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PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

No documento REGULAMENTO INTERNO Alterado em Dezembro 2010 (páginas 172-193)

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ANEXO X –PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES X.1 – Infracção Disciplinar

1.Uma infracção disciplinar consiste na violação pelo aluno de algum dos seus deveres previstos no estatuto do aluno ou no regulamento interno, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória..

2 — Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua actividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

3 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

4 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

5 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, nos termos do respectivo regulamento interno.

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X.2 – Procedimento disciplinar

1.O procedimento disciplinar é o conjunto de actos destinados a verificar a prática de infracções disciplinares e a apurar a responsabilidade individual do aluno.

2.O procedimento disciplinar deve ser efectuado de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente, quanto à averiguação dos factos, à determinação das atenuantes e agravantes e no cumprimento do princípio do contraditório. 3.No momento da comunicação ao encarregado de educação do aluno, quando menor, ou ao aluno, quando maior, deve ser entregue cópia da fundamentação da proposta de procedimento disciplinar.

X.3 – Suspensão do Procedimento Disciplinar

1.Tanto o procedimento disciplinar como a aplicação de medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias poderá ser suspenso nos termos a definir pela comissão de natureza disciplinar, e mediante relatório fundamentado.

2.A suspensão do procedimento ou das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias dependerá sempre do reconhecimento, por parte do aluno, da violação do dever e da assumpção de compromisso de rectificação do seu comportamento.

X.4 – [revogado] X.5 – [revogado]

X.6 – Exercício das Competências Disciplinares

1.O director da escola tem competência para aplicar qualquer uma das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias, com excepção da ordem de saída da sala de aula, da repreensão registada, quando a infracção for cometida dentro desta e da transferência de escola.

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medida disciplinar sancionatória de transferência de escola.

3.O professor tem competência para advertir, dar ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar e aplicar a repreensão registada, quando a infracção for praticada na sala de aula.

4.Qualquer professor ou funcionário não docente tem competência para advertir fora da sala de aula.

X.7 – Ocorrências Fora da Sala de Aula

1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar deve participá-los imediatamente ao director

2 — O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao director de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao director

X.8 – Adequação da Medida Disciplinar

Na determinação da medida disciplinar correctiva ou sancionatória a aplicar, deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

X.9 – Atenuantes e Agravantes

1.Constituem circunstâncias atenuantes da responsabilidade do aluno o bom comportamento anterior e o reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

2.Constituem circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência, em especial, se no decurso do mesmo ano lectivo.

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IX.10 – Medidas Correctivas

1.As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no número 2 do ponto IX.1 (Infracção Disciplinar), assumindo uma natureza eminentemente cautelar.

2. [revogado] 3. [revogado]

4.São medidas correctivas as seguintes: a) – A advertência;

b) – A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

c) - A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;

d) - O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;

e) - A mudança de turma.

5.A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea d) do número 4, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

6.A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c), d) e e) do número 4 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.

X.11 – Advertência

1.A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante o seu comportamento perturbador do funcionamento das actividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

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2. [revogado]

X.12 – Ordem de Saída da Sala de Aula

1.A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se dese nvolva o trabalho e sco la , é uma medida cautelar, aplicável ao aluno, que, em c o n t e x t o d e s a l a d e a u l a , s e c o m p o r t e d e m o d o q u e p r e j u d i q u e o prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes colegas.

2.A ordem de saída da sala de aula implica:

a) A permanência do aluno na escola e a sua condução ao local onde deverá executar, até à conclusão da respectiva aula, as actividades que lhe forem atribuídas pelo professor, indicadas em registo próprio disponibilizado nos livros de ponto;

b) A comunicação da medida ao director de turma para posterior informação ao encarregado de educação e para a eventual aplicação de outras medidas que se considerem necessárias.

3.Dada a ordem de saída da sala de aula, o aluno deve, acompanhado pelo funcionário não docente do pavilhão onde as actividades lectivas decorrem, dirigir-se ao local para o efeito estabelecido.

4.No caso do professor optar pela marcação de falta, esta deverá ser sempre considerada injustificada, devendo o professor apresentar a respectiva fundamentação ao director de turma que a comunicará ao pai ou encarregado de educação respectivo.

IX.13 – Uso de Telemóvel e Outros Equipamentos Electrónicos.

1.No caso especifico do uso do telemóvel ou de outros instrumentos electrónicos passíveis de perturbar o normal funcionamento da actividade lectiva, deverá ser solicitada a sua entrega ao professor, que o desligará na presença do aluno e o entregará ao director de turma ou a qualquer membro da direcção da escola, para ser devolvido ao encarregado de educação.

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2.Verificada a reiteração do comportamento por parte do aluno, este pode ser impedido de o usar dentro do espaço escolar, devendo depositá-lo diariamente em local a identificar pelo director da escola.

