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Conforme visto na fundamentação teórica, a participação feminina no mercado de trabalho teve um avanço nas últimas décadas. No entanto, algumas atividades por serem conhecidas historicamente como profissões masculinas, acabam possuindo um número bem reduzido de mulheres, apesar de já ter tido um aumento em relação a períodos anteriores, como é o caso do ofício policial.

Nesse aspecto, pensando ainda na modesta inserção feminina na carreira de policial federal e nas possíveis adversidades que estas poderiam enfrentar no transcorrer de sua trajetória profissional, emergiu o interesse de investigar a problemática desta pesquisa: como ocorre a socialização profissional de mulheres policiais federais?

A fim de atender ao primeiro objetivo específico desta pesquisa, estabelecido como: compreender de que forma acontece a inserção de mulheres na carreira de policial federal, considerando a cultura leiga e a cultura profissional, foram feitas indagações às policiais sobre suas motivações para a escolha de entrar na instituição e a escolha do cargo, as aptidões que já possuíam e que julgavam necessárias para o exercício da profissão, e a maneira como ocorreu sua inserção na carreira.

Como resultados, observou-se que as policiais foram motivadas por diversos fatores, tendo se destacado a estabilidade financeira que o serviço público proporciona e o momento de abertura do edital para o concurso público, muitas disseram não ter almejado especificamente essa profissão, no entanto, disseram ter se encontrado nela. Para a escolha dos cargos, o fator mais citado foi a formação acadêmica, pois para ocupar o cargo de delegado é necessário nível superior em Direito, e para agente e escrivão, antigamente era apenas nível médio, e hoje em dia, é preciso a graduação em qualquer curso. A remuneração foi citada pelas delegadas, uma vez que é o cargo com maior salário. A escolha por agente ou escrivão se deu em razão do fato de agente ser mais operacional que escrivão. A coragem foi a característica que elas mais julgavam possuir e que achavam importante para a profissão. As policiais disseram ter sido bem recepcionadas pelos colegas, no entanto, tiveram muitas adversidades ao se depararem com a cultura profissional, como a primeira lotação distante da família, tendo que lidar com a maternidade sozinhas e a predominância masculina e o machismo dentro da instituição

Com o intuito de alcançar o segundo objetivo, o qual tratou de “perceber como a mulher policial entende sua profissão, a partir do modelo ideal e o real da profissão”, foi questionado às policiais quais eram suas idealizações da profissão, como elas achavam que

seria, qual foi a realidade encontrada, e quais as dificuldades e incômodos sentidos. Como respostas obteve-se que a principal idealização que elas tinham, era a glamourização de que o trabalho era lindo, bem operacional e super estruturado. Já a realidade encontrada, apesar de existirem as operações e os grandes eventos, por vezes, são necessárias viagens, algo comum aos três cargos, e elas podem chegar sem aviso prévio nenhum e sem possibilidade de recusa. O serviço administrativo e as atividades burocráticas também fazem parte da realidade do trabalho. As maiores dificuldades e incômodos encontrados pelas policiais foram em relação ao machismo presente na organização, seja em forma de piada, assédio ou discriminação, a dificuldade de conciliar a maternidade com a vida profissional, devido aos horários e viagens e a questão do sobreaviso, em que o servidor passa 24 horas à disposição da instituição, podendo ser aos finais de semana e feriados, e não recebe a mais por isso. Nota-se, portanto, que houve conflitos entre o que era imaginado da profissão, a cultura leiga, e o que a profissão é de fato, a cultura profissional.

Para atingir o terceiro objetivo desta pesquisa, definido como: verificar as percepções das policiais sobre sua carreira e sobre sua identidade profissional após o abandono de estereótipos, foram feitas perguntas às policiais acerca do abandono de estereótipos, do modelo profissional que elas tinham assumido e da sua percepção sobre sua carreira. Observou-se que as policiais abandonaram estereótipos como a ideia de que a instituição teria uma melhor estrutura física, de pessoal e de trabalho, e de que o trabalho seria predominantemente operacional. Quanto a identidade profissional incorporada pelas policiais, elas citaram questões ligadas a aparência, como a forma de se vestir, a postura assumida e as características de trabalho, que dizem respeito a forma como as entrevistadas conduzem seus trabalhos. Por fim, em relação as suas carreiras, apesar de muitas sentirem-se satisfeitas, identificou-se como barreiras para sua progressão, a estagnação do serviço público, o baixo retorno financeiro dos cargos de chefia, o preconceito em razão do gênero e a maternidade.

