• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS E HORIZONTES DE PESQUISA

PARTE II – ASPECTOS METODOLÓGICOS E ANÁLISES

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E HORIZONTES DE PESQUISA

Esta tese apresentou uma análise cognitiva sincrônica da polissemia da preposição em do português do Brasil, em usos obtidos a partir de um córpus selecionado de textos jornalísticos, sob duas perspectivas: a do linguista e a do falante leigo.

Pelo lado do linguista, o aspecto cognitivo desta investigação está presente na maneira como foi descrita a construção do significado de diferentes usos da preposição e as relações obtidas entre eles. Para isso, baseou-se primordialmente no modelo de rede esquemática de polissemia proposto por Langacker (1987) e nas noções de perspectivação conceitual (desse mesmo autor) e de esquema imagético, definida por Johnson (1987). Pelo lado do falante leigo, realizou-se um experimento psicolinguístico inspirado em Sandra & Rice (1995), cujo objetivo foi verificar sua percepção sobre a polissemia da preposição, em comparação à visão informada do linguista. A pesquisa realizada contou ainda com procedimentos estatísticos em suas duas etapas: no estudo de córpus – criação, escolha das amostras e proporção de ocorrência das categorias semânticas – e no experimento psicolinguístico – na análise das distâncias entre os grupos criados pelos informantes e da força coesiva intragrupo.

De acordo com o modelo de análise realizada, resumida no diagrama de rede, foi possível perceber que a preposição em é um item linguístico “leve”, cuja função cognitiva é criar elos entre ideias em determinados domínios. Como se comprovou no experimento com os falantes nativos, não existe um sentido único que incorpore todos os usos da preposição, visto que eles os distinguiram inicialmente entre locativos e não-locativos, o que é evidência contra a tese da monossemia. Porém, mais que isso, dentro dos limites do

córpus, comprovou-se que o pólo semântico de em é formado por um esquema que licencia dois tipos principais de relação: ‘localização’ e ‘especificação’. Esses dois grandes sentidos formam os esquemas de nível superior inferidos. Abaixo desse nível, os significados são o resultado da pragmática.

Ainda, em sua instanciação espacial, comprovou-se, pelas amostras do córpus, que a preposição pode aparecer em colocação com marcos possuindo as mais diversas configurações geométricas e constituições internas. Também se revelou não haver limitações com respeito à orientação espacial dos objetos relacionados, mas existir, sim, um tipo de restrição quanto à proximidade do trajetor em relação ao marco. A preposição aparece somente em construções em que seja possível conceitualizar o trajetor como estando situado em alguma zona de ‘controle’ do marco. Isso se confirma na pragmática, por exemplo, nas configurações em que o trajetor se encontra abaixo do marco, caso em que aquele deve, necessariamente, estar aderido a este.

Na análise de córpus, propôs-se o esquema de CONTENTOR como sancionador dos demais usos de em, por meio de uma série de processos de perspectivação e metaforização por semelhança estrutural e pelo efeito funcional de controle que compõe a relação Contentor/objeto contido. Essa decisão foi tomada com base na etimologia da palavra em. Embora os usos espaciais com marcos tridimensionais que dão origem a esse tipo de relação fossem menos numerosos no córpus do que o esperado, esse esquema é o mais comum na rede obtida, além de ter formado o grupo mais saliente e coeso dentre as categorias formadas pelos participantes do experimento.

No tocante à validade empírica dos modelos de redes, verificou-se no experimento a existência de um isomorfismo fraco entre a proposta de polissemia da pesquisadora e

aquela que emergiu das respostas dos falantes nativos. Com isso se quer dizer que os falantes não produziram todas as categorias propostas pela pesquisadora, mas perceberam certas distinções finas entre os usos da preposição, embora essas não tenham sido tão numerosas quanto as propostas na análise da pesquisadora. Enquanto não se discute nesta tese a relação entre a rede proposta e o léxico mental dos informantes, o experimento demonstrou que eles utilizam estratégias de categorização semelhantes àquelas descritas no Modelo de Rede Esquemática.

