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CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

IV.1 – Objecto

1.O presente regulamento estabelece as regras da organização e desenvolvimento dos cursos de educação e formação (CEF) em funcionamento na Escola Secundária da Maia.

2.Para além das regras comuns a todos os cursos, que constam do corpo principal do regulamento interno da escola, os CEF têm especificidades descritas no seu regulamento próprio.

3.Os CEF são percursos formativos organizados numa sequência de etapas de formação (desde o tipo 1 ao tipo 7), sendo que na escola funcionam apenas os de tipo 2 e 3 destinados a alunos do ensino básico.

4.São cursos vocacionados para a qualificação inicial dos alunos, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho, valorizando o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, e permitindo o prosseguimento de estudos.

5.Conferem uma certificação profissional de nível 2, com equivalência ao 9º ano de escolaridade.

IV.2 – Organização Curricular

1.Os CEF privilegiam uma estrutura curricular acentuadamente profissionalizante adequada aos níveis de qualificação 2, tendo em conta a especificidade das áreas de formação, e compreendem as seguintes componentes de formação:

a) Componente de formação sociocultural; b) Componente de formação científica; c) Componente de formação tecnológica;

d) Componente de formação prática, em contexto de trabalho.

2.As componentes de formação sociocultural e científica organizam-se por disciplinas ou domínios.

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ou módulos de formação, eventualmente associados em disciplinas ou domínios, em função das competências que definem a qualificação profissional visada.

4.A componente de formação prática, estruturada num plano individual de formação ou roteiro de actividades a desenvolver em contexto de trabalho, assume a forma de estágio.

5.Os percursos de educação e formação em funcionamento na escola incluem uma prova de avaliação final (PAF), integrada na componente de formação prática.

6.A carga horária dos cursos tipo 3 é leccionada na sua totalidade no único ano do curso.

7.A carga horária dos cursos tipo 2 é distribuída ao longo dos dois anos do ciclo de formação.

IV.3 – Matrícula e Renovação de Matrícula

1.O acesso dos candidatos aos CEF tem por base um procedimento de orientação escolar e profissional a desenvolver pelos serviços de psicologia e orientação (SPO).

2.Os cursos CEF de tipo 2 destinam-se a jovens, em risco de abandono, que completaram o 6º ano de escolaridade ou frequentaram, com ou sem aproveitamento, o 7º ano de escolaridade, ou ainda aqueles que frequentaram, sem aproveitamento, o 8º ano de escolaridade.

3.Os cursos CEF de tipo 3 destinam-se a jovens, em risco de abandono, com aproveitamento no 8º ano de escolaridade, ou com frequência, sem aproveitamento, do 9º ano de escolaridade.

IV.4 – Desenvolvimento dos Cursos

1.O desenvolvimento de cada curso é assegurado por uma equipa pedagógica, coordenada pelo director de curso, a qual integra o director de turma e os restantes professores das diversas disciplinas, o psicólogo responsável pelo SPO e os professores acompanhantes de

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estágio.

2.Compete à equipa pedagógica, a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:

a) A articulação interdisciplinar;

b) O apoio técnico-pedagógico aos seus elementos;

c) O acompanhamento e avaliação do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e a transição para a vida activa;

d) A apresentação de propostas de alteração ao regulamento dos cursos;

e) A preparação da PAF. 3. [revogado]

4.As reuniões semanais da equipa pedagógica destinam-se a criar um espaço de trabalho comum, propicio à planificação das actividades e à adequação de estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas a cada turma, de forma a envolver os alunos no processo de aprendizagem.

5.Para cada curso é nomeado pelo director da escola um director de curso, preferencialmente de entre os professores da componente de formação tecnológica.

6.O director de curso não pode coordenar mais de duas turmas.

7.Para o exercício das suas funções, o director de curso tem direito a dois blocos de 90 minutos, no caso de ser responsável por uma turma, ou a três blocos de 90 minutos, no caso de ser responsável por duas turmas, equiparados a serviço lectivo.

8. São competências do director de curso CEF:

a) Efectuar a coordenação técnico pedagógica dos cursos; b) Convocar e a coordenar as reuniões da equipa pedagógica; c) Promover a articulação entre as diferentes componentes de formação e entre as diferentes disciplinas e domínios;

d) Assegurar a preparação da prática em contexto de trabalho; e) Assegurar a elaboração do plano de transição para a vida

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activa.

9.A coordenação de turma compete ao director de turma.

