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Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFJF

No documento soniamariaferreiraazalim (páginas 38-41)

1.4 Faculdade de Engenharia da UFJF

1.4.2 Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFJF

O art. 27 do Regimento Geral da UFJF (UFJF, s/d h) estabelece que a coordenação didática de cada curso deve ser exercida por um Coordenador, cujo mandato é de três anos, permitida uma recondução. Esse cargo só pode ser ocupado por docente, eleito por seus pares e pela representação discente. No caso de sua ausência, será substituído pelo vice-coordenador, eleito pela mesma forma. No art. 28 desse documento, encontram-se as competências dos coordenadores de curso – tanto administrativas quanto acadêmicas.

I- quanto ao curso:

a) propor ao Conselho Setorial de Graduação a sua duração mínima e máxima e a forma de sua integralização em número total de créditos, ouvido o Conselho da Unidade;

b) orientar, fiscalizar e coordenar o seu funcionamento; c) coordenar o processo regular de sua avaliação;

d) propor ao Conselho Setorial de Graduação, ouvido o Conselho de Unidade, a sua organização;

e) representar o Curso nas diversas instâncias universitárias. II- quanto ao currículo:

a) propor ao Conselho Setorial de Graduação, ouvido o Conselho de Unidade, as disciplinas que o integrarão e suas modificações;

b) propor ao Conselho Setorial de Graduação, ouvidos os Departamentos interessados, os pré-requisitos das disciplinas;

c) propor ao Conselho Setorial de Graduação, ouvidos os Departamentos interessados, a fixação dos créditos das disciplinas que o integrarão.

III- quanto aos programas e planos de curso:

a) aprovar, compatibilizar e zelar pela sua observância;

Dessa forma, é aos coordenadores de curso que os alunos recorrem para sanar dúvidas, resolver problemas acadêmicos – e, por vezes, pessoais – e fazer reclamações e sugestões de melhorias.

No caso da coordenação do CESA, esse contato é estreito, amigável, e incentivado, tendo em vista que o corpo docente entende que esse feedback da parte dos alunos auxilia na resolução de conflitos e no alcance de maiores índices de qualidade. No que se refere às decisões pedagógicas, existem dois importantes órgãos: o Núcleo Docente Estruturante – com função propositiva – e o Colegiado – com função deliberativa. Ambos serão apresentados nas próximas subseções.

1.4.2.1 Núcleo Docente Estruturante do CESA

O conceito de Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi criado pela Portaria 147, de 2 de fevereiro de 2007 (MEC, 2007), para caracterizar o envolvimento dos professores no processo de criação e consolidação dos cursos de graduação, sendo “responsável pela formulação do projeto pedagógico do curso (PPC), sua implementação e desenvolvimento” (MEC, 2010, p. 1). Trata-se de um órgão consultivo e propositivo, que contribui tanto para o aperfeiçoamento do processo de concepção e de implementação do PPC, quanto de seu desenvolvimento.

O Parecer da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - Conaes nº 4 (MEC, 2010, p. 1) refere-se à construção da identidade do curso por meio de seu corpo docente, considerando o comprometimento do mesmo – o que leva à busca constante de aperfeiçoamento - e o fato de “que educação se faz com pessoas”. A ideia não é personificar um curso, mas evitar que o PPC seja apenas um documento a mais, atuando como diferencial em sua qualidade.

O NDE do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária foi criado em 07 de fevereiro de 2011 e é regido pela Resolução n° 17/2011- CONGRAD (Conselho Setorial de Graduação da UFJF) e pela Resolução do Colegiado de CESA nº 1/2012 (UFJF, 2011a e UFJF, 2011b).

Diferentemente do colegiado do curso, que desempenha também um papel administrativo, o NDE tem uma função mais reflexiva sobre a sua qualidade acadêmica. No art. 2º da Resolução nº 1 da Conaes, tem-se que as atribuições do NDE são, dentre outras:

contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento em linhas de pesquisa e extensão, oriundas necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. (MEC, 2010)

O NDE do CESA reúne-se, no mínimo, três vezes por ano. Pelo reconhecimento da importância dessas discussões, é feita, por seu presidente, uma consulta prévia para o agendamento da reunião. Mesmo que nem todos os membros possam comparecer, nunca houve caso de cancelamento de uma reunião por falta de quórum.

1.4.2.2 Colegiado do CESA

O art. 38 do Regimento Geral da UFJF (UFJF, s/d h) traz discriminado o objetivo dos cursos de Graduação, ou seja: “proporcionar a formação de nível superior que habilite à obtenção de graus acadêmicos ou que assegurem o exercício profissional”. Para assegurar que esse objetivo seja cumprido, estabeleceu-se a Criação de colegiados de Curso, órgãos de deliberação e gestão acadêmica. Criado pela Resolução nº 09/2009 do Conselho de Unidade da Faculdade de Engenharia, o Colegiado do CESA é composto pelo coordenador do curso (Presidente), pelo vice-coordenador do curso, (Vice-Presidente), por outros cinco docentes representantes das áreas de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos, de Saneamento, de Métodos Computacionais, de Levantamentos e Geotecnia – indicados por seus respectivos departamentos –, e por dois discentes, estes últimos indicados pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia da UFJF. Ao Colegiado de Curso compete:

i. funcionar como órgão consultivo e de assessoria do Coordenador do Curso;

ii. funcionar como órgão deliberativo nas questões didático-pedagógicas do curso;

iii. propor alterações curriculares;

iv. analisar os planos de curso de todas as disciplinas e atividades curriculares que compõem os conteúdos das áreas de conhecimento do curso, propondo sua aprovação ou sugerindo alterações consideradas apropriadas; v. acompanhar continuamente a execução do Projeto Pedagógico do Curso e, quando necessário, propor a sua atualização;

vi. propor ao Conselho de Unidade da Faculdade de Engenharia da UFJF a alteração do Regimento do Colegiado, a criação e, ou extinção das áreas de conhecimento, desde que as propostas tenham aprovação de, no mínimo, 2/3 da sua composição;

Nessa perspectiva, um colegiado de curso deve participar ativamente das decisões que envolvem a construção do seu PPC e as adequações que se fizerem necessárias, inclusive nas alterações curriculares, tendo em vista as mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que acontecem a todo instante e que demandam por atualizações que promovam a capacidade de os cursos conservarem-se sempre atuais e condizentes com a realidade a que se vinculam.

O Colegiado do CESA realiza no mínimo três reuniões anuais –, buscando a resolução das questões que se apresentam referentes à supervisão das atividades acadêmicas do curso, à sua infraestrutura, às suas normas e às proposições do NDE. O quórum se dá com a presença da maioria simples, isto é, metade mais um. Normalmente as reuniões ocorrem com poucas – e justificadas - ausências, tendo em vista o cuidado de seu presidente em verificar a disponibilidade dos representantes previamente. Também no Colegiado inexistem cancelamentos de reunião por falta de quórum.

No documento soniamariaferreiraazalim (páginas 38-41)