Confirmando Croft (1998), à exceção de eventos passados e futuros mencionados na seção 8.2, as distinções feitas pelos informantes estiveram dentro do limite da tipologia de categorias proposta inicialmente. Eles também foram capazes de formar grupos maiores, distinguindo, de modo particular, entre usos espaciais, temporais e usos de especificação, os quais eles reuniram em dois grupos maiores, de usos espaciais e metafóricos.

O que se pôde verificar é que os participantes perceberam a estrutura hierárquica e relacional da rede, bem como construíram a polissemia da preposição em níveis de granularidade diferentes. Do que foi exposto acima, conclui-se que, dentro dos limites desta investigação, a polissemia da preposição em é baseada em dimensões diferentes, quais sejam “locativo” versus “especificação”, “espacial” versus “metafórico” e, talvez, mais claramente, a distinções entre os vários domínios da experiência em que ocorrem as situações descritas por construções com a preposição em.

Ao longo do desenvolvimento desta pesquisa, foram sendo formados alguns questionamentos que, espera-se, inspirarão outros estudos. O maior deles, que parece óbvio, seria a aplicação desse modelo de rede e do experimento psicolinguístico a outras preposições da língua portuguesa e, mais ainda, a outras classes ditas “fechadas”. Mais

pontualmente, desejar-se-ia investigar os processos cognitivos que permitem a transformação de construções com a preposição em nas quais o marco passa a ser a entidade que recebe o efeito de uma ação física ou abstrata.

Referências

BATORÉO, Hanna. Expressão do Espaço no português europeu: contributo psicolinguístico para o estudo da linguagem e cognição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2000.

BENNETT, D. C. Spatial and temporal uses of English prepositions: an essay in stratificational semantics. London: Longman, 1975.

BERG, Márcia B. O comportamento semântico-lexical das preposições do português do Brasil. 2005. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos). FALE-UFMG.

BERLIN, B., KAY, P. Basic color terms: their universality and evolution. Berkeley: University of California Press, 1969.

BIBER, Douglas. Representativeness in corpus design. Literary and linguistic computing. v. 8. n. 4. 1993.

____________. Methodological issues regarding corpus-based analyses of linguistic variation. Literary and linguistic computing, v. 5, p. 257-69, 1990.

BLOOMFIELD, Leonard. Language. New York: Holt, Rinehart and Winston. 1961 [1933]. BRALA, Marija M. Understanding and translating (spatial) prepositions: An exercise in cognitive semantics for lexicographic purposes. University of Cambridge. Research Centre for English and Applied Linguistics. Working papers, v. 7, 2002.

BRUGMAN, Claudia. Story of over. 1981. Tese (Mestrado) – Universidade da Califórnia, Berkeley.

CARONE, F. B. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1988.

CASTILHO, Ataliba. T. (2002) Gramaticalização de algumas preposições no Português Brasileiro do século XIX. V SEMINÁRIO DO PROJETO PARA A HISTÓRIA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO, 2002, Ouro Preto.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 37 ed. São Paulo: Nacional, 1994.

CENTOLA, Rita de C. A. Estudo das ocorrências da preposição “com”. 1972. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento – PUC, São Paulo.

CLARK, Herbert. Space, time, semantics and the child. In: MOORE, Terence E. (Ed.). Cognitive development and the acquisition of language. New York: Academic Press, 1973. p. 27-63.

CROFT, William. The role of domains in the interpretation of metaphors and metonymies. In: DIRVEN, René; PÖRINGS, Ralf. Metaphor and metonymy in comparison and contrast. Berlin: Mouton de Gruyter, 2002. p. 161-206. (Cognitive Linguistics Research 20).

____________ . Radical Construction Grammar: syntactic theory in typological perspective. Oxford: Oxford University Press, 2001.

____________ . Mental representations. Cognitive linguistics. Berlin, v. 8., n.2, p. 151-73, 1998.

CRUZ, Cosme D. Programa GENES: análise multivariada e simulação. Viçosa: Editora da UFV, 2006.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Assistentes: Cláudio Mello Sobrinho et alii. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. 2. ed. rev. e acresc. de um suplemento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

CUYCKENS, Hubert. The Dutch preposition in: a cognitive-semantic analysis. In: ZELINSKY-WIBBELT, Cornelia (Ed.). The semantics of prepositions: from mental processing to natural language processing. Berlin e New York: Mouton de Gruyter, 1993. p. 27-71.

