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IiOcalizajao das Iribos

No documento MANUAL BIBLICO HENRY.H.HALLEY.pdf (páginas 157-167)

Fig 40 Ruínas do Templo de Amom

Mapa 38. IiOcalizajao das Iribos

156 J O S U É

Caps. 13 a 22. A Divisão da Terra

O m apa da página precedente m ostra a localização aproximada das

nações cananéias, e a distribuição das dozes tribos de Israel. H avia 6 cidades de refúgio, cap. 20, ver sobre D t cap. 19; e 48 cidades de levitas, inclusive 13 de sacerdotes, 21:19, 14. O altar junto do Jordão, cap. 22, em bora a prin­ cípio fosse mal compreendido pelas tribos do oeste, teve a finalidade-de ser um sinal de unidade nacional para um a nação dividida ao meio por um grande r io .

Caps. 23, 24. O Discurso de Despedida de Josué

Josué recebera de Moisés a Lei Escrita de Deus, 1:8. Agora ajunta-lhe seu próprio livro, 24:26. Josué soube bem usar “livros”, como Moisés, ver

sòbre D t cap. 31. Fêz que a região fósse descrita num “livro”, 18:9. Leu

para o povo o “livro” de Moisés, 8:34. N o Monte Ebal “escreveu em pedras” um a cópia da Lei, 8:32. Citou do “livro dos Justos”, 10:13, provàvelmente um a coletânia de cânticos sacros.

N o final de seu discurso, Josué fèz pressão principalmente contra a idolatria. A idolatria dos cananeus era um a combinação tão bem feita de religião com a livre indulgência de desejos carnais, que só as pessoas de excepcional força de caráter podiam resistir aos seus atrativos.

Os Cananeus

“Cananeus” era designação geral de todos os habitantes da região. Em sentido mais restrito, aplicava-se aos habitantes da planície de Esdraelom e planícies circunjacentes. “A m orreus” era também uma designação geral, algumas vezes aplicada a todos os habitantes, porém mais especificamente a uma tribo que habitava ao oeste do M ar Morto, e que conquistara o terri­

tório a leste do Jordão, afastando os am onitas. “Pereseus” e “Jebuseus”

ocupavam as montanhas do Sul. “Heveus” e “heteus”, grupos dispersos do poderoso reino do N orte que tinha sua capital em Carquemis, ocupavam a região do Líbano. “Girgaseus”, pensa-se que habitavam a leste do Mar da Galiléia, em bora nada se saiba ao certo sobre eles. Os limites de todos esses povos variavam, e em diferentes épocas ocuparam diferentes lugares.

A Religião dos Cananeus

Baal era o seu deus principal. Astarote, mulher de Baal, sua principal deusa. Esta era a personificação do princípio reprodutivo da natureza. Istar era o seu nome babilónico; A starte, seu nome grego e romano. Os Baalins, plural de Baal, eram imagens de Baal, e aspectos locais do mesmo Baal. Astarote era o plural de A storete. Asera era um poste sagrado, cone de pedra, ou um tronco de árvore, que representava a deusa. Os templos de Baal e Astorete eram comumente contíguos. Sacerdotisas eram prostitutas dos templos. Sodomitas eram homens da mesma espécie e também funcio­ navam nos templos. O culto de Baal, Astorete e outros deuses dos cananeus consistia nas mais extravagantes orgias; seus templos eram centros de vício.

A ordem expressa de Deus a Israel foi que destruísse ou expulsasse os cananeus, D t 7:2,3, e Josué meteu mãos à obra resolutamente; Deus aju­ dou-o com milagres assombrosos. N a realidade, foi o próprio DEUS QUEM A G IU .

Em escavações em Gezer, Macalister, da “Palestine Exploration F und”, 1904-09, no estrato correspondente à época dos cananeus de cérca de 1500 a.C., a qual precedeu a ocupação israelita, encontrou as ruínas de um “Lugar A lto”, que tinha sido um templo, no qual adoravam seu deus Baal e sua deusa Astorete (A starte).

