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Mapa 07 – Linhas e Limites reforçando a posição brasileira

4. A EVOLUÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E A CONTRUÇÃO

4.1 Textos e contextos: as negociações internacionais para o re-ordenamento territorial do

4.1.1 Análise do Contexto Verbal

4.1.1.2 Contexto Verbal interno ao texto Final da Terceira Convenção das Nações Unidas

Um outro âmbito do contexto verbal é o interno ao texto final da III Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Nesta seção, serão citadas as configurações da ordenação textual do texto final da III Convenção para se ter uma visão panorâmica de sua estratégia de exposição com o intuito de propor as diversas definições de ordenamento territorial marinho, delimitações e direitos de uso. Como é de praxe, em tratados internacionais, a ferramenta de índice ou sumário não é utilizada, portanto, a leitura dos não-juristas ou não-diplomatas é incomum. Essa premissa também está articulada à idéia de que tratados ou legislações positivadas são frutos negociados em momentos históricos específicos, podendo seus artigos específicos serem refinados, detalhados e/ou retirados. Da mesma maneira, a identificação funcional dos artigos sobre as partes temáticas tornam-se mais difusas e somente através da leitura completa de todo o documento é possível analisar o conteúdo/significado e a forma de um texto específico sobre a abordagem geral do texto final.

O quadro a seguir tem a função de congregar sinteticamente a dinâmica de forma e conteúdo do texto geral da III CNUDM, junto ao Acordo de Implementação da Parte XI, realizado entre os anos de 1990 e 1994, e do Acordo sobre a conservação e gerenciamento dos

estoques pesqueiros altamente migratórios, que foi fechado em 1995. Utilizou-se, também, premissas quantitativas e qualitativas para analisar o texto de suas componentes básicas (partes e seções internas) com relação ao todo do texto pleno, arregimentando seu significados e ordenamentos textuais.

QUADRO ANALÍTICO DO CONTEXTO VERBAL INTERNO AO TEXTO FINAL DA III CNUDM

Parte, Seção, Artigo do Texto

Número de artigos

Número de palavras

Comentários, principais conceitos e impressões centrais

PREÂMBULO 0

411 (0,58% do total

do texto)

Não há artigos, existem oito parágrafos textuais que expressam os principais valores que guiaram a construção da Convenção (Paz, Desenvolvimento e Cooperação). Identifica-se a questão marinha como geral e inter-relacionada e aponta os seguintes objetivos da Convenção:

• respeitando a soberania, estabelecer uma ordem legal para os oceanos que facilite: a comunicação; os usos pacíficos do mar; a utilização eqüitativa e eficiente dos seus recursos; a conservação dos recursos; o estudo, a proteção e a preservação do ambiente marinho;

Esses objetivos devem contribuir para a construção de uma ordem econômica internacional justa e eqüitativa a favor da humanidade, atendendo os interesses especiais dos países em desenvolvimento (costeiro ou não).

PARTE I – INTRODUÇÃO (art.1) 1 343 (0,49% do total do texto)

Possui apenas um artigo que enfoca o uso e o escopo dos seguintes termos no âmbito da Convenção: a “Área” de mar internacional; a “Autoridade” Internacional do Fundo Marinho; Atividades na Área; Poluição no ambiente marinho; Despejo (dumping); Estados-Parte da Convenção. PARTE II – MAR TERRITORIAL E ZONA CONTÍGUA 32 (do art.2 ao art.33) 3551 (5,03% do total do texto)

Esta parte expressa a regulamentação de dois conceitos de organização territorial importantes sobre o tema da pesquisa (MT e ZC). Apesar de compreender dos artigos 2 ao 33, o conceito de Zona Contígua se restringe somente ao último artigo, refletindo a perspectiva de relevância e densidade normativa menor sobre essa categoria o território marítimo.

Seção 1. Disposições Gerais

1 (Art.2)

103 (0,15% do total

do texto)

Apresenta o conceito de Mar Territorial e a relação soberana sobre o solo e o subsolo marinho.

