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Seção IX Da Vara de Família

DA JUSTIÇA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Segundo prevê o art. 125, § 3º, da Constituição Federal, nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes, a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar.

À Justiça Militar (Estadual ou do Distrito Federal) compete processar e julgar, respectivamente, os militares dos Estados e do Distrito Federal, “nos crimes milita-res definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinamilita-res militamilita-res, milita- ressalva-da a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças”

(art. 125, § 4º, CF/1988).

Aos Juízes de direito do juízo militar “compete processar e julgar, singularmen-te, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos dis-ciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares” (art. 125, § 5º, CF/1988).

A Justiça Militar do Distrito Federal foi criada pela LOJDFT mediante propos-ta do TJDFT. É o órgão jurisdicional com atribuição específica para processar e julgar os crimes militares praticados por policiais militares e bombeiros militares do Distrito Federal. É exercido em Segundo Grau de Jurisdição pelo Tribunal de Justiça, e em Primeiro Grau de Jurisdição por um juiz de direito da Circunscrição Judiciária de Brasília, denominado juiz-auditor, e pelos Conselhos de Justiça, órgãos compostos por quatro oficiais militares. Os Conselhos de Justiça são de duas espécies: o Conselho Especial, para processar e julgar os Oficiais; e o Conselho Permanente, para processar e julgar os praças.

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Art. 36. A Justiça Militar do Distrito Federal será exercida:

I – pelo Tribunal de Justiça em segundo grau;

II – pelo juiz-auditor e pelos Conselhos de Justiça.

A JUSTIÇA MILITAR SERÁ EXERCIDA Em Segundo Grau de Jurisdição Pelo Tribunal de Justiça.

Em Primeiro Grau de Jurisdição • pelo juiz-auditor;

• pelos Conselhos de Justiça.

§ 1º Compete à Justiça Militar o processo e o julgamento dos crimes militares, defi-nidos em lei, praticados por Oficiais e Praças da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Crimes militares são aqueles praticados exclusivamente por militares no exer-cício da função e são descritos na lei especial com o objetivo de proteger interesses das instituições militares.

Os crimes militares são classificados em “crimes militares em tempo de guerra”

e “crimes militares em tempo de paz”.

Eis alguns crimes propriamente militares: aliciamento para motim; incitação à desobediência; prática de violência contra superior; desrespeito ao símbolo na-cional e à farda; resistência mediante ameaça ou violência; promoção de fuga de preso; abandono do posto de serviço sem ordem superior; não apresentação à Corporação quando convocado; descumprimento de ordem superior etc.

§ 2º Os feitos de competência da Justiça Militar serão processados e julgados de acordo com o Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Código de Processo Penal Militar e, no que couber, respeitada a competência do Tribunal de Justiça, pela Lei de Organização Judiciária Militar (Decreto-Lei n. 1.003, de 21 de outubro de 1969).

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São aplicados ao processo e julgamento dos feitos de competência da Justiça

Militar

• o Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei n. 1.002, de 21/10/1969);

• a Lei de Organização Judiciária Militar (Decreto-Lei n. 1.003, de 21/10/1969), no que couber, respeitada a competência do Tribunal de Justiça.

Art. 37. A Justiça Militar será composta de 1 (uma) Auditoria e dos Conselhos de Justiça, com jurisdição em todo o Distrito Federal.

Parágrafo único. O cargo de juiz-auditor será preenchido por Juiz de Direito da Cir-cunscrição Judiciária de Brasília, a ele cabendo presidir e relatar todos os processos perante os Conselhos de Justiça.

Art. 38. Os Conselhos de Justiça serão de 2 (duas) espécies:

I – Conselho Especial de Justiça, para processar e julgar os Oficiais;

II – Conselho Permanente de Justiça, para processar e julgar os Praças.

Oficiais Possuem patente: tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel.

Praças Não possuem graduação: soldado, cabo, sargento e subtenente.

