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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3 Crescimento das plantas

O LVd1 proporcionou os maiores valores de massa seca da parte aérea ao passo que o tratamento inoculação não influenciou essa variável (Tabela 17). Aos 180 dias a atividade da fosfatase foliar foi menor e fósforo acumulado na parte aérea ocorreu em maior quantidade no controle fosfatado e com a inoculação de G. clarum. A atividade da enzima fosfatase ácida é uma forma de avaliação do estado nutricional em fósforo da planta, e sua atividade aumenta à medida que a deficiência desse nutriente se eleva (ASCÊNCIO, 1994).Dessa forma, na época mencionada a atividade da enzima foi menor devido aos maiores teores de fósforo na planta proporcionados pelo adubo fosfatado e pela ação do fungo micorrízico (Tabela 17).

Quanto ao aporte de fósforo acumulado na parte aérea, observado diante da inoculação de G. clarum, Silveira (1992) afirmou que os benefícios que a micorriza propicia às plantas

devem-se à capacidade de aumentar a absorção de diversos nutrientes, com destaque para o fósforo, pelo aumento do volume de exploração do solo ou substrato pelas hifas externas do fungo, que realizam a absorção e transferência para o vegetal, recebendo em troca os carboidratos necessários ao seu desenvolvimento.

Observou-se a maior massa seca das raízes e maior teor de fósforo acumulado total com a inoculação de G. clarum apenas (Tabela 18). De modo semelhante Reis et al. (2008) ao avaliarem, em casa de vegetação, doze genótipos de milho e a influência do inóculo de fungo micorrízico verificaram que G. etunicatum foi efetiva na produção de raízes quando o ambiente tinha restrição de fósforo.

A colonização micorrízica é controlada pela quantidade de fósforo absorvida pela planta (BAGYARAJ, 1991), porém o papel do fósforo na regulação da simbiose não está bem esclarecido, em parte, devido a resultados experimentais conflitantes (SCHACHTMAN et al., 1998). No presente trabalho os solos não apresentaram deficiência do fósforo, no entanto o fungo micorrízico realizou a colonização das raízes de U. brizantha e contribuiu para o aumento da massa seca do sistema radicular e do fósforo acumulado total.

O fósforo acumulado na parte aérea aos 180 dias alcançou os maiores valores com a inoculação de G. clarum nos dois latossolos (Tabela 19). Como citado anteriormente os 180 dias corresponderam à época de maior atividade microbiana, principalmente na presença de G. clarum, o que sugere maior benefício para a planta por meio da simbiose em relação à absorção de nutrientes pouco móveis no solo, como o fósforo. Resultados semelhantes foram relatados por Bressan e Vasconcellos (2002) ao verificarem o efeito da inoculação de G. etunicatum e G. clarum e a adição de fósforo ao solo, na cultura do milho, afirmaram que, em virtude da inoculação dos fungos micorrízicos ao solo, ocorreu uma importante aquisição de nutrientes minerais pelas plantas de milho, principalmente de fósforo.A interação entre solo e inoculação mostrou que o LVAd e o LVd1 proporcionaram a menor atividade da fosfatase vegetal aos 90 dias no controle fosfatado (Tabela 19).

A inoculação de G. clarum promoveu os maiores teores de fósforo acumulado total nos dois latossolos evidenciando a capacidade do fungo micorrízico em questão de incrementar a absorção de fósforo. A relação micorrízica é expressão de um evento mutuamente benéfico: plantas suprem o fungo com compostos com carbono enquanto fungos provêm às plantas de nutrientes (MOREIRA; SIQUEIRA, 2006). A simbiose é possível graças ao fato de o fungo produzir hifas intra e extra-radiculares capazes de absorver elementos minerais do solo e transferi-los ao ambiente radicular, onde são absorvidos (BERBARA; SOUZA; FONSECA, 2006).

Tabela 17 - Médias e valores de F para massa seca da parte aérea, atividade da fosfatase ácida foliar e fósforo acumulado na parte aérea nos diferentes tipos de solos e inoculação 0, 90,180, 270 e 360 dias.