Seção 2. Limites do Mar Territorial 14 (do art. 3 ao art.16) 1341 (1,87% do total do texto)

Seção que apresenta as regras para a determinação da largura de 12 milhas náuticas e os limites externos do MT a partir da sua linha de base. Definições da linha de base a partir de Recifes de Coral, do uso de linhas retas, águas interiores, bocas de rios, Baías, Portos, locais de ancoragem, elevações de baixa maré, combinação dos métodos para medir a linha de base, a representação dos limites em cartas geográficas e suas

correspondentes coordenadas.

Seção 3. Passagem Inocente no Mar Territorial

16 (do art. 17 ao art.

32)

2010 (2,85% do total

do texto)

Representa o maior trecho textual dessa parte da Convenção. Ela reflete a tentativa de construir um regime de normas, que garantam um dos usos mais antigos do mar, o de fluxo de pessoas e bens, ou melhor, o de utilizar as águas oceânicas como via de transporte. Esta seção foi subdividida em três categorias de passagem inocente: a

Regras aplicáveis a todos os navios (art. 17); Regras aplicáveis a todos os navios mercantes e a navios governamentais operando com fins comerciais (art.27) e a Regras aplicáveis a todos os navios de guerra e a navios governamentais operando com fins não-comerciais (art. 29)

Seção 4. Zona Contígua 1

(art.33)

90 (0,13% do total

do texto)

Categoria de organização territorial que pouco se modificou em relação a sua definição resultante da I CNUDM. Limite máximo de 24 milhas a partir da linha de base de definição do Mar Territorial e define controle do Estado Costeiro referente às leis aduaneiras, fiscais, imigratórias e sanitárias no interior de seu território e do Mar Territorial.

PART III - ESTREITOS USADOS PARA A NAVEGAÇÃO INTERNACIONAL 12 (do art. 34 ao art.45) 1.487 (2,11% do total do texto)

O tema tratado em parte considerável do texto final da Convenção, reflete os embates da estratégia de verticalização defendida principalmente pelos fluxos hegemônicos do transporte internacional sobre as estratégias de horizontalidade de Estados, normalmente em desenvolvimento, de tentar controlar e taxar as passagens de estreitos internacionais por navios estrangeiros.

Seção 1. Disposições Gerais

3 (do art.34 ao 36)

284 (0,40% do total

do texto)

Explica que a soberania sobre o uso das águas, solo e subsolo dos Estados adjacentes estão assegurados e que o método da definição dos limites do Mar Territorial estão definidos no artigo 7º. No entanto, segundo o art. 36 os estreitos utilizados pelas rotas internacionais em áreas de ZEE e Alto-mar devem ser considerados sob os conceitos de liberdade dos mares e de vôo.

Seção 2. Passagem de Trânsito 8 (do art.37 ao art.44) 1124 (1,59% do total do texto)

Conceito similar à passagem inocente, mas somente referente ao Alto-mar e a ZEE. O conceito também inclui referência ao assunto passagens aéreas. É explicitado que não é possível a realização de pesquisas sem a autorização do Estado Ribeirinho.

Seção 3. Passagem Inocente

1 (art.45)

79 (0,11% do total

do texto)

Adota-se o mesmo regime de passagem inocente que é adotada no Mar Territorial: Alto-mar e ZEE, excluindo quando aplicado o conceito de Passagem de Trânsito.

PARTE IV: ESTADOS ARQUIPELÁGICOS

9 (do art. 46 ao art.

54)

1498 (2,12% do total do texto)

Apresenta o conceito de Estado Arquipélago e suas disposições para traçar a linha de base nessas situações. A partir da delimitação da linha de base, as outras categorias de território devem ser definidas e, portanto, deve ser respeitada a soberania quanto ao solo e subsolo marinhos, assim como do espaço aéreo. A existência de acordos já existentes sobre a pesca e disposição de cabos oceânicos deve ser mantida. Soberania do Estado arquipélago de delimitar Rotas Marítimas, os Artigos 39, 40, 42 e 44 deve se aplicar mutatis mutandis as passagens rotas marítimas, como apresentado nos estreitos utilizados pelas rotas de navegação internacional.