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Art. 39. O Conselho Especial de Justiça Militar será composto por 4 (quatro) Juízes Militares, de patente igual ou superior à do acusado, e do juiz-auditor.

§ 1º Na falta de oficial da ativa com a patente exigida, recorrer-se-á a oficiais em inatividade.

§ 2º O Conselho Permanente de Justiça compor-se-á de 4 (quatro) Juízes Militares, escolhidos dentre os oficiais da ativa, e do juiz-auditor.

§ 3º Os Juízes Militares do Conselho Permanente de Justiça servirão pelo período de 4 (quatro) meses consecutivos e só poderão ser de novo sorteados após transcorrido o prazo de 6 (seis) meses, contados da dissolução do Conselho que tenham integrado.

Art. 40. Cada Juiz Militar do Conselho Especial ou Permanente de Justiça terá um suplente, ambos escolhidos em sorteio presidido pelo juiz-auditor em sessão pública.

§ 1º Os Juízes Militares dos Conselhos Especial e Permanente de Justiça serão sor-teados dentre os oficiais constantes da relação que deverá ser remetida ao juiz-au-ditor pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal e pelo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

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§ 2º Não serão incluídos na relação os comandantes-gerais, os oficiais em serviço fora da respectiva Corporação, os assistentes militares e os ajudantes de ordem.

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www.grancursosonline.com.br Art. 41. Compete ao juiz-auditor:

I – expedir alvarás, mandados e outros atos, em cumprimento às decisões dos Conselhos ou no exercício de suas próprias funções;

II – conceder habeas corpus, quando a coação partir de autoridade administrativa ou judiciária militar, ressalvada a competência do Tribunal de Justiça;

III – exercer supervisão administrativa dos serviços da Auditoria e o poder disci-plinar sobre servidores que nela estejam localizados, respeitada a competência da Corregedoria de Justiça.

131. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUD./2013) Se determinado praça da Polícia Militar do DF cometer ilícito penal militar, ele será processado e julgado pelo Conselho Especial de Justiça.

Errado.

Os crimes militares praticados por oficiais e praças da Polícia Militar do Distrito Fe-deral (e também do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito FeFe-deral) são processados e julgados perante a Justiça Militar (art. 36, § 1º). Os Oficiais são processados e julgados pelo Conselho Especial de Justiça (art. 38, I) e os praças são processados e julgados pelo Conselho Permanente de Justiça (art. 38, II). A banca examinadora trocou um órgão julgador por outro com o intuito de confundir o candidato desatento.

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132. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) A justiça militar do DF é exerci-da, em segundo grau, pelo TJDFT.

Certo.

A questão limitou-se a reproduzir, em sua literalidade, o art. 36, I, que assim dis-põe: “A Justiça Militar do Distrito Federal será exercida: I – pelo Tribunal de Justiça em segundo grau; II – pelo juiz-auditor e pelos Conselhos de Justiça.”

133. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1997/ADAPTADA) Todos os compo-nentes do Conselho Especial de Justiça devem ter patente de oficial – da ativa ou em inatividade –, nenhum deles, porém, com patente inferior à do réu.

Errado.

O Conselho Especial de Justiça é composto por quatro juízes militares, de patente igual ou superior à do acusado, e do juiz-auditor (art. 39). Somente os juízes milita-res possuem patente (igual ou superior à do acusado); o juiz-auditor não é da car-reira militar, mas sim Juiz de Direito da carcar-reira da magistratura do Distrito Federal.

134. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1997/ADAPTADA) O Conselho Perma-nente de Justiça é órgão especial do TJDF.

Errado.

O Conselho Permanente de Justiça, juntamente com o Conselho Especial de Justiça, constituem as duas espécies de Conselhos de Justiça que integram a Justiça Militar

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do Distrito Federal, a qual compõe a Justiça de Primeira Instância (art. 37). O ór-gão especial do Tribunal de Justiça é o Conselho Especial (art. 2º, II), o qual não se confunde com o Conselho Especial de Justiça que integra a Justiça Militar.

135. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1997/ADAPTADA) O julgamento de habeas corpus, na esfera da justiça militar, está privativamente afeto ao órgão de segundo grau de jurisdição.

Errado.

O Julgamento de habeas corpus na esfera da justiça militar compete ao juiz-audi-tor, ressalvada a competência do Tribunal de Justiça (art. 41, II).

136. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1997/ADAPTADA) O Conselho Especial de Justiça é o órgão competente para o julgamento da ação penal, quando o acu-sado é oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Certo.

Compete ao Conselho Especial de Justiça processar e julgar os oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do DF (art. 38, I), cabendo relembrar que os praças são proces-sados e julgados pelo Conselho Permanente de Justiça.

137. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1997/ADAPTADA) Compete à Justiça Militar o processo e o julgamento dos crimes militares, definidos em lei, praticados por oficiais e praças da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como por civis, contra essas corporações.

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www.grancursosonline.com.br Errado.

A competência da Justiça Militar não inclui julgar os crimes praticados por civis, mas somente por Oficiais e Praças da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (art. 36, § 1º).

138. (CESPE/TJDFT/DIGITADOR/1997/ADAPTADA) A Justiça Militar será composta de uma Auditoria e dos Conselhos de Justiça, que são dois: o Conselho Especial de Justiça e o Conselho Permanente de Justiça.

Certo.

A Justiça Militar será composta de uma Auditoria e dos Conselhos de Justiça que são de duas espécies: o Conselho Especial de Justiça, competente para processar e julgar os Oficiais; e o Conselho Permanente de Justiça, competente para processar e julgar os Praças (arts. 37 e 38).

139. (CESPE/TJDFT/DIGITADOR/1997/ADAPTADA) A Justiça Militar funciona para julgar tão somente os crimes militares cometidos no âmbito da Circunscrição Judi-ciária de Brasília.

Errado.

A Justiça Militar não funciona somente para julgar os crimes militares cometidos na Circunscrição Judiciária de Brasília, pois sua jurisdição abrange todo o Distri-to Federal (art. 37). Aqui cabe chamar a atenção para o faDistri-to de que o cargo de

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juiz-auditor é preenchido por Juiz de Direito da Circunscrição Judiciária de Bra-sília (art. 37, parágrafo único), o que pode levar o candidato, equivocadamente, a pensar que a sua jurisdição também limita-se a essa região geográfica.

140. (CESPE/TJDFT/DIGITADOR/1997/ADAPTADA) Os Conselhos de Justiça são compostos por cinco juízes militares.

Errado.

Os Conselhos de Justiça são compostos por quatro Juízes Militares, e não cinco, como afirma a questão. Na verdade, os quatro juízes militares, somados ao juiz-au-ditor, que é juiz de carreira da magistratura, totalizam cinco juízes, mas os juízes militares propriamente ditos são somente quatro (art. 39).

141. (CESPE/TJDFT/DIGITADOR/1997/ADAPTADA) Os Conselhos de Justiça são compostos por oficiais sorteados entre listas enviadas pelos comandos da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros, conforme o caso, sendo, para tal fim, irrelevante a patente do acusado.

Errado.

Os Conselhos de Justiça são compostos por oficiais sorteados da relação remetida ao juiz-auditor pelo Comando-Geral da Polícia Militar do DF e pelo Corpo de Bom-beiros Militar do DF, mas deverão ter a patente igual ou superior à do acusado (art.

40, § 1º, e art. 39). O segundo seguimento da questão está, portanto, incorreto.

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142. (CESPE/TJDFT/PROGRAMADOR/1997) Os órgãos judiciais que exercem ju-risdição militar no Distrito Federal incluem o Tribunal de Alçada Militar do Distrito Federal.

Errado.

