• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Redução da maioridade penal (páginas 66-75)

O Brasil vive uma verdadeira onda de violência, na qual se insere a criminalidade juvenil, devido também ao aspecto social que tem suas conseqüências principalmente nas grandes cidades. Por infelicidade, alguns setores da sociedade, por falta de conhecimento e informação em relação ao tema, almejam reduzir a maioridade penal, o que encontra respaldo hoje no Congresso Nacional, onde tramitam vários projetos de lei com o objetivo da responsabilização penal do menor infrator.

Essa onda de violência e criminalidade não afeta somente as cidades do Brasil. As pesquisas indicam fatores semelhantes em outros lugares, como Harlem (Nova Iorque), Nova Delhi (Índia) e Palermo (Itália). Esses países são considerados, como o Brasil, países de médio ou baixo índice de desenvolvimento pela ONU. Isso se dá devido à falta de estrutura por parte desses países com relação a educação, alimentação, cultura. No Brasil, grande parte dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas não concluíram o ensino fundamental.

Desta forma, deve primeiro o Brasil oferecer as mesmas garantias e condições de vida a sua população juvenil, da mesma forma como as que vigem em países como Estados Unidos e Inglaterra (saúde, alimentação, educação). Somente depois de concretizadas essas iniciativas e os programas pertinentes, poderá debruçar-se sobre a responsabilidade individual e a alteração da maioridade penal. Se assim não for, restará concretizada uma sociedade injusta, onde sobressai a descrença nos valores e nos princípios que são impostos pelo próprio Pode Público, que é o primeiro a desrespeitá-los.

Assim, por tais aspectos, trata-se em sentido amplo de uma mudança estrutural da sociedade. A qual é possível de ser realizada, no entanto, longa, árdua e gradativa. Para que isso aconteça, o Estado deve investir primeiramente em prevenção, como educação, saúde, lazer, com vistas a proporcionar aos jovens condições de crescer com dignidade, oferecendo-lhes, no mínimo, educação, uma profissão e moradia. Já restou comprovado que iniciativas sociais, em conjunto com Estados que substituíram a repressão como forma de punição, por prevenção e promoção da criança e do adolescente, não somente diminuiu a quantidade de infrações como também aumentou a qualidade de vida.

O que não ocorre no Brasil, pois aqui não se investe no social, ou seja, em melhoria de vida da sociedade. Ao contrário, aqui se depara com um Estado omisso em relação às questões sociais. O Estado aproveita-se da boa-fé, ou até mesmo da ignorância do povo, para maquiar opiniões e fazer acreditar ser a sua opinião a melhor solução para o problema. Utilizando-se da mídia sensacionalista, explora a violência, a criminalidade e a miséria da população, além de desinformar a população da real função do Estatuto da Criança e do Adolescente. Contribui assim, para a formação de um sentimento coletivo de insegurança e impunidade.

Sabe-se que a violência, muitas vezes, é conseqüência, principalmente, da desigualdade social aguçada, da péssima distribuição de renda, de um salário mínimo que sequer dá para atender às necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Violência não se combate com lei severa, mas sim, com políticas públicas, para diminuir as desigualdades sociais, e assim, garantir melhores condições de vida e oportunidades às crianças e aos adolescentes.

Deve o Estado, portanto, investir na aplicação correta e séria das medidas previstas no Estatuto, partindo da premissa de que o regime de internação deve ser aplicado de forma adequada. De igual forma, a comunidade deve participar das demais medidas que deveriam ser implementadas.

Não há necessidade de novas leis para a solução do problema. Basta somente que a lei vigente seja aplicada, que o ECA seja cumprido. Para que isso aconteça, há necessidade do engajamento de toda a sociedade, pois são poucos os segmentos que se comprometem com o bem comum. É sabido que as normas, por si só, não efetivam o que nelas está escrito.

Cabe salientar que, mesmo se fosse possível através da constituição, a aprovação do projeto de emenda constitucional, este fato ainda prejudicaria a imagem do Brasil internacionalmente, uma vez que conflitam com as Declarações internacionais às quais o Brasil aderiu.