Define o regime da ZEE, os direitos do Estado costeiro sobre a exploração e explotação econômica dos recursos vivos e não vivos das águas subjacentes, do solo e

PARTE V: ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

21 (do art. 55 ao art.

75)

4385 (6,21% do total

do texto)

subsolo marinho, de sua pesquisa, dos estabelecimentos de plataformas e ilhas artificiais (incluindo o estabelecimento de um limite da zona de segurança de no máximo 500 metros ao redor da instalação) e da proteção do ambiente marinho dessas áreas (cotas de extração e estoques). Define sua largura em 200 milhas náuticas medidas a partir da linha de base.

Define os direitos de todos os Estados (costeiro ou não) sobre a liberdade de navegação e espaço aéreo, uso de dutos e cabos submarinos e demais usos internacionalmente reconhecidos. Faz referência aos artigos relativos ao gerenciamento e conservação dos recursos vivos do alto-mar (do art. 88 ao art.115), representando a aplicação dos mesmos a ZEE.

Define também provisões para delimitação de direitos de exploração recursos vivos que ocorrem em mais de uma ZEE, ou em ZEE e fora de seus limites assim como da ocorrência de espécies altamente migratórias. Define disposições para a pesca de espécies anádromas e catádromas somente no exterior da ZEE, sendo de responsabilidade do Estado costeiro a sua conservação. Define disposições para a participação de estados sem litoral e geograficamente menos favorecidos (desenvolvidos e em desenvolvimento) em relação à captura de recursos vivos em ZEEs.

PARTE VI: PLATAFORMA CONTINENTAL

10 (do art. 76 ao art.

85)

1702 (2,41% do total

do texto)

Define as disposições para delimitação da PC para além das 200 milhas náuticas da linha de base, e o conceito de PC e os direitos do Estado costeiro sobre os recursos dessa categoria territorial. São definidas as formas de mensuração técnica da PC, caso ultrapasse as 200 milhas náuticas, além dos direitos soberanos do Estado costeiro sobre a exploração dos recursos do solo, subsolo e espécies sedentárias. A navegação e o espaço aéreo sobre a PC adotam a doutrina da liberdade dos mares. Dutos e cabos intercontinentais, estabelecimentos de ilhas artificiais, exploração de petróleo, são direitos soberanos do Estado Costeiro, mas define as taxas que devem ser recolhidas em relação aos recursos não vivos extraídos (pagos por países desenvolvidos ou em caso de exportação dos recursos extraídos em países em desenvolvimento).

PARTE VII:ALTO-MAR

35 4019

(5,69% do total do texto)

Parte significativa da Convenção dedica principalmente a redefinição dos espaços e indicação de que a doutrina da liberdade dos mares seja configurada e legitimada pelos Estados-Parte no Alto-Mar.

Seção 1. Disposições Gerais

30 (do art.86 ao art.115) 3562 (5,05% do total do texto)

Definição das áreas compreendidas como Alto-Mar, as liberdades constituídas: (1) navegação; (2) de sobrevôo; (3) de colocar cabos submarinos e dutos; (4) de construção de ilhas artificiais e outras instalações segundo as leis internacionais; (5) de pesca; (6) de pesquisa científica. Regulamenta a nacionalidade dos navios, suas condições e imunidades quando existentes.

Seção 2. Conservação e Gerenciamento dos recursos vivos do Alto-Mar. 5 (do art. 116 ao art.120) 457 (0,65% do total do texto)

Define e re-assegura a liberdade de pesca e regimes de conservação dos estoques pesqueiros concernentes ao Alto-Mar.

