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DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

Artigo 95º

Comunidade Escolar

A comunidade escolar integra os alunos, os docentes, os funcionários não docentes, os pais e encarregados de educação e a autarquia local.

Artigo 96º

Responsabilidade dos Membros da Comunidade Educativa A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e

desenvolvimento dos respectivos projectos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa na salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares, na prossecução integral dos objectivos dos referidos projectos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e no desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.

Artigo 97º

Direitos Comuns aos Membros da Comunidade Escolar Constituem direitos comuns dos membros da comunidade escolar:

1.Exigir o respeito pela sua pessoa, pela sua opinião e pela sua função, independentemente do seu estatuto ou função na Escola; 2.Não ser objecto de procedimento disciplinar ou qualquer outra sanção pelas opiniões expressas em representação dos seus pares nos Órgãos de administração e gestão da Escola;

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3.Ver respeitada a confidencialidade dos elementos de natureza pessoal;

4.Participar nos diversos órgãos de direcção, administração e gestão da escola, colaborando no processo de elaboração dos seus documentos estruturantes bem como em outras actividades que visem melhorar as condições do ensino e da educação, nos termos da lei e deste regulamento;

5.Apresentar sugestões, críticas, queixas e / ou participações, individual ou colectivamente, aos órgãos de direcção administração e gestão, relativas ao funcionamento de qualquer sector da escola, e vê-las apreciadas;

6.Usufruir de um ambiente de trabalho que valorize o desenvolvimento de competências de relacionamento interpessoal; 7.Usufruir de instalações condignas, em termos de inovação, conforto, segurança e respeito pela integridade física e moral, que possibilitem a optimização das respectivas actividades;

8.Ser informado das normas de segurança em vigor na escola; 9.Ter acesso à informação contida no regulamento interno quando pela primeira vez frequenta a escola e sempre que o mesmo seja alvo de alteração;

10.Ser informado sobre os assuntos relativos à comunidade educativa, tendo acesso à informação dos vários organismos com repercussões na sua actividade escolar e profissional;

11.Conhecer as deliberações dos órgãos de administração e gestão e do conselho pedagógico, em tempo útil;

12.Poder aceder em tempo oportuno à documentação necessária à preparação e participação em reuniões.

Artigo 98º

Deveres Comuns aos Membros da Comunidade Escolar Constituem deveres comuns dos membros da comunidade escolar:

1.Exercer, cumprir e fazer cumprir os direitos e deveres previstos na lei, no presente regulamento ou noutros que lhe sejam

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aplicáveis;

2.Proceder com correcção para com todos os membros da comunidade escolar, independentemente da sua opinião ou função, promovendo entre si um clima de harmonia, de confiança e de trabalho, baseado no respeito mútuo, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo qualquer processo de exclusão e/ou discriminação;

3.Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade escolar prestando a assistência e auxílio necessários; 4.Resolver com bom senso e com espírito de tolerância os problemas que surjam no contacto com todos os membros da comunidade escolar;

5.Comunicar aos órgãos de gestão competentes, qualquer situação que seja lesiva dos interesses da comunidade escolar;

6.Participar nos processos de tomada de decisão desenvolvidos pelos órgãos da escola, colaborando, activa e empenhadamente, para a consecução dos seus objectivos;

7.Ser receptivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos; 8.Colaborar na organização e participar nas actividades de carácter cultural, desportivo ou recreativo promovidas pela escola; 9.Respeitar as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola, sendo assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos mesmos;

10.Ser portador do cartão da escola ou identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;

11.Respeitar as normas de segurança, zelando pela conservação e asseio da escola, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes, e fazendo uso correcto dos mesmos;

12.Respeitar todas as indicações e sinalizações afixadas dentro da escola;

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13.Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade escolar;

14.Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros;

15.Não permanecer com os telemóveis ligados dentro das salas de aula durante o período lectivo ou durante o desenvolvimento de outras actividades educativas;

16.Não conservar, consumir ou estar sob o efeito de bebidas alcoólicas, nem qualquer tipo de substâncias estupefacientes e psicotrópicos dentro do recinto escolar;

17.Não desenvolver nem permitir qualquer tipo de jogo ilícito dentro do recinto escolar;

18.Não circular dentro do recinto escolar em meios de locomoção, motorizados ou não, tais como bicicletas, skates, trotinetas, excepto em espaços especificamente a tanto destinados;

19.Não fotografar, filmar ou gravar na sala de aula ou onde decorram outras actividades educativas, sem autorização expressa do docente ou do responsável e dos visados;

20.Não utilizar o parque informático da escola de forma a perturbar o normal funcionamento das actividades;

21.Zelar pelo bom-nome da escola;

22.Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, excepto se devidamente identificadas com o cartão de visitante em local bem visível.