E ra um a superfície de 50 m por 40, cercada de m uro, sem cobertura, onde os habitantes celebravam suas festas religiosas. D entro do m uro havia 10 colunas de pedra bruta, de 1,60 m a 3,60 m de altura, diante das quais se ofereciam sacrifícios.

Sob os detritos, neste “Lugar A lto” , Macalister encontrou grande quan­ tidade de jarros contendo os despojos de crianças recém-nascidas, que tinham sido sacrificadas a Baal. A área inteira se revelou como sendo cemitério de crianças recém -nascidas.

Outra prática horrível era o que chamavam de “sacrifícios dos alicerces”. Quando se ia construir uma casa, sacrificava-se um a criança, cujo corpo era metido no alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família. M uito disso foi encontrado em G ezer. Tam bém se encontrou em Megido, Jericó e outros lugares. Sobre sacrifícios de crianças ver mais na pág. 185.

Outrossim, nesse Lugar Alto, debaixo do entulho, M acalister encontrou enormes quantidades de imagens e placas ornamentais, de Astorete, exi­ bindo, grosseiramente exagerados, os órgãos sexuais, destinados à provoca­ ção de desejos sensuais.

Era assim, praticando a licenciosidade como rito, que os cananeus pres­ tavam seu culto aos deuses, e também assassinando seus primogênitos, como sacrifício aos mesmos deuses.

Parece que, em grande escala, a terra de Canaã tornou-se um a espécie de Sodoma e G om orra de âmbito nacional.

Seria ainda de estranhar que Deus ordenasse a Israel o extermínio dos cananeus? Teria direito de continuar a existir por mais tem po um a civili­ zação de tão abominável imundície e brutalidade? Temos aí um dos exem­ plos da história de como a ira de Deus se revelou contra a perversidade de certas nações.

Alguns arqueólogos que têm escavado as ruínas das cidades dos cananeus admiram-se de Deus não as haver destruído há mais tem po.

O objetivo de Deus em m andar exterm inar os cananeus, além de ser o

de castigá-los, foi preservar Israel da ID O LA TRIA e das suas práticas ver­

gonhosas. Deus estava estabelecendo a nação israelita com o grande e

especial propósito de preparar o caminho para a vinda de Cristo, implantan­ do, assim no m undo a ID ÉIA de que h á um só Deus, vivo e verdadeiro. Se Israel caísse na idolatria, então deixaria de haver qualquer razão para existir como nação. Como medida de precaução, era necessário varrer da­ quela região os últimos vestígios de culto idólatra. Neste particular, Josué ensinou a Israel como encetar a limpeza. Bastava que os israelitas prosse­ guissem desse modo, para que a história fosse outra.

Os Primeiros 300 Anos na Terra Prometida Os Períodos Alternados de Opressão e Livramento

A Narração de Grandes Proezas

A gora que se achava em sua terra, a nação hebraica, após a m orte de Josué, não tinha um governo central forte. Era um a confederação de doze tribos independentes, sem qualquer força unificadora, exceto o seu Deus. A form a de governo nos dias dos juizes diz-se comumente que era “teo- crática”, isto é, acreditava-se que Deus era o governante direto da nação. M as o povo não levava o seu Deus m uito a sério e estava continuamente a lhe voltar as costas, caindo na idolatria. Dom inada mais ou menos pela anarquia e acossada às vezes pela guerra civil, cercada de inimigos que de tempos em tempos procuravam exterminá-la, a nação hebraica teve desen­ volvimento muito moroso e não se tornou grande de fato até que foi orga­ nizada em reino, nos dias de Samuel e D a v i.

