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A criatividade como forma ativa, consciente e sensível de estar no mundo

1 A EDUCAÇÃO MUSICAL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DO

3.3. A criatividade como forma ativa, consciente e sensível de estar no mundo

Para Freire, a educação, por si só, é um acontecimento estético que conduz a uma nova maneira agir no mundo, envolvendo-se com a realidade muitas vezes desumanizada. Nesse sentido, carrega em si um potencial transformador que auxilia no processo de (re)criação de nós mesmos que, despojando-nos de nossas certezas cristalizadas, abrimo-nos para novas possibilidades em favor de um mundo mais humano.

Ela pode ser uma alternativa para fomentar a transformação de uma situação.

Freire exprime que “o diálogo em si é criativo e re-criativo. Em última análise, você está se recriando no diálogo (FREIRE, 1986, p. 89).

Na prática analisada, a criatividade demonstrou estar presente, contribuindo no processo de aprendizado e de exploração dos sujeitos e do mundo:

A minha ideia era criar um ponto de ancoragem dos estudantes para que pudessem, entre eles, trocar as ideias, refletir, pensar comigo. Aí eu agia, na verdade, como um líder dentro desse grupo pra que pudessem, juntos, criar alguma coisa e sentir que essa criação é verdadeira e deu frutos. [...] Naquele momento em que estão entre eles fazendo música é que têm a possibilidade de falar das coisas, da vida, se emocionam... e aí conseguimos até mesmo criar algumas músicas, quem sabe plantar uma sementinha de um cantor, de um instrumentista (HUGO DIAS).

Paulo Freire ressalta que ensinar exige generosidade contrária à autoridade docente mandonista, rígida, que não conta com nenhuma criatividade do educando, impedindo nele o gosto de aventurar-se (FREIRE, 1996). Assim sendo, a postura do educador provocou nos educandos o “alvoroço dos inquietos, a dúvida que instiga e a esperança que desperta” (FREIRE, 1996, p.48).

Foi esta a experiência relatada pelo educador que, durante as aulas, escutou atentamente os estudantes, que sugeriram uma música aprendida no Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Assim, a composição instrumental foi recriada coletivamente:

Eles sugeriram: “Tem aquela música do Instituto”. Daí um batucou, o outro puxou e aí a gente recriou a música do Instituto. Ficou conhecida como “a música do Instituto”, que era só batuque, aí eu coloquei um riff simples de guitarra, era um suingue que abre a apresentação na sala São Paulo, que é uma música que eles trouxeram a batida, eu coloquei o suingue de guitarra (HUGO DIAS).

Nesse processo criativo, uma das estudantes da turma desenvolveu uma letra para ser acrescida à composição instrumental, que partiu de uma situação-limite percebida por ela: a discriminação étnico-racial:

Miscigenação, como me encaixar?

Pele nem clara e nem escura, cabelo cacheado, às vezes alisado “morena’’?

Dizem que morena não é branca e nem preta ou que morena é branca do cabelo preto Mas como saber quem sou eu? Onde eu me encaixo?

Existem pessoas brancas do cabelo crespo? Existem pessoas negras de cabelo liso?

Definimos nossa raça pelo nosso tom de pele?

Hoje em dia, muitas pessoas não conseguem definir a própria raça

“ah, você não é negra de verdade, tem a pele muito clara...”

Como definir uma pessoa miscigenada?

Quando saímos na rua, vemos muitas pessoas miscigenadas, quando vamos em uma empresa de grandes negócios, vemos pessoas brancas e um ou dois negros.

O racismo não está somente no tom de pele, está na desigualdade...

Na falta de oportunidade...

Uma pessoa branca consegue um emprego muito mais fácil do que uma pessoa negra! Um aluno pratica racismo com o colega depois de fazer um trabalho sobre a consciência negra. Hoje em dia,

vemos pessoas negras agredindo outras pessoas negras.

Acho que o problema está nas pessoas, não no tom de pele.

(Estudante do 2º ano do Ensino Médio, novembro de 2021).

