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A educação é um fenômeno complexo, retrata e reproduz a sociedade, mas também projeta a sociedade que se quer, representa tanto um ideal como uma estratégia e tem o desafio de responder às demandas que os contextos lhe colocam. A demanda educativa da modernidade é pela formação de indivíduos críticos e autônomos, mas a Escola ainda não consegue responder a essa necessidade. Ela ainda está tão distante desse caminho que alguns autores já diferenciam a sua prática da real educação (FINO, 2009; GIROUX, 1986). Para esses autores, a Escola está impregnada pela cultura da escolarização, entendendo-se aqui escolarização como prática diferente de educação porque, enquanto aquela está a serviço da transferência de uma cultura dominante, a educação está voltada para a emancipação e para a formação de indivíduos autônomos.

As reivindicações educativas feitas dentro e fora da escola são em nome da qualidade, todos estão de acordo com tal aspiração. Contudo, além de simplesmente citá-las, devemos também defini-las, ou seja, esclarecer em que consistem as aspirações como formar pessoas críticas ou propiciar uma aprendizagem significativa. A criticidade que se exige da comunidade escolar é a da autorreflexão de suas práticas. Quais são os desafios hoje? Os nossos ideais de educação condizem com os fatos? Ou melhor, nossas práticas pedagógicas condizem com o nosso ideal de formação? Qual o tipo de indivíduo que queremos para a sociedade? Quando desenvolvemos um plano educacional a resposta dada a essas questões deve ser basilar.

Já nascemos num mundo social pré-estabelecido, no qual vamos formando nossa identidade a partir da interação com os pares. A construção do conhecimento objetivo por parte do sujeito parte de uma tentativa de se aproximar dos significados que os outros atribuem. Os indivíduos buscam adequar sua visão de mundo com as interpretações existentes de forma conciliatória. É preciso ressignificar o conceito de conhecimento retomando a palavra conhecer na sua etimologia, já que conhecer vem de com, “junto”, mais gnoscere, do grego “saber”.

Uma das principais críticas à Escola Tradicional é que as atividades realizadas não possuem qualquer valor intrínseco. O conhecimento é tratado como algo impessoal a ser memorizado e guardado para ser usado um dia no futuro. Esse conhecimento

encontra-se desumanizado, e é considerado como uma entidade indiscutível, sendo a principal tarefa dos professores, a de encontrar maneiras de ensiná-lo. O problema enfrentado pela maioria das disciplinas curriculares é que forçam o aprendiz a um padrão dissociado e impessoal de aprendizagem. Os conhecimentos transmitidos acabam tornando-se modelos exportados, isto é, que não fazem parte do arsenal próprio de um indivíduo. Não passam de “teorias idealizadas” que se constituem como um obstáculo para a aprendizagem. O ensino na escola acaba sendo um trabalho técnico e impessoal com um mínimo de impacto sobre o senso de identidade do aprendiz.

Mas todo conhecimento deve estar ligado a uma prática, pois o conhecimento útil é carregado de interesses, valores e contextualizado. Para Papert (1994) a aprendizagem é “suja”, isto é, não é limpa de emoções. A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando do seu aprendizado. E a melhor forma de driblar a impessoalidade do currículo é aprender praticando, assumindo o comando do próprio desenvolvimento e desafiando a própria ideia de fronteiras entre as matérias. Só assim é possível mudar a ênfase de currículo formal e impessoal para uma exploração viva e empolgada por parte dos estudantes.

Quando o currículo da escola favorece liberdade ao aluno para se expressar de acordo com a sua identidade, possibilita que ele reflita criticamente sobre a sua própria experiência, dando-lhe o poder de se colocar diante de um determinado conhecimento. Constrói-se uma prática pedagógica em prol da emancipação dos indivíduos. Conhecer algo passa a ser trazer esse algo para o seu mundo, estabelecendo integração e cooperação entre a identidade de cada um e o conhecimento formal, buscando-se estabelecer o equilíbrio necessário entre sujeito e objeto para que ocorra a aprendizagem, empoderando assim os indivíduos, no sentido que Paulo Freire atribui, pois possibilita os meios necessários para a auto instrução. Passa-se a querer aprender, não para alcançar fins outros, mas no intuito de traçar o seu próprio destino, alcançar objetivos e viver melhor.