Ao final desta pesquisa, notou-se que o processo de socialização profissional de mulheres policiais federais é marcado de desafios, mas é especialmente mais difícil para aquelas que são mães, pois sofrem mais com a questão das viagens, horários e disponibilidade para assumir chefias de melhor remuneração. Portanto, pode-se concluir ao final deste trabalho que essas mulheres passaram pelas três fases da socialização propostas por Hughes (1958, 2016) e que a profissão de policial é sim desafiadora para elas, mas, segundo as entrevistadas, muito satisfatória.

A presente pesquisa contribui para o entendimento acerca da socialização profissional de mulheres policiais federais, grupo ainda pouco estudado por pesquisadores de ciências

sociais. Contribui, ainda, para a área de gestão de pessoas, auxiliando suas atividades no que diz respeito a lidar com questões de gestão da diversidade de gênero e para a Polícia Federal, uma vez que poderá servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas e de recursos humanos voltados a equidade de gênero.

Como limitações desta pesquisa pode-se indicar o tempo e as condições para entrevistar um maior número de mulheres, o que poderia ter agregado mais ao resultado final. E também, a falta de estudos sobre essa profissão, em específico.

Ao fim deste estudo, como sugestões para futuras pesquisas, é interessante enviesar para os prejuízos causados pela profissão para a saúde laboral dessas mulheres, pois uma das entrevistadas chegou a mencionar que havia altos índices de depressão e casos de suicídio na polícia. Outra questão seria o aprofundamento do conflito trabalho x família, abordado tantas vezes durante os relatos. Finalmente, também seria interessante ampliar o escopo dessa mesma pesquisa com o intuito de alcançar policiais lotadas em outras unidades.

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APÊNDICE A – ENTREVISTA APLICADA ÀS POLICIAIS

BLOCO 1 - DADOS SOBRE A ENTREVISTADA

Idade? Estado civil?

Filhos? SIM ( ) NÃO ( ) Quantos? Formação acadêmica?

Cargo na instituição?

Possui alguma chefia? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? Atua em alguma matéria específica? Qual? Há quanto tempo é Policial Federal?

BLOCO 2 - QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS OBJETIVOS

PASSAGEM ATRAVÉS DO ESPELHO

1. O que despertou seu interesse (motivação) em ser Policial Federal? Qual a razão da escolha por esse cargo?

2. Quais aptidões e habilidades você possuía e que achava serem necessárias para o exercício dessa profissão?

3. Como foi sua experiência no início do exercício da atividade policial?

INSTALAÇÃO DA DUALIDADE

4. Antes de se tornar policial federal, como você imaginava que seria a prática da profissão? 5. Você já tinha algum contato prévio com a profissão? Havia alguém de seu círculo familiar ou acadêmico que era policial?

6. Descreva suas atividades de trabalho como policial federal.

7. Existem atividades de atribuição da polícia federal que não gostaria de realizar? Quais? 8. Você enfrentou ou enfrenta alguma dificuldade no exercício de sua profissão? Se sim, quais?

9. Como foi e como é sua relação com os colegas policiais homens? Como você foi e como é vista e tratada por eles?

10. Percebe alguma diferença na forma como é vista pelos investigados, presos, advogados, testemunhas e o público em geral atendido, em relação aos policiais homens?

11. Você pensou em desistir da profissão? Se sim, por quê?

12. O que mais lhe incomodava ou incomoda na sua rotina como policial federal?

AJUSTE DA CONCEPÇÃO EM SI

13. Em relação às suas concepções iniciais, o que mudou desde que você iniciou na prática profissional?

14. Você considera que incorporou um modelo profissional? Se sim, como seria?

15. Qual a sua percepção sobre a representatividade feminina na polícia federal? (Você acha que isso é motivado por qual razão?)

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