Através da análise de algumas contribuições teóricas e do estudo de Caso do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, pudemos analisar de forma qualitativa o Teatro do Oprimido e o seu papel enquanto estratégia de intervenção social que promove o empowerment de populações socialmente vulneráveis.
O teatro do Oprimido posto em prática por inúmeros grupos pelo mundo, como o GTO Lx visa de facto uma recriação da realidade e identificação de temas prioritários a serem debatidos e resolvidos por cada grupo ou comunidade, como pudemos observar nos grupos e espetáculos que assistimos. Esta é uma das diferenças face a outras metodologias teatrais, ou seja, uma das coisas de que tive conhecimento, foi que de facto, assim como só trabalham com quem deseja trabalhar em conjunto, só fazem aquilo que todos concordam fazer. Os técnicos não começam a dinamizar um grupo de teatro numa determinada comunidade e definem o que vão fazer, como vão fazer, ou os temas a serem trabalhados. É um processo democrático onde tudo é decidido em conjunto, fomentado o espírito de grupo, autonomia, responsabilidade e estimulando a motivação desde o início. Por outro lado, apesar da existência de parcerias com organizações locais, nunca existe a obrigatoriedade de participação (como por vezes surge em algumas instituições que preveem a obrigatoriedade de participação em algumas atividades com prejuízo de se as pessoas não participarem perderem RSI ou terem “avaliações” menos positivas para por exemplo Comissões de Proteção de Menores, etc.).
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Isto nem sempre é uma metodologia simples de aplicar na comunidade uma vez que muitas instituições estão habituadas a formas mais tradicionais de intervenção, ou que talvez ainda sofram de uma certa herança assistencialista, em que se presume saber o que é melhor para determinado indivíduo. Assim, por vezes, quer-‐se “encomendar teatro”, para trabalhar determinada temática, sendo que a filosofia do Teatro do Oprimido é contrária, uma vez que defende que é o grupo que tem de definir o seu caminho e dizer o que pretende trabalhar. Todo o caminho que vai fazendo, ou seja, o trabalho com o grupo é portanto um trabalho de diálogo e de confronto com a realidade representando muitas vezes o primeiro passo para a tomada de consciência sobre si mesmo e consciencialização em relação aos seus problemas, do grupo, da comunidade e da sociedade em geral.
É nestes momentos que surge a consciência crítica e o aumento de competências pessoais e sociais dos intervenientes, surgindo também a mudança e aumento de poder nas suas vertentes psicológica, social e política. Este aumento de poder é ele mesmo um objetivo da intervenção social. É portanto o empowerment do indivíduo, nas suas vertentes social, política e psicológica, que leva ao desenvolvimento comunitário, que, como vimos, embora seja difícil de avaliar tem alguns indicadores positivos.
O grupo tem esta possibilidade de procura e (re)invenção de soluções para resolver os seus problemas, do grupo e da comunidade, em que se estimula a escuta, o diálogo e o pensamento e é aqui que surge a consciencialização e conscientização não só do grupo mas da comunidade através dos espetáculos.
Existe um empowerment individual, grupal e comunitário. A título de síntese e relativamente aos três tipos de empoderamento que já referimos, definidos por Friedmann, referidos como importantes para as unidades domésticas: o social, o político e o psicológico (Friedmann, 1996), pudemos então identificá-‐los em parte na nossa observação. A nível do social pudemos verificar que os jovens dos grupos
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aparentam ter mais acesso a informação e conhecimento. A nível político têm um maior poder de voz e de ação coletiva, como foi exemplo da petição/recolha de assinaturas para uma tentativa de alteração à lei da imigração. Já o psicológico ou pessoal, que Friedmann diz ter a ver com o despertar da consciência em relação à sua autonomia e desenvolvimento pessoal, podemos observá-‐lo ligado definição dos projetos de vida dos jovens, à procura de um caminho, ao voltar à escola ou procura de outros caminhos e aprendizagens. Poderíamos ainda referir questões ligadas ao desenvolvimento pessoal e mudança de opinião e mentalidades em relação a inúmeros temas (Friedmann, 1996).
