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Rs é a continuação de 1 Rs, começando cerca de 80 anos depois da divisão do reino, leva adiante as narrativas paralelas dos dois reinos por

No documento MANUAL BIBLICO HENRY.H.HALLEY.pdf (páginas 188-197)

IM i m 44 A linha interrompida iudiea a extenaS» de reino de Salomio)

Reinou 22 anos O mais perverso de todos os reis de Israel Casou-se com Jezabel, princesa sidônia, mulher imperiosa, inescrupulosa, vingativa,

2 Rs é a continuação de 1 Rs, começando cerca de 80 anos depois da divisão do reino, leva adiante as narrativas paralelas dos dois reinos por

uns 130 anos, até à queda do reino do Norte; depois prossegue com a his­ tória do reino do Sul por outros 120 anos, até sua queda. O livro abrange os últimos 12 reis do reino do Norte e os últimos 16 reis do reino do Sul, ver sobre 1 Reis 12; ao todo, um período de uns 250 anos, aproximadamente 850-600 a.C.

O reino do Norte, chamado Israel, caiu em 722 a.C. nas mãos dos assírios, cuja capital era Nínive; ver nota no cap. 17.

O reino do Sul, chamado Judá, caiu em cerca de 600 a.C. nas mãos dos babilônios, cuja capital era Babel', ver nota 'no cap. 25.

Elias e Eliseu foram profetas que Deus enviou, num esforço por salvar o reino do Norte. O ministério deles, tomado em conjunto, durou uns 75 anos, no período central do reino do Norte, cerca de 875-800 a.C., através dos reinados de 6 reis, Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz e Joás.

Cap. 1. Acazias, rei de Israel, 853-852 a.C.

A narrativa de seu reinado começa em 1 Rs 22:51. Reinou 2 anos. Governou com seu pai Acabe, e foi tão perverso quanto este. Temos aqui outro milagre de “fogo”, de Elias, vv. 9-14.

Cap. 2. A Trasladação dé Elias

Elias era natural de Gileade, terra de Jefté. Filho da solidão selvática das ravinas dos montes, usava uma capa de pele de carneiro e pelo cru de camelo, com seus próprios cabelos compridos a lhe caírem às costas. Sua missão era varrer de Israel o Baalismo. Seu ministério pode ter durado uns 25 anos, o período dos reinados dos perversos Acabe e Acazias. A tarefa que lhe cumpria realizar era dura, áspera e muito desagradável. Pensou que não alcançara êxito. E embora gozasse de intimidade com Deus, numa medida que só a poucos homens tem sido dada, era tão humano quanto nós; e pediu a Deus que lhe levasse a vida. Deus, porém, não julgou que ele houvesse fracassado. Realizada sua tarefa, o Senhor enviou um carro de fogo para conduzí-lo em triunfo ao céu .

Elias estivera, havia pouco, no Monte Horebe, onde Moisés dera a L e i. Agora que estava cônscio de que o tempo de sua partida chegara, enca­ minhou-se diretamente à região onde Moisés fora sepultado, no Monte Nebo, Dt 34:1, a leste do Jordão, como querendo estar com ele em sua morte. Imaginamos que não demorou em encontrar-se com Moisés, tornando-se os

dois imediatamente companheiros no céu, achando seu maior gozo aguardar a vinda do companheiro maior, com quem permitiu Deus graciosamente aparecessem por um momento na terra, Mt 17:3 .

Elias fora profeta do "fogo". Chamou "fogo" do céu no Monte Car- melo e também para destruir os emissários de A cazias. É agora levado ao céu em "carros de fogo". Somente um outro, Enoque, foi levado para Deus sem passar pela morte, Gn 5:24.

Possivelmente a trasladação destes dois homens foi designada por Deus para ser uma pálida amostra do arrebatam ento da Igreja, naquele dia alegre quando os carros angélicos descendo nos arrebatarem para a recepção do Salvador em Seu regresso.

Eliseu. 2 Reis caps. 2 a 13

Elias recebera instruções de Deus para ungir Eliseu como seu sucessor, 1 Rs 19:16-21, e para dar-lhe orientação. Quando foi levado para o céu, sua capa caiu sobre Eliseu, que começou imediatamente a operar milagres, tal como ele fizera.

Dividiram-se as águas do Jordão para Eliseu voltar, como antes se

dividiram pura E/i;is, 2:S,14. O manancial das águas de Jerico foi curado,

2:21 . O.s 42 rapa/cs idólatras de Betei foram despedaçados peias ursas, 2:24. Deus, e não Eliseu, mandou as ursas. Betei era sede do culto a B aal. Os apupos dos rapazes, presumivelmente, dirigiam-se ao Deus de Eliseu.

