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O estudo teve como objetivo principal verificar se com a adoção de programas de teletrabalho haveria ganhos para tribunais e sociedade, incluídos neste último caso os teletrabalhadores, considerados os atores principais, ou seja aqueles que operacionalizam de fato os referidos programas.

Por meio de uma abordagem qualitativa, através do método de estudo de casos múltiplos, pelo qual foram obtidas as experiências dos Tribunais de Justiça de Santa Catarina (órgão referência em programas de teletrabalho) e do Amazonas (órgão que seguiu os passos e o modelo de implementação do programa de teletrabalho do primeiro), foi possível conhecer as práticas e a forma com que o teletrabalho tem impactado nos fatores de efetividade dos serviços judiciais, estes identificados inicialmente no referencial teórico.

A partir desse levantamento, no qual foram definidos 7 (sete) fatores de efetividade (Produtividade, Celeridade processual, Acesso à justiça, Infraestrutura, Quantidade de servidores e realização de cursos, Recursos financeiros e políticas de redução de custos e Influência da cultura do judiciário) para prestação dos serviços da justiça, na busca de viabilizar o conceito de um ―bom judiciário‖, foram identificados, por meio da aplicação de entrevistas semiestruturadas direcionadas a gestores e teletrabalhadores, os ganhos para os tribunais e sociedade com a implementação de programas de teletrabalho.

A etapa seguinte consistiu na análise dos referidos ganhos por meio das ferramentas de avaliação de inovação propostas por KIM e MAUBORGNE (2005), a partir da perspectiva de que os programas de teletrabalho implementados nos tribunais avaliados possuíam características de estratégias de diferenciação e, ao mesmo tempo, de redução de custos, conforme ensinam os autores. Foram utilizadas para testar o modelo as ferramentas do Esquema da Pedra Angular, o Modelo das Quatro Ações e a Matriz de Avaliação de Valor, revelando, ao final, que a referida inovação apresentava aderência à referida teoria.

A pesquisa revelou que houve, a partir dos ganhos identificados na pesquisa de campo, inovação de valor para os tribunais (ganhos de eficiência), conforme o referencial teórico (ABRUCIO, 2006; SENA, 2013) e para a sociedade, apresentando ganhos incrementais no sentido de maior efetividade e expansão dos serviços da justiça (KONDO, 1998; ABRUCIO, 2006; COSTA, 2010; SENA, 2013)

Feita esta análise, considerando ainda os outros elementos identificados na pesquisa, foi possível demonstrar que o teletrabalho gera ganhos para tribunais e sociedade, conforme a convergência das evidências apresentadas e análise dos resultados.

Não obstante o estudo não tenha caminhado para analisar aspectos quantitativos dos efeitos do teletrabalho nos fatores de efetividade dos serviços judiciais, demonstrou-se que em cada fator houve, apesar de algumas evidências contrárias, ganhos com amplas margens percentuais. Ganhos confirmados ainda pelas evidências favoráveis à adoção de programas de teletrabalho nos tribunais analisados, consolidando-se como um modelo de inovação e de mudanças nos fatores levantados, assim como citado nas literaturas disponíveis.

A pesquisa demonstrou ainda que, diante das diversas nuances e peculiaridades que o tema revela, como as relações individuais, os impactos na mudança cultural da organização (a exemplo da criação de cultura para resultados e a extinção da cultura do ponto), a necessidade de repensar a forma de gerenciamento no contexto das transformações tecnológicas (influenciadas pela avalanche dos recursos das TICs), não se permite concluir que o teletrabalho trata apenas de inovações ou do uso do instrumental tecnológico. Trata, sim, de uma mudança comportamental complexa e desafiadora que, se bem conduzida, refletirá em bons resultados organizacionais para tribunais e outros tipos de organizações públicas ou privadas.

No aspecto da limitação da pesquisa, vale ressaltar que bem mais rica e consistente seria a possibilidade de aprofundar as descobertas realizando-se também uma pesquisa quantitativa, no sentido de mensurar as evidências identificadas no presente estudo. Todavia, algumas barreiras impediram, por ora, tal ação.

A primeira delas refere-se à multiplicidade de atividades distintas dos setores dos tribunais pesquisados, variando os tipos e natureza das tarefas, bem como a forma de gerenciamento dessas unidades, não permitindo, por exemplo, uma sistematização e padronização de métricas de resultados de produtividade para todo o programa, considerando a peculiaridade de avaliação para cada teletrabalhador. Um exemplo prático é quando se observa que há assistentes judiciários que realizam atividades que seriam de um analista judiciário. Em outro setor, do mesmo tribunal, os papeis se invertem, restando claro que uma avaliação nesse sentido estaria comprometida para fins de pesquisa acadêmica, embora fosse possível o estabelecimento de parâmetros que minimizassem tais efeitos.

As produtividades são avaliadas, por exemplo, de acordo com a experiência de cada gestor em sua unidade de trabalho, sendo ele a pessoa que tem as melhores condições de estabelecer tais parâmetros e adequações de carga de trabalho, conforme demonstrado na pesquisa.

A segunda limitação referiu-se à perspectiva de que nesta pesquisa buscou-se tão somente conhecer de que forma o teletrabalho promove mudanças nos fatores de efetividade,

gerando consequentemente ganhos para tribunais e sociedade, uma vez que pela própria deficiência na quantidade de estudos que abordem tais reflexos do teletrabalho no poder judiciário (ainda mais relacionado aos ganhos refletidos nos fatores de efetividade dos serviços judiciais) já seria um ponto de limitação do estudo.

Todavia, nada impede que em outro momento tais sinalizações de limitações não possam ser contornadas visando ao aprimoramento e enriquecimento do debate sobre o tema. Além dessas observações, resta ao pesquisador sugerir propostas de pesquisas futuras que ampliem os campos de conhecimento da ciência no que diz respeito ao assunto abordado. Desta forma, sugerem-se pesquisas sobre:

 avaliação e propostas de implantação de programas de teletrabalho em localidades remotas, que minimizem os efeitos logísticos e a falta de acesso da população aos serviços judiciais;

 análise quantitativa dos impactos do teletrabalho nos fatores de efetividades dos serviços judiciais;

 avaliação e comparação de cases que deram e que não deram certo em âmbito nacional e internacional;

 pesquisa que estabeleça parâmetros de mensuração da produtividade, bem como redução de gastos com espaços prediais, energia elétrica, água, links de internet e outras despesas operacionais;

 estudos voltados sobre as questões de gênero, inclusão de pessoas com deficiência (PcDs) e idosos em programas de teletrabalho no judiciário.

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