PARTE VIII: REGIME DAS ILHAS 1 (art.121) 92 (0,13% do total do texto)

Apesar de representar um breve espaço do texto, é nele que se define o conceito de ilha (área de terra naturalmente formada, rodeada de água e que se encontra acima do nível da água quando ocorre a maré alta), e seu respectivo regime para apresentar/ reivindicar MT, ZC, ZEE e PC correspondente. (Obs: devido a instituição desta, o Brasil promoveu os penedos de São Pedro e São Paulo a mais de 500 km da costa brasileira a arquipélago, fato que ampliou a estas o direito de reivindicar ZEE.

PARTE IX: MARES INTERIORES OU SEMI- INTERIORES 2 (art. 122 ao art.123) 192 (0,27 % do total do texto)

Define os conceitos de mar interior e semi-interior, além de apresentar as disposições temas em que os estados que compartilham os mesmo devem cooperar (gerenciamento de pesca, entre outros).

PARTE X: DIREITOS DE ACCESSO DOS ESTADOS SEM LITORAL AO MAR E DE LIBERDADE DE TRÂNSITO 9 (do art. 124 ao art. 132) 723 (1,02 % do total do texto)

Representa a força de ação política dos países sem litoral durante a convenção e sua necessidade de regulamentação no sentido de cooperação internacional e a paz. Define o que são os países sem litoral e, em especial, no artigo 125 apresenta que esses Estados possuem o direito de acesso ao mar exercendo direito sobre a liberdade de navegação no alto-mar e sobre o patrimônio da humanidade sobre a área, possibilitando inclusive a liberdade de trânsito no território dos Estados de Trânsito para usufruir deste acesso.

PARTE XI: A ÁREA 59

(do art. 133 ao art. 191)

13244 (18,76 % do total do texto)

A definição da Área refere-se à introdução (Parte I) da Convenção. Nesta parte, define-se os princípios que norteiam o reconhecimento de seu status legal, suas formas de retirada de recursos e a sua instituição coordena a Governança da Área.

Seção 1. Disposições Gerais

3 (do art.133 ao art. 135) 197 (0,28 % do total do texto)

Define que os recursos tratados sobre a retirada da área são essencialmente recursos minerais (sólidos, líquidos e gasosos); que a delimitação da área referente à Área é condicionada a demarcação pelos Estados da suas respectivas PCs, além da jurisdição sobre as águas sobrejacentes e do espaço aéreo imediatamente superior às suas águas. Seção 2. Princípios de Governança da Área 14 (do art.136 ao art. 149) 1788 (2,53 % do total do texto)

Define que a explotação deve beneficiar a humanidade como um todo e que seu uso é exclusivamente para fins pacíficos. Resguarda o direito do Estado costeiro em aprovar e ser notificado sobre a realização de atividades na área imediatamente externa de sua PC. Estabelece que pesquisa e tecnologia sobre a Área sejam compartilhadas com os países em desenvolvimento e com a Empresa gerenciada pela Autoridade. Assume a disposições quanto à proteção do ambiente marinho e da vida humana, quando da exploração dos recursos da Área.

Seção 3. Desenvolvimento dos Recursos da Área

6 (do art.150 ao art

155)

2979 (4,22 % do total

do texto)

Define que a função do desenvolvimento dos recursos da Área é promover uma economia saudável, um crescimento balanceado do comércio internacional e promover a cooperação internacional para o desenvolvimento de todos, em especial para os países em desenvolvimento. Utilização dos recursos assegurando as regras de conservação, garantindo a defesa da economia dos países em desenvolvimento exportadores do mineral que será explorado na Área.