Outro fator analisado como efeito da redução da maioridade penal no atual sistema prisional, é no sentido de que não há hipótese alguma de ressocialização do adolescente, uma vez que ele ficaria trancafiado em um lugar com alta incidência de corrupção, superlotação, tortura, controle por facções criminosas, conforme visto ao longo do estudo. Eis que os dois grupos que mais aterrorizam hoje o Rio de Janeiro e São Paulo (Comando Vermelho e PCC)

nasceram justamente dentro desses estabelecimentos penais, os mesmos que recepcionariam os adolescentes infratores. São verdadeiras faculdades do crime.

A criminalidade juvenil deve ser combatida na sua origem, ou seja, na miséria e na falta de educação, para evitar que os jovens de 16 anos não sejam jogados em um sistema penitenciário falido.

Ademais, a modificação no texto constitucional não poderia evitar que o menor infrator, ao sair da prisão, se deparasse com as mesmas condições sociais que o levaram a delinqüir e provavelmente reincidiria. Como já mencionado, o sistema penitenciário brasileiro não recupera os cidadãos que lá cumprem as suas penas, porquanto não promovem as condições básicas de sobrevivência.

A redução da maioridade penal significaria um retrocesso, em razão de o País ter adotado uma lei que trata da infância e da juventude, e se coaduna com a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e do Adolescente, adotada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e ratificada pelo Congresso Nacional no ano subseqüente.

Isto implica dizer que, por mais que se negue, por de trás da famosa “ressocialização”, encontra-se um sistema penitenciário falido. É cediço que grande parte dos indivíduos que se encontram em sistemas prisionais brasileiros pertencem às classes sociais menos favorecidas, mais uma prova de que o problema é de cunho social e não penal, este é o entendimento dos defensores da não redução da idade penal.

Entretanto, a redução da maioridade penal teria pouca ou nenhuma mudança, em relação ao índice de criminalidade, haja vista que já ficou comprovado que dentre os crimes ocorridos no país, 90% são praticados por adultos, ficando os jovens infratores com o percentual de 10%.

Estima-se hoje que o Brasil tenha mais de seis milhões de leis editadas sobre os mais diversos temas, o que infelizmente não significa tranqüilidade quanto à respeitabilidade e empregabilidade desses ordenamentos jurídicos. Se analisado o conteúdo de todas as leis, poderá chegar-se à conclusão de que existem várias normas que não contemplam os anseios da sociedade, a despeito de se encontrarem em vigor. Há, inclusive, algumas normas que carecem de outras leis para regulamentá-las. E existem, ainda, aquelas cuja eficácia só se perfaz com a participação popular, o que chega a ser redundante, visto que a representação

política é a maior participação popular que pode existir dentro do regime democrático de Direito.

REFERÊNCIAS

ALBERGARIA, Jason. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio, Aide, 1991.

BRASIL. Constituição Federal 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CAMATA, Rita. A razão da idade: Mitos e Verdades. Brasília: MJ/SEDH/DCA. Série Subsídios, Tomo VII. Co-edição com o Conanda.

CAPEZ, Fernando. Menores infratores: redução da maioridade penal. Revista Jurídica Consulex, ano XI, n. 245, 31 mar. 2007.

CAVALLIERI, Alyrio. Falhas do Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Forense, 1997.

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. parte geral 13. ed., São Paulo : Saraiva, 2009.

CARVALHO, Francisco Pereira de Bulhões. Direito do menor. Rio de Janeiro: Forense, 1977.

Convenção Sobre os Direitos da Criança (CDC), adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1989, ratificada por todos os países, menos Estados Unidos e Somália.

CURY, Munir, DE PAULA, Paulo Affonso Garrido de, MARÇURA, Jurandir Norberto, Estatuto da criança e do adolescente anotado. 2ª ed. São Paulo: Revista dos tribunais, 1999.

______. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2003.

DARLAN, Ciro. Redução da idade de responsabilização penal. Cidadania e justiça: Revista da Associação de Magistrados Brasileiros. a. 3, n. 167, 2º semestre, 1999.

DIÁRIO CATARINENSE. sábado 07 de fevereiro de 2009. reportagem especial.

