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Dezembro 2010 32 educativas especiais.

2. [revogado] Artigo 58º [revogado] Artigo 59º [revogado] Artigo 60º

Conselho de Apoio Educativo 1.O conselho de apoio educativo é constituído por:

a) [revogado]

b) Coordenador do 3º ciclo do ensino básico regular;

c) Coordenador dos cursos cientifico-humanisticos;

d) Técnico responsável pelo serviço de psicologia e orientação;

e) [revogado]

f) Um docente, que o coordena, nomeado para o efeito pelo director 2. [revogado]

Artigo 61º Competências Compete ao conselho de apoio educativo:

a) Elaborar a proposta de actividades a apresentar ao director da escola;

b) [revogado]

c) Propor ao director da escola um programa de aplicação das medidas complementares de apoio pedagógico e educativo aprovadas para cada aluno;

d) Propor ao director da escola, a celebração de parcerias com outras instituições e organismos, públicos ou privados, sempre que de tal possa resultar, de forma evidente, uma

melhoria significativa dos recursos necessários ao

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e) Propor ao director da escola, planos de formação para os docentes que leccionam aos alunos com necessidades educativas especiais.

f) Colaborar com as estruturas de orientação educativa na identificação de alunos com necessidades educativas especiais;

g) Proceder, conjuntamente com os respectivos directores de turma e encarregados de educação, à elaboração de programas educativos individuais destinados a alunos com necessidades educativas especiais;

h) Propor medidas complementares de apoio pedagógico e educativo adequadas às necessidades dos alunos e proceder ao respectivo acompanhamento e avaliação em colaboração com os docentes, os directores de turma e, sempre que julgado conveniente, com os encarregados de educação;

i) Apoiar e orientar os alunos com necessidades educativas

especiais no encaminhamento escolar e profissional;

j) Apresentar um relatório por período, donde conste a evolução dos alunos bem como a avaliação dos aspectos positivos e negativos, decorrentes das medidas adoptadas.

Artigo 62º Funcionamento

O conselho de apoio educativo reúne por convocatória do coordenador, do director da escola ou a pedido, devidamente fundamentado, de dois terços dos seus membros, dirigido ao respectivo coordenador.

Artigo 63º

Competências do Coordenador do Núcleo de Apoio Educativo São competências do coordenador do núcleo de apoio educativo:

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a) Convocar, coordenar e presidir às reuniões do núcleo;

b) Submeter ao director da escola as propostas de actividades do núcleo a incluir no plano anual de actividades;

c) Convocar reuniões com os docentes que leccionam aos alunos com necessidades educativas especiais, com a finalidade de delinear as estratégias mais adequadas para a implementação das medidas de apoio pedagógico e educativo definidas pelo núcleo; d) Apresentar ao director da escola, no final de cada ano lectivo,

um relatório crítico do trabalho desenvolvido pelo núcleo. Artigo 64º

Mandato

O mandato do coordenador do núcleo de apoio educativo tem a duração de 4 anos e cessa por decisão fundamentada do director da escola ou com a cessão do mandato deste.

Artigo 65º

Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

O serviço de psicologia e orientação desenvolve a sua acção nos domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores, do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa e da orientação escolar e profissional, em articulação com outros órgãos de direcção, administração e gestão da escola, designadamente o director da escola e o conselho pedagógico.

Artigo 66º Composição

O serviço de psicologia e orientação é composto por um psicólogo. Artigo 67º

Autonomia

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autonomia t é c n i c a e científica, r e g e n d o - s e p o r códigos d e ética e deontologia aplicáveis à respectiva área profissional.

Artigo 68º Competências

1.Ao nível do apoio psicopedagógico compete ao serviço de psicologia e orientação, designadamente:

a) colaborar com os docentes no despiste de situações de

dificuldades específicas de aprendizagem, de inadaptação ou de comportamentos desviantes;

b) proceder à avaliação global e garantir o acompanhamento

psicológico e psicopedagógico mais adequado de alunos em situação problemática;

c) colaborar, quando a tal solicitado, na elaboração dos planos

educativos individuais, bem como na adopção de medidas complementares de apoio pedagógico e educativo;

d) colaborar no apoio e orientação de alunos com necessidades

educativas especiais no encaminhamento escolar e profissional.

2.Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-lhe, designadamente:

a) colaborar na identificação e análise das causas de absentismo,

de abandono escolar precoce e de insucesso escolar, bem como na elaboração de propostas tendentes à sua redução ou eliminação;

b) colaborar em acções de formação e participar na realização de

experiências de carácter pedagógico;

c) colaborar com docentes, pais e encarregados de educação e

outros agentes educativos na perspectiva do seu

aconselhamento psicossocial;

d) propor ao director da escola, a celebração de parcerias com

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que de tal possa resultar, de forma evidente, uma melhoria significativa dos resultados do serviço de psicologia e orientação.

