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Planta do Tabernáculo

No documento MANUAL BIBLICO HENRY.H.HALLEY.pdf (páginas 129-141)

Fig 40 Ruínas do Templo de Amom

Mapa 33. Planta do Tabernáculo

Fig. 44. O castiçal como foi insculpido na Arca de Tito (Cortesia da Atlas Van de Bijbel)

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Sacrifícios O Sacerdócio Épocas Sagradas Várias Leis

A palavra “Levítico” significa “concernente aos levitas”, isto é, o livro contém o sistema de leis administrado pelo sacerdócio levítico, sob o qual vivia a nação hebraica. Tais leis na maior parte foram dadas no Monte Sinai, com adições, repetições e interpretações fornecidas através da pere­ grinação no deserto.

Os levitas, um a das doze tribos, eram separados para o serviço divino. Deus os tom ou para esse mister em lugar dos primogênitos de todo o Israel. Deus reclamou para Si os primogênitos dos homens e dos rebanhos. Eram sustentados com dízimos; tinham 48 cidades, N m 35:7; Js 21:19.

U m a família de levitas, A rão e seus filhos, foram separados para serem sacerdotes. Os demais levitas tinham que ser assistentes dos sacerdotes. Seu dever era o cuidado e a remoção do Tabernáculo e, mais adiante, cui­ darem do Templo e funcionarem como mestres, escribas, músicos, oficiais e juizes. Ver sòbre 1 C r cap. 23.

Caps. 1 a 5. Várias Espécies de Ofertas

Ofertas queimadas (holocaustos): de novilhos, carneiros, cabras, pombas e pombos: eram totalmente queimados, significando completa dedicação pes­ soal a D eus.

Ofertas de manjares: de cereais, farinha crua, ou cozida, sem fermento. Um punhado era queimado, o resto pertencia aos sacerdotes.

Ofertas pacíficas: de gado vacum, do rebanho, ou de cabras. A gor­ dura era queimada, o resto era comido, em parte pelos sacerdotes, e em parte pelos ofertantes.

O fertas pelo pecado e as pela culpa: diferentes ofertas por diferentes pecados. A gordura era queimada, o resto, em alguns casos, era queimado fora do arraial, e noutros, era comido pelos sacerdotes. N o caso de alguém defraudar outrem, antes da oferta, teria que fazer a restituição, acrescida de um quinto. Significava o reconhecimento do pecado e sua expiação.

Caps. 6, 7. Outras Instruções sobre Ofertas

Além das ofertas mencionadas, havia ofertas de libações, ofertas movidas e ofertas alçadas: eram complementos de outras ofertas.

O modo de sacrificar: o animal era apresentado no Tabernáculo. O

ofertante impunha, as mãos sobre ele, fazendo-o assim seu representante. Em seguida, o animal era morto. O sangue era esparzido sòbre o altar. Após o que, a parte especificada era queim ada.

Freqüência dos sacrifícios: havia holocaustos diariamente, um cordeiro cada m anhã e cada tarde. No primeiro dia de cada mês havia outras ofertas. Nas festas de Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, grandes quantidades de animais eram oferecidas. Também no Dia da Expiação. Além destas ofertas

regulares pela nação, havia outras, por ocasiões especiais, e por indivíduos, pelo pecado, votos, ação de graças, e tc .

Caps. 8, 9. A Consagração de Arão

E de seus filhos, ao sacerdócio. Antes da época de Moisés, os sacrifícios

eram oferecidos pelos chefes de fam ília. Mas agora, organizada a nação,

reserva-se um lugar para os sacrifícios e prescreve-se um ritual, cria-se uma ordem hereditária especial de homens para o serviço, em cerim ônia solene. A rão e seu primogênito, por ordem de sucessão, eram sumos sacerdotes. O sacerdócio era sustentado com dízimos dos dízimos dos levitas, e parte de alguns sacrifícios. Foram-lhes dadas 13 cidades, Js 21:13-19.

As vestes do sumo sacerdote. Todas as minúcias foram ditadas por

Deus, êx 28. U m a túnica de azul com campainhas na orla, para que soas­

sem ao entrar ele no T abernáculo.

