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LENTES PROPRIETÁRIOS lllidio Ayres Pereira do Valle. — Filho de Domin-gos Antonio Pereira do Valle, natural de Valença do Minho, onde nasceu a 11 de dezembro de 18-11.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgiea do Por-to, onde concluiu o curso peln defesa da dissertação em 25 de julho de 1863.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente de-monstrador da secção cirúrgica por decreto de í) de julho de 1868, cargo de que tomou posse a 21 do mesmo niez. Foi promovido a lenle substituto da mesma secção por decreto de 2 de dezembro de 1868 e a lente proprietário da 4." cadeira, Pathologia geral e externa, por decreto de 22 de dezembro de 186Í), tendo regido esta cadeira atè 1876. Tendo sido por lei desdobrada esta cadeira, ficou a seu cargo a re-gência da 12.» cadeira, Pathologia geral e Semeiòlogia, collocada desde então, por deliberação do conselho, na secção medica, continuando na regência d'esla até 1895, em que, por permuta, auetorisada por delibera-ção do mesmo conselho, passou a reger a 3.B cadeira, Materia medica.

E', desde 1881, lenle da cadeira de Physica expe-rimental (actual 5.a cadeira) do Instituto Industrial c Commercial do Porto.

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E' socio honorário cia Associação Commercial do Porto, por tcrviços relevantes prestados em Cortes ao eommereio d'eslu cidade, socio honorário da Sociedade Marlins Sarmento, de Guimarães, socio corresponden-le da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, e do Instituto de Coimbra.

E' antigo Deputado da Nação, tendo sido eleito pelo circulo oriental do Porto para a legislatura de 1875 a 1878: e pelos círculos de Guimarães e Valença (tendo optado, nos lermos da lei, por este ultimo, por ser o da sua naturalidade) para a legislatura de 1882 a 1884.

Foi Reitor do Lyceu Central do Porto desde 1881 até 18S)7, e Comniissario da Instrucção Primaria do mesmo districlo desde 1852 até áquella mesma d a t a : cargos de que loi exonerado a seu pedido, e com lou-vor.

Foi director do Hospital da Misericórdia de Va-lença desde 1863, e medico do partido municipal do mesmo concelho desde 1801 até 1868, em que loi no-meado lente da Escola Medico-Cirurgica : e medico do Hospital Geral de Santo Antonio do Porto, desde 1872 a 1895, de que loi também exonerado, a seu pe-dido, com louvor e diploma de benemerência.

Disserlaçào inaugural. — /í/isnío medicophilosophico -Considerações geraes sobre o valor clinico da Anatomia pathologica (18()3).

Disserlaçào de concurso. — /! Diathese (1868).

Morada — Rua de Cedofeita, 356.

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Augusto Henrique d'AImeida Brandão. — Filin» de José d'AImeida Brandão, natural de Santa Griiz do

Douro, Baião, onde nasceu a 9 de janeiro de 1817.

Diplomado pela Eseola Medico-Cirurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação era 26 de julho de 1871.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente de-monstrador da secção cirúrgica por decreto de 10 de março de 1875, lomando posse a 15 do mesmo mez, e por decreto de 19 de novembro de 1885 foi pro-movido a lente proprietário da 10." cadeira, Anatomia pathologica.

E' membro effectiVO do Conselho medico-legal, e socio da Sociedade de Medicina c Cirurgia do Porto.

Dissertação inaugural. — Do maravilhoso ém medicina (1871).

Dissertação de COIlCUrSO. — Breves considerações sobre a nattiresa do oirns sijphilitico e theoria dos sens di-versos modos de acção (1875).

Morada — Rua da Boavista, Ifitíi

Antonio d'Azevedo Maia. — Filho de Manoel d'Aze-vedo Maia, natural de Fajazes, Villa do ('onde, onde nasceu a 9 de fevereiro de 1851.

Diplomado pela Escola Medico-f.irurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 24 de julho de 1874.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente substi-tuto da secção medica por decreto de 10 de março de 1875, e tomou posse d'esté logar a 1(> do mesmo mez.

Por decreto de 1 de abril de 1880 foi promovido a lente proprietário da 2." cadeira, Physiologia. Logo

Escola Medico-Cirurgica do Porto W

após a 1." nomeação regeu o curso de Pathologia ge-ral (gratuitamente), e depois, no impedimento do pro-fessor João Xavier de Oliveira Barros, regeu a 3.Î ca-deira. Materia medica. Em outubro de 1887 passou a proprietário da 8." cadeira. Clinica medica.

