• Nenhum resultado encontrado

CAPITULO XI DO ENSINO NOCTURNO

DA INSPECÇÃO TECHINICA

Art. 240º. A inspecção techica do ensino será feita em todo o Estado por um corpo de inspectores regionais, dirigidos pelo Inspector Geral do Ensino.

Art. 241º. O Inspectorr Geral do Ensino será de nomeação do Presidente do Estado, podendo a escolha recahir em qualquer cidadão dogno, de notória competência no ensino, maior de 21 anno.

Art. 242º. Poderão ser nomeados para o exercício do cargo de Inspector Techinico de Ensino, os professores diplomados da Escola Normal do Estado, que tenham, pelo menos, cinco anos de pratica no magistério publico e pessôas de notória competência que se submetam a concurso, embora extranhas ao magistério.

§ Único. O Director Geral organizará o programma das matérias sobre que versar o mesmo concurso, submetendo-o ao parecer do Conselho Superior de Instrucção.

Art. 243º. O Professor nomeado Inspector Techinico do Ensino continuar no goso de sua vitaliciedade nesse novo cargo.

Art. 244º. O Inspector Geral do Ensino terá a seu cargo:

1º - Inspeccionar, pessoalmente, as escolas da Capital, quer publicas, quer particulares ;

2º - Designar a cada Inspector Techinico a zona que lhe cabe inspecionar e estabelecer a ordem de reversamento tudo como prévio assentimento do Director Geral da Instrucção;

3º - Examinar, preliminarmente qualquer methodo, processo ou meio novo de ensino na escola que julgar conveniente;

4º - Fornecer instrucções aos inspectores Techinicos sobre qualquer assumpto da fiscalização;

5º - Preparar as diligencias que lhes forem incumbidas nos processos disciplinares movidos contra os Inspectores Techinicos e professores da Capital e encaminhar, por intermédio do Director Geral, os documentos e papeis comprobatórios da culpa ou inocência do acusado, ao Conselho Superior da Instrucção Publica, para julgamento;

6º - Dirigir a revista pedagógica official;

8º - Presidir á reunião dos inspectores e outros membros do magistério, que se deverá efetuar no fim de cada anno em dias predeterminados, para discutir e resolver as questões que se suscitarem sobre a organização internas das escolas, adoptação de livros, methodos de ensino, e demais questões de natureza didactica submetendo, por intermédio do Director Geral, as conclusões ao juízo do Conselho Superior da Instrucção Publica;

9º - Dar parecer sobre qualquer assumpto de ordem pedagógica, quando solicitado pela auctoridade superiores do ensino e quando explicita ou implicitamente o assumpto se encerrar em documentos que transite por sua mãos;

10º - Informar os requerimentos, petições e representações feitas pelo Inspectores Techinicos ou professores e encaminhal-os para a Directoria Geral da Instrucção Publica;

11º - Rubricar os livros de registro de visita dos Inspectores Thechinicos e lavrar os rescpectivos termos de abertura e encerramento;

12º - Representar o Director Geral da Instrucção Publica sobre a coveniencia da mudança de categoria da escola, creação de novas, desdobramentos, reunião, agrupamento das já existentes, em qualquer localidade, nos casos previstos neste Regulamento;

13º - Representar o Director Geral da Instrucção Publica sobre a necessidade de nomeação de adjunctos para qualquer escola, nos casos previstos neste Regulamento;

14º - Propagar, por todos os meios de seu alcance, a difusão do ensino no Estado;

Art. 245º. O Inspector Geral do Ensino apresentará, annualmente, ao Director Geral minuciosa exposição do serviço de inspecção escolar, propondo nesse documento as medidas que julgar convenientes ao aperfeiçoamento da Instrucção Publica.

§ Único. A exposição será acompanhada dos relatórios dos Inspectores Techinicos relativos ao ultimo trimestre do anno.

Art. 246º. Os inspectores regionais terão a seu cargo a inspecção techinica das escolas do interior.

a) Os methodos e modos de ensino; b) O material pedagógico;

c) A classificação pedológica dos alumnos; d) A hygiene escolar;

e) Estatística;

f) A assiduidade do professor.

Art. 247º. Os inspectores farão nas escolas que visitarem demonstrações praticas, perante os professores, dos methodos modernos de ensino e emprego do material pegagogico, assim como providenciarão para que sejam organizado museus escolares dos recursos naturaes e industriaes da localidade.

Art. 248º. Os inspectores farão, em cada localidade, conferencias publicas sobre assumptos que interessem a um tempo á escola e á família, promovendo a collaboração effectiva dos paes na obra da educação integral da infância.

Essas conferencias serão publicadas na Revista Pedagógica official.

Art. 249º. Os inspectores organizarão, em cada séde de escola, sempre que fôr possível, caixas escolares de accôrdo com o que fica disposto neste Regulamento em capitulo especial.

Art. 250º. As visitas escolares terão a duração de 3 a 9 dias em cada localidade.

§ 1º- Em cada dia, após o encerramento dos trabalhos escolares, o Inspector lavrará um termo das principaes ocorrências, em livro próprio da escola, o qual será subscripto pelo professor. Em livro especial do Inspector tirar-se-á uma copia do termo, que será equalmente pelo Inspector e subscripta pelos professores.

§ 2º- Em termo especial de encerramento da visita, o Inspector fará constar todas as recomendações dadas ao professor, assim como as reclamações que porventura este fizer. Este termo, que será igualmente assignada pelos inspectores e subscripta pelos professores.

§ 3º- Durante a estadia do Inspector Techinico numa localidade cessam as funções do inspector administrativo ou local naquilo que coincidirem com as daquele.

Art. 251º. No fim de cada trimestre os inspectores regionais enviarão ao Inspectores Geral do Ensino um relatório, contendo a narração dos trabalhos effectuados e do estado das escolas e a indicação dos meios de se corrigirem as faltas e defeitos encontrados.

§ Único. No ultimo relatório do anno, os inspectores farão uma recapitulação dos factos notáveis ocorridos nos trimestres anteriores.

Art. 252º. Os inspectores são obrigados a passar um mez por anno lectivo, na Capital, afim de, convenientimente, inteirar-se dos processos realizados pelas escolas sob a imediata fiscalização das auctoridades superiores do ensino, as quaes servirão de modelo ás do interior.

§ Único. Para esse fim, na Capital haverá escolas de todos os tipos creadas neste Regulamento.

Art. 253º. Os inspectores se reversarão na inspecção das zonas escolares em que fica dividido o Estado.

Art. 254º. Haverá tantos inspectores, quantas forem as zonas escolares em que ficam dividido o Estado

Art. 254º. Haverá tantos inspectores, quantas forem as zonas escolares mais uma.

Art. 255º. Os inspectores organizarão, com o possível gráo de precisão e estatística da população escolar de cada localidade.

Art. 256º. Os inspectores serão obrigados a prestar aos colegiados e esolas particulares as informações de ordem techinicas que lhes forem solicitadas.

SECÇÃO V

DA INSPECÇÃO SANTARIA ESCOLAR