U m a estola, espécie de manto, duas peças juntadas nos ombros, caindo uma na frente e outra nas costas, com um a pedra ônix sobre cada om bro. C ada um a das pedras tinha os nomes de seis tribos. A estola era feita de ouro, azul, púrpura, carmesim e linho f in o .

Um peitoral, de 25 cm cada lado, de ouro, azul, púrpura, carmesim e

linho fino, dobrado, aberto na parte superior como bólsa, prêso com

cadeias de ouro à estola, adornado com 12 pedras preciosas, cada qual com o nome de um a tribo; continha o U rim e Tumim, utilizados quando se queria conhecer a vontade de Deus, mas desconhece-se o que eram .

Este Sistema de Sacrifícios era de Origem Divina

Foi pôsto por Deus no centro e âmago exato da vida nacional judaica. Quaisquer que fossem as aplicações e implicações imediatas que tinha para os judeus, o incessante sacrifício de animais e o lampejo incessante do fogo dos altares, sem dúvida, foram designados por Deus para inflam ar na consciência dos homens o senso de sua profunda pecaminosidade e para ser uma figura multissecular do sacrifício vindouro de Cristo, para Quem êsses sacrifícios apontavam, e em Quem tiveram seu cum prim ento.

O Sacerdócio Levítico

Foi divinamente ordenado como medianeiro entre Deus e a nação he­ braica pelo ministério dos sacrifícios de anim ais. Aqueles sacrifícios cum­

priram-se em C risto . Sacrifícios de animais não são mais necessários.

Cristo mesmo é o grande Sumo Sacerdote do homem: o único M ediador entre Deus e o hom em . Hebreus 8, 9, 10 diz isto com m uita clareza.

Cap. 10. Nadabe e Abiú

O castigo deles, veloz e terrível, foi um aviso contra a maneira arbi­ trária de tratar com as ordenanças divinas; dirige-se até aos líderes de igrejas, que deturpam o Evangelho de Cristo, adicionando-lhe toda sorte de tradições hum anas.

Cap. 11. Animais Limpos e Imundos

Antes do dilúvio já havia um a distinção entre animais puros e impuros, G n 7:2. Moisés legislou sobre essa distinção. Baseava-se, em parte, na salubri­ dade deles como alimento, e, em parte, em considerações de ordem religiosa,

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destinada a servir como um dos sinais de separação entre Israel e as outras nações. Jesus ab-rogou essa distinção, M c 7:19, “considerou puros todos os alimentos.” Atos 10:12-15 esclarece que a distinção não existe mais e que os gentios não são mais “imundos” para os judeus.

Cap. 12. Purificação das Mães Depois do Parto

O período de separação, no caso de meninos, era de 40 dias; e no caso de meninas, 80 dias. Pensa-se que o propósito disto era m anter equilibrado o fiel da balança dos sexos, visto como os homens, po r exigência das guerras, estavam mais sujeitos à morte do que as mulheres.

Caps. 1 3 ,1 4 . Preceitos para a Lepra

Esses regulamentos tiveram o propósito de refrear a propagação de uma das moléstias mais repugnantes e tem idas.

Cap. 15. A Impureza

O sistema elaborado de especificações sôbre como podia um a pessoa tornar-se cerimonialmente “im pura”, e as exigências sôbre o assunto, parece que tiveram o desígnio de fom entar o asseio físico individual, bem como o reconhecimento contínuo de Deus em tôdas as esferas da vida. A penali­ dade era a pessoa afastar-se do santuário e da congregação. A purificação era, em parte, pelo banho e, em parte, pelo sacrifício.

Cap. 16. A Expiação Anual

Dava-se isto no 10.° dia do mês 7.°, ver pág. 140. E ra o dia mais solene do ano: aquêle em que o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, para fazer expiação pelos pecados do povo. Os pecados removidos eram de um só ano, H b 10:3, mas a cerimônia apontava para a remoção eterna, no futuro, Zc 3:4, 8, 9; 13:1; Hb 10:14.