Fontes de variação 0 90 180 270 360 0 90 180 270 360 0 90 180 270 360

--- dias ---

Massa seca da parte aérea Fosfatase foliar Fósforo acumulado na parte aérea

--- (g) --- --- (mg p –NPP g –1h-1) --- --- mg unidade experimental -1---

Solo (S) LVAd 5,04b 72,31 123,76b 184,36b 106,38b 7,30a 6,37 5,35 5,26 6,42b 14,31a 78,63a 165,08b 163,25 133,54

LVd1 5,17a 75,02 153,00a 202,57a 118,71a 7,21b 6,42 5,36 5,30 6,68a 10,10b 65,82b 198,27a 160,40 129,40

Inoculação CF 5,00b 70,08 132,67 194,65 115,51 6,83e 6,33b 4,53b 5,38a 6,42b 11,89 78,23 202,54a 178,86 151,45

(I) CNF 5,08b 72,58 136,83 199,85 112,83 6,53f 6,45b 5,30a 5,28a 6,73a 12,51 74,36 183,08b 174,41 136,22

CNF+A19 5,00b 74,83 144,00 192,83 111,89 7,46c 6,33b 5,57a 5,57a 6,14b 11,32 71,40 166,75b 165,41 119,06

CNF+A26 5,00b 75,92 143,50 185,30 114,75 7,75b 7,05a 5,47a 5,40a 7,18a 11,89 72,62 149,41b 152,22 131,55

CNF+G 5,58a 72,67 130,17 203,23 118,13 6,45f 5,49c 4,30b 5,20a 5,88b 14,04 72,85 217,95a 170,32 133,61

CNF+A19+G 5,08b 74,50 141,42 195,45 109,43 7,26d 6,91a 5,73a 5,53a 6,91a 12,27 68,00 172,80b 134,41 135,57

CNF+A26+G 5,00b 75,08 140,08 182,95 105,30 8,51a 6,17b 5,58a 5,60a 6,58a 11,55 68,11 179,25b 157,17 112,83

S 4,63* 103ns 43,75ns 4,65* 4,31* 12,23** 0,24ns 0,01ns 0,11ns 2,10ns 66,61** 23,27** 13,68** 0,13ns 0,21ns

I 8,52** 0,32ns 0,84ns 0,43ns 0,29ns 425,90** 15,00** 9,04** 7,54** 3,59** 1,75ns 1,03ns 3,67** 2,14ns 1,10ns

S x I 5,06** 2,48ns 1,08ns 0,40ns 0,30ns 351,12** 3,81** 0,84ns 1,59ns 1,80ns 1,33ns 4,57** 3,62** 1,36ns 0,98ns

CV% 4,96 16,68 14,64 20,00 24,21 1,69 7,20 8,55 10,05 12,37 19,33 16,85 22,63 22,37 31,52

Médias seguidas de mesma letra, na coluna e dentro de cada variável não diferem entre si pelo teste T de Student para solo e pelo teste Scott Knott para inoculação a 5% de probabilidade. ** e *: significativo a 1 e 5%,

respectivamente. ns: não significativo. CF: controle fosfatado; CNF: controle não fosfatado; A19: Aspergillus niger 19; A26: Aspergillus niger 26; G: Glomus clarum;LVAd: LATOSSOLO VERMELHO AMARELO e

LVd1: LATOSSOLO VERMELHO. Fonte - Dados do próprio autor

Tabela 18 - Médias e valores de F para massa seca radicular, massa seca total, fósforo radicular (P radicular), e fósforo acumulado total (P acumulado total) para os diferentes solos e inoculação.

Fontes de variação Massa seca

radicular Massa seca total P radicular P acumulado total ---g--- mg unidade experimental -1

LVAd 41,38b 538,85b 19,21b 352,09

Solo (S)

LVd1 42,07a 595,73a 25,21a 350,75

CF 40,91c 558,92 26,50 321,54b CNF 40,00c 566,75 22,40 286,98b CNF + A19 40,25c 568,83 23,75 334,25b CNF + A26 40,58c 565,17 21,85 353,24b CNF + G 44,58a 574,25 22,19 469,58a CNF + A19 + G 43,33b 569,00 20,09 360,41b Inoculação (I) CNF + A26 + G 42,42b 550,67 18,70 333,95b S 6,56* 34,30** 17,63** 0,10ns I 24,03** 0,34ns 1,76ns 10,48** S x I 1,28ns 1,74ns 1,41ns 5,33** CV% 2,96 8,11 29,46 17,47

