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5 PROPOSIÇÕES E REFLEXÕES FINAIS

5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não é possível, na prática, concretizar as teorias como são concebidas, acerca de uma cidade ideal, pois a cidade como organismo vivo e mutável passa por processos de transformações constantes em seu território e em sua dinâmica espacial, exigindo sempre revisões sobre si mesmas. Essas mudanças constantes fazem com que as próprias teorias urbanas precisem ser pensadas em variadas escalas de projeto e que considerem os mais complexos tipos de arranjos.

Nesse sentido, abordar o fenômeno dos vazios urbanos a partir de um recorte tipológico buscou dirimir, em parte a polissemia entre os termos que o envolvem. Somado a isso, levantar o papel dos espaços urbanos residuais no tecido urbanizado inserido nos centros históricos brasileiros, pareceu ser de extrema pertinência num país ainda tão distante de estratégias de gestão e planejamento consistentes para essas localidades. Uma vez que o planejamento urbano no Brasil, ainda lida com questões da precarização da infraestrutura urbana existente e o déficit habitacional em todo o país.

De acordo com Clichevisk (2002) não há preocupação e interesse dos especialistas latinos americanos quanto aos vazios urbanos, considerando aspectos como renda urbana e mercado de terras. A autora aponta que apesar de o fenômeno dos vazios urbanos tenha surgido como expressão do poder da propriedade privada da terra, prejudicial para a cidade como um todo, não houve aprofundamento sobre os elementos que o explicam: qual o papel que cumprem, como funcionam as políticas fiscais destinadas à terra e habitação e quais as possibilidades de utilização ou reutilização, para melhorar a situação das áreas urbanas.

O resultado prático dessa situação significa um alto número de imóveis e territórios inseridos na malha urbana, dotados de infraestrutura, que se encontram ociosos. No entanto, entende-se que o processo de reabilitação das áreas centrais de uma cidade compreende um processo complexo, “pois significa romper o paradigma de que requalificar uma área é sinônimo de excluir qualquer traço de presença dos mais pobres” (Brasil, 2005). Os estudos apresentados no desenvolvimento da pesquisa

apontaram que a inserção de novas tipologias arquitetônicas de caráter habitacional têm causado uma nova valorização do setor imobiliário pautada na criação de demandas do bairro de Recife e região do bairro de São José. Contudo, pode ser visto também, apesar do caráter expectante que o bairro mantém que o trecho delimitado pela PCR como setor de preservação histórica enfrenta sérios entraves quanto à sua preservação.

Dessa maneira, foi constatado que a salvaguarda do patrimônio edificado, por lei, não garante a qualidade da ambiência urbana, uma vez que os centros históricos brasileiros são localidades que presenciaram ao longo da evolução urbana a massiva substituição da sua população moradora, de acordo com as dinâmicas que foram estabelecidas ao longo do século XX. O bairro da Boa Vista, no Recife, sendo um exemplar clássico desse modelo de urbanização, viu a sua infraestrutura sofrer com a degradação e deterioração das edificações, sobretudo no chamado setor de preservação, uma vez que ficaram impedidas transformações que alterassem a estética do conjunto edificado colonial.

Dentro da poligonal que compôs o objeto de estudo da pesquisa foi possível identificar a forte presença dos espaços urbanos residuais. Que por sua vez, foram entendidos como vazios territoriais (sem edificações ou com edificações que ocupam até 25% da área) compostos por um ou mais lotes, podendo se constituir de propriedade pública ou privada (sob litígio) representnado assim, condições favoráveis para a reabilitação/ requalificação urbana da região central do Recife.

A reabilitação desses espaços pode amparar as edificações de uso habitacional que resistem no perímetro apresentado como objeto de estudo e pode funcionar como catalisador de boas práticas urbanas. Apesar das características conflitantes que o bairro da Boa Vista apresenta sua centralidade; característica determinante para a manutenção da vitalidade urbana foi mantida ao longo do século XX e início do XXI, impulsionada pelo comércio popular desenvolvido no bairro. Pois, com as sucessivas substituições de público enfraquecendo o setor habitacional, o comércio se destacou no

contexto urbano metropolitano. A forte valorização do bairro do Recife impulsionada pela expansão do Porto Digital contribuiu severamente para o quadro especulativo no bairro da Boa Vista.

Por fim, com a constatação da existência de espaços urbanos residuais no bairro da Boa Vista e de como o mercado especulativo veio atuando fortemente no bairro nas últimas décadas no entorno e sobre esse território, fez-se necessário buscar bons exemplos que abordassem os espaços residuais como potencialidades da cidade contemporânea, uma vez que esses espaços estão inseridos na malha urbana, dotada de infraestrutura e muito bem localizados. Ao enxergar esses fragmentos de cidade, como locais expectantes para a dinâmica urbana contemporânea pode-se afirmar que os espaços urbanos residuais apresentam sim, potencial para a requalificação/ reabilitação do bairro da Boa Vista.

Enquanto o cenário formal se mostra engessado aos moldes de produção urbana proveniente do século XX, soluções vêm sendo pensadas com caráter efêmero a fim de pôr o território à prova. Essas ações, facilmente replicáveis podem servir de ponto de partida para a regeneração do cenário atual em relação aos espaços urbanos residuais existentes no tecido consolidado do centro de Recife. O senso de coletividade que impera nas práticas apresentadas aponta para cenários sustentáveis desenvolvidos para o século XXI, como a economia compartilhada; crescente movimento em cidades em todo o mundo.

A partir da apropriação coletiva dos espaços urbanos residuais, por parte da população que habita e frequenta determinada região, os sentimentos de pertencimento e cuidado são despertados. São essas ações práticas, pautadas em fundamentações teóricas do final do século XX que vem recebendo destaque por parte dos planejadores e profissionais que se dedicam ao urbanismo nos dias atuais. A legitimação das ações propostas inicialmente de maneira efêmera traz consigo a possibilidade de dar ao território urbano, os usos e atividades que melhor se adequam a determinado território.

Dessa maneira, todo o esforço em construir uma cidade mais equânime, equilibrada e participativa terá o poder de contribuir para a formação de cidades mais sustentáveis que valorizam a sua infraestrutura urbana. Posto isso, não podemos afirmar que todos os espaços urbanos residuais presentes nos centros urbanos consolidados precisam ser preenchidos/ utilizados, nem tampouco se tem a pretensão de assegurar que as intervenções temporárias têm por si só o poder de requalificar o espaço urbano. No entanto, é consenso que, em um país que sofre com a especulação de terras ociosas, os espaços urbanos residuais são localidades privilegiadas na infraestrutura urbana brasileira, e precisam ser considerados estratégicos nos projetos de revitalização das áreas centrais.

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