É incerta a duração exata do período dos juizes. Os anos de opressão, 111, ver abaixo, e os governos dos juizes, com os períodos de descanso, 299, somam 410. Mas algumas dessas cifras podem coincidir em parte com outras. Jefté, que viveu perto do fim do período, fala deste como sendo de 300 anos, 11:26. E pensa-se geralmente que foi, em números redondos, de uns 300 anos; mais ou menos de 1400-1100 a.C. Do Êxodo a Salomão, incluídos também os períodos do deserto, de Eli, Samuel, Saul e Davi, são 480 anos, como se diz em 1 Rs 6:1.

Opressões pelos: Juizes, ou Períodos de Descauso

Mesopotâmios 8 anos Otoniel de Quiriate-Sefer, em Judá . . . . 40 anos

Moabitas )

Amonitas > 18 anos E|Me, de Benjamim ... 80 anos

Amalequitas J

Filisteus Sangar

Cananeus 20 anos

i Débora, de Efraim, Baraque de Naftali . . 40 anos

Midjanitas ( _

Amalequitas / an°S - Gideão, de Manassés ... 40 anos

I Abimeleque (usurpador), de Manassés .. 3 anos

Tola, de Issacar ... 23 anos

) Jair, de Gileade, ein Manassés oriental . . 22 anos

Amonitas 18 anos ) Jefté, de Gileade, em Manassés oriental . . 6 anos

j Ibsã, de Belém, em Judá (?) ... 7 anos

Elom, de Zebulom ... 10 anos

( Abdom, de Efraim ... ... 8 anos

Filisteus 40 anos Sansáo, de D ã ... 20 anos

Total dos --- --- ---

períodos 111 anos 299 anos

“40 Anos”

Otoniel, D ébora e Baraque, e Gideão, cada um, conforme se diz, julgou Israel durante 40 anos; e Eúde duas vezes 40. Mais adiante Eli julgou 40 anos; Saul, Davi e Salomão cada qual reinou 40 anos. “40 anos” parece ser

um núm ero redondo, indicando um a geração. Notem-se as vezes que o

número 40 ocorre em toda a Bíblia: no dilúvio choveu 40 dias; Moisés

fugiu aos 40; esteve em Midiã 40 anos; no monte, 40 dias. Israel peregrinou 40 anos no deserto. Os espias estiveram 40 dias em C anaã. Elias jejuou 40

dias. U m prazo de 40 dias foi dado a N ínive. Jesus jejuou 40 dias e ainda permaneceu na terra 40 dias após ressurgir.

Cap. 1. Cananeus que F oram Deixados na T erra

Josué destruiu completamente os cananeus em algumas partes da região e sujeitou alguns outros, Js 10:40, 43; 11:23; 13:2-7; 21:43-45; 23:4; 24:18. Depois de m orto Josué, ainda ficaram n a terra em núm ero considerável, Jz 1:28, 29, 30, 32, 33, 35.

Deus ordenara que Israel destruísse totalm ente ou expulsasse os cana­ neus, D t 7:2-4. Se tivessem obedecido, os israelitas teriam sido poupados de m uita tribulação.

N O TA ARQUEOLÓGICA: F erro na Palestina

A Bíblia afirm a que o ferro, em poder dos cananeus e filisteus, foi a razão por que Israel não pôde expulsá-los, 1:19; 4:3; Js 17:16-18; 1 Sm 13:19-22. E tam bém diz que só depois de Saul e Davi quebrarem a força dos filisteus é que o ferro passou a ter uso em Israel, 2 Sm 12:31; 1 C r 22:3; 29:7.

Escavações têm revelado muitas relíquias de ferro na Filístia de 1100 a.C.; porém nenhum a na região m ontanhosa da Palestina até 1000 a.C.

