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O presente estudo tem como objetivo compreender os entraves, desafios e possibilidades para a valorização do professor no Ensino Médio dos Estados de Santa Catarina e Paraná. Para tanto, analisaram-se indicadores educacionais engendrados a partir dos ordenamentos legais e da implementação de políticas públicas educacionais referentes às questões da valorização dos professores quanto a sua formação, carreira/remuneração e condições de trabalho.

A pesquisa realizada constata a ausência de valorização dos professores nos referidos Estados e, suscita desafios quanto à formação, carreira/remuneração e condições de trabalho do professor da escola média.

Por meio da análise das três dimensões/categorias de conteúdo referentes à especificidade do professor, foi possível compreender, por meio dos dados coletados dos dois Estados pesquisados, que ambos se distanciam das Metas propostas pelo PNE (2014–2024), que apontam para uma educação de qualidade articulada à valorização dos professores.

Os professores do Ensino Médio brasileiro compõem um grupo muito singular e bastante fragilizado pelas reformas educacionais dos anos de 1990. Os professores desta última etapa da Educação Básica são mulheres que tem em média 40 anos.

Em relação à formação, o Art. 62º da LDB - Lei 9.394/96 afirma que a formação de docentes para atuar na Educação Básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação. Contraditoriamente, percebe-se que a formação dos professores dos Estados de Santa Catarina e Paraná não condiz com o que se espera de uma educação de qualidade. Os dados pesquisados apontam a possibilidade de ser professor do Ensino Médio sem ter licenciatura, ou graduação ou, até mesmo o Ensino Médio.

A Meta 15 da Lei nº 13.005/14, que institui o Plano Nacional de Educação para o próximo decênio, determina que União, Estados e Municípios devem garantir até o fim da década que todos os professores possuam formação superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Esta Meta contempla um ponto nevrálgico da formação do professor do Ensino Médio: a

ausência de habilitação na disciplina em que leciona.

Existe um grande número de professores que lecionam no Ensino Médio sem habilitação na disciplina que leciona. No Estado de Santa Catarina 56,08% dos professores não possuem habilitação na disciplina que leciona, e no Paraná este percentual cai para 41,4%, mas, não menos expressivo no que concerne a uma educação de qualidade. A formação inadequada é expressiva, quando fica evidente que em Santa Catarina a cada mil professores do Ensino Médio, quinhentos e sessenta e um não possuem formação apropriada, e no Paraná, a cada mil professores, quatrocentos e catorze não a possuem. São números que atestam uma realidade muito comum nas escolas, em que não é raro encontrar um pedagogo dando aulas de Física e alguém formado em História assumindo o conteúdo de Química. Dada a importância do professor no processo de ensino/aprendizagem, essa realidade expressa mais uma contradição.

Em relação a carreira e a remuneração do professor do Ensino Médio, a CF de 1988, a Lei – LDB 9.394/96, o PNE (2001 – 2010) e o PNE (2014 – 2024) as consideram elementos determinantes na valorização dos professores. Por outro lado, a expansão das matrículas na Educação Básica nas duas últimas décadas trouxe, um processo de desvalorização econômica da carreira profissional dos professores. Atualmente um professor do Ensino Médio recebe 51,7% do salário de outro profissional com a mesma formação, apesar da Lei nº 11.738/08 atualizar o vencimento dos professores para, gradualmente, equiparar a remuneração destes as demais categorias de formação equivalente.

A remuneração inadequada e a jornada de trabalho intensificada são tratadas pela referida Lei que instituiu o piso salarial dos professores da Educação Básica das escolas públicas brasileiras. Muitos Estados e Municípios não cumpriam e não cumprem o estabelecido pela lei, seja pagando um vencimento inferior ao mínimo, seja por não respeitarem a composição da jornada de trabalho.

A materialização do proposto em lei suscita o aumento significativo dos gatos públicos com educação no Brasil, o que remete a Meta 20 do PNE (2014– 2024) que propõe um aumento progressivo dos investimentos públicos em Educação até chegar ao patamar mínimo de 10% do PIB no final do decênio.

Quanto aos contratos de trabalho dos professores, é possível verificar que os de caráter temporário são expressivos no Ensino Médio. No Estado de Santa Catarina, 49,04% dos contratos são temporários e, no Paraná 46,95%.

Contraditoriamente, este tipo de contratação encontra respaldo na CF de 1988 e nas legislações específicas dos referidos Estados.