Define que a exploração dos recursos da Área só pode ser iniciada após a aprovação do plano de trabalho; a exploração de níquel possuirá teto rígido de retirada a partir das linhas de consumo mundial definidas pela Autoridade. Sob esse teto, um montante está destinado à exploração da Empresa gerenciada pela Autoridade (38 mil toneladas de

níquel). Regras semelhantes devem ser adotadas para os seguintes minerais: cobalto, cobre, manganês proveniente dos nódulos polimetálicos. Ao final de cada cinco anos, depois da entrada em vigor da Convenção, uma revisão do regime de exploração deve ser realizada. Seção 4. A Autoridade 30 (do art. 156 ao art 185). 7197 (10,20 % do total do texto)

A seção corresponde ao detalhamento da Autoridade Internacional do Solo Marinho; aponta a localização da sua sede (Jamaica) e se divide nas seguintes subseções:

Disposições Gerais (art.156); Assembléia (art.159); O Conselho (art.161); O Secretariado (art.166); A Empresa (art.170); Arranjos Financeiros da Autoridade (art.171); Status legal, privilégios e imunidades (art.176); Suspensão do exercício dos direitos e privilégios dos membros (art.184).

Seção 5. Resolução de disputas e opiniões de aconselhamento. 6 (do art. 186 ao art 191). 1083 (1,53 % do total do texto)

Define as regras para ação da Câmara de Disputas do Tribunal Internacional do Direito do Mar, as limitações jurisdicionais e seus meio de aplicação.

PARTE XII - PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE MARINHO 46 (do art. 192 ao art 237) 6892 (9,76 % do total do texto)

Dispõe sobre parte considerável do texto final da Convenção. Aponta para formulação de um arcabouço normativo que compreende as restrições, formas de avaliação e monitoramento, penalidade e formas de punição e ação corretivas para poluição ao acontecimento de danos ao meio marinho.

Seção 1. Disposições Gerais 5

(do art. 192 ao art. 196)

619 (0,88 % do total

do texto)

Explica que os Estados têm obrigação de proteger e preservar o ambiente marinho. Em seu artigo 195, apresenta que não é permitido transferir qualquer tipo de dano ou transformar um tipo de poluição em outra.

Seção 2. Cooperação Global e Regional 5 (do art. 197 ao art. 201) 325 (0,46 % do total do texto)

Define que mecanismos de cooperação devem ser instalados para monitorar a poluição e criar programas de prevenção.

Seção 3. Assistência técnica (art.202) 2 (do art.202 ao art. 203) 192 (0,27 % do total do texto)

Define que países em desenvolvimento devem possuir tratamento preferencial das organizações internacional seja no acesso a treinamento, equipamentos e fundos. Seção 4. Monitoramento e avaliação ambiental 3 (do art.204 ao art. 206) 201 (0,28 % do total do texto)

Define a necessidade de monitoramento e reavaliação de métodos quando do planejamento de atividades potencialmente impactantes ao ambiente marinho. Da mesma forma, publicidade deve ser dada a essas atividades para preparo das demais instâncias das organizações internacionais.

Seção 5. Regulamentação Internacional e Legislação Nacional para prevenir, reduzir e controlar a poluição do ambiente marinho 6 (do art.207 ao art. 212) 1667 (2,36 % do total do texto)

Define disposições para reduzir e controlar a poluição oriundas de atividades em terra, realizadas nas PCs, na Área, por despejo, por navios e pela atmosfera.

Seção 6. Aplicação das Regras 10 (do art.213 ao art. 222) 2124 (3,01 % do total do texto)

Define as regras soberanas e internacionais para aplicação de sanções em navios, aeronaves e demais atividades realizadas que provocam poluição ou dano ao ambiente marinho.

Seção 7. Salvaguardas 11

(do art.223 ao

1271 (1,80 % do total

Apresenta salvaguardas sobre a não discriminação sobre a suspensão de embarcações estrangeiras, e restrições aos procedimentos de investigação de embarcações

art. 233) do texto) estrangeiras; quanto à aplicação de multas; e de mecanismos de avaliação e punição em estreitos que são rotas da navegação internacional.

Seção 8. Áreas Cobertas por Gelo 1 (art. 234) 112 (0,16 % do total do texto)

Dispõe sobre as regras de prevenção de poluição em áreas que possuem condições climáticas adversas que comprometem a passagem de embarcações em determinados períodos do ano. Seção 9. Responsabilidades e Obrigações 1 (art. 235) 160 (0,23 % do total do texto)

Define sobre as regras de compensação, responsabilidades e obrigações.