Essa prática educativa permitiu aos educandos o desenvolvimento sensível de estar no mundo, contribuindo, por meio da arte, ao enfrentamento às desigualdades e favorecendo o pensar crítico, ao impulsionar os estudantes para a leitura crítica da realidade.

Evidentemente, foi possível perceber limites nessa prática educativa, a caminho de uma educação musical emancipatória. Coube ao professor, mesmo sem formação específica na área de música, a partir de seu compromisso com uma educação transformadora e do seu esforço em buscar novos conhecimentos e metodologias para superar as limitações da BNCC, promover práticas comprometidas com a humanização dos estudantes trabalhando, igualmente, os elementos técnicos da linguagem musical.

Mesmo a unidade escolar tendo oferecido a infraestrutura básica para que o professor desenvolvesse seu trabalho, o espaço ainda carece de melhorias, como

instalação de salas apropriadas e aquisição de instrumentos e recursos que garantirão a continuidade desta ação com mais qualidade e eficiência.

Observamos, também, que a educação musical ainda é desarticulada com outras disciplinas do currículo escolar e requer condições necessárias para que possa ter um valor cada vez mais significativo no processo de educação escolar, constituindo-se efetivamente como área de conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O utópico não é o irrealizável; a utopia não é o idealismo, é a dialetização dos atos de denunciar a estrutura desumanizante e de anunciar a estrutura humanizante. Por esta razão, a utopia é também um compromisso histórico (FREIRE, 1980, p. 27).

Esta pesquisa teve o propósito de analisar a proposta da linguagem artística Música no componente curricular Arte expresso na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio tomando como crivo crítico elementos da pedagogia freireana, enfocando os conceitos de emancipação e humanização.

No decorrer da investigação, foi possível constatar que a proposta para a educação musical presente na BNCC está na contramão de uma formação humanizada e emancipatória dos estudantes do Ensino Médio, ao impor a lógica da padronização na educação básica em nível nacional, que preconiza os valores da eficiência, produtividade e da qualidade centrada em resultados.

Embora haja a exigência da música como conteúdo obrigatória da educação básica, a BNCC a concebe apenas como “unidade temática” incorporada ao componente curricular Arte. Ao tornar-se subordinada à área de Linguagens, a Arte, especialmente a música, perde seu aspecto de área de conhecimento específico e corre o risco de se dissolver entre as grandes áreas de conhecimento do Ensino Médio.

Observa-se nas prescrições do documento que o foco do aprendizado musical são os conhecimentos apresentados, assimilados e manuseados isoladamente da realidade concreta, das subjetividades e dos processos de formação do ser humano, desprovidos de criação, estabelecimento de relações e atribuição de significados às experiências sociais da vida pessoal e coletiva, prevalecendo a força hegemônica do ensino tecnicista, onde a dimensão humana e transformadora da educação fica em segundo plano.

Tendo por crivo crítico de análise a pedagogia freireana, verificamos que a BNCC-EM, defendendo uma centralização curricular, não permite a leitura da realidade, deixando de estabelecer pontos de contato com o cotidiano, com as mazelas do tempo presente e com as experiências vividas no chão da escola.

Ademais, silencia as vozes dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Ao se apresentar como “referência nacional comum obrigatória”, remove a autonomia dos sujeitos escolares, tornando-os submissos para atingir as

competências, habilidades, atitudes e valores pré-determinados, promovendo, assim, o controle, padronização e homogeneização do currículo e da formação docente.

Por meio da prescrição de saberes, a BNCC acaba limitando a curiosidade e impedindo a criatividade conectada à vida, que permite a (re)leitura crítica do mundo em sua árdua tarefa de transformá-lo por meio da tomada de decisões, enfrentamento de conflitos e do rompimento de padrões estabelecidos.

Ao refletirmos sobre um dos objetivos que nos propusemos a responder, neste estudo, acreditamos que, apesar da denúncia necessária, cabe buscar o anúncio, como propõe Freire. Torna-se urgente lutar por políticas e práticas que enfrentem os limites do documento. Como foi possível depreender, o trabalho de Hugo Dias, professor do Programa de Ensino Integral da Escola Estadual Prof.ª Lygia de Azevedo Souza e Sá, no tocante à educação musical, esteve compromissado com a humanização na formação crítica dos estudantes. Isso fez com que a disciplina eletiva demonstrasse a possibilidade de concretizar princípios e práticas de uma concepção educativa emancipatória, com possíveis caminhos para a reorientação de uma nova educação musical no Ensino Médio, em confronto com proposições da BNCC.