3.O reiterado incumprimento do consagrado nos pontos 1 e 2 deste artigo determinará a instauração, ao aluno infractor, de um procedimento disciplinar.

X.14 – Tarefas e actividades de Integração na Escola

1.As actividades de integração na escola traduzem-se no desempenho, pelo aluno que desenvolva um comportamento passível de ser qualificado como infracção disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 2. As t ar e fa s a que se re fe re o núme r o ante r io r são exe cut ada s em ho r ár io não coincidente com as actividades lectivas e nunca por prazo superior a quatro semanas, podendo traduzir-se em:

a) Desempenho de actividades específicas referentes à própria turma a que o aluno pertence;

b) Participação e/ou desempenho de actividades previstas no plano anual de actividades da escola;

c) Integração e participação em acções destinadas a promoverem a solidariedade na comunidade educativa;

d) Colaboração em algumas actividades da ASE, designadamente no apoio ao serviço desenvolvido no bar bufete e na cantina da escola;

e) Participação em serviços de manutenção de equipamentos existentes na escola;

f) Participação em serviços de limpeza das salas de aula, dos equipamentos e dos recintos escolares, se a conduta ilícita se insere nessa área;

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g) Desenvolvimento de trabalhos escritos, e apresentação pública dos mesmos, subordinados a temas como:

- Respeito, disciplina, civismo, cidadania.

- Cumprimento de outras actividades que o conselho de turma entenda como adequadas aos objectivos pedagógicos pretendidos e que não ofendam a integridade física ou psíquica do aluno nem revistam natureza pecuniária;

h) Actividades de apoio ao director de turma;

i) Outras actividades ou tarefas consideradas pertinentes pelo director da escola.

3.O local e o período de tempo durante o qual devem ocorrer estas tarefas e actividades de integração escolar são determinados pelo director.

4.As actividades de integração na escola devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

5.A medida disciplinar de execução de actividades de integração na escola pode aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, com a excepção da transferência de escola.

X.15 – Condicionamento no Acesso a Espaços e Equipamentos

1.O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos aplica-se nas circunstâncias em que, na sequência da instauração de processo disciplinar, se verifique que o aluno violou gravemente as normas de segurança ou de funcionamento de instalações, ou de equipamentos.

2.O disposto no ponto anterior não se aplica a espaços, materiais e equipamentos afectos a actividades lectivas do aluno.

3.Tem competência para aplicação desta medida correctiva o director da escola, por sua iniciativa ou por proposta do director de turma, que pode determinar o tipo de condicionamento e o período de tempo durante o qual deve ser aplicado, não podendo este ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

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X.16 – Mudança de Turma

Tem competência para a aplicação desta medida o director da escola podendo, para o efeito, ouvir o director de turma.

X.17 – Medidas Disciplinares Sancionatórias

1.As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurarem, ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direcção da escola com conhecimento ao director de turma.

2.São medidas disciplinares sancionatórias: Repreensão registada;

A suspensão por um dia

A suspensão da escola até 10 dias úteis; A transferência de escola.

X.18 – Repreensão Registada

1.A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e registada no seu processo individual, nos termos e com os objectivos referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade ou reiteração do comportamento justificam a notificação aos pais e encarregados de educação, com vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com a escola, reforçarem a responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres como aluno.

2.A a p l i c aç ã o d e s ta m e d id a d is cip li n ar san cio na tó r ia é d a c o mp e tê nc ia d o professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do director da escola nas restantes situações.

3.A sua aplicação fica averbada no processo individual do aluno, assim como a sua fundamentação, identificação do autor do acto decisório e a respectiva data.

X.19 – Suspensão da Escola

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instalações da escola, sendo apenas aplicável quando, perante um comportamento grave do aluno que seja perturbador do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, e seja, reconhecidamente, a única medida apta a, simultaneamente, responsabilizá-lo pelo acto cometido e alertá-lo do cumprimento dos seus deveres.

2.Em casos excepcionais, e enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode ser aplicada pelo director, garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam;

3.A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o Director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma.

4.Compete a o d i r e ct o r d a escola, o u v i d o s o s p a i s o u o e n c a r r e g a d o d e educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada, garantindo ao aluno um plano de actividades pedagógicas a realizar, co-responsablizando-os pela sua execução e acompanhamento, podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

5.Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de educação do aluno não comparecerem à audição prevista no nº anterior, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente que integre a comissão de protecção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar instalada, na presença do director de turma.

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6.As faltas dadas pelo aluno no decurso da aplicação de suspensão por um dia são consideradas injustificadas.

X.20 – Transferência de Escola

1.A medida disciplinar de transferência de escola é aplicável ao aluno de idade não inferior a 10 anos que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave, notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns membros da comunidade escolar, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a proporcionar uma efectiva integração do aluno na nova escola, se necessário com o recurso a apoios educativos específicos.