DEL-CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara. OLIVEIRA, Thales Cezar de. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo : Atlas, 2005.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1998.

ELIAS Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 2 ed. São Paulo. Saraiva, 2004.

ESTEVÃO, Roberto da Freiria. A redução da maioridade penal é medida

recomendável para a diminuição da violência? BDJur, Brasília, DF, 26 mar. 2008. Disponível em: <http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/16719>. Acesso em 12 de out. 2009.

GOMES, Luiz Flávio. Redução da maioridade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1338, 1 mar. 2007. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9552>. Acesso em: 13 out. 2009.

GOMES, Luiz Flavio. Maioridade penal, o ECA e a razoabiliadade. Revista Jurídica Consulex, ano VII, n. 166, 15 dez. 2003.

GARCEZ, Sérgio Matheus. O Novo Direito da Criança e do Adolescente. 1. ed. São Paulo: E.V., 1994.

ILANUD, Prêmio Sócio-Educando - Sócio Educação no Brasil - Adolescente em Conflito com a Lei, Experiências de Medidas Sócio- Educativas.1ª e 2ª Edição, organização: ILANUD.

________; ABMP; SEDH; UNFPA (orgs.) Justiça Adolescente e Ato

Infracional:Socioeducação e Responsabilização. São Paulo:ILANUD, 2006. ISHIDA, Valter Kenji, Estatuto da Criança e do Adolescente: doutrina e

jurisprudência – 10. ed. – São Paulo: Atlas, 2009.

JORGE, Éder. Redução da maioridade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 60, nov. 2002. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3374>. Acesso em: 13 de out. 2009.

KAHN, Túlio. A razão da idade: Mitos e Verdades. Brasília: MJ/SEDH/DCA. Série Subsídios, Tomo VII. Co-edição com o Conanda, 2001.

KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e ato infracional: desvelando sentidos no itinerário da alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2007.

MARTINS, Daniele Comin. Estatuto da Criança e do Adolescente & Política de Atendimento. Curitiba Juruá, 2003.

LEITÃO, Carlos Daniel Jesus de A. et al. O Ato Infracional no Direito Comparado. OAB – Revista Virtual de Direitos Humanos – p. 45. Disponível em:

http://www.oab.org.br/comissoes/cndh/revista02.pdf > Acesso em: 12 out. 2009.

JUSPODIVM. Discutindo a redução da maioridade penal. Disponível em: <www.juspodivm.com.br >. Acesso em 09 de outubro de 2009.

MAPEAMENTO NACIONAL DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO

ABERTO. Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente – Ilanud / Brasil – dez2007. Disponível em:

http://http://www.ilanud.org.br/midia/doc/relatorio_resumido_mapeamento_mse_abr2 009.pdf> Acesso em: 15 out. 2009.

MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. São Paulo: Bookseller, 1997.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal. 22. ed. – São Paulo : Atlas, 2005.

MEMES JURÍDICO. O Portal do Advogado. Disponível em:

<www.memesjuridico.com.br/jportal/portal.jsf?post.> Acesso em 12 de out. de 2009.

NOGUEIRA, Paulo Lúcio. O Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. São Paulo: Saraiva, 1991.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral: parte especial 4. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

JESUS, Damásio E. de. Código Penal anotado. 18. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

LIBERATI, Wilson Donizet, Adolescente e ato infracional. São Paulo : Editora Juarez de Oliveira, 2002.

LIBERATI, Wilson Donizet, Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 10 ed. rev. e ampl. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, 2008.

MARÇURA, Jurandir Norberto; CURY, Munir, DE PAULA, Paulo Affonso Garrido. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991.

MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. São Paulo: Bookseller, 1997.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Código Penal Comentado. São Paulo: Atlas, 2002.

______. Código penal interpretado 5. ed. – São Paulo : Atlas, 2005.

______. Manual de Direito Penal. 19 ed. São Paulo. Atlas. 2003.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada. São Paulo: Atlas, 2002.

NORONHA, E. MAGALHÃES. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 1999, vol. 01.

PASCUIM, Luiz Eduardo. Menoridade penal.1ª edição (ano 2006), 2ª reimpressão/ Juruá, 2007.

