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Art. 25. Compete ao Juiz da Vara Cível processar e julgar feitos de natureza cível ou comercial, salvo os de competência das Varas especializadas.

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O art. 25 estabelece, como atribuições do Juiz da Vara Cível, o processamento e julgamento dos processos de natureza cível ou comercial (hoje, denominada em-presarial), ressalvada a dos juízos especializados.

A especialização das Varas para apreciar e julgar os processos relativos a uma determinada matéria é medida importante para a celeridade da prestação jurisdi-cional. Assim, com o intuito de reduzir o volume de processos em trâmite nas varas cíveis, cuja competência seria, em tese, processar e julgar todos os feitos de natu-reza cível ou comercial (indenizações, cobranças, rescisões e revisões de contrato, alimentos, divórcio, inventário, anulação de multas de trânsito, obrigações de fazer e não fazer, execuções de títulos extrajudiciais etc.), a Lei de Organização Judiciária dispõe sobre Varas com competência especializada para o processamento e julga-mento de determinadas matérias de natureza cível ou comercial (hoje, denominada empresarial).

São elas:

Varas da Fazenda Pública, com competência para julgar os processos que envolvem os entes públicos do Distrito Federal.

Varas de Família, com competência para o julgamento das causas envol-vendo pedido de alimentos, guarda, divórcio, curatela, tutela, interdição etc.

Varas de Órfãos e Sucessões, com competência para processar e julgar os inventários e zelar pelos direitos dos órfãos.

Varas de Falências e Concordatas, com competência para processar e julgar os feitos relativos a falências, recuperações judiciais e respectivas me-didas cautelares (esta vara possui atribuição mista, de natureza cível e cri-minal, pois a ela compete julgar também os crimes falimentares – falências fraudulentas).

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Vara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Fundiário, com competência para processar e julgar os processos que versem sobre o meio ambiente natural, urbano, cultural e as questões relacionadas à ocupação do solo no Distrito Federal.

Vara de Execução Fiscal, com competência para processar e julgar as ações de execução, quando envolver os entes públicos do Distrito Federal.

Assim, excluída a competência das Varas especializadas, compete ao Juiz da Vara Cível sem especialização processar e julgar, de forma residual, os demais processos de natureza cível e comercial (hoje, empresarial) previstos na legislação civil.

Seção VIII

Da Vara da Fazenda Pública

Art. 26. Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública processar e julgar:

A Vara da Fazenda Pública possui competência para processar e julgar as causas em que as pessoas jurídicas de direito público interno do Distrito Federal (o próprio Distrito Federal) ou entidades de sua administração descentralizada (as fundações públicas e autarquias, como o Detran, DFTrans, Agefis etc.) estejam envolvidas, seja como partes, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes, excetua-dos os processos relativos a falência e acidentes de trabalho.

A Vara da Fazenda Pública é competente, ainda, segundo a LOJDFT, para pro-cessar e julgar as causas em que estejam envolvidas as empresas públicas (Caesb, CEB, Terracap, Novacap etc.) e as sociedades de economia mista (Banco de Brasília – BRB) de que o Distrito Federal ou entidades de sua administração descentralizada participem.

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As Varas da Fazenda Pública localizam-se na Circunscrição Judiciária de Bra-sília, mas possuem competência em todo o Distrito Federal, ou seja, decidem causas ajuizadas por pessoas residentes e domiciliadas em qualquer circunscri-ção judiciária do Distrito Federal.

I – os feitos em que o Distrito Federal ou entidades de sua administração des-centralizada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participe, forem autores, réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes, excetuados os de falência e acidentes de trabalho;

As ações em que o Distrito Federal ou entidades de sua administração des-centralizada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participem, figurarem como autores ou réus, são, em regra, ajuizadas originariamente nas Varas da Fazenda Pública. Há, todavia, ações ajuiza-das entre particulares perante as Varas Cíveis nas quais, ante a existência de interesse público, pode o Distrito Federal ingressar na qualidade de assisten-te, litisconsorassisten-te, interveniente ou opoente. Nesse caso, iniciada uma ação entre particulares na vara cível, o ingresso do Distrito Federal, como assistente, litisconsorte, interveniente ou opoente, faz deslocar a com-petência para uma das Varas da Fazenda, perante a qual deverá ser processado e julgado o feito.

Autor é a pessoa que ajuíza a ação.

Réu é a pessoa contra quem é ajuizada a ação.

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Assistente é o terceiro estranho ao processo que, na possibilidade de vir a ser prejudicado por uma sentença, intervém espontaneamente em causa alheia com o intuito de ajudar uma das partes a vencer a demanda e tentar evitar, com isso, sofrer o prejuízo.

Litisconsorte é a pessoa que litiga em conjunto com outra, no mesmo proces-so, seja como autor (litisconsorte ativo), seja como réu (litisconsorte passivo).

Opoente é o terceiro estranho ao processo que intervém em causa alheia, mas se apresenta como legítimo titular do direito discutido.