3.Ao nível da orientação escolar e profissional compete-lhe, designadamente:

a) apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projecto de vida;

b) planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha;

c) realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;

d) colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das actividades profissionais;

e) desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem.

Artigo 69º Funcionamento

1.O serviço de psicologia e orientação desempenha a sua actividade de acordo com um plano anual a apresentar ao director da escola. 2.O horário do serviço de psicologia e orientação é de 35 horas semanais, flexível, com uma componente de atendimento de 28 horas, sendo as restantes 7 horas destinadas à preparação das actividades e à elaboração dos competentes relatórios.

3.Podem recorrer a este serviço os alunos, professores, encarregados de educação e outros agentes que, de alguma forma, possam ser

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importantes na definição do projecto de vida para o aluno.

4.O serviço de psicologia e orientação deverá apresentar ao director da escola, no final de cada ano lectivo, um relatório das actividades desenvolvidas durante o ano lectivo.

Artigo 70º

Acção Social Escolar (ASE)

A acção social escolar tem como principal objectivo assegurar as condições que permitam o efectivo cumprimento da escolaridade obrigatória e a frequência da escola após o ensino básico, através da concessão de apoios socioeducativos, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 71º Competências Compete ao serviço de acção social escolar:

a) Garantir a divulgação das diversas modalidades de apoios económicos existentes aos alunos e respectivos encarregados de educação, os prazos a cumprir e as condições de acesso, quer através da afixação de informação adequada quer através de atendimento pessoal;

b) Providenciar o fornecimento aos alunos e encarregados de educação de toda a documentação de suporte e proceder ao recebimento da mesma depois de preenchida;

c) analisar os processos de candidatura, verificar a sua adequação às condições exigidas e proceder ao posicionamento dos alunos por escalões;

d) Publicitar, mediante afixação, a lista dos alunos que usufruirão de apoios económicos com indicação do respectivo escalão, assim como dos excluídos;

e) Encaminhar os processos de candidatura relativos aos alunos que frequentam o 3º ciclo do ensino básico para a Câmara Municipal da Maia nos prazos fixados;

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estabelecimento de ensino ou a anulação de matrícula de alunos que beneficiam de qualquer modalidade de apoio económico, quando este for da competência do município;

g) Colaborar com a Câmara Municipal da Maia na gestão dos apoios económicos da competência desta, designadamente, na atribuição mensal de títulos de transporte e na atribuição anual do apoio referente a auxílios económicos no que diz respeito a livros e material escolar e refeições escolares, de acordo com as normas a acordar entre o município e a Escola Secundária da Maia;

h) Colaborar com a Câmara Municipal da Maia na elaboração do plano de transporte escolar mediante o envio, no início de cada ano lectivo, dos seguintes elementos:

> Previsão do número de alunos que usufruirão de apoio de transporte escolar;

> Horário escolar para o ano lectivo a que respeita o plano; i) Identificar, no início de cada ano lectivo, os alunos

frequentadores do 3º ciclo do ensino básico portadores de deficiência, tendo em vista a possibilidade de poderem usufruir do serviço municipal de transporte de deficientes.

Artigo 72º

Biblioteca e Centro de Recursos Educativos

A biblioteca escolar e centro de recursos educativos (BE/CRE) constitui uma estrutura pedagógica formada por um conjunto de recursos materiais (físicos e documentais) e humanos organizados de modo a oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua informação e formação.

Artigo 73º Finalidades

1.A BE/CRE desenvolve a sua actividade tendo em vista quatro grandes finalidades.

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a) Fornecer informação fiável, com acesso rápido, recuperação e transferência de informação;

b) Integrar redes de informação regionais e nacionais. B. Finalidade educativa:

a)Cooperar na educação ao longo da vida, facultando meios, equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem, assim como orientação presencial para a selecção e o uso de materiais formativos;

b)Promover o desenvolvimento de competências de gestão da informação, em sintonia com as actividades curriculares e não curriculares dos alunos;

c)Promover a liberdade e a curiosidade intelectuais. C. Finalidade cultural:

Melhorar a qualidade de vida mediante o apoio a experiências de natureza estética, artística, criativa e de desenvolvimento de relações humanas positivas.

D. Finalidade recreativa:

Suportar e melhorar uma vida rica, equilibrada e encorajar uma ocupação útil dos tempos livres mediante o fornecimento de informação, materiais e programas de valor recreativo, assim como orientação na utilização dos tempos livres.

Artigo 74º Funcionamento

A BE/CRE funciona no quadro de um regulamento próprio, aprovado pelo director da escola

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CAPÍTULO VI – SERVIÇOS GERAIS