PIEDADE JÚNIOR, Heitor; LEAL, César Barros (Org.). Idade da responsabilidade penal: a falácia das propostas reducionistas. Belo Horizonte: Del Rey. 2003

PRUDENTE, Neemias Moretti. Justiça Restaurativa - A era da

Criminologia Clínica. O Estado do Paraná, Curitiba, 19 ago. 2007. Caderno Direito e Justiça.

______, Neemias Moretti. Justiça Restaurativa em Maringá. O Diário do Norte do Paraná, Maringá, 21 set. 2007. Opinião, A2. ROLIM, Marcos. Justiça Restaurativa: Para Além da Punição. Disponível em:

<http://www.comunidadesegura.org/files/active/0/Marcos_Rolim_Justica_Restaurativ a.pdf>.Acesso em: 15 out. 2009>.

REALE, Miguel. Nova fase do Direito moderno. 2. Ed. São Paulo: Saraiva. 1998.

RESENDE, Cleonice Maria; DUARTE, Helena Rodrigues. Redução da idade penal.

SARAIVA, João Batista.Costa. Adolescente em Conflito com a Lei: da diferença à proteção integral: uma abordagem sobre a responsabilidade penal juvenil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.

______, João Batista da Costa. Direito penal juvenil adolescente e ato

infracional: garantias processuais e medidas socioeducativas. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.

______, João Batista da Costa. Adolescente e Ato Infracional. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.

Special Protections Progress & Disparity / Old enough to be a criminal? Disponível em: < http://www.unicef.org/pon97/p56a.htm > Acesso em : 12 0ut. 2009.

SLAIBI FILHO, Nagib. Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

SELL, Sandro César. Maioridade penal: um debate legítimo. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1331, 22 fev. 2007. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9520>. Acesso em: 13 out. 2009.

SÓCRATES, Adriana. Práticas Restaurativas como diferentes formas de lidar com o que comparece à Justiça. Disponível em

http://www.justiciarestaurativa.org/news/adriana. Acesso em 15 de out 2009.

ROBALDO, José Carlos de Oliveira. A redução da maioridade penal volta à discussão. LFG. Disponível em http://www.lfg.com.br. Acesso em 08 de outubro de 2009.

ZAFFARINI, Eugenio Raúl. Manual de direito penal brasileiro. vol. 1: parte geral

JOSÉ, Henrique Pierangeli. 7. ed. rev. e atual. 2. tir. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2008.

PEREIRA, Tânia da Silva. O melhor interesse da Criança: um debate interdisciplinar. Rio de Janeiro: Renovar. 1999.

______, Tânia da Silva. O Direito da Criança e do Adolescente: uma proposta interdisciplinar. Rio de Janeiro: Renovar. 1996.

PINTO, Renato Sócrates Gomes. A construção da Justiça Restaurativa no Brasil. O impacto no sistema de Justiça criminal. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1432, 3 jun. 2007. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9878>. Acesso em: 09 nov. 2009.

TERRA, Eugênio Couto. A idade Penal Mínima como cláusula Pétrea. In: BULHÕES, Antônio Nabor Areias. Et al. A razão da idade: Mitos e Verdades. Brasília: Ministério da Justiça. Secretaria de Estado dos Diritos Humanos. Departamento da Criança e do Adolescente, 2001.

TAVARES, José de Farias. Direito da infância e juventude. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.

VALENTE, José Jacob. Estatuto da Criança e do Adolescente: apuração do ato infracional à luz da jurisprudência: Lei Federal nº 8.069, de 13-7-1990. 2. Ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2006.

ZEHR, Howard. Toews, Barb. Maneiras de conhecer para uma visão restaurativa do mundo. In:SLAKMON, Catherine. Machado, Maíra Rocha. BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Org.). Novas Direções na Governança da Justiça e da Segurança. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2006;

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) – Conceito. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI136066-EI1483,00.html > Acesso em: 16 out. 2009;

RELATÓRIO PEC Nº 171/1993 e APENSOS. Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Disponível em:

<http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=14493> Acesso em: 15 out. 2009.

No documento Redução da maioridade penal (páginas 66-75)

Documentos relacionados