O diálogo pode ser uma possibilidade para uma nova prática quando, por meio dele, novas alternativas são propostas. A arte musical pode ser criada para ser coletiva e trazer para a sala de aula experiências de vida e, a partir delas, debater e criar caminhos a serem escolhidos que, após serem traçados, passam a ser de todos.

A autonomia foi sendo construída progressivamente, num processo de amadurecimento no qual os estudantes puderam fazer escolhas, tomar decisões, solucionar conflitos e alargar possibilidades, emponderando-os para que sejam capazes de intervir no mundo. Ouvindo, tocando e aprendendo uns com os outros, superaram obstáculos e puderam apresentar o resultado deste percurso num dos palcos mais importantes do país e do mundo, o da Sala São Paulo.

Na prática analisada, a criatividade, entendida como a ação de ‘criar’, ‘recriar’,

‘inventar’ ou ‘reinventar’ (ROSAS, 2016), pode contribuir para a humanização ao provocar uma nova forma ativa, consciente e sensível de estar no mundo. A experiência tornou a turma mais humanizada, democrática e solidária. Começou na sala de aula, revelou-se em outros espaços e no convívio com os diferentes. Conforme o depoimento de uma das estudantes:

Acho que a parte que eu vou levar pra minha vida é que a música deixou a turma mais unida, porque tinha muita gente ali que não se falava, na sala, e a música fez com que eles pudessem entrar mais no nosso grupinho. Nunca esperei que a gente fosse ficar tão unido por conta da eletiva de música14.

As práticas desenvolvidas na escola só foram possíveis por conta do movimento corajoso do professor, que ousou romper padrões, incorporando em sua prática elementos que provocassem os estudantes a “serem mais,” movendo seus sentidos, emoções e provocando mudanças. Segundo ele, as atividades foram construídas coletivamente, com a identidade de todos:

Numa ação educativa, o professor não é neutro. Há muito de mim naquele trabalho que reverberou de forma positiva no sentido da participação dos alunos. [...] A ideia não era desenvolver músicos, mas desenvolver um futuro interior, uma perspectiva, uma união, e, nesse sentido, acho que nós conseguimos (HUGO DIAS).

Ressalta-se, assim, a importância da música nos processos de ensino e aprendizagem. Como parte necessária e não periférica da vida humana, deve ocupar os espaços escolares como ferramenta ampla de conhecimento e transformação do ser humano que, consciente de sua incompletude e encontrando sua vocação ontológica de “ser mais”, torna-se capaz de criar e recriar o mundo, fazendo dele um local melhor para se viver.

É necessário ultrapassar a concepção de música fragmentada e anacrônica da BNCC nos limitados descritores de competências e habilidades, na qual ela torna-se elemento abstrato e independente dos sujeitos. Na prática, é a escolha do professor que deve articular as propostas a serem trabalhadas que poderão ser revistas e alteradas na interação com os estudantes.

Reforça-se o esforço na busca de uma escola crítica, emancipatória que possa ressignificar as propostas autoritárias da BNCC, construindo novos horizontes por meio de ações coletivas na tentativa de construir um currículo significativo e coerente com as contradições locais, que preze pela racionalidade, autonomia de pensamento, sensibilidade para com os diferentes, cooperação e diálogo, percorrendo um caminho contra-hegemônico.

14 Registro da Eletiva de Música e Escuta Territorial na EEEI Profa. Lygia de Azevedo Souza e Sá.

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Consideramos que o tema desta pesquisa ainda será motivo de análises e estudos, tendo em vista a importância do assunto, que exige constante reflexão e aprofundamento. Paulo Freire - grande mestre e inspirador - nos impulsiona a seguir em frente, reinventando seu legado em nossas pesquisas teórico-práticas, acreditando que uma nova sociedade, mais justa, democrática e solidária é possível.

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