Artigo 99º

Responsabilidade dos Alunos

Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do sistema educativo,

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bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprio são conferidos, em especial respeitando activamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.

Artigo 100º Direitos dos Alunos

Para além dos demais direitos que a lei lhes confere, os alunos têm ainda direito a:

1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

2. Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;

3. Ser informado de toda a documentação oficial que lhes diga respeito e solicitar o apoio e esclarecimento sobre, nomeadamente, o processo e condições de matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socioeducativos;

4. Beneficiar de apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens;

5. Ser informado sobre a organização do plano de estudos do seu curso, o programa e os objectivos e conteúdos significativos de cada disciplina ou área disciplinar, bem como os processos e critérios de avaliação;

6. Ser informado da sua situação, no âmbito do processo ensino - aprendizagem, de modo a permitir uma auto-

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avaliação consciente;

7. Ser informado pelo director de turma/coordenador pedagógico/mediador, não só da legislação vigente, regulamentadora da escolaridade, mas de todas as normas que, ao longo do ano lectivo, forem aprovadas em conselho pedagógico, especialmente as respeitantes à avaliação e à assiduidade;

8. Ser informado das saídas profissionais, que permitam uma escolha consciente do seu prosseguimento de estudos, ou a sua entrada na vida activa;

9. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extra curriculares;

10. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

11. Participar em visitas de estudo programadas no âmbito da sua turma;

12. Utilizar o equipamento da escola nas actividades educativas e de tempos livres;

13. Reunir-se em assembleia, sem prejuízo das actividades lectivas, desde que tal facto seja previamente comunicado ao director da escola;

14. Exigir que as posições que o delegado tomar, em nome da turma, sejam previamente discutidas e aprovadas em reunião de turma;

15. Dispor de boas condições de trabalho em termos de inovação, conforto e segurança, nomeadamente salas de aula, laboratórios, instalações desportivas dotadas de balneários e vestiários que garantam o não desaparecimento de bens pessoais, material audiovisual, bem como instalações sanitárias condignas e cantina e bufete acolhedores; 16. Ter docentes assíduos, pontuais, competentes, motivados e

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actualizados que os informem do material indispensável às actividades escolares da respectiva disciplina;

17. Participar activamente nas aulas, expor dúvidas e ser atendido correctamente pelos docentes;

18. Assistir à aula, quando ocasionalmente chegar atrasado, mesmo que o docente já tenha marcado a respectiva falta; 19. Figurar no quadro de mérito do respectivo ano de

escolaridade sempre que se enquadre nos parâmetros estabelecidos.

Artigo 101º Deveres dos Alunos

Para além dos deveres que a lei lhes confere, os alunos têm ainda dever de:

1. Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; 2. Ser assíduos, pontuais e empenhados no cumprimento de todos

os seus deveres no âmbito das actividades escolares;

3. Fazer-se acompanhar do material necessário às actividades escolares;

4. Respeitar as instruções dos docentes e do pessoal não docente no âmbito das suas atribuições educativas, didácticas e pedagógicas;

5. Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento da mesma;

6. Conhecer a organização do plano de estudos do seu curso, o programa e os objectivos e conteúdos significativos de cada disciplina ou área disciplinar, bem como os processos e critérios de avaliação;

7. Ser diariamente portadores do cartão de estudante sinalizando com o mesmo a sua entrada e saída no recinto escolar, sempre que o sistema de controlo de entradas esteja operacional e

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permita efectuar esta tarefa;

8. Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou dos responsáveis da escola;

9. Colaborar com o director de turma, fornecendo-lhe informações correctas e transmitindo ao encarregado de educação todas as indicações emitidas por aquele;

10. Não deixar ao abandono material ou objectos de uso pessoal; 11. Entregar ao funcionário do sector qualquer objecto perdido

que encontrem dentro da escola;

12. Aguardar junto da sala de aula a indicação do funcionário para se deslocarem para a sala de estudo ou biblioteca, ordeiramente, caso o docente esteja a faltar;

13. Não permanecer nos corredores durante o tempo de aulas evitando toda a poluição sonora que impeça o normal funcionamento das actividades nos diversos sectores da escola; 14. Comunicar ao docente quaisquer danos que encontrem ou

causem no material.

