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Transparência ativa na União

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa permitiu identificar o cenário brasileiro quanto à transparência ativa nos sítios da internet dos três Poderes Públicos brasileiros, destacando-se quais unidades da federação atendem, mais efetivamente, às diretrizes da LAI, bem como quais encontram-se mais defasadas.

Com o levantamento dos sítios, pôde-se observar que a maior parte dos órgãos pesquisados possuía ao menos um sítio de internet para a disponibilização das suas informações, seja uma página da transparência ou um sítio específico de acesso à informação. Dentre todos os órgãos públicos pesquisados, apenas os do Poderes Legislativo de dois estados, Acre e Pernambuco, não possuem nenhum sítio para atendimento específico às demandas da LAI. Ademais, os órgãos pesquisados, em sua maioria, continuam com a utilização das páginas de transparência para a disponibilização das informações requeridas pela LAI, sendo poucos os casos de órgãos públicos que criaram novos sítios da internet voltados, especificamente, para o atendimento à LAI, ou seja, é baixo o número de sítios de acesso à informação.

A análise dos dados coletados atuou positivamente na identificação das situações de atendimento às diretrizes de transparência ativa nas diversas unidades federativas. De acordo com os dados levantados, em primeiro lugar, dentre as unidades federativas pesquisadas, encontra-se o Rio Grande do Sul, com a média de atendimento a 87,2% das diretrizes, e em último lugar, por se destacar com o menor índice de cumprimento às diretrizes de transparência ativa está o Rio Grande do Norte, com média de 23,1%.

Identificou-se também que o sítio que apresentou o melhor desempenho foi o do Poder Executivo do estado de Goiás, com atendimento a 95,7% de todos os padrões indicadores de transparência ativa. Dentre os piores desempenhos estão os casos do Poder Legislativo do Acre e Pernambuco que não possuem nenhum sítio para atendimento às diretrizes de transparência ativa da LAI. Com o menor índice de atendimento, encontra-se o sítio do Poder Executivo do Maranhão que cumpre somente 7,7% dos padrões indicadores mínimos de transparência ativa.

Identificou-se que a Região Sul destaca-se como a região que mais atende às diretrizes de transparência ativa, com índice de 75,2% de cumprimento. E em último lugar, apresentando o pior atendimento aos padrões indicadores de transparência ativa está a região Norte, com 52,7%.

Por outro lado, foi possível identificar o Poder Público mais atento ao cumprimento da LAI, que no caso foi o Poder Executivo, com atendimento a 69,5%. Em seguida, o Judiciário, com 62,6%. Por fim, o Legislativo, com 49,7%. Dados que demonstram, inclusive, uma diferença de efetividade da LAI entre os próprios Poderes Públicos.

Ainda foi possível identificar quais foram os padrões identificadores de transparência ativa mais e menos cumpridos, o que demonstra que os órgãos estão com foco em algumas diretrizes, especialmente as financeiras, enquanto vão se descuidando do cumprimento das demais. Fato que pode ser observado na apresentação das ações e programas institucionais ou na criação de canais de denúncia online. Estes padrões indicadores de transparência ativa apresentaram recorrência bem inferior em comparação com a recorrência das despesas institucionais, por exemplo.

Os resultados apresentados a partir da análise dos dados refletem que nenhum dos órgãos investigados atende à totalidade das diretrizes. Aponta sem dúvidas, para a necessidade de aprimoramento de todos, especialmente dos que apresentaram os menores índices, tal como ocorre com o Rio Grande do Norte. As unidades com desempenho inferior, para futura adequação à LAI, podem se espelhar naquelas que apresentaram percentuais de atendimento mais elevados, como é o caso do Rio Grande do Sul.

Ao identificar a atual situação do Brasil em relação ao atendimento às diretrizes de transparência ativa, a pesquisa em apreço poderá representar mais um instrumento para o estudo mais aprofundado da LAI e de seus desdobramentos.