E' clinico do Hospital de Santa Maria.

Dissertação inaugural. — Nem " organismo, nem o vi-talismo exclusivos são verdadeiros. Critica de doutrinas medico-philasophicas (1874).

DtSSÊrlaçào de concurso.— Fontes do calor animal è mo-dos dunamicos definitivos na economia humana (1874).

Morada — Rua do Rosário, 1S5.

Cândido Augusto Correia de Pinho. —Filho de Fran-cisco Correia de Pinho, natural de Fornos, Villa da Feira, onde nasceu a 9 de maio de 18.Ï3.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgica do Porto onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em

14 de julho de 1877.

Foi nomeado, precedendo concurso, por'decrelo de 27 de abril de 1880, lente demonstrador da secção cirúrgica, tomando posse a 13 de maio do mesmo anno. Foi promovido a lente substituto da mesma secção por decreto de IS) de novembro de 188,1, e a lente proprietário da 5." cadeira, Medicina operatória, por decreto de 14 de novembro de 189.").

Tranzitou em 16 de abril de 1896 para a 6.a ca-deira, Obstetrícia, por jubilação do professor Dr. Agos-tinho do Souto.

E" presidente da Sociedade de Medicina e Cirur-gia do Porto, membro adjunto do Conselho medico-legal,socio correspondente da Sociedade das Sciencias

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Mediais de Lisboa, è présidente do núcleo do Porto da Liga Nacional contra a tuberculose, tendo sido o presidente do 4,q congresso d'esta Liga.

Dissertação inaugural. — O piétfôph da hereditarie-dade (1877).

Dissertação de concurso, — -is làWlisadõés cerebraes <<

a tòpographia cerebro-craneana sob o ponto de vista das indicações do trépano (1880).

Morada — Travessa cia Cerca — Foz.

Antonio Placido da Costa.—Filho de Raphael da Cosia, natural da Covilhã, onde nasceu a 1 de setem-bro de 18 18.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgiea do Por-lo, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 1.') de julho de 1879.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente subs-tituto da secção medica por decreto de 10 de maio de 1883, tomando posse a 21. Por decreto de 10 de junho de 1894 loi promovido a lenle proprietário da 2." cadeira, Pbgsiologin.

Premiado pela Academia Polytechnica em 1867 por ter apresentado na aula de Botânica uma collec-ção', trabalho original, de preparações de histologia vegetal e animal. Ainda quartanista do curso medico, regeu em 1878 um curso pratico particular de Histo-logia, de cujos estudos práticos loi o iniciador no Porto. Em 1884 e annos subsequentes abriu na Es-cola Medica um curso pratico de Histologia, livre e gratuito, offerecido áos alumnos da mesma Escola.

Desde dezembro de 1894 a maio de 1899 regeu o curso Nobre de Histologia,"c desHe' 1903 que rege o

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curso elementar livre e gratuito de Ophlalnwlogia, para os alumnos do -1.° e 5." ninios.

Dissertação inaugural. — A'pàtitunférîtos de microbiolo-gia medica (1879).

Dissertação de concurso. — Ptíysiôlótfia do punitum ÍVÈ-cum da retina humana. Estudos experimentaes (1888).

Publicações diversas. —Foi collaborador e redactor do Periódico de ophtalmologia pratica, dirigido pelo dr. Van der Laan (Lisboa, 1880-1881). Merecem es-pecial menção pela sua importância os artigos:

O crgstallocone polar anterior, descoberta d'uma anomalia rara do crystalline

Novo instrumento para investigação rápida e com-pleta das irregularidades de curvatura da cornea, — o astigmaloscopio. (liste instrumento está vulgarisado no exlrangeiro com a designação — keratoscopio de Placido).

Morada — Rua do Breyner n.<> l(i«.

Roberto Bcllarmino do Rosário Frias. — Filho de Francisco Antonio de Frias, natural de Bardez, India portugueza, onde nasceu a 5 de junho de 1853.

Diplomado pela Escola Medico-Cinirgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação, em 15 de outubro de 1880.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente demons-trador da secção cirúrgica, por decreto de 26 de maio de 1887, tomando posse em 15 de julho do mesmo anno. Foi promovido a lente substituto por decreto de 18 de abril de 1895, é a Tente proprietário; por

de-creto de 26 de maio de 1898, sendo còílocado na 5.a

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cadeira, Medicina operatória. Em outubro d'esle anno tranzilou para a propriedade da 9." cadeira, Clinica cirúrgica.