Médias seguidas de mesma letra, na coluna e dentro de cada variável, não diferem entre si pelo teste T de Student para solo e pelo teste Scott Knott para inoculação a 5% de probabilidade. Massa seca total: somatória dos valores de massa seca da parte aérea e do sistema radicular; Fósforo acumulado total: somatória do teor de fósforo acumulado na parte aérea aos 0, 90, 180, 270 e 360 dias juntamente com o teor de fósforo do sistema radicular verificado ao final do experimento; CF: controle fosfatado; CNF: controle não fosfatado; A19: Aspergillus niger 19; A26: Aspergillus niger 26; G: Glomus clarum; LVAd: LATOSSOLO VERMELHO AMARELO e LVd1: LATOSSOLO VERMELHO. Fonte - Dados do próprio autor

Tabela 19 - Desdobramento das interações significativas para massa seca da parte aérea (0 dias), atividade da enzima fosfatase foliar (0 e 90 dias), fósforo acumulado na parte aérea (90 e 180 dias) e fósforo acumulado total para os diferentes solos e inoculação.

Fontes de variação LVAd LVd1 LVAd LVd1 LVAd LVd1

Massa seca da parte aérea Fosfatase foliar

0 dias 0 dias 90 dias --- g --- --- mg p –NPP g –1h-1 ---

CF 5,00aA 5,00aB 6,35bD 7,30aC 5,27aC 5,70aB

CNF 5,00aA 5,17aB 9,00aA 8,02bB 6,68aA 6,22aB

CNF + A19 5,00aA 5,00aB 7,77aB 7,15bD 6,62aA 6,04bB

CNF + A26 5,00aA 5,00aB 7,28bC 8,22aA 7,03aA 7,09aA

CNF + G 5,17bA 6,00aA 5,81bE 7,09aD 5,94bB 6,71aA

CNF + A19 +G 5,17aA 5,00aB 7,17bC 7,36aC 6,68aA 7,13aA

CNF + A26 + G 5,00aA 5,00aB 7,74aB 5,32bE 6,32aA 6,01aB

90 dias 180 dias

Fósforo acumulado na parte aérea Fósforo acumulado total ---mg unidade experimental -1--- CF 98,79aA 75,80aA 209,94aA 195,14aB 265,51bC 377,58aB CNF 72,93aB 57,66bA 164,45bB 201,71aB 334,73aB 239,24bC CNF + A19 81,99aB 60,82bA 124,70bC 174,12aB 375,06aB 345,77aB CNF + A26 74,46aB 70,78aA 176,37aB 157,14bB 327,49aB 378,99aB CNF + G 81,45bB 64,23bA 259,89aA 276,02aA 502,89aA 436,27aA CNF + A19 +G 70,18aB 65,81aA 159,00bB 186,59aB 293,58bB 374,94aB CNF + A26 + G 70,62aB 65,61aA 161,29bB 197,21aB 365,41aB 302,49aC

Médias seguidas de mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna dentro de cada variável, não diferem entre si pelo teste T de Student para solo e pelo teste Scott Knott para inoculação a 5% de probabilidade.Fósforo acumulado total: somatória do teor de fósforo acumulado na parte aérea aos 0, 90, 180, 270 e 360 dias juntamente com o teor de fósforo do sistema radicular verificado ao final do experimento; CF: controle fosfatado; CNF: controle não fosfatado; A19: Aspergillus niger 19; A26: Aspergillus niger 26; G: Glomus clarum; LVAd: LATOSSOLO VERMELHO AMARELO e LVd1: LATOSSOLO VERMELHO.

5 CONCLUSÕES

G. clarum e/ ou A. niger 19 e A. niger 26 promoveram os maiores teores de fósforo disponível total e os menores teores de fósforo não lábil.

• A quantidade de argila representou maior limitação à disponibilização de fósforo do que o percentual de goethita.

A inoculação de G. clarum e /ou A. niger 19 e A. niger 26 resultaram em maiores valores de carbono do CO2 liberado.

A inoculação de G. clarum proporcionou maiores valores de carbono de biomassa microbiana, quociente microbiano, fósforo da biomassa microbiana, colonização micorrízica e número de esporos.

O fósforo acumulado total e a massa seca radicular da U. brizantha apresentaram-se maiores quando inoculados com G. clarum.

A. niger 19 e A. niger 26 mostraram-se capazes de solubilizar o fósforo não lábil do solo.

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