II – as ações populares que interessem ao Distrito Federal e às entidades de sua administração descentralizada;

Ação popular é a ação por meio da qual se pode valer qualquer cidadão do povo para questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao pa-trimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao papa-trimônio histórico e cultural (art. 5º, LXXIII, CF/1988).

III – os mandados de segurança contra atos de autoridade do Governo do Distrito Federal e de sua administração descentralizada.

Mandado de segurança é a ação que visa proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade pública, seja de que categoria for e se-jam quais forem as funções que exerça (art. 5º, LXIX, CF/1988).

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Aos juízes das Varas de Fazenda Pública compete processar os mandados de segurança somente quando impetrados contra as autoridades de menor hierarquia do Governo do Distrito Federal e de sua administração descentralizada (Comandan-te da Polícia Militar, Diretor do Detran ou do DFTrans, Presiden(Comandan-te da Terracap etc.).

Assim, ficam excluídos da competência da Vara da Fazenda Pública os mandados de segurança impetrados contra as autoridades de maior hierarquia e que possuem foro privilegiado em razão da função que exercem (Governador do Distrito Federal, Secretários de Estado, Procurador-Geral etc.), cuja competência originária é do Tri-bunal de Justiça, conforme o disposto no art. 8º, I, c, desta lei.

Parágrafo único. Os embargos de terceiros propostos pelo Distrito Federal ou enti-dades de sua administração descentralizada serão processados e julgados perante o juízo onde tiver curso o processo principal.

Embargos de terceiro é a ação ajuizada pela pessoa que, não sendo parte no processo, vier a sofrer algum risco de ser atingido na posse ou propriedade de seus bens, ou seja, vier a “sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo” (art. 674 do Código de Processo Civil).

Se, no curso de um processo entre particulares, que corre perante o juízo cível, vier o Distrito Federal ou entidades de sua administração descentralizada ajuizar ação de embargos de terceiro, isso não faz com que a competência se des-loque para a Vara da Fazenda Pública, permanecendo o litígio perante o juízo onde tiver curso o processo principal.

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Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública Processar e Julgar

Os feitos em que

• o Distrito Federal; ou

• entidades de sua administração descentralizada;

• inclusive empresas públicas;

• e sociedades de economia de que participe

FOREM:

AUTORES

EXCETO nos casos de processos rela-cionados à falência e acidentes de trabalho

As ações populares que interessem ao Distrito Federal e às entidades de sua administração descentralizada.

Os mandados de segurança contra atos de autoridade do Governo do Distrito Federal e de sua administração descentralizada (ressalvada a competência do Tribunal – art. 8º, I, c, desta lei).

Exceções

A competência para o julgamento dos processos envolvendo

a Fazenda Pública

será desviada para a vara especializada de Falência e Concordatas

quando o processo envolver matérias relativas a Falência e Concordatas.

será desviada para a vara especializada de Acidente do Trabalho

quando o processo envolver matérias relativas a Acidente do Trabalhos.

será do juízo onde tiver curso o processo principal

Quando:

• o Distrito Federal

• ou entidade de sua adminis-tração descentralizada

propuser EMBARGOS DE TER-CEIRO.

102. (CESPE/TJDFT/JUIZ SUBSTITUTO/2015/ADAPTADA) No que concerne à or-ganização judiciária do DF, assinale a opção correta, à luz da legislação pertinente.

A interposição de embargos de terceiro pelo DF em processo que tramite em vara cível de circunscrição judiciária do TJDFT implicará o deslocamento de competência para alguma vara de fazenda pública do TJDFT.

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As ações em que o Distrito Federal (ou entidades de sua administração descentra-lizada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que par-ticipe) figura como parte ou interessado (autor, réu, assistente, litisconsorte, in-terveniente ou opoente) são, em regra, processadas e julgadas em uma das varas especializadas da Fazenda Pública (art. 26, I). Todavia, tratando-se de embargos de terceiro propostos pelo Distrito Federal ou entidades de sua administração des-centralizada, eles não serão processados e julgados na vara especializada da Fa-zenda Pública, mas perante o juízo onde tiver curso o processo principal. Assim, no caso em análise, se o Distrito Federal opuser embargos de terceiro em processo que tramite em vara cível de circunscrição judiciária do Distrito Federal, isso não implicará o deslocamento de competência para alguma vara da fazenda pública, devendo os embargos serem processados na vara cível onde tiver curso o processo principal (art. 26, parágrafo único).

103. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2015) Ação de in-denização por acidente de trabalho ajuizada por servidor contra o DF deverá ser processada e julgada por uma das varas de fazenda pública.

Errado.

