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2.1.AS CRIANÇAS E A HISTÓRIA DO MOVIMENTO SEM TERRA _________________ 33

2.2.AS CRIANÇAS E A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO SEM TERRA _______________ 44

2.3.AS CRIANÇAS NO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA______________ 54

2.3.1.O ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA: UMA HISTÓRIA DENTRO DA

HISTÓRIA______________________________________________________ 58

2.3.2.O COLETIVO, A COOPERATIVA E AS CRIANÇAS_____________________ 64

2.3.3.O COLETIVO, A ESCOLA E AS CRIANÇAS__________________________ 75

CAPÍTULO III

UMA PEDAGOGIA EM MOVIMENTO: A MÍSTICA, A LUTA E O

TRABALHO NA VIDA DAS CRIANÇAS _______________________ 89

3.1AMÍSTICA _______________________________________________________ 90

3.1.1.AS SIGNIFICAÇÕES DAS CRIANÇAS______________________________ 91

ABSTRACT

Looking for to understand as the Pedagogy of the Movement Without Earth (MST) is meant and (re) produced by the children inserted in that Movement, it is that we executed this investigation. For so much, we accomplished field research in a collective establishment of the state of Santa Catarina - the establishment Conquers in the Border - tends the children as the main informers and protagonists. The approach with the reality of that establishment, took us to focus the relationships that these establish with the mystic, the fight and the work. Like this, understood so much that the children talk about those elements - what denominated of significances - as the form for which they try- what understood as productions. For the attainment of those objectives, we accomplished observations, we registered and analyzed informal conversations, as well as we were worth ourselves of other several materials and resources, as compositions written by the children, interviews semi-structured individual and collective and photographic registration. With base in the knowledge on the form as the children Without Earth mean and (re)produce the educational processes lived in the relationship with the Pedagogy of MST, we looked for to build indicative to contemplate so much about the education of the childhood inside the establishment investigated as on other contexts where MST is made present as educational subject. Informed of that, we tried to find in the children possible " tracks " that pointed solutions to the problems faced in the usufruct of the right to the childhood, that, in general, they are related to the " no- place " the one that were (and they are) submitted as product of the predominant conception of childhood built by the modernity. The research we took to notice that the children, in the relationship that you/they establish with the pedagogic elements for us observed, so much they reproduce the meanings and the adult forms as well as they subvert them. Being like this, they manifest the desire to interact among equal, with the nature and with the oldest, which it is in that case, in a certain way, facilitated by the form of collective organization of the establishment. Besides, they indicate that the amusement is a component always present, it marks the form like them reproduce and they link with the Pedagogy and the culture of MST.

RESUMO

Buscando compreender como a Pedagogia do Movimento Sem Terra é significada e (re) produzida pelas crianças inseridas nesse Movimento, é que efetivamos esta investigação. Para tanto, realizamos pesquisa de campo em um assentamento coletivo do estado de Santa Catarina – o assentamento Conquista na Fronteira – tendo as crianças como as principais informantes e protagonistas. A aproximação com a realidade desse assentamento, levou-nos a focalizar as relações que estas estabelecem com a mística, a luta e o trabalho. Assim, tratamos de compreender tanto o que as crianças falam sobre esses elementos - o que denominamos de significações - como a forma pelo qual os experienciam - o que entendemos como produções. Para a consecução desses objetivos, realizamos observações, registramos e analisamos conversas informais, bem como nos valemos de diversos outros materiais e recursos, como redações escritas pelas crianças, entrevistas semi-estruturadas individuais e coletivas e registro fotográfico. Com base no conhecimento sobre a forma como as crianças Sem Terra significam e (re) produzem os processos educativos vivenciados na relação com a Pedagogia do MST, buscamos construir indicativos para refletir tanto sobre a educação da infância no interior do assentamento investigado como sobre outros contextos onde o MST se faz presente como sujeito educativo. A par disso, procuramos encontrar nas crianças possíveis “pistas” que apontassem soluções aos problemas enfrentados no usufruto do direito à infância, que, de modo geral, se encontram relacionados ao “não-lugar” a que estiveram (e estão) submetidas como produto da concepção hegemônica de infância construída pela modernidade. A pesquisa nos levou a perceber que as crianças, na relação que estabelecem com os elementos pedagógicos por nós observados, tanto reproduzem os significados e as formas adultas como também os subvertem. Sendo assim, manifestam o desejo de interagir entre pares, com a natureza e com os mais velhos, o que nesse caso é, de certa forma, facilitado pela forma de organização coletiva do assentamento. Além disso, indicam que a ludicidade é um componente sempre presente, o que marca a forma infantil de elas se relacionarem e (re) produzirem a Pedagogia e a cultura do MST.

AGRADEÇO...

Aos companheiros e companheiras do MST, pelas informações, trocas e por tudo o que me ensinam. Agradeço especialmente às pessoas do assentamento Conquista na Fronteira, pela forma humanamente carinhosa com que sempre me acolheram e, de forma muito especial, agradeço às crianças, sujeitos desta pesquisa, pela confiança,

aprendizagens e amizade construída ao longo de nossos encontros.

À minha família amada: minhas irmãs, irmão e cônjuges, pelas palavras de incentivo e afeto que nunca faltaram; meus sobrinhos, que proporcionam viver minha dimensão brincalhona, e, de forma muito especial, agradeço a meus pais, por estarem sempre do

meu lado, suportando minhas ausências e acreditando nos meus ideais. Obrigada por tanto amor!

Ao professor Josué, orientador desta pesquisa, pelas contribuições, dedicação e principalmente pela forma respeitosa e carinhosa com que construiu a tarefa de

orientação.

Ao professor Maurício, pelas valiosas contribuições e à professora Célia, pelos vários momentos de que dispôs a me ouvir e a refletir junto essa pesquisa.

À Geraldina, pela forma comprometida e competente com que realizou a revisão desse trabalho.

Aos funcionários e professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC, pela dedicação e incentivo no decorrer do curso e ao CNPQ pela concessão da

bolsa.

Aos professores(as), ex-colegas e parceiros(as) de trabalho com quem aprendo e me fortaleço na construção de uma educação transformadora. Valeu Edgard, Marcinho, Alexandre, Débora, Iara, Ingrid, Rodrigo, Bagé, Denis, Bel... Agradeço especialmente ao professor e amigo Capela, cujo exemplo de compromisso e ousadia

tem fortalecido meu percurso de educadora e militante por um mundo mais humanizado.

Aos participantes do Núcleo de Estudos de o a 6 anos (NEE 0a 6) e às colegas de mestrado: Kátia, Patrícia, Adriane, Auci e Raquel, que têm me provocado e motivado a

valorizar minhas potencialidades e superar meus limites.

À Mari e ao Marcelo, com quem compartilhei dia a dia momentos difíceis e gloriosos deste trabalho. Obrigada pela paciência, apoio e amizade de vocês.

À Rê e ao Cezinha, amigos de todas as horas, que amorosamente me ajudaram e tornaram esse trabalho mais rico, reflexivo e belo.

Aos demais amigos e amigas que, de perto ou de longe estiveram contribuindo para a concretização deste trabalho. Valeu Sandra, Marcelus, Mórgui, Mari, Mile, Nino, Zeca,

Betina, Luciano, Jaime, André, Cléber, “Rô (em memória)”... A amizade de vocês tem dado mais sentido e gosto para minha existência...

A todos aqueles e aquelas que certamente deixei de listar, mas que fazem parte do que sou, penso e construo nessa caminhada...

Às crianças Sem Terra, especialmente àquelas