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A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e do Entorno (RIDE-DF) foi criada por meio da Lei Complementar nº 94/1988, sancionada pelo Presidente da República, com o objetivo de promover a articulação interinstitucional e intergovernamental, com vistas ao aprimoramento e ampliação dos serviços públicos essenciais e a promoção de atividades econômicas na Região. Tal lei foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 2710 de 04 de agosto de 1998 (alterado pelo Decreto 3445/00 e Decreto 4700/03), o qual instituiu o Conselho Administrativo da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (COARIDE) com a função de coordenar as atividades desta rede e desencadear ações nas áreas de ocupação do solo; transportes; poluição ambiental; educação; saúde; cultura;

agricultura; habitação popular; combate às causas de pobreza e violência; assistência social; dentre outras. De acordo com regulamentação sua presidência ficou a cargo do Ministério da Integração Nacional com representantes deste Ministério e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão da Fazenda; Ministério das Cidades; Casa Civil da Presidência da República; Governo do Distrito Federal; Governo do Estado de Goiás; Governo do Estado de Minas Gerais e AMAB (Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília). A criação da RIDE-DF busca, portanto, equilibrar efeitos econômicos e sociais decorrentes do rápido processo de ocupação territorial promovido, em parte, por políticas governamentais de incentivo à migração para ocupação da Capital Federal (Brasil, 2011a).

A partir das dificuldades na área de saúde constadas na RIDE-DF foi criada em 19 de dezembro de 2003, por intermédio da Resolução COARIDE nº 11, publicada no DOU nº 28, de 10 de Fevereiro de 2004, o Grupo Gestor de Saúde da RIDE-DF- GGS/RIDE, com o objetivo de implantar o Plano Integrado de Saúde para a região, com base nos diagnósticos e na definição de linhas gerais ação aprovadas na reunião do COARIDE, realizada em Unaí - MG, em 27 de Novembro de 2003 (Brasil, 2011b).

Com o advento do Pacto pela Saúde (PT GM/MS 399/06) e frente às necessidades de adequação a esta nova política, em 07 de novembro de 2007 foi criado e aprovado o regimento interno do Colegiado de Gestão de Saúde na RIDE-DF que passou a coordenar as ações de saúde na região. Integram este colegiado os Secretários Municipais de Saúde dos Municípios que compõem a RIDE-DF, ou seus representantes legalmente indicados; os Secretários de Saúde do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, ou seus representantes legalmente indicados; e os Diretores Gerais de Saúde do Distrito Federal, ou seus representantes legalmente indicados (Brasil, 2011b).

A RIDE– DF está organizada em espaços conformados em apropriações territoriais dos estados que a compõe. Portanto, apresenta características populacionais e de ocupação distintas onde residem 3.513.261 habitantes, distribuídos nas microrregiões de seus respectivos estados:

• Microrregiões do Plano Diretor de Regionalização (PDR) de Goiás: Entorno sul (Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso); Entorno Norte (Água Fria

de Goiás, Cabeceiras, Formosa, Planaltina e Vila Boa); e Região de Pirineus (Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho, Corumbá de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Pirenópolis);

• Microrregião do PDR de Minas Gerais: Região de Unaí (Buritis, Cabeceira Grande e Unaí);

• Território do Distrito Federal: Brasília.

Tabela 1 - Dados populacionais do CENSO da RIDE-DF - 2010

MUNICIPIOS RIDE TOTAL

POPULAÇÃO TOTAL POP. URBANO TOTAL POP. RURAL DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA 2.562.963 2.476.249 86.714 GOIÁS ABADIÂNIA 15.752 10.773 4.979