Seção 10. Imunidade Soberana 1 (art.236) 98 (0,14 % do total do texto)

Exclui de responsabilidade navios e aeronaves governamentais militares e que não estiverem a serviço comercial das obrigações e punições aplicadas nessa Parte.

Seção 11. Obrigações sob outras Convenções sobre a proteção e preservação do ambiente marinho 1 (art.237) 119 (0,17 % do total do texto)

Apresenta que as obrigações acordadas nessa convenção não eximem as responsabilidades/obrigações contratadas em outras negociações.

PARTE XIII: PESQUISA CIENTÍFICA MARINHA 28 (do art 238 ao art. 265) 3063 (4,34 % do total do texto)

Aberta e incentiva para todos os Estados-parte da Convenção, a pesquisa científica.

Seção 1. Disposições Gerais 4

(do art.238 ao art. 241)

228 (0,32 % do total

do texto)

Apresenta os principais valores que devem guiar a pesquisa científica: fins pacíficos; métodos apropriados; não interferênica nos direitos soberanos, seguimento das regras sobre respeito ambiental da convenção.

Seção 2. Cooperação Internacional 3 (do art.242 ao 244) 287 (0,41 % do total do texto)

Dispõe sobre a promoção de cooperação científica internacional, publicação e conhecimento público e transferência de informações para países em desenvolvimento no intuito de criar um ambiente propício à pesquisa marinha.

Seção 3. Conduta e Promoção da Pesquisa Científica Marinha 13 (do art.245 ao art. 257) 2082 (2,95 % do total do texto)

A pesquisa no mar territorial, ZEE e PC devem possuir consentimento soberano do Estado Costeiro, indicando os formatos mínimos de informação dadas por organizações internacionais que efetivarem a pesquisa. Indica os direitos de Estados sem litoral ou geograficamente desfavorecidos sobre as informações e resultados de pesquisa. Seção 4. Instalações de Pesquisa Científica ou equipamentos no ambiente Marinho 5 (do art.258 ao art. 262) 245 (0,35 % do total do texto)

Define as disposições que explicam que as instalações de pesquisa não são consideradas como ilhas, mas que devem possuir sinalização e delimitações de zonas segurança. Seção 5. Responsabilidade e Obrigações 1 (art.263) 128 (0,18 % do total do texto)

A responsabilidade dos Estados Costeiros e das Organizações Internacionais sobre danos ou poluição causados pelas pesquisas.

Seção 6. Resolução de Disputas e Medidas interinas

2 (art.264 ao art.265) 93 (0,13 % do total do texto)

Explicam que as disposições na resolução de disputas, que delimitam a questão da pesquisa estão definidas na parte XV.

DESENVOLVIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA MARINHA (do art. 266 ao art. 278) (1,88 % do total do texto)

tecnologia com ênfase especial nos países em desenvolvimento, respeitando os interesses daqueles envolvidos no desenvolvimento e replicação da mesma.

Seção 1. Disposições Gerais 4

(do art.266 ao art. 269)

476 (0,67 % do total

do texto)

Dispõe sobre a promoção do desenvolvimento e transferência de tecnologia, resguardando o interesse legítimo dos Estados- Parte desenvolvedores, ofertantes e receptores. Seção 2. Cooperação Internacional 5 (do art.270 ao art. 274) 419 (0,59 % do total do texto)

Apresenta os critérios e padrões para estratégias de cooperação de transferência de tecnologia. Coloca os objetivos da Autoridade em agrupar informações e formar pessoal capacitado, em especial para os países em desenvolvimento.

Seção 3. Centros Nacionais e Regionais de Ciência e Tecnologia Marinhas 3 (do art.275 ao art. 277) 382 (0,54 % do total do texto)

Define os objetivos e a importância de criação e fortalecimento de Centros Nacionais e regionais.

Seção 4. Cooperação entre organizações internacionais