“Bode emissário” (v. 8) traduz-se do nome hebraico “Azazel”, que se pensa ter sido um nome correspondente a Satanás. Depois de oferecido o bode sacrificial, o sumo sacerdote im punha as mãos sôbre a cabeça do bode Azazel, confessando sobre ele os pecados do povo e, em seguida, era levado para fora e o deixavam solto num a região deserta, conduzindo, assim, para longe os pecados do povo. Esta cerimônia, como a do sacrifício anual do cordeiro pascal era um a das prefigurações históricas, dadas por Deus, da futura expiação do pecado hum ano pela morte de C risto .

Cap. 17. O Modo de Sacrificar

A lei exigia a apresentação dos animais à porta do Tabernáculo. Comer sangue era rigorosamente proibido, 3:17; 7:26,27; 17:10-16; G n 9:4; D t 12:16, 23-25; e ainda o é, A t 15:29.

Cap. 18. Abominações Cananéias

Se estranhamos que tais coisas como incesto, sodomia, coabitação com animais cheguem a ser mencionadas, a razão é que eram práticas comuns entre os vizinhos de Israel; contra isso Israel foi advertido.

Sobre o sábado. Idolatria. Ofertas pacíficas. Respigas. Furtos. Ju ra ­ mentos. Salários. Tribunais. Mexericos. Amor fraternal. Criações e planta­ ções promíscuas. A dultério. Pom ares. Adivinhação. Danificação da barba e incisões na carne. M eretrício. Respeito aos velhos. Bondade para com estrangeiros. Pesos e medidas justos. Culto de M oloque. Feitiçaria. Pais. Incesto. Sodom ia. A nim ais. Pureza e im pureza.

Amarás o Teu Próximo Como a Ti Mesmo, 19:18

Era este um dos pontos salientes da Lei M osaica. G rande consideração era mostrada aos pobres. Os salários tinhain que ser pagos cada dia. N enhu­ ma usura devia-se tom ar. Empréstimos e presentes deviam ser feitos aos necessitados. Espigas caídas deviam ser deixadas nos campos para os pobres. Em todas as partes do Antigo Testamento, dá-se ênfase constante à genti­ leza com viúvas, órfãos e estrangeiros.

Concubinato, Poligamia, Divórcio, Escravidão

Permitiam-se estas coisas, mas com muita restrição, 19:20; D t 21:15;

24:1-4; êx 21:2-11. A lei de Moisés elevou o casamento a um nível muito

mais alto do que o existente nas nações vizinhas. A escravidão era cercada de consideração humana; nunca existia em larga escala entre os judeus, nem com as crueldades e horrores prevalecentes no Egito, Assíria, Grécia, Roma e outras nações.

A Pena Capital

Os crimes puníveis com a morte eram: Homicídio, G n 9:6; êx 21:12;

D t 19:11-13. Seqüestro, Êx 21:16; D t 24:7. M orte por negligência, ê x 21: 28,29. Ferim ento ou maldição de pai ou mãe, Êx 21:15-17; Lv 20:9; Dt 21:18-21. Idolatria, Lv 20:1-5; D t cap. 13; 17:2-5. Feitiçaria, Êx 22:18. Profecia por ciências ocultas, D t 18:10,11,20. Blasfêmia, Lv 24:15,16. í Profanação do sábado, Êx 31:14. Adultério, Lv 21:10; D t 22:22. Estupro, i ’ . D t 22:23-27. Imoralidade pré-nupcial, D t 22:13-21. Sodomia, Lv 20:13. ;.v Coabitação com animais, Lv 20:15,16. Casamentos incestuosos, Lv 20:11, £3. 12, 14.

Estas Leis Eram Leis de Deus

Algumas são semelhantes às Leis de Hamurabi, sôbre as quais, sem dúvida, Moisés estava bem inform ado. Embora pudesse ter sido influenciado pela sua formação egípcia e pela tradição babilónica, contudo, ele repete sempre “Assim diz o Senhor”, indicando que estas leis foram promulgadas diretamente pelo PRÓPRIO D E U S .

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Algumas podem nos parecer severas. Mas se nós pudéssemos transpor- tar-nos para a época de Moisés, provavelmente não nos pareceriam bastante enérgicas. De modo geral, a Lei de Moisés, “p or sua insistência sóbre mora­ lidade pessoal e igualdade pessoal, por sua consideração aos velhos e aos moços, aos escravos e aos inimigos, aos animais, a regulamentação de sua alimentação e saúde, era m uito mais pura, mais racional, hum ana e demo­ crática do que qualquer outra da legislação antiga, babilónica, egípcia ou outra qualquer, e patenteava um a sabedoria m uito mais avançada do que estas.” Temos aí o “milagre m oral” do mundo pré-cristão.