De 1882 a 1887 serviu como facultativo do qua-dro de saúde da índia, desempenhando durante parte d'esté tc-mpo uma cominissão de estudo no extra n-geiro. Era facultativo de l.a classe quando pediu a exoneração, por ser nomeado professor da Escola Me-dica do Porto. Foi nomeado lente auxiliar das scien-cias pliysieo-chimicas do Instituto Industrial e Com-mercial do Porto, por decreto de 4 de dezembro de 1890, sendo promovido a lente proprietário da 8," ca-deira, Mineralogia e Geologia, por decreto de 20 de dezembro de 1905. E' socio correspondente da Acade-mia Real das Sciencias.

Dissertação inaugural. — 0 crime. Apontamentos para a systematisação da criminalidade (1880).

Dissertação de concurso. — Systema therapeatiça dos cálculos vesicaes (clinica e critica) (1887).

Publicações diversas. — .4 thermodynamka e a ali-mentação do operário. Dissertação de concurso ao Ins-tituto Industrial e Commercial do Porto (Porto, 1800).

Compendio de chimica (Porto, 1891).

Gastrocnteroslomia. Memoria de candidatura á Academia Real das Sciencias (Porto, 1905).

Morada — Avenida da Boavista.

Maximiano Augusto d'Oliveira Lemos. — Filho de Maximiano Augusto d'Oliveira Lemos, natural da He-goa, onde nasceu a 8 de agosto de 18(50.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgiea do

Por-Escola Medieo-Cimrgica do Porto 33

Lo, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 16 de julho de 1881.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente substi-tuto da secção medica, por decreto de 4 de abril de 188'.), e tomou posse d'esté Jogar em 1 de maio do mesmo anno ; loi promovido a lente proprietário para a H." cadeira, Medicina Legal, por decreto de 9 de março de 1895. Não chegou a reger por então esta cadeira, mas por decisão do conselho escolar de 5 de fevereiro de 1895, ficou lente da de Patholoyia geral, em que serviu até que por decisão do conselbo esco-lar de 31 de maio de 1900, foi collocado na ll.a ca-deira, que hoje rege.

E' major-medico graduado, por decreto de 24 de dezembro de 1904, e como professor de Medicina Le-gal compele-lhe a direcção da Morgue.

DiSSerlação Inaugural. — A medicina em Portugal ale ao fim do século XVIII (tentativa histórica). (Porto, Imprensa Commercial, 1881).

Dissertação de concurso. — Q problema da immimidade da tuberculose (Porto, Typographic de Arthur José de Souza Si Irmão, 1881).

Publicações diversas. — Lições sobre a tuberculose. O contagio e sua proplujlaxia, in Medicina Contemporâ-nea de 1883.

Medicina portugueza. As cruzadas. In Medicina Contemporânea de 1884.

Medicina portugueza. O Hospital real de todos os santos. In Medicina Contemporânea de 1886.

Annuario dos progressos da medicina em Portugal:

1.° anno, 1883; Porto, 1884.

2.0 anno, 1884; Porto, 1885, 3.° anno, 1885 ; Porto, 1886.

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O professor José Carlos Lopes (Porto, Typographia de Arthur José de Souza & Irmão, 1895).

O professor José d'Andrade Gramaxo (Porto, Ty-pographia de Arthur José de Souza & Irmão, 1887).

Historia da medicina em Portugal. Doutrinas e instituições. (Lishoa, Manoel Gomes, editor, 1899 2 vol.).*

.4 mato Lusitano. (Porto, Eduardo Tavares Mar-tins, editor, 1907).

Morada — Avenida Campos Henriques- Gaya.

João Lopes da Silva Martins Junior. — Filho de João

Lopes da Silva Martins, natural do Porto, onde

nas-ceu a 9 de dezembro de 1866. #

Diplomado pela Escola Mcdico-Girurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 10 de dezembro de 1888.

Foi nomeado, precedendo concurso, por decreto de 11 de junho de 1895, lente substituto da secção medica, tomando posse a 26 do mesmo mez. Por de-creto de 5 de julho de 1900 foi promovido a lente pro-prietário, sendo collocado na 13.a cadeira, Hygiene, creada pelo desdobramento da antiga cadeira de Hy-giene e Medicina legal. Regeu como substituto esta ultima cadeira, o Curso auxiliar de propedêutica, e de 1895 a 1898 fez a regência gratuita d'um curso de Nevropathologia e Psychiatria.