As ações em que o Distrito Federal (ou entidades de sua administração descentrali-zada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participe) figura como parte ou interessado (autor, réu, assistente, litisconsorte,

intervenien-O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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te ou opoente) são, em regra, processadas e julgadas em uma das varas especia-lizadas da Fazenda Pública, exceto quando o processo envolver matéria relativa a acidentes de trabalho ou falência. Nesses casos, a competência será desviada para a vara especializada respectiva (Vara de Acidente do Trabalho ou Vara de Falências e Concordatas) – art. 26, I. Na questão em análise, a ação de indenização por aci-dente de trabalho deverá ser processada e julgada na vara de Aciaci-dente do Trabalho, por se tratar de matéria relativa a essa competência. Para relembrar, há uma outra exceção com relação à Vara da Fazenda Pública, que diz respeito às hipóteses em que o Distrito Federal ou entidade de sua administração descentralizada propuser embargos de terceiro. Nesse caso, os embargos de terceiro terão curso perante o juízo onde tiver curso o processo principal (art. 26, parágrafo único).

104. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) Em ação de demarcação, em que litigam dois particulares, o DF foi oficiado para informar sobre eventual inte-resse que possuísse na causa. Analisada a questão pelos órgãos competentes, o DF percebeu que parcela do imóvel objeto do litígio encontrava-se em terras públicas, de sua titularidade. Nessa situação, a propositura de embargos de terceiros pelo DF para defesa da posse atrai a competência para processar e julgar a causa aos juízes das varas de fazenda pública do DF.

Errado.

As ações em que o Distrito Federal (ou entidades de sua administração descentra-lizada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que par-ticipe) figura como parte ou interessado (autor, réu, assistente, litisconsorte, in-terveniente ou opoente) são, em regra, processadas e julgadas em uma das varas

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especializadas da Fazenda Pública (art. 26, I). Todavia, tratando-se de embargos de terceiro propostos pelo Distrito Federal ou entidades de sua administração des-centralizada, eles serão processados e julgados perante o juízo onde tiver curso o processo principal (art. 26, parágrafo único). No caso em análise, os embargos de terceiro propostos pelo Distrito Federal serão processados na mesma vara em que tramita a ação de demarcação.

105. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO /2003) Se um processo tramitar por uma vara cível e, na fase de execução, o DF opuser embargos de terceiro, a vara cível deverá declinar de sua competência para uma das varas da fazenda pública e a esta remeter os autos do processo, para que nela prossiga o trâmite.

Errado.

As ações em que o Distrito Federal (ou entidades de sua administração descentrali-zada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que participe) figura como parte (autor, réu, assistente, litisconsorte, interveniente ou opoente) são, em regra, processadas e julgadas em uma das varas especializadas da Fazen-da Pública (art. 26, I). ToFazen-davia, tratando-se de embargos de terceiro propostos pelo Distrito Federal ou entidades de sua administração descentralizada, eles não serão processados e julgados na vara especializada da Fazenda Pública, mas perante o juízo onde tiver curso o processo principal. Assim, no caso em análise, se o Distrito Federal opuser embargos de terceiro na fase de execução, competirá à vara cível o julgamento do processo, não devendo declinar de sua competência para uma das varas da fazenda pública (art. 26, parágrafo único).

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106. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2003) Considere a seguinte situação hipotética. Uma empresa ajuizou ação em face de um indivíduo, e o processo foi distribuído a uma vara cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília. No cur-so do procescur-so, o Distrito Federal foi admitido como litisconcur-sorte passivo na causa.

Nessa situação, o ingresso posterior do DF na relação processual não terá o efeito de alterar a competência para o julgamento da ação, que deverá permanecer na vara cível para a qual fora distribuída.

Errado.

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107. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1999) Se uma ação qualquer houver sido distribuída a uma vara cível e o Distrito Federal requerer sua admissão no processo na qualidade de assistente, caberá ao próprio juiz da vara cível analisar o requerimento e, se deferi-lo, prosseguir no julgamento da causa, em razão do princípio do juiz natural e da regra da prevenção.

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As ações em que o Distrito Federal (ou entidades de sua administração descentra-lizada, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista de que parti-cipe) figura como parte (autor, réu, assistente, litisconsorte, interveniente ou opo-ente) são, em regra, processadas e julgadas em uma das varas especializadas da Fazenda Pública (art. 26, I). Na questão em análise, a ação foi distribuída a uma vara cível e o Distrito Federal requereu a sua admissão no processo na qualidade de assistente. Se o juiz deferir o pedido, o processo não prosseguirá na vara cível, devendo ser remetido à uma das varas especializadas da Fazenda Pública onde de-verá ser processado e julgado.

108. (CESPE/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/1998) João ajuizou ação de indeniza-ção contra Benício, em face da rescisão antecipada de contrato de arrendamen-to rural celebrado entre as partes, ora litigantes. Devidamente citado, Benício apresentou contestação, afirmando que o imóvel, objeto do contrato de arrenda-mento rural, havia sido vendido para um terceiro. O juiz da causa, analisando a documentação constante dos autos, deduziu a existência de interesse do Distrito Federal (DF), tendo em vista que as terras em discussão lhe pertenciam, e de-terminou que fosse oficiado o DF para manifestar-se a esse respeito. Após esse fato, o DF interveio no processo na condição de opoente. Nessa situação, a ação inicialmente proposta na vara cível passará à competência de uma das varas de fazenda pública do DF.

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