AGUA FRIA DE GOIAS 5.095 2.137 2.958

AGUAS LINDAS DE GOIAS 159.505 159.265 240

ALEXANIA 23.828 19.701 4.127 CABECEIRAS 7.346 5.497 1.849 CIDADE OCIDENTAL 55.883 43.613 12.270 COCALZINHO DE GOIAS 17.391 6.448 10.943 CORUMBA DE GOIAS 10.344 6.416 3.928 CRISTALINA 46.568 38.430 8.138 FORMOSA 100.084 92.035 8.049 LUZIANIA 174.546 162.835 11.711 MIMOSO DE GOIAS 2.685 1.242 1.443 NOVO GAMA 95.013 93.967 1.046 PADRE BERNARDO 27.689 10.794 16.895 PIRENÓPOLIS 23.065 15.589 7.476 PLANALTINA-GO 81.612 77.583 4.029 SANTO ANTONIO DO DESCOBERTO 63.166 56.721 6.445 VALPARAÍSO DE GOIAS 132.947 132.947 0 VILA BOA 4.742 3.497 1.245 MINAS GERAIS BURITIS 22.729 16.103 6.626 CABECEIRA GRANDE 6.453 5.297 1.156 UNAI 77.590 62.364 15.226

Figura 1 - Mapa Ride-DF.

FONTE: Ministério da Integração Nacional, 2006

Com o Decreto No 7.508, de 28 de junho de 2011 que regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990 e dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, a Rede de Atenção à Saúde ganha impulso. Este decreto organiza as ações e serviços de saúde em níveis de complexidade crescente e de integralidade da assistência à saúde na forma de Rede de Atenção à Saúde. Nessa lógica de funcionamento em rede a de se considerar a divisão por espaço geográfico, dessa forma considera-se as Regiões de Saúde. Estas entendidas como espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. A partir do acordo de colaboração firmado entre entes federativos, chamado de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde, que tem a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada,

ao definir as responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, além da forma de controle e fiscalização de sua execução, para a implementação integrada das ações e serviços de saúde. Segundo o decreto essa pactuação entre os entes federativos ocorrerá por meio das Comissões (Brasil, 2011b).

A amostra do estudo foi definida a partir de três critérios de inclusão: - Municípios com população acima de 50.000 habitantes;

- Representatividade nas respectivas regiões da RIDE/DF; - Realizar Conferência Municipal de Saúde no ano de 2011.

Desse modo, a amostra foi constituída inicialmente pelos seguintes municípios: Buritis, Águas Lindas de Goiás, Novo Gama, Valparaíso, Planaltina-GO, Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Cidade Ocidental, Pirenópolis, Formosa e Distrito Federal.

Foram excluídos os Municípios de Águas Lindas, em decorrência da conferência já ter acontecido antes do início da coleta dos dados; o Município de Unaí foi substituído por Buritis, em virtude de Unaí declarar que não realizaria a Conferência, além de apresentar dificuldades na adesão à pesquisa; e o Município de Luziânia por estar presente apenas um conselheiro do segmento de usuário na Conferência e que se recusou a participar da pesquisa. O Distrito Federal também foi excluído da amostra pela dificuldade de acesso aos conselheiros representantes de usuários durante a Conferência.

Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a Cidade Ocidental possui uma área de 392,94 km² com uma população de 55.915 habitantes (com base no Censo de 2010), portanto, uma densidade demográfica 142,22 hab/km², com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) calculado de 0,717, considerado alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação, seguida por renda e por longevidade. O município foi criado em 1993 e ocupa a 1398ª posição do IDHM, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1397 (25,10%) municípios estão em situação melhor e 4.168 (74,90%) municípios estão em

situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, a Cidade Ocidental ocupa a 64ª posição, sendo que 63 (25,61%) municípios estão em situação melhor e 183 (74,39%) municípios estão em situação pior ou igual. Cerca de 97,76% da população em domicilio possui água encanada, 99,96% possui energia elétrica e 98,48% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média cresceu 41,72% nas últimas duas décadas, passando de R$457,00 em 1991 para R$516,37 em 2000 e R$647,64 em 2010. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 4,81% em 1991 para 5,83% em 2000 e para 2,54% em 2010. A desigualdade aumentou, pois o Índice de Gini passou de 0,48 em 1991 para 0,49 em 2000 e para 0,50 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