E* director do Curso de Medicina Sanitaria do Porto e do Observatório Metereologico da Escola' Me-dico-Cirurgiea, presidente da Junta districtal de hy-giene do Porto, membro do Conselho Superior de Hygiene do Reino, capitão-medico do exercito, medi-co-honorario da Real Gamara, socio correspondente da Academia Real das Sciencias e da Sociedade' das

Escola Medico-Cirurgica do Porto ;!.";

Sciencias .\fedicas de Lisboa, e membro Millar da So-ciedade imperial de zoologia c botânica de Vienna de Austria. E' cavalleiro c official da Ordem de S. Tbiago, cava Metro da Ordem mililar de Aviz e tem a Cruz de

l.a classe do Merilo Mililar de Hespanba. Foi delegado oiïicial do governo no Congresso Internacional de Hy-giene e demographia (le lîuda-Pesth (1891), director dos serviços sanitários na fronteira da Barca d'Alva na epidemia de cholera-morbus de 1892-1893, e inspe-ctor geral dos serviços de desinfecção ierro-viarios do Porto na epidemia de peste de 1899-1900.

Dissertação inaugural.--^ histeria e às suas localisa-ções motrizes. (Porto, 1888).

DiSSeríaçãO de concurso. — Os epilépticos em medicina ler/al. (Porto, 1895).

Publicações diversas, — Heobachiungen iiber abiwrme Atheminneruation. (Hasilèa, 1889).

L'épidémie de cholerine à Lisbonne en 18ÍM.

Les services de prophylaxie inlernalionalc et locale en Portugal contre les maladies contagieuses.

La constitution géologique du sol dans ses rapports avec le développement et la prophylaxie du paludisme.

(Communicações ao 8." congr. Intern, de Hygiene e DexnogD. de Buda-Pesth de 1891),

O congresso internacional de íhjgiene e demogra-phia em Buda-Pesth — Relatório oHieial ao Governo porluguez. Lisboa, 1897.

Orientações nonas em biologia. (Oração inaugural do anno lectivo de 1904-1903, da Escola Mcdico-Ci-rurgica do Porto). Porto, 1901.

Morada — Rua da Rainha, MB.

36 Anno lectivo de 1906-1907

Alberto Pereira Pinto d'Aguiar. —Filho de 1). Anna Emilia d'<Ajsfui»BJ natura] do Porto, onde nasceu a 22 de setembro de 1868.

Diplomado pela Escola McdicoCirurgica do P o r -to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação, em 22 de dezembro de 1892.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente substi-tuto da secção medica por decreto de 18 de junho de 1890, tomando posse no dia 25 do mesmo mez, é pro-movido a lente proprietário da 12.' cadeira, Paiholo-gia geral, por decreto de 5 de julho de 1900.

E' professor da 2." cadeira, Chimicà pharmaceu-tica, da Escola Superior de Pbarmacia, diplomado em philosophia pela Academia Polyleehnica e em phar-macia pelo Escola de Pharphar-macia do Porto, socio correspondente da Sociedade das Scicncias medicas de Lisboa, socio da Sociedade de medicina c cirurgia do Porto, da Sociedade chimico-pharmaceiítica do Porto, da Sociedade dos naturalistas porluguezes, da Sociedade Chimica de França, da ficai Academia de medicina e cirurgia de Madrid. E' director e collaborador da He-visla de chimica pura e applicada.

Dissertação inaugural. — As leucomainas urinarias.

Toxicidade urinaria. (Porto, 1892).

Dissertação dê concurso. — Ccllula [hepática e crase urinaria. Porto, 1896.

Publicações diversas, — Questões de urologia. (Porto, 1903).

Technica urológica. Dissertação de concurso á Escola Superior de Pharmacia. (Porto, 1903).

Influencia da chimica em medicina. Oração inau-gural do anno lectivo de 1905-1906, da Escola Medico-Cirurgica do Porto.

Escola Medico-Cirurfçica do Porto ;17

Commuólcáções ao xv Congresso internacional de medicina de Lisboa. (Abril-1906):

Sur l'importance du soufre urinairc en semeiologie hépatique. (Porto, 1906).

Sur une nouvelle forme, d'évolution de la filaria san-guinis (filaria Branco fir?)