Cap. 2. A Apostasia Depois da M orte de Josué

Quando m orreu aquela geração robusta que se criara nas durezas do deserto, a qual, sob a direção de Josué, conquistara a terra, a nova geração, estabelecida num a região de fartura e desprovida de um governo central,

logo resvalou para o comodismo dos seus vizinhos idólatras. O Refrão do Livro Inteiro

Cada pessoa fazia como parecia bom aos seus olhos. Estavam amiúde afastando-se de Deus e caindo no culto aos ídolos. Quando isto acontecia, Deus os entregava nas mãos dos seus opressores. E quando, em seu sofri­ mento e aflição, voltavam e clamavam a Deus, o SENHOR se compadecia de­ les e suscitava juizes que os livravam dos seus inimigos. Enquanto vivia o juiz,

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o povo servia a D eus. Quando, porém, o juiz m orria, o povo tornava a

abandonar o SENHO R e prostituía-se após os ídolos.

Invariavelmente, quando serviam a Deus, prosperavam e, quando ser­ viam aos ídolos, padeciam. As aflições de Israel deviam-se diretamente à sua desobediência. N ão se guardavam dos ídolos. N ão exterminavam os habitantes da região, como lhes fora ordenado; e de tempos em tempos surgia de novo a luta pelo domínio daquelas te rra s.

Cap. 3. Otoniel, Eúde, Sangar

Otoniel, de Quiriate-Sefer, no extremo sul da região, livrou Israel dos mesopotâmios, invasores vindos do nordeste.

Eúde, benjamita, salvou Israel dos moabitas, amonitas e amalequitas. Os moabitas descendiam de L ó. Ocupavam o planalto ao oriente do M ar Morto. Seu deus, chamado Camos, era adorado com sacrifícios hum anos. Tiveram repetidas guerras com Israel. Rute era m oabita.

Os amonitas descendiam de L ó. Seu território confinava com Moabe

ao norte, começando cerca de 48 km a leste do Jordão. Seu deus, Mo-

loque, era adorado pelo holocausto de criancinhas.

Os amalequitas descendiam de Esaú; eram um a tribo nômade, centra­ lizada principalmente na parte norte da península do Sinai, mas vagueavam para longe, indo até Judá e para os lados distantes do leste. Foram os pri­ meiros a atacar Israel quando este saía do Egito. Moisés autorizou a extinção

deles, êx 17:8-16. Desapareceram da H istória.

Sangar, de quem pouco se fala, salvou Israel dos filisteus.

Os filisteus eram descendentes de C ão. Ocupavam a planície costeira

da fronteira sudoeste de C anaã. A palavra “Palestina” deriva-se de seu

nom e. Mais adiante, nos dias de Sansão, reaparecem como opressores de Israel.

Caps. 4, 5. Débora e Baraque

Salvaram Israel dos cananeus que tinham sido submetidos por Josué, mas que de novo se fortaleceram e com seus carros de ferro estavam esmagando a vida de Israel.

NOTA ARQUEOLÓGICA

Opressão dos Cananeus, 4:3. Vitória de Israel em Megido, 5:19

O Instituto Oriental, escavando em Megido, encontrou, em 1937, no estrato do século 12 a.C., (tempo de Débora e Baraque), indícios de um tre­ mendo incêndio. E sob o piso do palácio, umas 200 peças ornamentais de marfim e ouro, belamente insculpidas, uma das quais representa o rei

cananeu recebendo um a fila de cativos desnudos, circuncidados. Parece

muito uma evidência de trem enda derrota infligida aos cananeus, e de sua anterior opressão a Israel.

Caps. 6, 7, 8. Gideão

“M idianitas, amalequitas e povos do Oriente” (árabes, 6:3; 8:24) enxa­ mearam a região em tão grande núm ero e poder, durante 7 anos, que os israelitas refugiavam-se em cavernas e faziam covas às ocultas onde escon-

diam seus cereais, 6:2-4, 11. Gideão, com um a força de 300 homens, arm a­ dos de tochas escondidas em cântaros, em Moré, com o auxílio direto de Deus. aplicou-lhes um castigo tão terrível que eles nunca mais apareceram .