DEANE, Paul D. Polysemy as the consequence of internal conceptual complexity : The case of over. Proceedings of the Eastern States Conference on Linguistics (ESCOL) 9. Ohio State University: CLC Publications, 32-43. 1992.

DESAGULIER, Guilaume. Modélisation cognitive de la variation et du changement linguistiques: étude de quelques cas de constructions émergentes en anglais contemporain. 2005. Tese (Doutorado em Linguística inglesa) – Université Michel de Montaigne, Bordeaux 3.

DEWELL, Robert B. Over again: On the role of image-schema in semantic analysis. Cognitive Linguistics 5, 351-80, 1994.

DUTRA, Ronyê M. O.; SPERANDIO, Mauricio; COELHO, Jorge. O Método Ward de Agrupamento de Dados e sua Aplicação em Associação com os Mapas Auto-Organizáveis de Kohonen. Disponível no site http://www.labplan.ufsc.br/sperandio/ward22_final.pdf - Acesso em 08.03.2009.

EVANS, Vyvyan. The meaning of time: polysemy, the lexicon and conceptual structure. J. Linguistics. n. 41. Cambridge: n. 41, p. 33-75, 2005.

EVANS, V,; TYLER, A. Spatial Experience, Lexical Structure and Motivation: The Case of In. In RADDEN, G.; PANTHER, K. (Eds.). Studies in Linguistic Motivation. Berlin and New York: Mouton de Gruyter, 2004. p. 157-92.

EVERITT, Brian; LANDAU, Sabina; LEESE, Morven. Cluster analysis.4 ed. London: Arnold, 2001.

FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de. Gramática. 3 ed. São Paulo: Ática, 1988.

GEERAERTS, Dirk. Vagueness’s puzzles, polysemy’s vagaries. Cognitive Linguistics, Berlin, v. 4, n. 3, p.223-72, 1993.

____________ . The semantic structure of Dutch over. Leuvense Bijdragen, Leuven, v. 81, p.205-30, 1992.

____________. Where does prototipicality come from? In: RUDZKA-OSTYN, Brygida (Ed.). Topics in Cognitive Linguistics. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, 1988. p.207-229.

GILQUIN, Gaëtanelle. The place of prototipicality in corpus linguistics. In: GRIES, Stefan; STEFANOWITSCH, Anatol (Eds.). Corpora in Cognitive Linguistics: corpus-based approaches to syntax and lexis. Berlin/ New York: Mouton de Gruyter, 2006. p. 159-191. GOLDBERG, Adele. A Construction Grammar Approach to Argument Structure. Chicago: University of Chicago Press. 1995.

GOUGENHEIM, Georges. Y-a-t-il des prépositions vides en francais? Le français moderne, Paris, ano 27, n.1, p.1-25, 1959.

GRADY, Joseph E. Image schemas and perception: refining a definition. In: HAMPE, Beate (Ed.). From perception to meaning: image schemas in Cognitive Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005. p. 35-56. (Cognitive Linguistics Research 29)

____________. Foundations of meaning: primary metaphors and primary scenes. 1997. Tese (Doutorado) – University of California, Berkeley.

GRENFELL, Adrete T. M. Sobre locuções prepositivas em hipótese cognitivista. 2004. Tese (Doutorado) – Letras Vernáculas – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

GRIES, Stephan T.; HAMPE, Beate; SHÖNEFELD, Doris. Converging evidence: Bringing together experimental and corpus data on the association of verbs and constructions. Cognitive Linguistics, Berlin, v. 16, n. 4, p. 635-676, 2005.

____________. Converging evidence II: more on the association of verbs and constructions. In: NEWMAN, John; RICE, Sally (Eds.). Experimental and empirical methods in the study of conceptual structure, discourse, and language. Stanford, CA: CSLI. 2009. (no prelo)

HAMPE, Beate. Introduction. In: HAMPE, Beate (Ed.). From perception to meaning: image schemas in Cognitive Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005. p. 1-14. (Cognitive Linguistics Research 29)

HEINE, Bernd. Cognitive foundations of grammar. New York, Oxford: Oxford University Press, 1997.

