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Art. 13. O Regimento Interno disciplinará o procedimento e o julgamento dos feitos* pelo Tribunal, obedecido o disposto na lei processual e nesta Lei.

“Feitos” é o termo utilizado para denominar os “autos do processo”.

Sobre o procedimento e julgamento dos processos de competência do Tribunal de Justiça, ver os arts. 136/343 do RITJDFT.

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Art. 14. Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o relator presidirá o processo, determinando a realização de diligências que entender neces-sárias.

Parágrafo único. Verificando o relator que a competência para a causa é de outro órgão, encaminhará os autos por despacho à redistribuição.

Este capítulo trata do procedimento e julgamento dos processos no Tribunal de Justiça. Os processos que chegam ao Tribunal, seja em razão de sua competência originária ou recursal, são repartidos entre todos os desembargadores de igual competência e são julgados, em regra, por um órgão colegiado (Turma, Câmara ou Conselho). Cada desembargador recebe um determinado número de processos dos quais será o relator. Ao relator cabe dirigir o processo a partir da distribuição até a inclusão em pauta para julgamento. A pauta de julgamento é uma lista em que constam os números dos processos a serem julgados. A lista é publicada no Diário da Justiça Eletrônico pelo menos cinco dias antes da data do julgamento para co-nhecimento das partes litigantes e dos advogados. Caso o relator, após recebido o processo, verifique que a competência para o julgamento da causa não é do órgão a que ele pertence, deverá proferir um despacho, encaminhando o processo à re-distribuição.

Sobre a competência do relator, ver o art. 87 (nos feitos cíveis) e 89 (nos feitos criminais) do RITJDFT.

Art. 15. Nas ações criminais de competência originária do Tribunal, o julgamen-to poderá ser realizado em sessão secreta, atendendo ao interesse público, nos termos da Constituição Federal.

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Ação criminal de competência originária (ou ação penal originária) é a ação ajuizada diretamente no Tribunal de Justiça para apuração de crimes pratica-dos por certas autoridades públicas que possuem prerrogativa em razão da função que exercem (secretários de governo, deputados distritais, juízes de direito etc.).

Quando o interesse público o exigir, o julgamento poderá ser realizado em ses-são secreta, nos termos da Constituição Federal.

Sobre o procedimento da ação penal originária, ver os arts. 171/186 do Regi-mento Interno.

73. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) Jailson impetrou mandado de se-gurança em face de ato do Tribunal de Contas do DF, o qual foi distribuído para uma das turmas cíveis do TJDFT. Nessa situação, se o relator designado para presidir o mandado de segurança verificar que a competência para o julgamento é do Conse-lho Especial, ele deverá elaborar relatório e encaminhá-lo aos demais membros da Turma, pedindo pauta para julgamento, para que a questão da competência seja decidida pelo órgão colegiado.

Errado.

Se após distribuídos os autos o relator verificar que a competência para o julga-mento da causa é de outro órgão, não lhe caberá relatar o feito, devendo encami-nhar os autos por despacho à redistribuição (art. 14, parágrafo único).

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74. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) Não obstante a norma consti-tucional que prevê a publicidade dos julgamentos do Poder Judiciário, o julga-mento das ações penais de competência originária do TJDFT será sempre em sessão secreta, de acordo com a LOJDFT.

Errado.

Não é sempre que o julgamento das ações penais de competência originária será público. Ele poderá ser realizado em sessão secreta, se for do interesse público, nos termos da Constituição Federal (art. 15).

75. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) Após a distribuição e até a in-clusão em pauta para julgamento, o presidente da turma dirigirá e instruirá o processo.

Errado.

A competência para dirigir e instruir o processo a partir da distribuição e até a inclusão do feito em pauta para julgamento é do Relator, e não do presidente da turma, como afirma a questão (art. 14).

76. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) Far-se-á em sessão secreta, no Tribunal de Justiça, o julgamento de um juiz de direito que cometa crime de ho-micídio.

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www.grancursosonline.com.br Errado.

Em regra, a sessão para o julgamento de um juiz de direito é pública, mas nas ações penais de competência originária do Tribunal, o julgamento poderá ser rea-lizado em sessão secreta, atendendo ao interesse público, nos termos da Consti-tuição Federal (art. 15). O verbo no futuro do presente (far-se-á) deu caráter de obrigatoriedade, tornando o enunciado incorreto.

77. (CESPE/TJDFT/PROGRAMADOR/1997/ADAPTADA) As ações penais de compe-tência originária do Tribunal serão sempre julgadas em sessão pública.

Errado.

Nas ações penais de competência originária do Tribunal, o julgamento poderá ser realizado em sessão secreta, atendendo ao interesse público, nos termos da Cons-tituição Federal (art. 15).

TÍTULO III

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