15 . Fazer-se acompanhar do material considerado

indispensável para as actividades escolares,

nomeadamente de folha de testes em vigor na escola quando solicitado.

Artigo 102º

[revogado – Anexo Assiduidade] Artigo 103º

Pessoal Docente

Considera-se pessoal docente aquele que é portador de qualificação profissional, certificada pelo Ministério da Educação, para o desempenho de funções de educação ou de ensino com carácter permanente, sequencial e sistemático.

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Artigo 104º

Responsabilidade dos Docentes

Os docentes, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas actividades na sala de aula, quer nas demais actividades da escola, contribuindo para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade.

Artigo 105º

Direitos do Pessoal Docente

Para além dos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes da administração pública em geral e dos consignados nos direitos comuns atrás referidos, são direitos do pessoal docente:

1. Ser respeitado e exigir a participação activa dos alunos, suas famílias e demais membros da comunidade educativa no processo de aprendizagem;

2. Dispor, na escola, de instalações e materiais adequados à preparação de todas as actividades lectivas bem como à sua formação permanente e à preparação e aperfeiçoamento profissionais;

3. Conhecer com a devida antecipação, alterações ao seu horário habitual (reuniões, interrupções das aulas, etc.);

4. Definir as normas de convivência dentro da sala de aula e as condições necessárias à aprendizagem.

Artigo 106º

Deveres do Pessoal Docente

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da administração pública em geral e dos consignados nos deveres comuns atrás referidos, são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

1. Conduzir-se na escola de modo a que possa ser exemplo de boa convivência democrática e estímulo educativo para o aluno; 2. Guardar sigilo profissional relativamente a factos de que tenha

conhecimento no exercício da sua função;

3. Preparar rigorosamente as actividades lectivas adequando métodos e estratégias de ensino/aprendizagem à utilização de novos meios de ensino que envolvam mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e do ensino;

4. Providenciar para que as actividades desenvolvidas extra aula não prejudiquem o normal funcionamento das aulas;

5. Clarificar os objectivos programáticos da disciplina colaborando com as estruturas de orientação educativa no âmbito da consecução dos objectivos programáticos;

6. Fomentar no processo de avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e participada de auto e hetero- avaliação, com o objectivo de desenvolver o espírito crítico e o sentido de responsabilidade, informando os alunos de forma clara e objectiva, no início do ano lectivo, dos processos e critérios de avaliação da sua disciplina;

7. Avaliar as actividades desenvolvidas pelos alunos, de acordo com os princípios da avaliação contínua;

8. Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente;

9. Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e de renovação dos recursos disponíveis;

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10. Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional, nomeadamente através de acções de formação, garantindo deste modo a sua actualização científica e pedagógica;

11. Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de alunos com necessidades educativas especiais;

12. Fornecer por escrito aos directores de turma/coordenadores pedagógicos todas as informações que este lhe solicitar acerca da assiduidade, do aproveitamento e do comportamento dos alunos bem como todas as medidas educativas aplicadas aos alunos na sua aula;

13. Confirmar a tomada de conhecimento dos encarregados de educação das classificações de provas escritas de avaliação bem como da informação transmitida através da caderneta;

14. Fazer-se acompanhar do livro de ponto e colocá-lo no local próprio imediatamente após o termo de cada aula;

15. Proceder, em cada aula, ao registo no livro de ponto do sumário que deve sintetizar, com objectividade as actividades realizadas e ser registado, pelos alunos, no caderno diário bem como à marcação de faltas aos alunos;

16. Respeitar o toque de entrada, incluindo o período de tolerância, bem como o período de tempo de aula estabelecido no horário, sendo o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair;

16- A) No caso de ter sido necessário alterar a disposição da sala deve o professor responsável repor a disposição inicial.