O Tribunal de Alçada Criminal não compõe os órgãos com jurisdição militar no Dis-trito Federal. A Justiça Militar do DisDis-trito Federal será exercida: I – pelo Tribunal de Justiça, em segundo grau; e II – pelo juiz-auditor e pelos Conselhos de Justiça (art. 36).

143. (QUESTÃO INÉDITA) A Justiça Militar do Distrito Federal possui jurisdição apenas na Circunscrição Judiciária de Brasília.

Errado.

A Justiça Militar do Distrito Federal possui jurisdição em todo o Distrito Federal e não somente na Circunscrição Judiciária de Brasília (art. 37). Atente-se para o fato de que o cargo de juiz-auditor é preenchido por Juiz de Direito da Circunscrição Judiciária de Brasília (art. 37, parágrafo único), o que pode levar o candidato a pen-sar, equivocadamente, que a jurisdição da Justiça Militar também limita-se a essa região geográfica.

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144. (QUESTÃO INÉDITA) A Justiça Militar não tem competência para apurar os crimes praticados por praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Errado.

A competência da Justiça Militar abrange o processo e julgamento dos crimes militares, definidos em lei, praticados tanto por Oficiais quanto pelos Praças da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (art. 36, § 1º).

145. (QUESTÃO INÉDITA) O juiz-auditor é recrutados mediante concurso pú-blico específico, destinado ao preenchimento de cargos da carreira da magis-tratura militar.

Errado.

O cargo de juiz-auditor não é exercido por um Juiz da carreira militar, mas por um Juiz de Direito da Circunscrição Judiciária de Brasília, pertencente à carreira da magistratura da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (art. 37, pará-grafo único).

146. (QUESTÃO INÉDITA) O Conselho Permanente de Justiça, que é compe-tente para julgar os praças da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, é composto de um juiz-auditor e de qua-tro juízes militares, escolhidos entre os oficiais da ativa.

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Os dois seguimentos da questão estão corretos. 1º) O Conselho Permanente de Justiça é competente para julgar os praças da Polícia Militar do Distrito Federal (art.

38, II); 2º) O Conselho Permanente de Justiça é composto de quatro Juízes Milita-res, escolhidos entre os oficiais da ativa, e do juiz-auditor (39, § 2º).

147. (QUESTÃO INÉDITA) O Conselho Especial de Justiça, órgão da Justiça Militar do Distrito Federal, é composto por quatro juízes militares de patente igual ou su-perior à do acusado, e do juiz-auditor. Na falta de oficiais da ativa, recorrer-se-á a oficiais em inatividade.

Certo.

A questão limita-se a reproduzir, em sua literalidade, o art. 39, caput, e § 1º, que assim dispõe: o Conselho Especial de Justiça Militar será composto por quatro juí-zes militares de patente igual ou superior à do acusado, e do juiz-auditor. Na falta de oficiais da ativa, recorrer-se-á a oficiais em inatividade.

148. (QUESTÃO INÉDITA) Em eventual julgamento de um capitão da Polícia Militar, o Conselho Especial de Justiça deverá ser integrado por oficiais da Polícia Militar, todos com patente de capitão.

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Em eventual julgamento de um capitão da Polícia Militar, o Conselho Especial de Justiça será composto pelo juiz-auditor e por quatro Juízes Militares, de patente igual ou superior à do acusado (art. 39). Assim, os Juízes Militares não precisam ter necessariamente a patente de capitão. Podem ter a patente de capitão ou superior (major, tenente, coronel etc.), mas nunca inferior a capitão.

149. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a LOJDFT, não poderão funcionar como Juízes Militares os oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros que estejam prestando ser-viço fora da respectiva Corporação.

Certo.

Não podem funcionar como Juízes Militares os oficiais que estejam prestando servi-ço fora da respectiva Corporação. A LOJDFT ainda exclui da relação os comandan-tes-gerais, os assistentes militares e os ajudantes de ordem (art. 40, § 2º).

CAPÍTULO IV

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