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Ficha 4 – Ficha lexicográfico-toponímica adaptada e preenchida

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, objetivamos descrever a origem e a motivação de 54 topônimos cearenses registrados em documentos do século XIX denominados autos de querela. A classificação dos topônimos a partir das taxionomias de natureza física e antropocultural propostas por Dick (1992) e o resgate do percurso onomástico desses topônimos também constituíam objetivos a serem alcançados.

Os resultados obtidos revelaram que a metodologia escolhida para esta pesquisa atendeu às expectativas já delineadas nos objetivos e nas hipóteses. O preenchimento das fichas lexicográfico-toponímicas foi fundamental para a sistematização dos dados necessários à descrição da motivação toponímica. Além disso, constatamos que as adaptações feitas na ficha proposta por Dick (2004, p. 130) em nada prejudicaram a análise dos dados, já que selecionamos os campos mais pertinentes para traçar o perfil toponímico do Ceará no século XIX, no que diz respeito à origem e à motivação de seus topônimos.

No que diz respeito à classificação dos topônimos em taxes de natureza física e antropocultural, identificamos que dos 54 topônimos analisados, 23 são de natureza física (43% do total) e 31 são de natureza antropocultural (57% do total). Dessa forma, constatamos que as taxes de natureza antropocultural prevalecem sobre as de natureza física no perfil toponomástico do Ceará no século XIX.

Identificamos que o perfil toponímico do Ceará tanto revela aspectos naturais, refletindo nos topônimos as aparências físicas do lugar, como características ideológicas, sociais e culturais de seu povo.

Nesta perspectiva, diferentes taxes léxico-semânticas foram contempladas na descrição dos topônimos, o que representa a heterogeneidade dos elementos físicos e antrópicos que constituíam o território cearense oitocentista. Foram identificados principalmente: zootopônimos, hidrotopônimos, geomorfotopônimos, corotopônimos, hierotopônimos e cronotopônimos.

Identificamos a presença marcante do colonizador português, tanto no que diz respeito às suas influências de ordem cultural sobre os nativos, principalmente no que se refere à questão religiosa registrada nos hagiotopônimos e hierotopônimos, como no que concerne às imposições de ordem linguística, como a substituição de topônimos de origem indígena por nomes portugueses, determinações essas que foram reveladas no registro dos corotopônimos.

indígena, são, sobretudo, acidentes geográficos físicos, como serras, rios. Esses nomes revelam valores descritivos do próprio lugar nomeado, o que sugere uma característica do povo nativo em preservar nos topônimos os aspectos físicos do lugar que habitam e evidencia a relação homem-natureza como comportamento cultural dos povos indígenas.

No que concerne ao percurso toponomástico dos topônimos analisados, constatamos que as denominações de vilas cearenses tendem a sofrer mais alterações toponomásticas que outros acidentes geográficos. A principal característica destes topônimos é a simplificação do sintagma toponímico com o passar do tempo, como, por exemplo, Santo

Antonio de Quixeramobim > Nova de Campo Maior de Quixeramobim > Quixeramobim.

No que diz respeito ao percurso taxionômico das vilas cearenses, a tendência é a de preservar os topônimos de origem portuguesa que substituíram topônimos cearenses, os corotopônimos. Como, por exemplo, os corotopônimos Sobral, Mecejana, Viçosa e Crato, que substituíram, respectivamente, topônimos referentes a elementos da cultura material, à etnia de tribos indígenas, às associações religiosas e aos elementos que definem estabelecimentos de modo geral.

Quanto às denominações de povoações cearenses, identificamos uma preferência pela preservação dos topônimos de natureza antropocultural. A taxe mais recorrente nas substituições taxionômicas é a de antropotopônimos.

Em relação aos topônimos que nomeiam as serras, ribeiras e rios cearenses, não foi identificado um processo relevante de alteração toponomástica ou taxionômica. Estes acidentes geográficos tendem a preservar seus topônimos por muito tempo, pois guardam consigo características físicas do próprio acidente geográfico.

Com a finalidade de descrever as motivações toponímicas, buscamos informações históricas, geográficas e linguísticas registradas em diversas fontes. Constatamos que essa tarefa não é fácil, pois ao lidarmos com sincronias distantes percebemos que muitas dessas informações não foram devidamente preservadas e perderam-se ao longo do tempo.

Diante dessa dificuldade, percebemos, no entanto, que a ausência de elementos extralinguísticos não prejudica por completo a análise da motivação toponímica, porque em alguns casos essa motivação é objetiva, precisa, como acontece com os hagiotopônimos e alguns topônimos de natureza física. Além disso, como na maioria das pesquisas toponímicas, contamos com dados que são revelados pelo significado e pela origem etimológica dos designativos de lugar.

Durante o desenvolvimento desta pesquisa, constatamos que muitas cidades de hoje tiveram origem em pequenos povoados, sítios e fazendas. Mas a recuperação dessas

informações foi praticamente impossível, pois os registros são escassos, o que tornaria a pesquisa muito dispendiosa em relação a tempo, tentando garimpar essas informações. O que gera uma necessidade de pesquisas futuras que possam vir a contribuir para o resgate e a preservação das informações históricas, culturais e linguísticas concernentes aos topônimos cearenses, principalmente dos seus antepassados mais remotos.

Pois, o resgate da história cultural e linguística de um povo, a partir de seus topônimos, revela surpresas agradáveis ao pesquisador. Ao descobrir fatos, crenças e ideologias que marcaram a história de um lugar e de seus habitantes, naturalmente compreendemos melhor nossa relação com o lugar em que vivemos, com os outros e consigo mesmos, pois nos topônimos enxergamos uma extensão do próprio comportamento humano. Os topônimos podem evidenciar informações valiosas sobre um povo e sua relação com o ambiente físico e social em que está inserido e com outros povos que por suas terras passaram.

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