A Lei de Moisés foi designada para ser um “mestre-escola para nos conduzir a Cristo”, G1 3:24. Algumas das suas provisões acomodavam-se à “dureza de coração” dêles, M t 19:8.

Caps. 2 1 ,22. Sacerdotes e Sacrifícios

U m desenvolvimento das provisões dos caps. 1 a 9. Os sacerdotes deviam ser sem defeito físico, e só se podiam casar com um a môça virgem. Os ani­ mais para sacrifício deviam ser sem defeito e da idade mínima de 8 d ia s.

Caps. 23, 24. Festas, Candelabro, Pães da Proposição, Blasfêmias

Festas, ver sobre D t 16. Ú candelabro devia se conservar aceso

continuam ente. Os pães da Proposição tinham que ser mudados cada sá­ bado. A blasfêmia era punível com a morte. A legislação “olho po r olho”, 24:19-21, fazia parte da lei civil, era perfeitamente justa, ver sobre M t 5:38 e Lc 6:27.

Cap. 25. O Ano Sabático. O Ano do Jubileu

O A no Sabático era todo 7.° ano. A terra ficava de descanso. Nenhuma semeadura, nem colheita, nem poda dos vinhedos. A produção espontânea devia deixar-se para os pobres e peregrinos. Deus prom etia dar bastante no

6.° ano, que sobraria para o 7.°. Cancelavam-se as dívidas dos compa­

triotas judeus.

O Ano do Jubileu era todo 50.° ano. Seguia-se ao 7.“ ano sabático,

havendo, pois, dois anos seguidos de repouso. Começava no Dia da Expiação. Todas as dívidas eram canceladas, os escravos eram libertados, as terras ven­ didas eram restituídas. Parece que Jesus o considerou como um a figura do grande jubileu que Êle veio proclamar, Lv. 25:10; Lc 4:19.

Proprietários da Terra

A terra de Canaã foi dividida entre as 12 tribos e, dentro das tribos, entre as fam ílias. Com algumas exceções, iião podia ser vendida perpetua­ mente fora das famílias. U m a venda equivalia a um arrendamento até ao jubileu, quando o imóvel voltaria à família original.

O Número SETE

Cada 7.° dia, um sábado. Cada 7.° ano, um ano sabático.

Cada 7.° ano sabático era seguido de um ano de jubileu. Cada 7.° mês era especialmente sagrado, tendo 3 festas. H avia 7 semanas entre a Páscoa e o Pentecostes. A festa da Páscoa durava 7 dias.

A festa dos Tabernáculos durava 7 dias.

N a Páscoa 14 cordeiros (2 vezes 7) eram oferecidos cada dia.

N a festa dos Tabernáculos 14 cordeiros (2 vezes 7), diariamente, e 70 novilhos.

N o Pentecostes 7 cordeiros eram oferecidos. V er mais na pág. 612.

Cap. 26. Obediência ou Desobediência

Êste capítulo, como D t 28, de magníficas promessas e tremendos avisos, é um dos mais notáveis da B íblia. Lêde-o muitas vêzes..

Cap. 27. Votos e Dízimos

Dízimos: G n 14:20; 28:22; Lv 27:30-32; N m 18:21-28; D t 12:5,6, 11,17,18; 14:23, 28:29; 26:12. U m a décima parte do produto da terra e do aum ento dos rebanhos e manadas devia ser dada a Deus.

Mencionam-se três dízimos: o levítico, o festivo e o dos pobres cada 3.° ano. Pensam alguns que havia só um dízimo, usado em parte para as festas e em parte para os pobres cada 3.° ano. Pensam outros que o dí­ zimo das festas era tirado dos 9 /1 0 deixados, depois que se pagava o dízimo levítico.

O dízimo esteve em uso muito antes dos dias de Moisés. A braão e

Jacó pagaram -no. E ntre os judeus destinava-se ao sustento dos levitas; e os levitas se ocupavam do governo civil tanto quanto do serviço religioso, ver sobre 1 C r cap. 23. Certo é que os cristãos devem dispor-se a dar tanto para a m anutenção do evangelho quanto os judeus davam para o seu culto, e, ainda mais.