Santo Antônio do Descoberto com uma área de 944,38 km², uma população (Censo 2010) de 63.248 habitantes, apresenta uma densidade demográfica 66,89 hab/km². Criada em 1982, apresenta o IDHM de 0,665, em 2010, situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, o componente do IDHM que mais cresceu em termos absolutos foi educação, seguida por renda e por longevidade. Dessa forma, Santo Antônio do Descoberto ocupa a 2776ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2775 (49,87%) municípios estão em situação melhor e 2.790 (50,13%) municípios estão em situação igual ou pior. Cerca de 86,41% da população em domicilio possui água encanada, 99,69% possui energia elétrica e 89,97% coleta de lixo na área urbana. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, Santo Antônio do Descoberto ocupa a 200ª posição, sendo que 199 (80,89%) municípios estão em situação melhor e 47 (19,11%) municípios estão em situação pior ou igual. A renda per capita média de Santo Antônio do Descoberto cresceu 73,22% nas últimas duas décadas, passando de R$259,44 em 1991 para R$287,76 em 2000 e R$449,39 em 2010. A extrema pobreza passou de 11,21% em 1991 para 11,16% em 2000 e para 5,19% em 2010. A desigualdade aumentou, pois o Índice de Gini passou de 0,44 em 1991 para 0,48 em 2000 e para 0,45 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

O município de Valparaíso de Goiás com uma área correspondente a 61,42 km², uma população (Censo 2010) de 13.2982 habitantes e densidade

demográfica de 2164,56 hab/km², teve os seus primeiros moradores em 1997. O IDHM de 0,746, em 2010 está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação, seguida por renda e longevidade. O município ocupa a 628ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 627 (11,27%) municípios estão em situação melhor e 4.938 (88,73%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, Valparaíso de Goiás ocupa a 10ª posição, sendo que nove (3,66%) municípios estão em situação melhor e 237 (96,34%) municípios estão em situação pior ou igual. Cerca de 98,18% da população em domicilio possui água encanada, 99,95% possui energia elétrica e 97,60% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Valparaíso de Goiás cresceu 57,26% nas últimas duas décadas, passando de R$486,29 em 1991 para R$573,09 em 2000 e R$764,73 em 2010. A extrema pobreza passou de 4,49% em 1991 para 4,82% em 2000 e para 1,54% em 2010. A desigualdade se manteve, pois o Índice de Gini passou de 0,50 em 1991 para 0,53 em 2000 e para 0,50 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

Novo Gama possui uma área de 194,73 km², e população (Censo 2010) 95.018 habitantes e uma densidade demográfica de 487,92 hab/km². Os primeiros moradores datam de 1997. Com um IDHM de 0,684, em 2010, o município do Novo Gama está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu foi a educação, depois a longevidade e por último a renda. Novo Gama ocupa a 2332ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2331 (41,89%) municípios estão em situação melhor e 3.234 (58,11%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, Novo Gama ocupa a 167ª posição, sendo que 166 (67,48%) municípios estão em situação melhor e 80 (32,52%) municípios estão em situação pior ou igual. Cerca de 95,64% da população em domicilio possui água encanada, 99,81% possui energia elétrica e 95,82% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Novo Gama cresceu 59,17% nas últimas duas décadas, passando de R$313,15 em 1991 para R$377,16 em 2000 e R$498,44 em 2010. A extrema pobreza passou de 9,44% em 1991 para 7,85% em 2000 e para 3,99% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini

passou de 0,47 em 1991 para 0,50 em 2000 e para 0,46 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

Planaltina de Goiás, com uma área de 2549,42 km² e uma população (Censo 2010) de 81.649 habitantes, apresenta uma densidade demográfica de 32,01 hab/km². Sua instalação de moradores de 1891. Com um IDHM de 0,669, em 2010, Planaltina situa-se na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, o componente com maior crescimento foi a educação, em seguida vem renda e depois longevidade. Planaltina ocupa a 2691ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2690 (48,34%) municípios estão em situação melhor e 2.875 (51,66%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, Planaltina ocupa a 196ª posição, sendo que 195 (79,27%) municípios estão em situação melhor e 51 (20,73%) municípios estão em situação pior ou igual. Cerca de 94,77% da população em domicilio possui água encanada, 99,14% possui energia elétrica e 93,05% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Planaltina cresceu 85,30% nas últimas duas décadas, passando de R$251,86 em 1991 para R$338,63 em 2000 e R$466,69 em 2010. A extrema pobreza passou de 12,65% em 1991 para 11,94% em 2000 e para 3,99% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,45 em 1991 para 0,55 em 2000 e para 0,43 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