10.Para além das competências associadas a todos directores de turma, que constam do corpo principal do regulamento interno, são competências específicas do director de turma dos CEF:

a) Fornecer informação mensal sobre a assiduidade dos alunos do curso, ao director de curso;

b) Informar os pais e encarregados de educação dos níveis de assiduidade dos alunos, nos termos definidos neste anexo;

c) Assegurar a ligação entre os alunos e os serviços administrativos da escola nos domínios da atribuição de subsídios no âmbito do POPH.

11.Para a constituição de uma turma o número de alunos mínimo é 10 e o número máximo 20.

12.Nas disciplinas de prática simulada, sempre que as condições materiais ou de segurança o aconselhem as turmas com mais de 12 alunos são desdobradas.

13.A carga curricular tem de ser integralmente cumprida para o que a escola adoptará as medidas de gestão de horários mais adequados, nomeadamente:

a) A ocupação integral do horário máximo diário legalmente possível;

b) Ocupação das interrupções lectivas no Natal e na Páscoa; c) Prolongamento das actividades lectivas até ao final do ano lectivo.

IV.5 – Visitas de Estudo

1.As visitas de estudo fazem parte do plano de formação, integradas nas diferentes disciplinas.

2.As visitas de estudo são propostas por professores da equipa pedagógica mencionando, nomeadamente, objectivos, datas e horas de realização, professores envolvidos e proposta de afectação dos tempos lectivos correspondentes, por disciplina.

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3.A conversão das horas das visitas de estudo far-se-á de acordo com os seguintes limites:

a) Actividade desenvolvida durante um dos turnos (só manhã ou só tarde): limite máximo a distribuir 6 tempos;

b) Actividade desenvolvida durante todo o dia: limite máximo a distribuir 12 tempos.

4.As visitas de estudo são consideradas de frequência obrigatória para os alunos.

IV.6 – Assiduidade

1.A ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória dá lugar à marcação de falta.

2.Para efeito da contagem do número de faltas serão considerados segmentos de 45 minutos.

3.As faltas são registadas pelo professor no livro de ponto e pelo director de turma em suportes administrativos adequados.

4. [revogado] 5. [revogado] 6. [revogado] 7. [revogado]

8.Quando as faltas justificadas comprometerem seriamente os objectivos de aprendizagem, deve o director de turma accionar um plano de recuperação, mediante proposta dos docentes das disciplinas onde foram registadas as faltas, validada pelo director de curso, tendo em vista o cumprimento dos objectivos de aprendizagem.

9.O plano de recuperação deve ser formalizado através do preenchimento de um impresso próprio e o respectivo acompanhamento do plano pelo docente da disciplina deve ser registado num livro de ponto específico.

10.O regime de assiduidade deve ter em conta as exigências da certificação e as regras de co-financiamento, pelo que se devem

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adoptar as seguintes orientações:

a) Para efeitos da conclusão da formação em contexto escolar com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio;

b) Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária do estágio.

11.Sempre que o aluno esteja abrangido pelo regime da escolaridade obrigatória, deverá frequentar o curso até ao final do ano, ainda que tenha ultrapassado o limite de faltas permitido.

12.Os alunos que estejam fora do regime da escolaridade obrigatória e tenham ultrapassado o número de faltas permitido a uma disciplina, são excluídos da frequência do curso, não obtendo qualquer certificação.

13.Para efeito de apoios concedidos no âmbito do financiamento ao abrigo do Programa Operacional para o Potencial Humano – POPH (subsídio de alimentação e de transporte) o aluno não pode faltar a mais de 5% da carga horária total prevista para o ano lectivo.

14. [revogado] 15. [revogado] 16. [revogado]

IV.7 – Avaliação e Progressão

1.A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo. 2.As reuniões de avaliação, bem como os respectivos registos ocorrem, em cada ano de formação, em três momentos que coincidem com o final de cada período lectivo.

3.A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação numa escala de 1 a 5.

4.A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, e, após a conclusão do conjunto

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dos módulos de cada disciplina, em reunião do conselho de turma. 5.Nos CEF tipo2 não há lugar a retenção no final do primeiro ano. IV.8 – Formação em Contexto de Trabalho

1.A componente de formação prática assume a forma de estágio de 210 horas correspondentes a 6 semanas, desenvolvido no final do ciclo de formação.

2.A concretização da FCT será antecedida e prevista em protocolo enquadrador celebrado entre a escola e as entidades de acolhimento, as quais deverão desenvolver actividades profissionais compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo curso frequentado pelo aluno.

3.A orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, cabendo à última designar um monitor para o efeito.

4.A organização e o desenvolvimento da FCT obedece a um plano, elaborado com a participação das partes envolvidas e assinado pelo órgão competente da escola, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo encarregado de educação, caso o aluno seja menor de idade.

