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À guisa de conclusão, sublinha-se que a presente monografia desenvolveu-se com o escopo de analisar a ação de investigação de paternidade no âmbito da reprodução assistida heteróloga, discutindo acerca do conflito verificado entre o direito à origem genética do filho em contraposição ao direito ao anonimato do doador de sêmen.

Primeiramente, pode-se afirmar que família, hoje, é meio para garantia dos direitos da personalidade de seus integrantes, os quais, neste contexto, buscam a felicidade. Nessa perspectiva, denota-se que a todo ser humano é assegurado o direito de constituir uma família, sendo os seus membros responsáveis por decidir acerca da geração de descendentes.

Nesta senda, constata-se que o direito à reprodução, consoante exposto nesta pesquisa, deve ser compreendido como um direito da personalidade, embora não previsto expressamente no rol elencado na legislação civil pátria, o qual, diga-se, é meramente exemplificativo. Nada obsta, portanto, o reconhecimento deste direito.

Ademais, infere-se do exposto que os direitos reprodutivos também fundamentam-se no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, constante no artigo 1º, inciso III, do texto de 1988.

Verifica-se, ainda, que o direito à procriação pode ser depreendido do § 7º do artigo 226 da Constituição Federal de 1988, que versa sobre o planejamento familiar, este sendo tarefa do casal, cabendo ao ente estatal apenas propiciar os meios adequados para satisfação desse direito.

De fato, o conceito de planejamento familiar engloba os métodos de assistência à concepção e à contracepção, de acordo com a Lei nº 9.263/1996, inserindo-se, desta maneira, o direito à reprodução nesta garantia.

Por tudo isso, pode-se afirmar que a mulher que recorre às técnicas de reprodução artificial faz valer um direito da personalidade, a saber, seu direito à reprodução, este fundamentado no princípio da dignidade da pessoa humana e no direito ao planejamento familiar.

Com efeito, impende registrar que tal direito deve ser reconhecido também à famílias monoparentais, ou seja, a mulher solteira que pretende ter um filho sozinha, necessitando da doação de sêmen, bem como às famílias homoafetivas. Portanto, excluir estes modelos de formação familiar do direito de procriar configuraria, na prática, ofensa ao princípio da

dignidade da pessoa humana e ao princípio da igualdade, consistindo em verdadeiro ato discriminatório.

Obviamente, os casais que procuram os procedimentos de reprodução medicamente assistida são aqueles incapazes de gerar filhos pela via natural, em razão de esterilidade ou infertilidade. Daí a importância destas técnicas nos dias de hoje, que auxiliam inúmeras famílias na concepção de seus descendentes.

Nota-se, porém, que, não obstante possuírem grande relevância atualmente, as técnicas de reprodução humana artificial carecem de normatização no Brasil, recaindo na Resolução nº 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina o papel de regulamentá-las em âmbito nacional.

A inseminação artificial heteróloga, sem dúvida, é a espécie de reprodução humana assistida que acarreta mais polêmicas, em virtude de, em seu procedimento, ser utilizado material genético de um terceiro anônimo. Desta forma, percebe-se a participação de alguém alheio ao projeto parental do casal na produção de descendentes.

Ocorre que, inevitavelmente, o filho nascido a partir da reprodução assistida heteróloga pode vir a despertar em seu interior o desejo de conhecer sua origem genética, anseio este que conflita com o sigilo conferido ao doador de material genético.

É possível compreender que o direito à identidade genética é também um direito da personalidade próprio a todo ser humano. Os dados genéticos são responsáveis pela individualização de cada pessoa, entendida com ser único, diferente dos demais. Formam, deste modo, a identidade do indivíduo.

Além disso, o direito à origem biológica atende ao princípio da dignidade da pessoa humana e está inserido dentre os direitos fundamentais, correspondentes aos avanços da engenharia genética, reconhecidos, portanto, como os direitos fundamentais de quarta geração.

O direito ao anonimato, por sua vez, liga-se ao direito à intimidade, protegendo a vida privada do doador, que não objetivava constituir família ao efetuar a doação, apenas contribuindo generosamente com o projeto parental de terceiros. O anonimato, cabe ressaltar, revela-se como elemento incentivador do ato de doar, isentando o doador de qualquer responsabilidade junto ao fruto da reprodução artificial.

Conforme elucidado neste trabalho, o conflito de direitos averiguado no caso em exame encontra solução na técnica de ponderação, sopesando-se os direitos envolvidos na colisão, com o escopo de identificar qual deles se sobressai nas circunstâncias analisadas.

Diante da exposição realizada, observa-se ser fato inegável que o direito ao conhecimento da origem genética pertencente à pessoa advinda de reprodução assistida heteróloga prevalece nesta questão, em detrimento no direito à intimidade do doador que cedeu material genético.

Não se pode negar a essencialidade de se conhecer a origem biológica, de se saber de onde veio, sendo incontestáveis as consequências psicológicas geradas pela privação deste direito.

Garantir acesso às informações sobre a ascendência genética, é garantir o direito à vida de uma pessoa, o mais importante de todos os direitos, o direito à saúde, em caso de doenças transmitidas geneticamente e nas hipóteses de ser necessária, por sujeito compatível, doação de órgãos, além de atender ao direito à liberdade, isto é, direito de buscar a felicidade pessoal.

Desta forma, é assegurado ao sujeito fruto de inseminação artificial heteróloga investigar sua paternidade biológica, não justificando tal ato apenas a mera curiosidade, mas sim os efeitos negativos advindos da condição de desconhecimento. Não se trata, assim, de um direito absoluto.

Em síntese, pode-se afirmar que direito à identidade genética prevalecerá nas seguintes hipótese: quando o desconhecimento da origem biológica gerar significativas consequências na vida e formação do indivíduo, de maneira tal que isso afete sua percepção íntima de si mesmo; no caso de doenças transmitidas geneticamente, sendo imprescindível o conhecimento da ascendência biológica para auxiliar no tratamento; e, por fim, para evitar casos de relacionamentos consanguíneos, como o envolvimento amoroso entre descendentes de um mesmo doador ou deste com uma filha, hipótese perfeitamente plausível diante do encurtamento das distâncias propiciadas pela internet e as redes sociais.

Insta salientar, ainda, que a configuração da paternidade socioafetiva não obsta que seja investigada a filiação biológica, conforme é possível aferir-se dos julgados apresentados neste estudo.

Finalmente, entende-se que a investigação de paternidade no âmbito da reprodução assistida heteróloga, com a revelação da identidade do doador de material genético, não implica na ocorrência dos efeitos da filiação, isto é, vincula o patrimônio do doador, não tendo o filho, no caso, direito à alimentos, herança e etc. Este entendimento tem por finalidade evitar o desestímulo à doação de material genético, o que prejudicaria enormemente vários casais que dependem das técnicas de reprodução humana assistida para gerarem descendentes.

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