Já referindo os tipos de poder que segundo Pinto, o processo de empowerment pretende desenvolver, e excluindo o poder de influenciar o pensamento dos outros (o poder sobre), poderíamos arriscar dizer que os jovens atores talvez tenham um maior acesso a recursos (excluímos os bens), no sentido em que têm acesso a informação, a formação, que participam em atividades e intercâmbios dentro e mesmo fora do país no âmbito do seu grupo (poder para). Também ficámos com a ideia de que têm uma maior facilidade em tomar decisões e fazer escolhas, na medida em que ganham mais conhecimento, informação, consciencialização e conscientização (poder para), bem como igualmente e pelo mesmo motivo terão maior capacidade de resistir ao poder dos outros se necessário (poder de) (Pinto, 1998).
É difícil medir o empowerment individual, grupal e sobretudo o comunitário, num grupo cuja intervenção tem pouco mais de 10 anos e também temos de ter em conta que a nossa análise se teve de limitar ao período de menos de um ano e a limitações a nível de espaço e económicas. Por outro lado, como foi referido anteriormente, o processo de “mudança de pensamento” leva tempo e a disseminação para a comunidade ainda mais. No fundo não é uma questão assistencialista, não é uma “medida económica” que se altera e que dá frutos no imediato. É algo que se constrói. Essa é também a sua mais valia, o facto de respeitar o tempo do processo e o tempo
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do grupo, coisa que por vezes alguns organismos ligados à solidariedade social não permitem pela quantidade de casos, condicionantes económicos ou outras situações. Apesar da falta de mais fundos para desenvolver mais projetos, existe uma tentativa de que os projetos sejam para o maior numero de anos possível e um incentivo para a autonomia dos mesmos (multiplicação).
Apesar disto, foi no entanto muito gratificante e interessante verificar os indicadores referidos nos pontos anteriores muito ligados a mudanças de ordem pessoal/psicológicas, sociais e que depois se traduzem no aumento da questão da participação, da cidadania e no fundo ao nível político. Foi também interessante ter observado que dois antigos atores são hoje curingas, assumindo um papel de dinamizadores e responsáveis pelos seus grupos embora com o apoio do GTO Lx e das dirigentes/dinamizadoras/ativistas sociais, representando ainda um papel de quase, se assim o podemos chamar, mediadores ou dinamizadores comunitários. Foi também interessante ver o entusiasmo de jovens e dirigentes pela capacidade de poder “influenciar” de forma positiva o outro.
Coloca-‐se como uma limitação, o problema da falta de fundos económicos para a disseminação deste tipo de metodologias. É uma condicionante ao tipo de trabalho desenvolvido que está sujeito a donativos, a parcerias, a concorrer a projetos e fundos e muitas vezes quem dá quer ver resultados imediatos ou visíveis. Por exemplo se derem alimentos “veem as pessoas com dificuldade a comer”. Aqui trata-‐se de fazer “crescer mentes”. Seria de facto importante que as instituições abrissem as portas a este tipo de metodologias em complemento ao seu trabalho, que muitas vezes tem mesmo de ser mais imediato, burocrático e/ou assistencialista e que tem carência deste tipo de metodologias/alternativas.
Uma das questões interessantes que observei neste tipo de teatro é que coloca sempre a tónica no indivíduo, ou seja, existe uma preocupação constante com o seu envolvimento em todo o processo, os seus anseios e com o dar autonomia e
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responsabilidade ao mesmo. Desde a decisão sobre os temas a trabalhar, ou à responsabilidade pela organização de eventos ou formações, contacto com outras instituições ou angariação de fundos. Isto promove o tal objetivo de criar multiplicadores, entrando, formando, saindo, promovendo a continuidade e a autonomia de cada grupo. A referir que uma das questões interessantes deste teatro é que liga de facto a parte artística com a parte social e que as dirigentes/dinamizadoras/curingas têm um forte papel de quase “gestão comunitária”, existindo uma preocupação com o envolvimento ativo da comunidade.