Primícias. Deus declarava seus não só os dízimos, como também os primogênitos de todas as famílias (no lugar destes aceitou a tribo de Levi), e os primogênitos de todos os rebanhos e manadas, e os primeiros frutos dos campos. As primícias das colheitas deviam ser oferecidas na Páscoa, e nada da nova safra podia ser usado enquanto não se fizesse isso, Lv 23:14. A idéia era a seguinte: a safra era impura até que o seu produto fosse dedicado a Deus Lição: Colocar Deus em primeiro lugar na vida.

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N Ú M E R O S

Os Quarenta Anos no Deserto

A Jornada de Israel para a Terra Prometida

Esboço e Cronologia da Jornada

A Partida do Egito: D ia 15 do 1.°

A Travessia do M ar V erm elho.

Em M ara (M apa 31); Elim; Deserto de Sim; A m urm uração do povo;

Codornizes e M aná D ia 15 do 2.°

Em Refidim; água da rocha;

A batalha com Amaleque; Jetro.

No Sinai: os D ez Mandamentos; o Concerto Dia

O livro de Leis; Moisés 40 dias no monte; O Bezerro de Ouro; outros 40 dias no monte;

A construção do Tabernáculo; o censo; 1.° dia,

A partida do Sinai; 20.° dia,

Estiveram no Sinai cerca de 1 a n o . Em Tabera: fogo; codornizes; praga. Em Hazerote:

A sedição de M iriã e A rã o . Em Cades-Barnéia: espias enviados;

O povo se revolta; Moisés intercede; O povo é derrotado; outras leis; Coré; m orrem 14.700; a vara de A rão. 38 anos perambulando pelo deserto.

Em Cades-Barnéia pela segunda vez: 1.° mês, 40.c

A morte de Miriã, água da rocha; O pecado de M oisés.

A última arrancada para C a n a ã . Edom recusa passagem .

N o Monte Hor: a morte de Arão; 1.° dia, 5.° mês, 40.®

Israel desbarata os cananeus. Ao sul do M onte Hor: serpentes. Ao Leste e ao N orte em redor de Edom-.

Depois ao N orte ao longo da fronteira leste de M oabe. A conquista dos am orreus em Basã.

Acampam nas campinas de Moabe: Balaão; o pecado de Peor; 2 4 .0 0 0 mortos; o censo; A destruição de midianitas;

2 1 /2 tribos fixam-se a leste do Jordão;

A despedida de Moisés; sua morte. 1.° dia, 1 1 ° mês, 40.'

A travessia do Jordão. 10.° dia, 1.° mês, 41.'

A celebração da Páscoa; cessa o Maná. 14.° dia, 1.° mês, 41.'

(?) do 3.° 2.° mês, 2.° 2.° mês, 2.' mês mês mês ano ano ano ano ano ano ano

136 N Ú M E R O S

Cap. 1. O Censo

Tom ado no Monte Sinai, este censo mostrou que havia 603.550 homens, maiores de 20 anos, excluídos os levitas (w . 45-47). Outro censo, 38 anos mais tarde, nas ribanceiras do Jordão, revelou haver 601.730, ver sobre o cap. 26.

Caps. 2, 3, 4. A Organização do Acampamento

Cada porm enor foi fixado com precisão m ilitar. Tomou-se necessário fazer assim para se poder movim entar tão vasta m ultidão. A disposição das tribos foi a da maneira seguinte:

D an Aser Naftali 62.700 4 1 .5 0 0 5 3.400 Benjamim 35.400 Manassés 32.200 VJ *• — • « O 3 o o »n <D O Meraritas 6.200 Tabernáculo Moisés A rão Judá 7 4.600 Issacar 54.400 Coatitas 8 .6 0 0 Oeste ■ Leste Efraím 4 0 .5 0 0 Zebulom 57.400 G ade 4 5.650 Simeão 5 9.300 Rubem 4 6 .5 0 0 Quando levantavam o acampamento, Judá e as tribos do leste m archa­ vam na vanguarda. N o centro, o Tabernáculo era defendido pelas tribos do sul e do oeste; as tribos do norte fechavam a retaguarda.