2.Esta medida só pode ser aplicada quando estiver assegurada a frequência noutro estabelecimento de ensino público e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade o u n a l o c a l i d a d e m a i s p r ó x i m a , s e r v i d a d e t r a n s p o r t e p ú b l i c o o u escolar.

3.O d i r e c t o r r e g i o n a l d e e d u c a ç ã o é c o m p e t e n t e p a r a aplicar a m e d i d a disciplinar sancionatória de transferência de escola. Os procedimentos devem ser concluídos no prazo máximo de 30 dias, para assegurar a frequência, pelo aluno, de outro estabelecimento de ensino.

X.21 – Cumulação de Medidas Disciplinares

1.A aplicação das medidas correctivas é cumulável.

2.A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3 Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

X.22 – Suspensão Preventiva do Aluno

1.No m o m e n t o d a i n s t a u r a ç ã o d o p r o c e d i m e n t o d i s c i p l i n a r , mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua

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instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo director da escola, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das actividades da escola, garantindo-se um plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola.

2.O plano de actividades pedagógicas, incluindo o fornecimento dos materiais distribuídos nas aulas aos restantes alunos, e referido no ponto anterior, deverá ser elaborado pelo instrutor do processo disciplinar, anexando-o à sua proposta. A escola deverá garantir que esta informação chega ao aluno de modo a permitir uma mais fácil integração do mesmo após o termo da suspensão em vigor.

3.A suspensão preventiva tem a duração que o director da escola considerar adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a dez dias úteis, nem continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar.

4.As faltas do aluno resultantes da suspensão preventiva serão descontadas no período de suspensão que venha a ser aplicado como medida disciplinar.

4.1 – Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação das aprendizagens, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no procedimento disciplinar;

5. No momento de regresso, o aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola, deve, sempre que necessário, ser acompanhado pelos serviços de psicologia e orientação vocacional.

X.23 – Tramitação do Procedimento Disciplinar.

1.Recebida a participação ou directamente presenciado o comportamento passível de sanção disciplinar, o director da escola proferirá despacho a arquivar ou a instaurar procedimento disciplinar, no prazo de um dia útil a contar do conhecimento concreto e preciso da situação.

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2.Com o despacho de instaurar o procedimento disciplinar será nomeado o respectivo instrutor que deverá concluir a instrução no prazo máximo de quatro dias úteis.

3.O instrutor não pode ser um docente do aluno relativamente ao qual foi instaurado o processo.

4.No processo de instrução deverão ser ouvidos todos os intervenientes, apurados os factos e respectivas circunstâncias de tempo, modo e lugar, os deveres violados, com referência aos normativos legais ou regulamentares, as circunstâncias agravantes e atenuantes, de que resultará relatório com a indicação de medida disciplinar sancionatória proposta ou de arquivamento do procedimento.

5. Do relatório será extraída cópia entregue a aluno no momento da notificação, com informação aos pais e encarregados de educação quando o aluno for de menor idade.

6. [revogado] 7. [revogado] 8. [revogado] 9. [revogado]

10.A proposta de medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é comunicada ao director regional educação no prazo de um dia útil.

11.A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, deve ser proferida no prazo máximo de um dia útil a contar do momento em que a entidade competente para decidir receber o relatório do instrutor salvo se a decisão implicar a transferência de escola em que esse prazo é de c i n c o dias úteis, a partir da recepção do processo disciplinar na direcção regional de educação

12.A execução das medidas disciplinares sancionatórias, com excepção da transferência de escola, pode ficar suspensa nos termos em que, em decisão fundamentada, a entidade decisória entender por justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno for aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

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execução da medida aplicada em procedimento disciplinar o aluno em causa deve ser alvo por parte da comunidade educativa e, particularmente da entidade perante a qual a infracção foi praticada ou que deu início ao procedimento disciplinar de um respeito e tratamento normais bem como de uma ausência de qualquer tipo de confrontação de molde a impedir a criação de situações que facilitem ou o conduzam inelutavelmente a violar os deveres que para ele decorrem dessa suspensão.

14.Decorrido o prazo de suspensão da execução das medidas disciplinares e sancionatórias sem que se haja verificado qualquer comportamento passível de censura disciplinar, será o processo arquivado com essa menção.

15.A decisão final do procedimento é notificada, pessoalmente, ao aluno maior no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, e em caso de aluno menor, aos pais ou ao seu encarregado de nos dois dias úteis seguintes

15.1 – Sempre que a notifcação prevista no número anterior não for possível, é efectuada através de carta registada com aviso de recepção

16.É da competência do director de turma o acompanhamento da execução das medidas correctivas ou disciplinadoras sancionatórias.

X.24 – Recurso

1.Da aplicação de qualquer das medidas correctivas ou disciplinadores sancionatórias cabe recurso hierárquico a interpor no prazo de cinco dias úteis.

No documento REGULAMENTO INTERNO Alterado em Dezembro 2010 (páginas 172-193)