A nível de sugestões, e fazendo a ressalva de que apenas assistimos a 4 espetáculos (pelo que podemos estar a ser injustos ou a ir contra os objetivos do Teatro do Oprimido), poderíamos talvez referir que por vezes sentimos necessidade de difusão de mais informação sobre as temáticas debatidas em cada espetáculo, sendo na forma de ter mais variedade de pessoas na plateia, ou difundir vídeos antes ou depois, ou até mesmo ter folhetos (se bem que no ultimo caso não se aplica a determinadas populações). A título de exemplo para que as pessoas presentes conhecessem melhor a lei de imigração e o que se está/vai debater no caso do espetáculo “Sonhos de Papel”, com prejuízo de, uma vez que quando não é uma “opressão” sua não perceberem mais a fundo o que se está a debater ou se perder informação. Ou então, fazer uma adaptação do espetáculo ou forma de apresentação tendo em conta o público a quem se vai apresentar.
Boal refere que a metodologia do teatro do oprimido é uma metodologia em aberto e penso que pode ser trabalhada em conjunto entre os técnicos das associações e os curingas. Muitas das metodologias do teatro do oprimido podem ser utilizadas no trabalho com inúmeras populações socialmente vulneráveis, desde crianças a jovens e adultos, de forma a trabalhar problemáticas diversas em complemento ao trabalho de técnicos de serviço social, psicólogos ou mediadores sociais. O teatro do oprimido é uma forma de intervenção social que prevê lutar contra a opressão promovendo a
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emancipação. “O indivíduo emancipado é o que percebeu a distorção de sua vocação humana (...) A emancipação é uma conquista política viabilizada pela práxis humana, pela eterna luta a favor da humanização do humano. O primeiro passo é o reconhecimento de si mesmo como oprimido” (Paranhos, 2009).
A título de resumo podemos referir que através do desenvolvimento do grupo e metodologia, parece existir nos participantes:
• Maior consciência sobre si próprio, a sua condição, limitações e capacidades; • Maior consciencialização sobre o mundo que o rodeia;
• Maior autoestima e confiança; • Maior capacidade de expressão;
• Maior capacidade de comandar a sua própria vida; • Aumento da capacidade crítica;
• Maior entendimento de direitos e deveres e maior conscientização; • Maior participação (política) e usufruto de uma cidadania plena.
Fazendo a ligação com a Política Social, resta-‐nos dizer que é observável uma tendência para políticas sociais ativas, de lógica de solidariedade ativa, contrapondo a lógica passiva do estado-‐providência. Observa-‐se uma flexibilidade das instituições, um mix entre a esfera privada e pública, um trabalho de parceria entre instituições e uma articulação entre políticas sociais e económicas (Wuhl, 1996).
Na passagem para o século XXI observa-‐se uma alteração na intervenção clássica das políticas sociais, que agora se foca no indivíduo e no trabalho com o mesmo, na consideração do meio, contexto e particularidades psicossociais e familiares do utente, mas também na responsabilidade e participação do mesmo. As próprias diretrizes do Sistema de Segurança Social aparentam querer alterar a lógica da ação/intervenção social, sendo que, por exemplo no que diz respeito ao Rendimento Mínimo Garantido, agora Rendimento Social de Inserção, a assinatura do acordo/contrato de inserção
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focando questões ligadas ao trabalho, formação ou “atividades de utilidade social” parece desejar a participação do utente e responsabilização do mesmo.
Esta nova orientação reclamada das políticas sociais, pretende apetrechar as pessoas de modo a que estas possam constituir-‐se por si próprias de modo singular (Branco, 2009:84). É também isto que o Teatro do Oprimido pretende.
Para finalizar e tendo em conta que os objetivos da política social têm que ver com uma redistribuição de recursos, gestão de riscos e inclusão social, com a finalidade de promover o bem-‐estar social, poderíamos dizer que estes objetivos também estão presentes na Intervenção Social através do Teatro do Oprimido e nos seus próprios fundamentos. Organizações do 3º sector que intervenham socialmente e se foquem nas necessidades de populações específicas (no fundo gerindo riscos), com o objetivo do seu crescimento, conscientização e participação na sociedade (no fundo inclusão) e com o fim último da promoção do bem-‐estar, representam um papel importante na sociedade e no denominado welfare mix.
«A cidadania plena só pode ser atingida através da arte, única ferramenta capaz de mudar a visão do mundo» (Boal, 1991, cit in Barbosa, 2011:87).
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