A cidade de Formosa, com uma área de 5830,17 km² e uma população (Censo 2010) de 10.0085 habitantes, apresenta uma densidade demográfica de 17,17 hab/km². Os primeiros habitantes datam de 1843. O IDHM de Formosa é 0,744, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação, seguida por longevidade e por renda. Formosa ocupa a 667ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 666 (11,97%) municípios estão em situação melhor e 4.899 (88,03%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 246 outros municípios de Goiás, Formosa ocupa a 13ª posição, sendo que 12 (4,88%) municípios estão em situação melhor e 234 (95,12%) municípios estão em situação pior ou igual. Cerca de 94,77% da população em domicilio possui água encanada, 99,14% possui energia elétrica e 93,05%

coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Formosa cresceu 80,77% nas últimas duas décadas, passando de R$405,06 em 1991 para R$466,29 em 2000 e R$732,24 em 2010. A medida de extrema pobreza passou de 15,58% em 1991 para 12,37% em 2000 e para 4,10% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,65 em 1991 para 0,61 em 2000 e para 0,56 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

O município de Pirenópolis apresenta uma área de 2235,28 km² e uma população (Censo 2010) de 23.006 habitantes, gerando uma densidade demográfica de 10,32 hab/km². Fundada em 1832, apresenta um IDHM de 0,693, em 2010, considerado médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, o componente do IDHM com maior crescimento foi a educação, depois a renda e por último a longevidade. Cerca de 91,12% da população em domicilio possui água encanada, 99,85% possui energia elétrica e 99,43% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Pirenópolis cresceu 85,96% nas últimas duas décadas, passando de R$292,96 em 1991 para R$356,28 em 2000 e R$544,78 em 2010. O cálculo da extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 18,84% em 1991 para 11,58% em 2000 e para 1,88% em 2010. A desigualdade diminuiu, justificado pela diminuição progressiva do Índice de Gini ao longo dos anos, o qual passou de 0,63 em 1991 para 0,55 em 2000 e para 0,49 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

O município de Buritis localizado no Estado de Minas Gerais possui uma área de 5239,52 km² e uma população (Censo 2010) de 22.737 habitantes, resultando em uma densidade demográfica de 4,34 hab/km². Seus primeiros moradores datam de 1962. O IDHM de Buritis é 0,672, em 2010, avaliado como médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a educação, seguida por longevidade e por renda. Buritis ocupa a 2621ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2620 (47,08%) municípios estão em situação melhor e 2.945 (52,92%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 853 outros municípios de Minas Gerais, Buritis ocupa a 412ª posição, sendo que 411 (48,18%) municípios estão em situação melhor e 442 (51,82%) municípios estão em situação pior ou igual. Em relação aos indicadores de habitação, 82,61% da população em domicilio possui água

encanada, 95,44% energia elétrica e 98,10% coleta de lixo na área urbana. A renda per capita média de Buritis cresceu 187,63% nas últimas duas décadas, passando de R$175,78 em 1991 para R$488,75 em 2000 e R$505,59 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 178,05% no primeiro período e 3,45% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 33,87% em 1991 para 15,48% em 2000 e para 7,48% em 2010. A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,54 em 1991 para 0,70 em 2000 e para 0,57 em 2010 (Atlas Brasil, 2013).

É importante ressaltar que o projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e aprovado com o número de parecer 569/2011, e que todos os sujeitos de pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, além de terem garantido o anonimato e a confidencialidade das informações prestadas, já que o tratamento dos dados se deu de forma coletiva.