.1, p. 57-64, Feb 1987.

SIMON, Herbert A. Strategy and organizational evolution. Strategic Management Journal, v. 14, p. 131-142, Winter 1993.

SIMON, Hebert A. Why Public Administration? Journal of Public Administration Research And

Theory, v. 8, n. 1, p. 1-11, Jan 1998.

SNYMAN, Johannes H.; DREW, Donald V. Complex strategic decision processes and firm performance in a hypercompetitive industry. Journal of American Academy of Business, v. 2, n. 2, p. 293-298, Mar 2003.

STEIN, Jorge B. Contextual Influence on Strategic Decision Methods. Pennsylvania: University Of Pennsylvania 1980.

STEVENS, John M. et al. Symbolic or substantive document?: the influence of ethics codes on financial executives’ decisions. Strategic Management Journal, n. 26, p. 181–195, 2005.

TAKAHASHI, Nobuo. A single Garbage Can model and the degree of anarchy in japanese firms. Human Relations, v. 50, n. 1, p. 91-108, Jan 1997.

TARTER, C. John E Hoy, WAYNE K. Toward a contingency theory of decision making.

Journal of Educational Administration, v. 36, n. 3, p. 212, 1998.

VERRI; Lewton Burity. Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Cooperativas de

Trabalho e de Serviços. 2000. Acessado em http://www.abracoop.com.br/info_polcoop.asp , em

Abril/2006.

WHEELER, John Welby. Collaborative conflit and strategic decision making: modeling organizational factors for decision commitment. Knoxville: University Of Tennessee, 2003. ZANELA, Amarolinda I. Costa. A influência da cultura e da experiência decisória sobre a percepção do processo decisório individual: um estudo comparativo entre Brasil, França e Estados Unidos. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999.

__________________________

http://Bc.Gov.Br/?SFNCOOCRED ; Cooperativas de crédito; Banco Central Do Brasil - Diretoria

De Normas E Organização Do Sistema Financeiro; Julho de 2000; Site acessado em Abril/2006. ______________________

http://www.fenacon.org.br/Fenaconservicos/Revista94/cooperativasdecredito.htm ; Federação

Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas; Revista FENACON em Serviços; Outubro de 2003/ Circulação: Outubro de 2003; Site acessado em Abril/2006.

__________________________

http://Www.Portaldocooperativismo.Org.Br/Sescoop/Comunicacao/Noticias/Noticia.Asp?Idnotic

ia=915 ; SESCOOP/SP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo; Portal do

Cooperativismo; Site acessado em Abril/2006.

___________________ http://www.bndes.gov.br/conhecimento/microfin/07livro_tecnica.pdf ; Técnicas de Gestão Microfinanceira; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; 2002; Acessado em Abril/2006.

ANEXO A – DENOMINAÇÕES E ENTIDADES NO COOPERATIVISMO

BRASILEIRO (PINHEIRO, 2005)

1. Crédito Luzzati – bancos populares cujo capital social é dividido em quotas-partes de pequeno valor. Os empréstimos são concedidos exclusivamente aos associados domiciliados na circunscrição considerada como área de operação, dando preferência às operações de menor valor e ao crédito pessoal. Em 1992, a Resolução 1.914 vedou a constituição deste tipo de cooperativas.

2. cooperativa de crédito agrícola: os associados são, obrigatoriamente, agricultores e criadores e no mínimo 70% dos empréstimos devem ser destinados às operações de crédito ou atividades estritamente agrícolas

3. cooperativas de crédito mútuo: só podem ser admitidos como associados, pessoas de determinada profissão, classe ou corporação. Têm área de ação reduzida e as operações são restritas aos associados.

4. cooperativa de crédito urbano: de livre admissão de associados, mas necessitam de autorização do governo para funcionar (não se enquadram na lei das cooperativas tipo Luzzatti)

5. Cooperativas centrais: aquelas que visam a financiar as cooperativas. Devem:

a. Ter sede nas capitais dos estados ou em cidades que constituam mercados de exportação ou sejam centro de zona econômica dependente

b. Admitir como associadas apenas as cooperativas de determinada espécie ou tipo, sediadas na área de ação

c. Realizar operações ativas somente com as cooperativas associadas.

7. Bancos cooperativos: bancos controlados pelo próprio sistema cooperativo de crédito. Em março de 2004, a Resolução 3188 autorizou aos bancos cooperativos o recebimento de depósitos de poupança rural, limitada às cooperativas de crédito rural e às de livre admissão de associados.

8. OCB - Organização das Cooperativas do Brasil: Entidade privada que representa formal e politicamente o sistema nacional, integra todos os ramos de atividade do setor e mantém serviços de assistência, orientação geral e outros de interesse do Sistema Cooperativo. 9. Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária

(Ancosol).

10. Confederação Brasileira da Cooperativas de Crédito (confebrás) – primeira confederação de cooperativas de crédito no Brasil, instituição financeira de representação política de suas filiadas.

11. Bancos Cooperativos: bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativas centrais de crédito que devem deter, pelo menos, 51% de suas ações com direito a voto. Hoje existem dois, o Bansicredi, banco múltiplo com as carteiras comercial e de investimento, além da autorização para operar em câmbio, e o Bancoob, banco comercial.

COLAC – Confeder ação Lat ino-americana de Cooperat ivas de Economia e Crédit o

CONFEBRAS Sicoob DF* Cecrerj *

Sicoob Cent ral * Cecresp* Sicoob Amazonia* Sicoob N/ NE* Sicoob MT/ MS* Sicoob Nort e* Sicoob SC*

SicoobCent ral crediminas* Sicoob ES*

Sicoob PR*

Sicoob Cent ral Cocecrer * Sicoob BA* Credigoiás* Cecremge* Cecrer s (19) Cecred SC (6) Feder alcred AL (6) NÃO-FILIADOS A CONFEDERAÇÃO Cent rais: Cresol Pr (48) Crsol SC/ RS (36) Ecosol Sp (26) Crehnor RS (6) Cent ral credi RO (13) Cecoopes ES (3) CCC Est . CE, PI e RN (8) Feder ação: Fenacred RJ (32) SICOOB BRASIL Sicoob DF (18) Cecrerj (56) Sicoob Cecresp (189) Sicoob Amazônia (25) Sicoob N/ NE (20) Sicoob MT/ MS (25) Sicoob Nort e (11) Sicoob SC (40)

SicoobCent ral Crediminas (94)

Sicoob ES (8) Sicoob PR (18) Sicoob Cent ral Cocecrer (30) Sicoob BA (46) Credigoiás (23) Cecremge (127) SICREDI SERVIÇOS Sicredi RS (57) Sicredi PR (34) Sicredi SP (22) Sicredi MS (12) Sicredi MT (17)

No documento Disser Simone C Pereira Rosa (páginas 159-199)