Amalequitas. Foi esta a segundo invasão. Ver sobre o cap. 3 . Os midianitas descendiam de A braão e Q uetura. O principal centro deles ficava bem a leste do M onte Sinai, porém percorriam grandes áreas. Moisés vivera 40 anos entre eles e casou-se com uma midianita. G radual­ mente foram se incorporando aos árabes.

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Os árabes descendiam de Ism ael. A A rábia era um a grande península, 2.413 km de N . a S., 1.287 km de E. a O., 150 vezes maior que a Palestina. Era um elevado planalto com declive ao N. para o deserto sírio. Habitada esparsamente por tribos nôm ades.

NO TA ARQUEOLÓGICA: Covas de Cereais

Escavações feitas em Quiriate-Sefer pelo Seminário Xenia e pela Escola Americana, sob a direção de Kyle e Albright, 1926-28, revelaram, no estrato pertencente ao tempo dos juizes, a existência de muitas covas ocultas de cereais: índice de que a vida e as propriedades não tinham segurança.

Cap. 9. Abimeleque

Filho de um homem extraordinário, porém ele mesmo um homem b ru ta l. Uma história típica da eterna luta dos celerados pelo poder.

NO TA ARQUEOLÓGICA: Abimeleque Destrói Siquém

Com dinheiro do templo de Baal (v. 4) alugou homens para m atar seus irmãos, e depois, “assolou a cidade, semeando-a de sal”, v . 45.

Sellin, 1913-14, 1926-28, identificou um cômoro perto da atual cidade de Siquém como sendo as ruínas da Siquém antiga. Encontrou um estra­ to de ruínas dos cananeus, de 1600 a.C., e acima daí uma camada do período israelita, com indícios de que tinha sido destruída a cidade e abandonada cerca de 1100 a.C. (período dc Abimeleque). Nessa camada achou as ruí­ nas de um templo de Baal, crendo-se ser o mesmo que se menciona no v. 4 .

Caps. 10, 11, 12. Tola, Jair, Jeftc, Ibsã, EIom, Abdom

Tola e Jair se mencionam como tendo sido juizes.

Jcfté era de Mizpá, em Gíleade, terra de Jó e Elias, em Manassés do L este. Os amonitas, cuja força fora quebrada por Eúde, um dos primeiros juizes, fortaleceram-se de novo e estavam saqueando Isra el. Deus deu a Jefté grande vitória sobre eles e livrou Israel. O fato doloroso na história de Jefté foi o sacrifício de sua filha.

Ibsã, Elom e Abdom também são mencionados como juizes.

Caps. 13, 14, 15, 16. Sansão

Da tribo de Dã, na fronteira da Filístia, antes de nascer foi designado por Deus para livrar Israel dos filisteus. Deus dotou-o de força sobre­

humana e, sob a influência divina, suas proezas foram admiráveis. É o

Caps. 1 7 ,1 8 . A Migração dos Danitas

O território atribuído aos danitas incluía a planície dos filisteus, a qual náo puderam conquistar; e, premida pela exigüidade de espaço, parte da tribo, com um ídolo furtado, migrou para o norte distante e fixou-se perto das cabeceiras do Jordão.

Caps. 19, 20, 21. O Ato Vergonhoso dos Benjamiías

N arrativa de um ato de justiça cruel por um crime indescritivelmente horrível, do que resultou o quase desaparecimento da tribo de Benjamim.

N O TA ARQUEOLÓGICA: O Incêndio de Gibeá, 20:40

Albright, 1922-23, encontrou nas ruínas de G ibeá um a cam ada de cin­ zas, de um incêndio ocorrido cerca de 1200 a.C. Deve ter sido o incêndio em questão.

Heróis da Fé

Baraque, Gideão, Jefté e Sansão estão incluídos entre os heróis da fé, em H b 11:32. Apesar de certas coisas estranháveis na vida deles, tiveram fé em D eu s.