HERSKOVITS, A. Space and prepositions in English: regularities and irregularities in a complex domain. Doctoral dissertation. Stanford University, Stanford, California, 1982. JOHNSON, Mark. The philosophical significance of image schemas. In: HAMPE, Beate (Ed.). From perception to meaning: image schemas in Cognitive Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005. p. 15-33. (Cognitive Linguistics Research 29)

____________. The body in the mind: the bodily basis of meaning, imagination and reason. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

Jornal do Brasil. Disponível no endereço jbonline.terra.com.br. Acesso em 01.05.2008. Jornal Estado de Minas. Disponível no endereço www.uai.com.br. Acesso em 01.05.2008. Jornal O estado de São Paulo. Disponível no endereço www.estadao.com.br. Acesso em 01.05.2008.

KREITZER, Anatol. Multiple levels of schematization. A study in the conceptualization of space. Cognitive linguistics 8, 291-325. 1997.

KUTEVA, Tanya;SINHA, Chris. Spatial and non-spatial uses of prepositions: conceptual integrity across semantic domains. In: SCHWARTZ, Monika (Org.). Kognitive Semantik/Cognitive Semantics: Ergenbnisse, probleme, perspektiven. Köln: Gunter Narr Verlag Tübingen, 1994. p. 219-37.

LAKOFF, George. Women, fire and dangerous things: what categories reveal about the mind. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.

LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Philosophy in the flesh: the embodied mind and its challenge to western society. New York: Basic Books, 1999.

____________. Metaphors we live by. Chicago: The University of Chicago Press, 1980. LANGACKER, Ronald W. Cognitive Grammar: A basic introduction. Oxford: Oxford University Press, 2008.

____________ Viewing and experiential reporting in cognitive grammar. In: SILVA, Augusto S. (Org.). Linguagem e cognição. Braga: Faculdade de Filosofia de Braga, 2001. p. 19-49.

____________ Grammar and conceptualization. Berlin: Mouton de Gruyter, 2000a. ____________ A dynamic usage-based model. In: M. BARLOW, S. KEMMER (Org.). Usage-based models of language. Stanford: CSLI, 2000b.

____________ Concept, image and symbol: the cognitive basis of grammar. Berlin, New York: Mouton de Gruyter, 1991.

____________ Foundations of cognitive grammar: theoretical prerequisites. Stanford: Stanford University Press, 1987. v.1.

LEVINSON, Stephen C. Space in language and cognition: Explorations in cognitive diversity. Cambridge: Cambridge University Press. 2003. (Language, Culture and Cognition 5).

LEVINSON, Stephen; MEIRA, Sérgio. ‘Natural concepts’ in the spatial topological domain – adpositional meanings in crosslinguistic perspective: an exercise in semantic typology. Language, [S.l.], v.79, n.3, p.485-516, 2003.

LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 24 ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1984.

LYONS, John. Semantics. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. v. 2.

MELLO, Heliana R. The genesis and development of Brazilian vernacular Portuguese. 1996. Tese (Doutorado). City University of New York.

MILLER, George A.; JOHNSON-LAIRD, Phillip N. Language e perception. CAMBRIDGE: HARVARD UNIVERSITY PRESS, 1976.

OLIVEIRA, Aparecida de A. Esquemas espaciais e extensões metafóricas na semântica de preposições do português do Brasil: um estudo de caso. Revista da Associação Brasileira de Linguística. Belo Horizonte, v. 6. n.1. 2007. p.223-258

POGGIO, Rosauta M. G. F. Processos de gramaticalização de preposições do latim ao português: uma abordagem funcionalista. Salvador: EDUFBA, 2002.

PONTES, Eunice. Espaço e tempo na língua portuguesa. Campinas : Pontes, 1992.

POTTIER, Bernard. Systématique des elements de relation: étude de morphosyntaxe romane. Paris: Librarie C. Klincksieck, 1962.