Caps. 5, 6. Um Conjunto de Leis. Sobre leprosos; restituições: mu­

lheres suspeitas de adultério; votos. A bênção magnífica, 6:24-26.

Caps. 7, 8, 9. A Preparação para a Jornada. Ofertas dos príncipes. Dedicação do Tabernáculo. A Consagração dos Levitas. A Celebração da

Páscoa. A nuvem, 9:15-25, ver sobre ê x 13:21.

Caps. 10, 11. A P artida para a Terra da Promessa. Tinham estado

um ano no Monte Sinai. A nuvem ergueu-se. As trombetas de prata so aram . Judá marchou na dianteira. E puseram-se a cam inho.

Dentro de 3 dias, em Taberá, começaram a m urm urar, 10:33; 11:1-3. Nisto eram especialistas. Sabiam como se queixar. Deus enviou-lhes codor-

nizes, mas então feriu-os com uma praga. Ver sobre ê x 16.

Cap. 12. A Sedição de M iriã e Arão

Pobre M iriã, antes que o fato chegara ao fim, ela desejou nunca o haver provocado. Moisés era “mui manso” (v. 3). Que traço admirável do cará-

ter de um dos maiores homens dos séculos! Jesus, com todo o poder do céu em suas mãos, era “manso”, e disse: “Bem-aventurados os mansos”, M t 5:5; 11:29.

Caps. 1 3 ,1 4 . Doze Espias Enviados a Canaã

Moisés planejava ir diretamente do Sinai a Canaã. Dirigiu-se em linha reta a Cades, 241 km ao norte do Sinai, 80 km ao sul de Berseba, a porta meridional de acesso a Canaã, intentando logo ali e n tra r.

M as os espias trouxeram um relatório desanimador, e o povo temeu. Recusaram-se a prosseguir e teriam apedrejado Moisés se D eus milagrosa­ mente, não interviesse. Foi êste o ponto crucial da viagem. À vista da T erra Prometida, recuaram . P ara êles a oportunidade nunca mais voltou. Calebe e Josué, os dois espias que quiseram prosseguir, foram os únicos, de 600.000 homens maiores de 20 anos, que viveram para entrar em C anaã.

Caps. 15 a 19. Várias Leis. A Rebelião de Coré

Coré, com inveja de Moisés, procurou usurpar-lhe a chefia. Moisés

levou o caso diretamente a Deus, como fazia em todo momento crítico . E D eus resolveu a questão ràpidamente. Abriu-se a terra e os rebeldes foram engolidos.

As Tribulações de Moisés

Certo é que êle as teve em quantidade. M al saíra do Egito começou a lu ta . Os amalequitas atacaram imediatamente; e um ano mais tarde, em Cades. Edomitas, moabitas, amonitas, am orreus e midianitas, todos coope­ raram para entravar o caminho de Israel em dem anda de C anaã.

E seu próprio povo, que havia sido libertado do Egito e sustentado por milagres assombrosos, m urm urava e tornava a m urm urar, queixava-se e tom ava a queixar-se, revoltava-se e tornava a revoltar-se. Com eçaram a queixa no Egito. Depois, no M ar Verm elho. Adiante, em M ara. Depois, no deserto de Sim. Logo mais em Refidim; em Taberá; Hazerote; M eribá; e agora em Cades, às portas da T erra Prom etida, recusavam-se positivamente prosseguir, pouco faltando para o coração de Moisés desfalecer.

Além de tudo isto, Moisés não cessava de afligir-se com os seus próprios auxiliares de confiança. A rão fêz o bezerro de ouro no Sinai. M iriã e A rão tentaram desautorizá-lo, cap. 12. Dez dos 12 espias lideraram o povo na recusa de entrar em Canaã. Estavam dispostos a apedrejar Moisés, 14:10; Êx 17:4.

E, por fim, Moisés não teve permissão para entrar na T erra Prometida, o sonho que êle alim entara durante tôda a v id a.

A não ser pela graça miraculosa de Deus, não vemos como êle pôde su­ portar tudo isso. Quando, porém, nas ribanceiras do Jordão, Deus o tomou,

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