Deus dera a entender a Elias que métodos de fogo e espada não reali­ zavam a obra verdadeiramente divina, 1 Rs 19:12. Apesar disto, o fogo e a espada não paravam de agir. O Baalismo não compreendia outra linguagem. Eliseu ungiu a Jeú, para dar cabo do Baalismo oficial. 1 Rs 19:16,17: 2 Rs 9:1-10. E Jeú o fez violentamente, caps. 9, 10.

Caps. 3 a 9. Jorão, rei de Israel, 852-841 a.C.

Reinou 12 anos. Foi morto por Jeú, 9:24. No seu reinado o rei de Moabe, que pagara tributo a Acabe, rebelou-se, 3:4-6.

NOTA ARQUEOLÓGICA: A Pedra Moabita

O cap. 3 narra os esforços de Jorão para tornar a sujeitar M oabe.

"Mesa, rei de M oabe", referido em 3:4, fez sua própria narrativa dessa

rebelião. E achou-se essa narrativa. Chama-se “ Pedra M oabita". Foi

encontrada, 1868, em Dibom, Moabe, 32 km a leste do M ar M orto, por F. A. Klein, missionário alemão. É uma pedra de basalto azulada, 1,30 m. de altura, 66 cm de largura, 35 cm de espessura, contendo uma inscrição de M esa. Quando o Museu de Berlim negociava a sua aquisição, o Consu­ lado Francês de Jerusalém ofereceu por ela grande soma. Oficiais turcos interferiram no negócio.

No ano seguinte os árabes, acendendo uma fogueira em redor da pedra e derramando água sobre ela, fragmentaram-na para usar os pedaços como amuletos. Mais tarde os franceses adquiriram a maior parte dos fragmentos que, ajuntados, salvaram a inscrição. Acha-se hoje no Museu do Louvre.

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Fig. 50. A Pedra Moabita (Cortesia da Atlas Van de Bijbel) Diz assim: “Eu, Mesa, rei de Moabe, fiz este monumento a Camos (deus de Moabe), para com emorar o livramento de sob o poder dc Israel. Meu pai reinou em Moabe 30 anos, e eu reinei depois de meu pai. Onri, rei dc Israel, oprimiu Moabe muitos dias, c seu filho (Acabe) após ele. Mas eu guerreei o rei de Israel e expulsei-o c tomei suas cidades, Mcdeba, Atarote, Ncbo e Jahaz, as quais construiu enquanto me moveu guerra. Destruí suas cidades e dediquei os despojos a Camos, e as mulheres e moças a A star. Edifiquei Qorhah, com prisioneiros de Israel. Em Bete- Diblataim coloquei criadores de ovelhas.”

Caps. 4, 5, 6, 7. Milagres de Eliseu

Eliseu começou seu ministério com milagres, como se diz no cap. 2. Segue-se milagre após milagre. O azeite da viúva é aumentado. O filho da sunamita é ressuscitado. O saneamento do caldo de ervas venenosas. Os pães multiplicados. A lepra de N aam ã curada. O ferro do machado é levado a flutuar. Samaria é liberta pelos carros invisíveis de Eliseu. Os sírios são afugentados pelos cavalos e carros de Deus, 7:6. Quase tudo quanto se registra de Eliseu são milagres. Como os milagres de Jesus, a maioria dos de Eliseu foram obras de bondade e misericórdia.

Jesus tomou a cura de N aam ã por Eliseu como uma predição de que Ele próprio também seria enviado a outras nações. Lc 4:25-27.

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Para suceder a Bene-Hadade, rei da Síria,o profeta de Israel ungiu um rci estrangeiro para que este castigue a terra desse profeta. Deus ordenara que isto se fizesse, 1 Rs 19:15, designando Hazael como um de seus instrumentos para punir os terríveis pecados de Israel, 10:32, 33.

NOTA ARQUEOLÓGICA: Bene-Hadade e Hazael, 8:7-15

A sucessão de Hazael ao trono de Bene-Hadade é corroborada por uma inscrição de Salmaneser, rei da Assíria: “Batalhei contra Bene-Hadade. Con­ segui destroçá-lo. Hazael, filho de um ninguém, apoderou-se de seu tr o n o .”

Eliseu

Eliseu começou seu ministério no reinado de Jorão, 3:1,11, prova­ velmente cerca de 850 a.C., continuando através dos reinados de Jeú e Jeoa- caz, e morrendo no reinado de Jeoás, 13:14-20, pouco depois de 800 a.C.