Para aprender a conhecer é necessário conhecer a si próprio. A arte é o exercício da singularidade, é a maneira idiossincrática do artista trabalhar a realidade. Para isso é necessário dominar, controlar e transformar a experiência em memória, a memória em expressão e a expressão em forma. Valorizar as experiências dos alunos no processo de

119 individualidade de cada um, não concebendo o aluno como um ignorante, mas construindo uma pedagogia do diálogo, da interação, através de uma relação de igualdade e de alteridade.

As produções desenvolvidas nos projetos FACE e TAL caracterizam-se como verdadeiros processos de imitação de produções culturais existentes na sociedade, pois sempre que se pede que os estudantes produzam textos, poesias, músicas, obras artísticas, sempre são colocadas como modelos produções artísticas já existentes e consagradas. Não é a imitação no sentido de cópia, mas a tentativa dos aprendizes em se aproximarem do culturalmente estabelecido. Dessa forma, as possibilidades criativas colocam-se nas maneiras de combinar ideias diferentes, mas já existentes, de maneira inesperada ou associá-las de maneira diferente quando o normal é não estarem associadas. A história da construção dos signos individuais é um processo fruto das interações entre a experiência individual e o que é culturalmente adquirido. E a conquista criativa está intimamente relacionada com o controle do meio pelo qual a criatividade se expressa.

No caso dos projetos analisados, podemos asseverar que as oficinas realizadas com artistas, tanto na escola quanto nas oficinas em Salvador, possibilitam aos participantes o contato direto com o contexto social em que estão inseridos, diminuindo a distância entre a atividade autêntica, onde estão os praticantes das situações reais e o conhecimento formal.

Esses projetos estimulam a produção de obras artísticas através do uso da linguagem musical e literária envolvendo aspectos do cotidiano dos alunos e da atualidade, de forma que a obra de arte não é confundida com a figura do produto artístico, mas se valora a substância expressiva contida, cuja expressão liga o produto artístico a um lócus. Tratar a arte como o resultado da experiência humana é valorizar o indivíduo. Possibilita aos alunos expressarem suas visões de mundo, proporcionando- lhes uma experiência estética. A experiência estética é a experiência de construção de sentido, sendo a experiência o fundamento de onde encontramos sentido para as coisas, isto é, o conhecimento é um derivado da experiência, pois as questões individuais são o ponto de partida para qualquer conhecimento significativo.

Tratar a arte como experiência é humanizar o conhecimento. Passa pela afirmação do indivíduo e de aceitá-lo como um ser não destituído de sensibilidade. Uma

ideia que vai de encontro ao racionalismo cartesiano, da pura razão, do pensar, que define o ser humano pelo simples ato de pensar. É uma concepção epistemológica que inclui também o sentir, o afetivo, a subjetividade, a necessidade da identificação com valores. É entender que o processo de aprendizagem não é um processo isolado da vida, mas que a formação se realiza por um ato de construção de sentido. Nessa perspectiva, desvincula-se da associação feita de informação como sendo conhecimento. Conhecimento deixa de ser a simples informação para ser a informação contextualizada, compreendida em seus valores e sentidos, pois para aprendermos precisamos estabelecer relações, dar significados, e não simplesmente memorizar. Resgatar a autonomia e tornar possível a auto regulação, é a melhor forma de preparar os indivíduos para o futuro que os aguardam.

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ANEXOS EM CD

1. Diário de campo – versão digitalizada

2. Áudio da entrevista 1 – entrevista realizada com a coordenadora pedagógica em 30- 08-2012

3. Áudio da entrevista 2 – entrevista realiza com alunos do TAL e do FACE em 19-07- 2013

4. Áudio da entrevista 3 – entrevista realizada com a professora Nide Nobre em 20-11- 2014

5. Áudio da entrevista 4 – entrevista realizada com a professora de canto em 27-10- 2014

6. Áudio da entrevista 5 – entrevista realizada com a diretora artística do FACE em 28- 10-2014

7. Áudio da entrevista 6 – entrevista realizada com a diretora artística do TAL em 25- 10-2014

8. Áudio da entrevista 7 – entrevista realizada com o grupo GELING em 27-10-2014 9. Versão PDF do documento síntese dos Projetos Estruturantes disponibilizado pela

Secretaria Estadual de Educação para as escolas da rede de ensino.

10. Versão PDF da dissertação 11. Versão WORD da dissertação