A presente pesquisa constitui ainda um registro do atual cenário da transparência ativa no país, constituindo uma fonte de informação sobre a implementação da LAI no Brasil no período pesquisado. O estudo ora realizado pode, quiçá, contribuir para o despertar governamental quanto à necessidade de reformulação ou adequação de seus sítios para atendimento à Lei de Acesso à Informação. Estudos, como este, podem constituir ferramentas de colaboração aos processos decisórios governamentais, nas palavras de Abramo (s/d, p. 2):

[...] a opinião e, mais ainda, a experiência relatada por usuários dos serviços públicos são insumos importantes para as decisões dos gestores desses serviços. Igualmente, as análises de observadores externos ao Estado também constituem informação útil. Quanto menos são levados em conta, menos inteligentes resultam as decisões governamentais. E como grande parte dos dados que se usam em processos decisórios tem alto grau de complexidade, a probabilidade de erro aumenta com a redução dos interlocutores. Quanto mais as idéias são expostas a debate aberto, mais se estimula à exibição de suas falhas e mais favoráveis se tornam às condições para que estas sejam evitadas. Mas a crítica só serve para alguma coisa se feita com conhecimento de causa.

Neste sentido, a pesquisa desenvolvida, atua como uma análise externa ao Estado, e que, se levada em conta, pode constituir informação útil ao Estado nas decisões relativas à transparência ativa em seus sítios da internet.

Ademais, a construção de um instrumento de coleta de dados, elaborado com base nas diretrizes da LAI, é uma iniciativa, de cunho científico, que somada a outras produções, poderá de forma colaborativa facilitar as pesquisas sobre a concretização das propostas da LAI no cenário nacional.

Mais a frente, estudos comparativos poderão indicar se as instituições pesquisadas continuaram a promover atitudes de respeito e atendimento às diretrizes da LAI, ou se estagnaram ou até mesmo deixaram-na a se constituir letra morta.

A LAI representa um importante passo para a consolidação da democracia no Brasil. A mera previsão de direito ao acesso à informação publica não é concretização da democracia, mas somente um direcionamento. É necessária a adoção de mais medidas para sua efetivação, isto porque:

“há uma grande diferença entre ter um direito e poder exercê-lo. Pessoas pouco informadas se vêm frequentemente privadas dos seus direitos porque lhes falta o podepara o seu exercício...O acesso à informação é um direito que temos, como o acesso à justiça, e deveria ser assegurado gratuitamente como outros serviços públicos” (UNESCO, 1995, p. 280-282 apud DOWBER, 2003, p. 7).

Existe o “desafio de criar as condições e construir os mecanismos, de ordem técnica e operacional, para assegurar o seu efetivo cumprimento” (BERNARDES, 2013, p. 10). A pesquisa confirma, após quase três anos de publicação da LAI, que ainda existe a necessidade de aprimoramento no cumprimento dessa Lei. A superação deste desafio dependerá da atuação responsável dos poderes públicos.

“A noção de acesso à informação relaciona-se, portanto, a um direito, mas também a dispositivos políticos, culturais, materiais e intelectuais que garantam o exercício efetivo desse direito.” (JARDIM, 1999b, p. 3). Não basta o reconhecimento do direito, é necessário o provimento de meios e condições para a efetivação do acesso (CEPIK, 2000). Quanto à transparência ativa, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para transformar a letra da lei em realidade social.

Diante do quanto apresentado na presente pesquisa, conclui-se que muito já tem sido feito em matéria de transparência e de franqueamento de informações de interesse público aos

cidadãos de forma ativa, contudo, no Brasil, ainda há muito a ser feito para que o Estado garanta o direito de acesso à informação pública aos cidadãos e, fundamentalmente, desenvolva as condições operacionais para o exercício pleno desse direito.

É possível depreender dessa constatação que não basta a definição normativa para que a transparência ativa aconteça. A experiência brasileira investigada evidencia que não se viabiliza o direito à informação governamental sem políticas públicas de informação.

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