Fora lavrador, de Abel-Meolá, no vale do alto Jordão, I Rs 19:16,19.

Recebeu de Elias sua orientação profética, 1 Rs 19:21; 2 Rs 3:11. Ele

e Elias eram muito diferentes. Elias era como a tempestade e o terremoto; ele, como uma voz mansa e delicada. Elias era duro como pedra; Eliseu, brando, gracioso, diplom ata. Elias, homem do deserto, usava uma capa de pelo de camelo; Eliseu vivia nas cidades, trajava como os demais homens. Todavia, a capa de Elias caiu sobre ele, 1 Rs 19:19; 2 Rs 2:13.

Os Milagres de Eliseu

São enumerados nos caps. 2, 4, 5, 6, 7. Entre eles houve um dos sete casos bíblicos de ressurreição. Os sete casos foram os seguintes.

Eliaj: o filho da viúva, 1 Rs 17. Eliseu: o filho da sunamita, 2 Rs 4. Jesus: a filha de Jairo, Mc 5; o filho da viúva de Naím, Lc 7; Lázaro, Jo I I . Pedro: Dorcas, At 9 . Paulo: Êutico, A t 20.

listes sete não incluem a ressurreição de Jesus, que foi a cúpula de todos eles, realizada sem intervenção humana; nem o incidente inesperado dos ossos de Eliseu, 2 Rs 13:21 .

Eliseu e Seu Seminário

Parece, de 1 Sm 19:20, que Samuel fundara uma escola, ou seminário, de profetas, em Ram á. Eliseu teve tais escolas em Betei, Jericó, Gilgal e outros lugares, 2 Rs 2:3,5; 4:38; 6:1. Além desses, parece que ele residiu no Carmelo, Suném, D otã e Samaria, 2 Rs 2:25; 4:10-25; 6:13,32. Deve ter sido uma espécie de pastor-profeta-m estre. Era também conselheiro do rei e de influência decisiva. Seus conselhos eram sempre seguidos. Não aprovou tudo quanto os reis' fizeram, mas em tempos críticos vinha em socorro deles.

Eliseu, no reino do Norte, pode ter sido contemporâneo de J'oel, no reino do Sul. Pode ter sido mestre de Jonas e de Amós, visto como estes eram rapazes na ép o ca.

Elias e Eliseu, atuando juntos como par, na sua vida e na sua obra pública, pareceram um protótipo, espécie de prefiguração viva de João Batista e Jesus, tomados estes em conjunto. João foi chamado Elias, M t 11:14, e o ministério de bondade de Jesus foi amplo desenvolvimento do de Eliseu, e da mesma natureza. Isso ilustra como homens de tipos inteiramente dife­ rentes podem operar juntos para os mesmos fins.

Cap. 8:16-24. Jeorão, rei de Judá. Ver sòbre 2 Cr 21 Cap. 8:25-29. Acazias, rei de Judá. Ver sôbre 2 Cr 22

Caps. 9, 10. Jeú, rei de Israel. 841-814 a.C.

Reinou 28 anos. Era oficial da guarda pessoal de A cabe. Ouviu Elias proferir a condenação da casa de A cab e. Foi ungido rei por Elias, a fim de eliminar a casa de Acabe e erradicar o Baalismo. Começou logo, e com furor, a sua tarefa sanguinolenta. Foi trabalho duro e cruel. Mas Jeú era o homem talhado para executá-lo — intrépido, inexorável, impiedoso, deci­ dido. Talvez ninguém mais o fizesse. M atou Jorão, rei de Israel, Jezabeí, Acazias, rei de Judá (genro de Acabe), os 70 filhos de

Acabe, os irmãos de Acazias, todos os amigos e parti­ dários da casa de Acabe, todos os sacerdotes de Baal e todos os adoradores desse deus; e destruiu o templo e as colunas do mesmo. Apesar de erradicar o culto de Baal, “não teve o cuidado de andar de todo o seu coração na lei do SENHOR Deus de Israel, nem sc apartou dos pecados de Jeroboão” .

Se estranhamos que Deus usasse um agente como Jeú, lembremo-nos de que o Baalismo era indescritivel­ mente vil, depravado e c ru e l. Para executar seus juízos sobre os maus, algumas vezes Deus emprega homens e nações que estão longe de ser o que deviam .

Enquanto Jeú se ocupava em sua revolução san­ grenta dentro de IsraeJ, Hazael, rei da Síria, tomava Gileade e Basã, aquela parte do reino de Israel a leste

do Jordão, 10:32,33. Jeú também teve suas difi­

culdades com a Assíria, cujo poderio tomava incre­ mento com rapidez am eaçadora.