REDDY, Michael J. The conduit metaphor: a case of frame conflict in our language about language. In: ORTONY, A. (Ed.). Metaphor and Thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1979. p.284-297.

SACCONI, L. A. Nossa gramática. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1980.

SALOMÃO, M. Margarida M. Polysemy, aspect and modality in Brazilian Portuguese: the case for a cognitive explanation of grammar. 1990. Tese (Doutorado em Linguística). Graduate Division of the University of California at Berkeley.

SANDRA, Dominiek; RICE, Sally. Network analyses of prepositional meaning: mirroring whose mind – linguist’s or the language user’s. Cognitive Linguistics, Berlin, v. 6, n. 1, p. 89-130, 1995.

SARDINHA, Tony Berber. Linguística de córpus. Barueri: Manole, 2004.

SILVA, Augusto Soares da. O mundo dos sentidos em português: polissemia, semântica e cognição. Coimbra: Almedina, 2006.

SILVEIRA, Souza da . Sintaxe da preposição de. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1951.

SINHA, Chris; KUTEVA, Tanya. Distributed Spatial Semantics. Nordic Journal of Linguistics, [S.l.], v. 18, p. 167-99, 1995.

SMITH, Barry. Topological Foundations of Cognitive Science. FIRST INTERNATIONAL SUMMER INSTITUTE IN COGNITIVE SCIENCE IN BUFFALO, 1994, Buffalo.

STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Trad. Por Maria R. B. Osório. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SWEETSER, Eve. From etymology to pragmatics. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

TALMY, Leonard. The fundamental system of spatial schemas. In: HAMPE, Beate (Ed.). From perception to meaning: image schemas in Cognitive Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005a, p. 199-234. (Cognitive Linguistics Research 29)

____________. Foreword. In: GONZALEZ-MARQUEZ, M.; MITTELBERG, I., COULSON, S.; SPIVEY, M. (Ed.). Methods in Cognitive Linguistics. Amsterdam: John Benjamins, 2005b, p. Xi-xxi.

____________. Toward a cognitive semantics: concept structuring systems. Cambridge: The MIT Press, 2000. v. 1.

TAYLOR, John R. Cognitive grammar. Oxford: Oxford University Press, 2002a.

____________. Category extension by metonymy and metaphor. In: DIRVEN, René; PÖRINGS, Ralf (Ed.). Metaphor and metonymy in comparison and contrast. Berlin: Mouton de Gruyter, 2002b. p. 323-48. (Cognitive Linguistics Research 20).

TEIXEIRA, José. A configuração linguística do espaço no português europeu: modelos mentais frente/trás. 1999. Tese (Doutorado em Ciências da Linguagem – Linguística Portuguesa). Universidade do Minho, Braga.

TextSTAT 2.8c. Disponível no endereço http://www.niederlandistik.fu-berlin.de/textstat. Último acesso em 01.04.2009.

TREVOR-ROPER, Hugh R. The Last Days of Hitler. New York: Macmillan, 1947.

TYLER, Andrea; EVANS, Vyvyan. The semantics of English prepositions: spatial scenes, embodied meaning and cognition. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

VANDELOISE, Claude. Methodology and analyses of the preposition in. Cognitive Linguistics, Berlin, v. 5, n. 2, p. 157-184, 1994.

____________. Spatial prepositions: a case study from French. Tradução: Anna R. K. Bosch. Chicago: The University of Chicago Press, 1991. Original francês.

____________. Description of Space in French. 1984. Tese (Doutorado). University of California, San Diego.

VICTORRI, Bernard; FUCHS, Catherine. La polysémie: construction dynamique du sens. Paris: Hermès, 1996.

WITTGENSTEIN, L. Philosophical investigations. New York: Macmillan, 1953.

ZELINSKY-WIBBELT, Cornelia. Introduction. In: ZELINSKY-WIBBELT, Cornelia (Ed.). The semantics of prepositions: from mental processing to natural language rocessing. Berlin: Mouton de Gruyter, 1993. p.1-24. (Natural Language Processing 3)

Documentos relacionados