Milagres no Livro dos Juizes

Aparições de anjos a Gideão e aos pais de Sansão. O sinal do orvalho no velo. Gideão e seus 300 desbaratam os midianitas. Sansão nascido de mãe estéril, e sua força sobre-hum ana. Tudo isto m ostra que Deus, em Sua misericórdia, ainda considerava seu povo, apesar de ter caído nos abismos mais profundos.

Descobertas Arqueológicas

Os filisteus tinham ferro, quando Israel não tinha nenhum. Em Megido, a opressão de Israel pelos cananeus e a derrota de Israel. Covas ocultas de cereais em Q uiriate-Sefer. Destruição de Siquém por Abimeleque. O incêndio de G ibeá. São evidências de que o Livro dos Juizes é história real.

Por Que Este Livro Está na Bíblia?

Ora, é história simplesmente. Deus estabelecera a nação com o fim de preparar o caminho para a vinda de um Redentor da raça humana, e

estava determinado a m anter essa nação. Não obstante a idolatria, a

fraqueza e a maldade do povo, Deus a manteve. N ão fossem líderes tais como foram os juizes, e o auxílio miraculoso de Deus em tempos críticos, Israel teria sido exterm inado.

R U T E

Bisavó de Davi Origem da Família Messiânica

Esta graciosa história de um a graciosa mulher, seguindo-se às cenas de turbulência do livro dos Juizes como calmaria depois de tempestade, é um retrato delicioso e encantador da vida doméstica em tempos de anarquia

e aflição.

Mil anos antes, Abraão tinha sido chamado por Deus para fundar uma nação, com o propósito de um dia trazer um Salvador para a hum anidade. Neste livro de Rute temos a constituição da família, dentro dessa nação, que traria o Salvador. Rute foi bisavó do rei D avi. D aqui por diante, através do resto do Antigo Testamento, o interesse gravita principalmente em torno da fam ília de D av i.

Cap. 1. A Peregrinação em Moabe

U m a família belemita, Elimeleque, Noemi e dois filhos, por causa de uma fome, saíram a peregrinar em M oabe. Os moabitas descendiam de Ló, G n 19:37; eram, pois, parentes distantes dos judeus, todavia idólatras. Seu deus, Camos, era adorado com o sacrifício de crianças. Os dois ra­ pazes belemitas desposaram duas moças m oabitas. Depois de dez anos, o pai e os dois filhos m orreram . Rute, viúva de um deles, num rasgo de devotamenío, de rara e suma beleza, 1:16,17, voitou com sua sogra N oemi a B elém .

Cap. 2. Rute Respiga no Campo de Boaz

Boaz era filho de Raabe, a prostituta cananéia de Jericó, Js 2:1; M t 1:5; ver sobre Js cap. 2. Assim, a bisavó de Davi era moabita e o bisavô era meio cananita, sangue estrangeiro na constituição da família escolhida: prenúncio de um Messias para todos os povos.

Cerca de 1.600 m ao leste de Belém existe um campo, chamado “Cam­ po de Boaz”, onde, segundo reza um a tradição, Rute respigava. Contíguo fica o “Campo dos Pastores”, onde, conforme a tradição, os anjos anuncia­ ram o nascimento de Jesus aos pastores. D e acordo, pois, com essas tradi­ ções, o cenário do romance de Rute com Boaz, que levou à formação da família de onde sairia Cristo, foi escolhido por Deus, 1.100 anos mais tarde, para ser o lugar do anúncio celestial da chegada do mesmo Cristo.

Caps. 3, 4. O Casamento

Sob a Igreja da Natividade, em Belém, há uma sala na qual, conforme se declara, Jesus nasceu. Segundo antiga tradição, esta mesma sala fazia parte do lar ancestral de Davi, e, antes de Davi, de Boaz e R ute. Assim, de acordo com essa tradição, Boaz tom ou Rute como noiva e deu origem à família que traria Cristo ao mundo, na mesmíssima sala em que, 1100 anos depois, o próprio Cristo nasceu.

A genealogia, 4.17-22, que diz ser Obede filho de Rute, e Jessé filho de

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