NO TA ARQUEOLÓGICA: Jeú

Em Calá, perto de Nínive, Layard, 1845-49, en­ controu, nas ruínas do palácio de Salmaneser III, um bloco de pedra negra, 2,20 m de altura, coberta de relevos e inscrições, narrando as façanhas deste rei assírio. Chama-se “Obelisco Negro” . Acha-se hoje no

M useu Britânico. N a segunda fila, a contar de cima para baixo, está um a figura de traços acentuadamente judaicos, ajoelhada aos pés do rei, e acima dela esta inscrição:

“O tributo de Jeú, filho (sucessor) de Onri, prata, ouro, tigelas de ouro, cálices de ouro, copos de ouro, vasos de ouro, chumbo, cetros para o rei e hastes de lança, eu recebi. ”

Fig. 51 O Obelisco Negro

(Cortesia do Museu Britânico)

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Jezabel “pintou-se em volta dos olhos”, 9:30. Uma expedição patroci­ nada pela Universidade Harvard, pela Universidade Hebraica de Jerusalém, pela Escola Britânica de Arqueologia e pelo Fundo de Exploração da Pales­ tina, 1908-10, 1931 — encontrou em Samaria, nas ruínas da “casa de marfim” de Acabe, os próprios pires, caixinhas de pedra, nos quais Jezabel misturava seus cosméticos. Tinham uma porção de buraquinhos que con­ tinham as várias tintas: cosmético de carvão (preto), turqueza (verde), ocre (vermelho); e uma depressão no centro, onde se fazia a mistura. Ainda tinham vestígios de vermelho.

NOTA ARQUEOLÓGICA: Megido

Foi em Megido, perto de Samaria, no estrato do tempo de Acabe, e Jezabel, que se encontraram jarros contendo despojos de crianças sacrificadas a Baal, ver pág. 185; ilustrando, assim, a natureza horrível do culto desse deus.

Megido foi o famoso campo de batalha, Armagedom, que empresta seu nome à grande e final batalha dos séculos, Ap 16:16. Situava-se no lado sul da planície de Esdraelom, 16 km ao sudoeste de Nazaré, à entrada de uma garganta transversal da cordilheira do Carmelo, na estrada principal entre a Ásia e a África, principal encruzilhada do mundo antigo, posição- chave entre o Eufrates e o Nilo, lugar de encontro dos exércitos vindos do Oriente e do Ocrdente. Tutmés III, que fez do Egito um império mundial, disse: “Megido tem o valor de mil cidades.” Foi em Megido, na primeira Guerra Mundial que o General Allenby, 1918, quebrou a força do exército turco. Diz-se que mais sangue se tem derramado à volta dessa colina do que em outro ponto da terra.

O Instituto Oriental da Universidade de Chicago, auxiliado pelo governo da Palestina, 1924, adquiriu o direito de escavar a Colina, e dessa data em

NOTA ARQUEOLÓGICA: Jezabel

diante tem estado sistematicamente a remover camada após camada, regis­ trando e preservando tudo quanto tem valor histórico. Ver mais nas págs. 184, 185.

Cap. 11. Atalia, rainha de Judá. Ver sobre 2 Cr 22 Cap. 12. Joás, rei de Judá. Ver sobre 2 Cr 24 Cap. 13:1-9. Jeoacaz, rei de Israel. 814-798 a.C.

Reinou 17 anos. Sob seu governo Israel foi muito humilhado pelos siros.

Cap. 13:10-25. Jeoás, rei de Israel. 798-781 a.C.

Reinou 16 anos Fez guerra à Síria e recuperou cidades que seu pai perdera. G uerreou contra Judá e saqueou Jerusalém.

Cap. 14:1-22. Amazias, rei de Judá. Ver sobre 2 Cr 25 Cap. 14:23-29. Jeroboão II, rei de Israel. 782-753 a.C.

R e in o u 41 a n o s , in c lu in d o 11 a n o s de co-re g ê n cia c o m seu p a i . P r o s s e ­ guiu nas g u e r ra s vi to riosa s de seu pai J e o á s c o n t r a a Sí ri a e, a u x iliad o pelo pmlVla l o n a s (v. 25), levou o R e in o d o N o r t e à s u a m a i o r e x te n s ã o e pode- iiii. A idnlalii.i c as a b o m in á v e is c o n d iç õ e s sociais do r e in a d o de Je ro- bo.io Kvliiiiiiiiiini o m in istério dos p r o f e ta s A m ó s e O s éia s.