5.O plano a que se refere o número anterior, depois de assinado pelas partes, será considerado como parte integrante do contrato de formação subscrito entre a escola e o aluno e identifica os objectivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local de realização das actividades, as formas de monitorização e acompanhamento do aluno, com a identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos diversos intervenientes, da escola e da entidade onde se realiza a FCT.

6.Durante o período de FCT, o aluno preencherá, no final de cada dia de estágio, um roteiro de actividades.

7.Para a organização, acompanhamento e avaliação da FCT, é constituída uma equipa de coordenação, que integra os seguintes elementos:

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• Director de curso; • Director de turma;

• Professores acompanhantes;

8.Os professores acompanhantes são designados de entre os professores da componente tecnológica, pelo director da escola, sob proposta do director de curso.

9.No desenvolvimento da FCT o acompanhante de estágio dispõe para o efeito durante o período de realização do mesmo, de uma equiparação de uma hora e trinta minutos semanais por cada alunos que acompanhe.

10.As deslocações do professor acompanhante de estágio às entidades onde ele se desenvolve são consideradas deslocações em serviço conferindo os inerentes direitos legalmente previstos.

11.São competências do professor acompanhante:

a)Preparar em conjunto com os monitores e os alunos os planos de estágio;

b)Assegurar a articulação entre os alunos e as entidades de estágio;

c)Supervisionar a execução dos planos de estágio pelos alunos;

d)Acompanhar a elaboração dos relatórios críticos pelos alunos;

e)Participar na avaliação dos alunos;

f)Propor ao conselho de turma a classificação a atribuir a cada aluno.

12.São competências dos monitores:

a)Colaborar na elaboração do plano de FCT;

b)Promover a integração dos alunos nas entidades de acolhimento, proporcionando-lhes o conhecimento da estrutura organizativa, o conhecimento das práticas de trabalho e dos costumes sociais adoptados;

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c)Controlar a assiduidade e a pontualidade dos alunos; d)Monitorizar o desempenho dos alunos;

e)Participar na avaliação dos alunos e propor uma classificação para a FCT.

13.São deveres do aluno:

a)Participar na elaboração do plano de estágio; b)Respeitar as normas da entidade de estágio;

c)Utilizar com zelo e responsabilidade os bens, equipamentos e instalações;

d)Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que tiver acesso durante o estágio;

e)Ser assíduo e pontual, justificando perante o monitor e o orientador de estágio eventuais faltas ou atrasos;

f)Preencher o roteiro das actividades, anotando sucessos alcançados, dificuldades sentidas e as soluções adoptadas na tentativa de as ultrapassar;

g)Elaborar o relatório crítico sobre a FCT;

g)Participar nas reuniões de preparação, acompanhamento e avaliação da FCT.

14.A assiduidade do aluno é controlada pelo preenchimento da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue ao professor acompanhante.

15.Para efeitos de conclusão da FCT deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária global da FCT.

16.As faltas dadas pelo aluno devem ser justificadas perante o monitor e o professor acompanhante, de acordo com as normas internas das instituições envolvidas.

17.A avaliação no processo da FCT assume carácter contínuo e sistemático e permite, numa perspectiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano de formação.

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18.A avaliação assume também um carácter sumativo, conduzindo a uma classificação final da FCT, numa escala de 1 a 5.

19.A avaliação final da FCT tem por base os respectivos relatórios, que são elaborados pelo aluno e devem descrever as actividades desenvolvidas no período de estágio, e a apreciação que ele faz das mesmas, face ao definido no plano de formação.

20.A avaliação da FCT deverá responder aos seguintes itens, que se constituem como elementos aferidores:

a) Qualidade do trabalho realizado na entidade de acolhimento; b) Aplicação das normas de segurança e higiene no trabalho; c) Assiduidade e pontualidade;

d) Integração na entidade de acolhimento; e) Capacidade de iniciativa;

f) Qualidade e rigor da expressão escrita e dos suportes materiais que enformam os relatórios, na perspectiva da sua boa inteligibilidade.

21.O relatório final é apreciado e discutido com o aluno pelo professor acompanhante e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o aproveitamento do aluno, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT.

22.Na sequência da informação referida no número anterior, o professor acompanhante propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno.

23.Os alunos que reprovem no estágio por falta de assiduidade não podem realizar a PAF.

IV.9 – Prova de Avaliação Final

1.A PAF assume o carácter de prova de desempenho profissional e consiste na realização, perante um júri, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais significativos.

