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É pela paz que eu não quero seguir admitindo. Marcelo Yuka – O Rappa

O que motivou a elaboração desta dissertação foi a experiência vivida entre 2006 e 2011 na rede pública de educação de Osasco, em São Paulo, junto ao Programa Escola Cidadã, uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Osasco e o Instituto Paulo Freire.

O programa desenvolveu sua proposta pedagógica nos princípios da escola cidadã, ou seja, um espaço onde as pessoas convivem e se autogovernam (direitos e deveres).

Tal proposta de educação escolar nasceu no Brasil no final dos anos 1980, ocasião em que o país passava por inúmeras e importantes transformações políticas. O momento exigiu o esforço de muitos na busca de uma sociedade organizada, pois se percebeu a importância de outra cidadania (GADOTTI; PADILHA, 2004).

Na época, a escola cidadã tinha o intuito de oportunizar à sociedade autonomia para construir políticas públicas para que o país pudesse mudar, de modo radical, do sistema autoritário para um sistema democrático.

Foi por meio das formações artísticas que se pôde perceber que a reflexão crítica e política pertinentes a este processo de transição se fortaleciam muito mais quando envolvidas com as áreas artísticas e, neste caso, especificamente a dança e o teatro. Como estas atividades práticas enfatizam ações corporais, pôde-se perceber que este contato físico fez com que o grupo construísse uma aproximação muito mais amigável e de pertencimento, não só entre o grupo como também com os temas a serem discutidos em cada encontro.

Após os aquecimentos corporais com as atividades lúdicas pertencentes às áreas de dança e teatro, os participantes mostravam-se mais participativos e espontâneos nas discussões reflexivas. Diante deste clima de companheirismo, era muito comum emergirem questões referentes a inquietudes sobre a educação que nunca haviam sido questionadas por quem estava à frente da prática do ensino escolar.

Como este modo de formação acaba por aflorar um posicionamento singular na construção coletiva e requer, por meio do diálogo, um ajuste destes posicionamentos para a formação da opinião do grupo sobre o tema em questão, aos poucos, ao se sentirem mais confiantes, os participantes passaram a assumir suas posições com mais convicção; com isto, a discussão tomava rumos calorosos e apontava a transparência de alguns dispositivos de

resistências implementados nos hábitos cognitivos, que muitas vezes passam despercebidos pelo próprio emissor em sua fala no dia a dia escolar.

Nestes momentos, foram destacados dois tipos de resistência em relação à mudança pedagógica. A primeira era a resistência à comunidade escolar com participação ativa na construção do conhecimento. Os pedagogos não acreditavam que este modo ―livre de educar‖ pudesse trazer a disciplina, a concentração e o respeito que o ambiente de aprendizado exige.

O segundo modo de resistência estava internalizado nos corpos que insistiam em afirmar que já atuavam de forma a garantir a autonomia e a emancipação dos alunos, em seus processos de aprendizagem, quando permaneciam dentro de uma proposta pedagógica tradicional.

Com o passar do tempo e com o acesso tanto às percepções corporais como às reflexões teóricas, o grupo pôde refletir sobre as ações pedagógicas, e detectou que ainda havia algumas propostas metodológicas atuando de modo a inverter os conceitos de autonomia e emancipação pertinentes a uma escola que atua para e pela cidadania. Ou melhor, perceberam que estes conceitos atuavam, por vezes, de forma ambivalente, e, dependendo da metodologia e das ações práticas exercitadas no corpo do educando, podiam não se render apenas à concepção neoliberal – na qual autonomia e emancipação estão ligadas ao processo individualista e competitivo pertinente à hegemonia comunicacional do mercado –, mas também poderiam contemplar a concepção de uma escola cidadã democrática e crítica.

O trabalho desenvolvido em Osasco rendeu bons frutos, pois muitos profissionais da educação passaram a entender que a autonomia e a emancipação que um sistema democrático contempla envolvem metodologias radicalmente diferentes das formações que as veem como instrumentos de competitividade e individualismo. Para tanto, as experiências artísticas foram fundamentais.

E, assim, o objetivo da formação foi atingido, pois, mais que apontar o que se precisa fazer para mudar as ações pedagógicas, o grupo pôde vivenciar no corpo questões que fizeram repensar a prática escolar e suas reais posições sobre a importância da alfabetização para os seres humanos no convívio coletivo.