Moraiïa - Rua da Restauração, 386;

Carlos Alberto de Lima.— Filho de Antonio Joa-quim de Lima, natural do Porto, onde nasceu a 22 de dezembro de 18(56.

Diplomado pela Escola Medico-Girùrgicà do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação cm 9 de outubro de 1891.

Foi nomeado, precedendo concurso, por decreto de 27 de agosto de 18()1) lente demonstrador da secção cirúrgica, e tomou posse d'esté logar cm 8 de setem-bro do mesmo anuo. Por decreto de 26 de maio de 1898 loi promovido a lente substituto da secção cirúrgica, e por decreto de 11 de agosto de 1900 a lente proprietário da mesma secção. Tem regido as ca-deiras de Anatomia Topographica e Medicina Operató-ria, c actualmente tem a propriedade da I." cadeira, Pathologia externa.

E' medico do Instituto de Surdos-Mudos do Porto, socio da Sociedade de Medicina e (Cirurgia do Parto, de que loi vice-presidente. Foi presidente da secção de cirurgia pediátrica no xv congresso internacional de medicina (Lisboa, 1906);

Dissertação inaugural. — Melhoramento da raça pelo-exercido physico (1891).

38 Anno lectivo de 1906-1907

Dissertação de concurso. — Contribuição para o estuda da tuberculose óssea ( 1 8 % ) ,

Morada — Rua do Principe, Bi.

Luiz de Freitas Viegas. — Filho de; Luiz de Freitas Viegas, natural do Porto, onde nasceu a 14 de julho de 1869.

Diplomado pela Escola MediCO-Cirurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 26 de julho de 1893.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente de-monstrador da secção cirúrgica por decreto de 23 de março de 1899, logar de que tomou posse em 11 de abril do mesmo a n u o ; loi promovido a lente substi-tuto por decreto de 11 de agosto de 1900, e a lente proprietário da 1." cadeira. Anatomia descriptina, por decreto de 25 de agosto de 1903.

El director do Posto antliropomclrico junto das cadeias da Relação, membro adjunto do Conselho Me-dico-legal, socio da Sociedade de Medicina e Cirurgia, e clinico do Hospital Cerai de Santo Antonio. E" actual-mente governador civil do districto de Villa Real. Tem a commenda de S. Thiago.

Dissertação inaugural. — A iinmnnidade. Estudo de pa-thologia geral. (Porto, 188»),

Dissertações de concurso. — A tuberculose e as suas manifestações cirúrgicas. (Porto, 1896).

O gonococco. Bacterioscopia cirúrgica e medicina legal. (Porto, 1899).

Morada — Rua da Duqucza cie Bragança, 832.

Escola Medico-Cirurgica do Porto 39

José Dias d'AImeida Junior. —Filho de José Dias d'Almeida, natural do Porto, onde nasceu a 1 de

no-vembro de 1854.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 13 de julho de 1877.

Foi nomeado, precedendo concurso, por decreto de 4 de junho de 1901, lente substituto da secção

me-dica, tomando posse em 11 do mesmo mez, e por de-creto de 25 de agosto de 1903 foi promovido a lente proprietário da 7.» cadeira, Patlwlogia interna.

E' socio da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Porto, da qual foi presidente, é clinico director de enfermaria no Hospital Geral de Santo Antonio, e di-rector clinico do mesmo Hospital; socio correspon-dente do Instituto de Coimbra, membro da Société In-ternationale de Chirurgie, de Brucellas, c redactor da Gazeta dos Hospitaes do Porto.

Dissertação IrianpráL— Hospitaes. Necessidade dum hospital para a pratica de operações. (1877).

Dissertafâo de concurso, - r Heredo-syphilis. (1901).

Morada -Rua da Duqueza de Bragança, 166:

José Alfredo Mendes de Magalhães. — Filhë de Francisco de Paula Mendes de Magalhães, natural de Gandra, Valença do Minho, onde nasceu a 20 de abril de 1871.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgica do Porto, onde concluiu o curso pela defesa da disser-tação em 28 de julho de 1896.

Foi nomeado, precedendo concurso, por decreto de 24 dç abril de 11)02, lenle substituto da secção

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40 Anno lectivo de 1906-1907

medica, sendo investido na posse d'eslc logar no dia 19 de maio do mesmo anno ; foi promovido a ienle proprietário da 14.a cadeira, Histologia e physiologia geral, por decreto de 25 de agosto de. 1903.