NO I A ARQWI .OI OGICA: Sinete de um Servo de Jeroboão

I m M egido, S clii im ach cr, 19 0 3 - 0 5 , e n c o n t r o u , n a c a m a d a de r u ín as i ui i (■'.pniidi-nlr ao leiu p o de J e r o b o ã o , belo sinete de jas pe, c o m a inscrição: " I V il e n e e a Seiua, Serv o de J e r o b o ã o . ” F o i c o lo c a d o n o t e s o u r o real do Nullao d a ' T u r q u i a .

Cap. 15:1-7. Azarias, rei de Judá. Ver sobre 2 Cr 26 Cap. 15:8-12. Zacarias, rei de Israel. 753 a.C.

R e in o u 6 m e s e s .

Cap. 15:13-15. Salum, rei de Israel. 752 a.C.

Reinou 1 mês.

Cap. 15:16-22. Menaém, rei de Israel. 752-742 a.C.

Reinou 10 anos. De sangue frio e brutal, assassinou seu predecessor.

N O TA ARQUEOLÓGICA: Menaém

Seu Tributo a Pul, rei da Assíria, 15:19,20. N um a de suas inscrições, Pul diz: “Tributo de Menaém de Sam aria. . . recebi.” As inscrições de Pul mencionam: “Uzias”, “A caz”, “Peca” e “Oséias” .

Cap. 15:23-26. Pecaías, rei de Israel. 742-740 a.C.

Reinou 2 an o s. Como Zacarias e Salum, foi assassinado.

Cap. 15:27-31. Peca, rei de Israel. 740-732 a.C.

Reinou 20 anos, incluindo seus períodos de co-regência. F ora poderoso oficial do exército; governou de parceria com Menaém e Pecaías, desde 752 a.C. Aliado à Síria, atacou Judá. Este pediu auxílio à Assíria. Veio o rei da Assíria e conquistou tanto a Israel como a Síria, levando os habitantes de Israel do norte e do leste. Foi este o cativeiro galileu, 732 a.C. Somente Samaria foi deixada, no reino do N orte. O fato é narrado mais ampla­ mente em 2 C r 28 e Is 7.

NOTA ARQUEOLÓGICA: O Cativeiro de Israel Setentrional

Por Tiglate-Pileser, 15:29. Diz a inscrição deste: “D eportei para a As­ síria o povo da terra de Onri, com as suas propriedades.”

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Cap. 15:32-38. Jotão, rei de Judá. Ver sobre 2 Cr 27

Cap. 16. Acaz, rei de Judá. Ver sobre 2 Cr 28

O CATIVEIRO DE ISRAEL, pela Assíria, 722 a.C.

Cap. 17. Oséias, 732-723 a.C., último rei de Israel. Reinou 9 anos.

Pagou tributo ao rei da Assíria, porém fe z uma aüança secreía com o rei do Egito. Vieram então os assírios e aplicaram o último golpe de morte ao reino do Norte. Samaria caiu e seu povo acompanhou o resto de Israel ao cativeiro. Os profetas da época foram Oséias, Isaías e Miquéias. O reino do N orte durara cerca de 200 anos. Cada um dos seus 19 reis andou nos pecados de Jeroboão, seu fundador. Deus enviara profeta após profeta, e castigo após castigo, num esforço para fazer a nação voltar dos seus pecados. Tudo, porém, debalde. Israel aderira aos seus ídolos. Não havia remédio; a ira de Deus manifestou-se e removeu Israel de sua terra.

NOTA ARQUEOLÓGICA: Oséias

"Oséias matou Peca e reinou em seu lugar", 15:30. "Oséias ficou sendo servo do rei da Assíria” , 17:3 .

Uma- inscrição de Tiglate-Pileser diz: “Peca, seu rei, eles derribaram . Coloquei Oséias sobre eies. Dele recebi 10 talentos de ouro e 1.000 talentos de p r a ta . ”

NO TA ARQUEOLÓGICA: O Cativeiro de Israel

"O rei da Assíria cercou Samaria 3 anos. . . tom ou-a. . . e transportou Israel para longe. . . e trouxe gente de Babilônia. . . e a fez habitar nas cidades de Sam aria”, 17:5,6,24.

Uma inscrição de Sargão, ver pág. 256, diz: “No meu primeiro ano capturei Sam aria. Levei cativas 27.290 pessoas. Gente de outras terras, que nunca pagaram tributo, fiz habitar em Samaria.”

No documento MANUAL BIBLICO HENRY.H.HALLEY.pdf (páginas 188-197)