Além dos contratos temporários que não possibilitam o vínculo do professor com a instituição de ensino em que trabalha, os dados evidenciam que 12,66% dos professores do Ensino Médio de Santa Catarina trabalham em mais de unidade educacional e, 34,79% no Paraná, ao se considerar apenas as escolas médias dos referidos Estados. Agrava-se esse quadro quando os dados demonstram que 17,39% dos professores do Paraná e, 18,75% dos professores de Santa Catarina possuem outros vínculos empregatícios.

O ingresso por concurso público, a dedicação exclusiva a uma única escola, como único vínculo empregatício não fazem parte da realidade dos professores da escola média brasileira e expressam uma profunda contradição entre o que está prescrito nos ordenamentos legais e a realidade dos professores do Ensino Médio.

Ao serem analisadas as condições de trabalho dos professores do Ensino Médio dos Estados de Santa Catarina e Paraná, identifica-se a ausência de infraestrutura adequada para a realização da prática docente e a clareza da sua importância para o processo de ensino aprendizagem. Os dados obtidos expressam a precariedade das escolas públicas estaduais dos Estados citados. Destacam-se escolas sem bibliotecas e laboratórios de informática e de ciências. Por outro lado, não há uma política exclusiva para dotar todas as escolas médias de infraestrutura física e pedagógica. A Lei nº 10.172/01 trouxe Metas específicas em relação à infraestrutura que não alcançaram seus objetivos e a Lei nº 13.005/14 não trouxe em seu bojo nenhuma Meta específica à infraestrutura, mas, trouxe em seu bojo a questão do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno Qualidade (CAQ).

A importância do CAQi e do CAQ está em colocar os investimentos em Educação a serviço dos desafios para a consecução de uma educação pública de qualidade, que tem como sustentação a matriz de referência: qualidade do ensino, qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e qualidade de insumos.

A intensificação do trabalho docente é expressa através da ampliação da jornada de trabalho. A escola média é constituída por professores que trabalham muitas horas, em mais de uma unidade educacional e com outra atividade além da docência.

O estudo aponta entraves e desafios à valorização dos professores do Ensino Médio de Santa Catarina e do Paraná. Tal constatação apresenta a necessidade de superar as precárias condições apresentadas pela pesquisa, quando muitas escolas médias dos Estados citados não possuem bibliotecas, laboratório de ciências e de informática, quadras de esportes e sala de professores. Sugere-se a oferta ao professor do Ensino Médio a possibilidade de trabalhar em uma única unidade educacional para dedicar-se integralmente a seus alunos.

Os Estados da federação, isoladamente, mostram-se impotentes em qualificar o Ensino Médio, sem exceção de Santa Catarina e Paraná. Ambos estão distantes de valorizar os professores do Ensino Médio.

Este estudo mostrou políticas direcionadas para valorização do professor, porém, observou-se a manutenção de elementos que apontam para a intensificação do trabalho docente, que interfere ou mesmo impede a efetivação desta valorização.

Importa considerar a necessidade de um esforço coletivo de todos os entes federados para se efetivar a valorização do professor. Este esforço mostra a urgência de se instituir um Sistema Nacional de Educação que alinhe as políticas educacionais e se movimente de maneira igual nos Estados da federação. Os entes federados, articulados e em regime de colaboração, devem estabelecer condições objetivas que possibilitem a implementação de marcos legais que atribuem centralidade ao Ensino Médio e aos seus professores. Proclamar um direito é condição necessária, mas não suficiente (GOUVEIA; PINTO; CORBUCCI, 2011).

O estudo sugere que o Brasil avançou em muitos aspectos relativos à valorização do professor ao longo das décadas. No entanto, ainda há necessidade de legislações e políticas regulares para a valorização do professor, como a efetiva implementação das Metas do PNE (2014–2024) e pela construção do SNE, com normas e procedimentos comuns que assegurem uma Educação Básica com o mesmo padrão de qualidade a toda a população e a valorização dos professores. Neste âmbito, entrelaça-se uma efetiva política de financiamento, como a implantação do CAQi e progressiva implantação do CAQ, que garanta recursos para uma educação de qualidade a todas as pessoas. Representa a possibilidade de se conquistar condições que efetivem os compromissos previstos na legislação e mude o cenário apresentado nesta pesquisa.

Importa que legislações e políticas educacionais busquem, acima de tudo, a valorização do professor, pois o tipo de profissional que se quer na Educação

Básica deve ser aquele que, valorizado profissionalmente e respeitado, encontra meios para estar comprometido com uma educação transformadora.

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