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2.A PAF será obrigatoriamente realizada no fim do estágio e terá uma duração de referência equivalente à duração diária do estágio, podendo ser alargada, sempre que a natureza do perfil de competências o justifique, a uma duração equivalente à duração semanal do estágio, ou seja, a uma duração não superior a 35 horas. 3.Os alunos que reprovem no estágio por falta de assiduidade não realizam a PAF.

4.A PAF consiste na realização de uma prova teórico-prática a partir da entrega prévia de um enunciado.

5.A PAF incide sobre os conhecimentos e competências mais significativos das disciplinas da componente tecnológica.

6.A concepção da prova de avaliação final é da responsabilidade dos professores das disciplinas da formação tecnológica, em articulação com os profissionais responsáveis pelos alunos na formação em contexto de trabalho, e conta com a colaboração dos demais professores/ formadores do curso.

7.A aprovação da matriz e das provas da PAF é da responsabilidade da equipa pedagógica sob propostas dos professores da componente de formação tecnológica.

8.A matriz da PAF deve ser afixada com pelo menos 15 dias de antecedência, relativamente à data de início da mesma.

9.Para a realização da PAF os alunos recebem orientação e são acompanhados pelos docentes da componente de formação tecnológica

10.O júri da PAF é nomeado pelo director da escola. 11.O júri terá natureza tripartida e é composto por:

a) Director de curso/ coordenador da acção, que preside;

b) Um professor/ formador, preferencialmente o acompanhante do estágio;

c) Um representante das associações empresariais, ou das empresas afins ao curso;

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actividade afins ao curso;

e) Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional ou dos sectores de actividade afins ao curso. 12.O júri de avaliação para deliberar necessita da presença, de pelo menos, três elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) e b) e os dois elementos a que se referem as alíneas c) e d) do número anterior.

13.Nas suas faltas ou impedimentos o presidente do júri é substituído pelo acompanhante de estágio, ou na impossibilidade deste, por um dos professores do curso.

14.A classificação final a atribuir na PAF será expressa na escala de 1 a 5 e terá um peso de 30% na componente de formação prática, sendo os restantes 70% atribuídos ao estágio.

15.Para conclusão com aproveitamento do curso o aluno terá que obter na PAF uma classificação igual ou superior a nível 3.

16.O aluno que apesar de ter comparecido à PAF, não tenha sido considerado aprovado pelo júri, poderá realizar nova prova no mesmo ano escolar, desde que o solicite ao director da escola, em data a definir pelo presidente do júri.

17.A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de a repetir nesse ano lectivo.

18.A classificação da prova de avaliação final não pode ser objecto de reapreciação.

19.O aluno que por razão justificada, não compareça à PAF, deve apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data de realização da prova, a respectiva justificação ao director da escola que decidirá sobre a aceitação, ouvido o director de curso.

20.No caso da justificação de falta ser aceite, o aluno poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo director da escola, em articulação com o presidente do júri.

21.A não justificação, a injustificação da falta à primeira prova ou a não comparência à nova prova, determinam sempre a impossibilidade

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de realizar a prova de avaliação final nesse ano escolar. IV.10 – Conclusão e Certificação

1.Para conclusão do curso, com aproveitamento, os alunos terão de obter uma classificação final igual ou superior ao nível 3 em todas as componentes de formação e na prova de avaliação final.

2.Nas componentes de formação sócio-cultural, científica e tecnológica, as classificações finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das disciplinas ou domínios de formação que as constituem.

3.A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da PAF, com a ponderação de 70% e 30%, respectivamente.

4.A classificação final de cada disciplina ou domínio, corresponde à classificação obtida no último momento de avaliação do ano lectivo, no caso dos cursos de um ano, ou no último momento do 2º ano, no caso dos cursos de dois anos.

5.A classificação final do curso obtém-se, pela média ponderada das classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:

CF=(FSC+FC+2FT+FP)/5 sendo:

sendo:

CF=classificação final;

FSC= classificação final da componente de formação sócio-cultural; FC=classificação final da componente de formação científica;

FT=classificação final da componente de formação tecnológica; FP=classificação da componente de formação prática.

6.Aos alunos que concluírem com aproveitamento o curso será certificada a qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9º ano de escolaridade.

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7.Aos alunos que obtiveram nas componentes de formação sociocultural e científica uma classificação final igual ou superior a nível 3 e tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as componentes, com excepção da componente de formação prática, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do 9º ano de escolaridade.

8.A fórmula a aplicar na situação referida no número anterior será a seguinte:

CFE=(FSC+FC)/2 sendo:

CFE=classificação final escolar;

FSC=classificação final da componente de formação sócio-cultural; FC=classificação final da componente de formação científica.

9.No caso do aluno ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática, mas sem aprovação na componente de formação sócio-cultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no