As resistências encontradas nos corpos dos profissionais de educação em relação à escola cidadã foram o mote para o início deste estudo, pois, em um processo de transição onde o que se apresenta são os conflitos e as disputas, a educação e a comunicação são fundamentais, mas ficou claro que tanto uma como a outra se encontram, no universo escolar, atendendo às necessidades de uma cultura conservadora.

Para tanto, foi necessário voltar aos estudos que a formação em Comunicação das Artes do Corpo possibilitou. A ideia era tentar responder a algumas questões de ordem comunicacional e cognitiva no momento de se transferir o conhecimento: Por que pensar a educação desde a comunicação pelo viés do corpo? E como as atividades artísticas atuam no corpo de modo a fortalecer o resgate da autonomia dos sujeitos em suas falas? Estas perguntas estruturaram toda a pesquisa e a escolha dos autores para a parceria nesta reflexão.

Partindo da reflexão de Freire sobre a inexperiência democrática devido ao histórico colonizador que o Brasil traz em seu processo cultural, foi possível problematizar as necessidades apontadas pelas convicções do autor Martín-Barbero, de ordem política, referentes à falta de ações para a inclusão da diversidade cultural e os avanços tecnológicos na educação escolar de forma a fortalecer o convívio coletivo dentro de uma proposta democrática e humanizadora. Tais carências apontam para uma fragilidade comunicacional no universo escolar, que desarticula toda uma trama complexa de mediação entre cultura e política.

Já Sodré, apontou uma questão que envolve diretamente a comunicação e a educação. Para este autor, a humanidade faz um caminho sem volta para um novo bios midiático, e a entrada na cultura das mídias está permeada por uma comunicação centralizadora, vertical e unidirecional.

Por meio deste estudo, pode-se entender que, tanto a comunicação como a educação podem construir corpos dóceis e obedientes, ou formar corpos com autonomia para resistir e transformar dispositivos de controles conservadores implementados nos corpos.

Partindo destes questionamentos sobre educação e comunicação, tem sido importante estudar algumas teorias do corpo. Neste sentido, tanto os questionamentos de Foucault como a teoria do corpomídia das autoras Greiner e Katz têm se tornado fundamentais para estudar o processo de mediação entre corpo e ambiente e a coparticipação destes nas disputas de poder. A arqueologia do corpo de Foucault aponta para os dispositivos de adestramento, enquanto a teoria corpomídia sinaliza as possibilidades de mudança de estado, demonstrando que não fazem parte do modo como o organismo funciona, a docilidade e a submissão.

Criou-se a ilusão de que a comunicação presencial (diálogo) do universo escolar assim como a comunicação virtual da cultura das mídias garantem a singularidade e autonomia na comunicação das informações; no entanto, alguns padrões cognitivos parecem não serem fáceis de desestabilizar, como a noção de massa homogênea, incompatível com o coletivo de singularidades, que vê nos alunos seres pensantes e atuantes, e não apenas seres a serem docilizados.

A educação escolar ainda aplica metodologias pedagógicas com formato centralizador, vertical e unidirecional herdado de um sistema colonizador, que tornou a sociedade brasileira inexperiente democraticamente.

A experiência artística, por se constituir, não raramente, nos estados de crise, consegue adentrar questões conflitantes e apontar dispositivos de controle que atuam de forma discreta na descentralização da comunicação presencial e na sujeição da autonomia dos corpos envolvidos.

Hoje, a educação escolar tem-se interessado por entender como o corpo aprende. Entender o processo de cognição a partir do corpo é fundamental para se pensar como o corpo se forma. A mediação entre o corpo e o ambiente envolve conflitos, e estes conflitos são, inevitavelmente, de ordem política.

O corpo não é o centro de todo o universo, mas é um grande mediador de conflitos que envolve toda uma trama entre cultura, comunicação e política. Sendo assim, o que se percebe é que, se tudo passa pelo corpo, é pelo corpo que se precisa estudar a comunicação e a educação. E, mais do que pensar em corpos dóceis, é preciso que se pense o corpo como mídia de si mesmo. Ao estudar a teoria corpomídia, admite-se que, seja onde for que um movimento/pensamento floresça, não há estagnação. E este pode ser, sem dúvida, sempre um novo começo.

Tanto que, ao terminar esta dissertação, este estudo já aponta as próximas pesquisas sobre educação e comunicação mediadas pela teoria do corpomídia e uma parceria com os autores contemporâneos que estudam a biopolítica como um processo de desativação de dispositivos de controle.

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