17. Detectar as situações comportamentais problemáticas na sala de aula e actuar em conformidade;

18. Informar os alunos das datas de realização dos testes de avaliação sumativa, assegurando-se da não coincidência de

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outras provas no mesmo dia;

19. No ensino secundário, fazer constar nos enunciados das provas escritas de avaliação as respectivas cotações;

20. Empenhar-se em manter na sala de aula um ambiente favorável ao ensino – aprendizagem;

21. Facilitar o contacto com os pais e encarregados de educação sempre que ocorram situações que exijam uma rápida intervenção conjunta.

Artigo 107º

Pessoal Não Docente

O pessoal não docente integra-se os grupos de pessoal técnico- profissional, administrativo, de apoio educativo e auxiliar bem como o pessoal que desempenha funções na educação especial e no apoio socioeducativo, nomeadamente o que pertence às carreiras de psicólogo e de técnico superior de serviço social.

Artigo 108º

Responsabilidade dos Não Docentes

O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 109º

Direitos do Pessoal Não Docente

Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os funcionários e agentes do estado em geral. Constituem ainda direitos do pessoal não docente:

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e competências, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional;

2. Ver respeitado o seu horário de trabalho, conhecendo com a devida antecipação todas as alterações.

Artigo 110º

Deveres do Pessoal Não Docente

Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres específicos do pessoal não docente:

1. Conduzir-se na escola de modo a que possa ser exemplo de boa convivência democrática e estímulo educativo para o aluno;

2. Manter entre si um correcto relacionamento profissional, espírito de solidariedade, lealdade e auxílio mútuo;

3. Guardar sigilo profissional, relativamente a factos de que tenha conhecimento no exercício da sua função;

4. Contribuir para a correcta organização da escola de forma a assegurar a realização e o desenvolvimento regular das actividades nela prosseguidas;

5. Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;

6. Usar, de forma visível, o cartão de identificação em uso na Escola;

7. Participar activamente na sua formação geral e profissional; 8. Participar nas diversas actividades necessárias ao normal

funcionamento da escola assegurando, de acordo com as suas responsabilidades e categorias, o bom funcionamento dos serviços, sectores e actividades que lhe forem entregues; 9. Resolver com bom senso e com espírito de tolerância os

problemas que surjam no contacto com os alunos ou com os outros membros da comunidade educativa.

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Artigo 111º

Deveres Específicos dos Assistentes Operacionais

1. Zelar pela disciplina geral da escola, particularmente na zona que lhe tenha sido confiada;

2. Marcar falta aos docentes de acordo com as normas da escola;

3. Corresponder às solicitações dos docentes com vista ao bom funcionamento das actividades lectivas;

4. Não permitir que os alunos permaneçam nos corredores durante os intervalos, impeçam os acessos ou criem ambiente perturbador;

5. Manter as salas, bem como as restantes instalações a seu cargo, fechadas sempre que não estejam em funcionamento.

Artigo 112º

Pais e Encarregados de Educação

Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito e o dever de participação na vida da escola nos termos da legislação em vigor.

Artigo 113º

Responsabilidade dos Pais e Encarregados de Educação Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos, em estreita colaboração com toda a comunidade escolar.

Artigo 114º

Direitos dos Pais e Encarregados de Educação

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direitos comuns deste regulamento, têm o direito de:

1. Conhecer os critérios de avaliação adoptados pela escola, tanto a nível geral como por disciplina;

2. Ser informados, sempre que o solicitem, sobre os processos e estratégias adoptados em cada disciplina, incluindo os critérios de avaliação sumativa;

3. Ter pronto conhecimento de qualquer situação que ocorra com os seus educandos, nomeadamente por causa acidental ou de natureza disciplinar;

4. Ser informados pelo director de turma sobre o comportamento e aproveitamento dos seus educandos;

5. Ser informados, em tempo útil, de problemas de assiduidade que ocorram com os seus educandos, bem como de situações de faltas injustificadas;

6. Ser informados da instauração de processo disciplinar e da decisão de aplicação de medida disciplinar/sancionatória;

7. Ser informados dos prazos, meios e entidade competente a quem deverão dirigir o pedido de alteração de qualquer decisão