E" socio da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Porto, da Sociedade das Scicncias medicas de Lisboa, da Sociedade de dermatologia e sgphiligraphia de Paris, da Sociedade de Geographia de Lisboa, e do Inslittdo de Coimbra. Foi secretario interino da Escola e é di-rector e collaborador do jornal de medicina Porto Medico, Foi o secretario geral do 4.° congresso da Liga Nacional contra a tuberculose. (Porto 1907).

DiSSeríaçâ» inaugural.—Os milagres de Lourdes. (Porto, 189(>).

i»ÍSSerlação de COIlCltrso. — Problema da vida. Ensaio critico de biologia geral. (Porto, 19()2¾.

Antonio Joaquim tie Souza Junior. — Filho de An-tonio Joaquim de Souza, natural tia Villa da Praia da Victoria, dislriclo d'Angra dp Heroísmo, ilha Terceira, onde nasceu a 15 de dezembro de 1871.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 9 de janeiro de 1900.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente substi-tuto da secção cirúrgica por decreto de 10 de junho de 1903, tomando posse em .22 do mesmo mez, e foi promovido a lente cathedra tico por decreto de 11 de dezembro de 19()0, Meando na propriedade da 5.'1 ca-deira, Medicina operatória.

E' chefe do Laboratório de bacteriologia e clinico tio Hospital do Senhor do Pom fun, vogal da Junta dis-trictal de hygiene, professor da 5." secção,

Bacieriolo-Escola Mcdico­Cirurgica do Porto ' i l

gia, do Curso de medicina sanitária, socio da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Porlo, membro da Sociedade internacional de Cirurgia de líruxellas, e redactor do jornal de medicina Gazeta dos Hospitaes do Porlo. Foi

amaciado com a medalha d'ouro da Real Sociedade Humanitária do Porlo, por serviços prestados no Hos­

pital do Bomlim. ­ ■

Dissertação inaugural, — Contribuição para o diagnos­

tico da tuberculose urinaria (Porto, 1900).

Dissertação de concurso. — Peste bubonica. Estudo da epidemia do Porto (Porto, 190:í).

Publicações diversas. — /aferes paralijphoides (Porlo, 1007).

— Veber das Yorhommen von Spirochaete pallida (in Berliner Min. Wochenschr.)

Morada — Hospital do Senhor «Io Bomfim.

Joaquim Alberto Pires de Lima. —Filho de Fer­

nando Pires de Lima, natural de Areias, concelho de Santo Thyrso, onde nasceu a 7 de março de 1877.

Diplomado pela Escola Medico­Cirurgiea do Por­

lo, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 14 de julho de P.HKi.

Foi nomeado, precedendo concurso, lente subsli­

tulo da secção medica, por decreto de 29 de março de 1900, tomando posse do togar em 7 de abril de 1900;

por decreto de 22 de fevereiro de 1907 foi transfe­

rido para a secção cirúrgica, sendo promovido a ca­

thedratico por decreto de 25 de abril de 1907, e ficando na propriedade da 15." cadeira, Anatomia topogra­

ph ica.

48 Annq lectivo de 1906-1907

Foi alunino interno do Hospital de Santo Antonio,

\.a secrelaiïo da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Porto, secretario da redacção e collaborador do Porto Medico, é é redactor da Gazeta dos Hospilaes do Porto, Exerceu o logar de chefe de Clinica cirúrgica, para que foi nomeado, precedendo concurso documental, por decreto de 18 de fevereiro de 1901.

Dissertação inaugural. — Estudos sobre a conjunctivae granulosa (1903).

Dissertação de concurso. — A medicina forense em Por-tugal. Esboço histórico (llKKi).

Morada — Rua de Alvares Cabral, ;t4K

LENTE SUBSTITUTO Thiago Augusto d'Almeida. — Filho de José Ber-nardino d'Almeida, natural de Santa Maria de Gan-dra, concelho de Espozende, onde nasceu a l i de de-zembro de 1861.

Diplomado pela Escola Medico-Cirurgica do Por-to, onde concluiu o curso pela defesa da dissertação em 27 de julho de 1893.

Eoi nomeado, precedendo concurso, lente substi-tuto da secção medica, por decreto de 29 de março de 1906, tomando posse em 7 de abril do mesmo anno.

E" socio correspondente da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, e da Associação Internacional con-tra a tubercnlose, de Berlim. Foi o secretario geral do 3.° congresso da Liga Nacional contra a tuberculose.

(Vianna do Caslcllo, setembro de 1902).

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