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Das matrículas

No documento Revista Completa (páginas 156-161)

C A P I T U L O I

Da Matrícula Inicial A r t . 19. Ao candidato à matrí- cula no 1.º ano do curso de formação, serão exigidos:

a) certidão de idade;

b) prova de estar em dia com suas obrigações militares;

c) cópia fotostática da carteira de identidade, a qual ficará arquivada com o restante da documentação;

d) atestado de idoneidade moral; e) atestado de aprovação era exame médico realizado por uma das juntas da Faculdade;

f) certificado de aprovação final das matérias constituintes do curso secundário ;

g) recibo de pagamento das ta- xas de matrícula e de frequência num ou nos dois períodos do 1.º ano;

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o cartão anual de matrícula; i) certidão de aprovação e clas- sificação no concurso de habilitação.

§ 1.° Todos esses documentos, de- vidamente autenticados, deverão ser entregues na seção de protocolo, acompanhados de requerimento ou formulário subscrito pelo candidato ou por um seu responsável ou pro- curador.

§ 2.° Ao aluno matriculado será fornecido um cartão de matrícula, autenticado com o selo da Faculdade impresso sôbre o retrato do estudante e visado pelo Diretor.

§ 3.º Uma segunda via desse car- tão poderá ser fornecida mediante requerimento justificativo, pagamen- to da taxa respectiva e entrega de novos retratos.

A r t . 20. A prova de conclusão do curso secundário será feita por uma das seguintes modalidades:

I) conclusão do curso secundário pelo Código de Ensino de 1901;

I I ) conclusão do curso secundá- rio, seriado ou não, pelo regime do Decreto n.° 11.530, de 18 de março de 1915, e prestados os exames perante bancas examinadoras oficiais ou no Colégio Pedro II, ou, ainda, em ins- titutos equiparados;

I I I ) conclusão do curso secundá- rio pelo regime do Decreto n.º 16.782-A, de 13 de janeiro de 1925, ou de acordo com a seriação do mes- mo decreto, até o ano letivo de 1934, inclusive a 2.º época, realizada em março de 1935;

I V ) conclusão do curso secundá- rio pelo regime de preparatórios par- celados, segundo os decretos n s .

19.890, de abril de 1931, 22.106 e 22.167, de novembro de 1932, e a Lei n.° 21, de janeiro de 1935;

V) conclusão do curso secundá- rio de acordo com o art. 100, do De- creto n.° 21.241, de 4 de abril de 1932. desde que a 5.a série se tenha

completado até a época legal de 1936 ou seja fevereiro de 1937;

V I ) conclusão de qualquer das modalidades do curso complementar, nos termo sdo Decreto n.° 21.241, de 4 de abril de 1932, ou nos termos do artigo 47 do mesmo decreto combi- nado com o art. 20 da Lei 9-A, de dezembro de 1934, ou nos termos do parágrafo único do art. 1.° do De- creto-lei número 8.247, de 5 de fe- vereiro de 1944;

V I I ) conclusão do curso cole- gial: científico ou clássico.

V I I I ) conclusão do curso secun- dário completo, feito no estrangeiro, autenticado pela autoridade consular brasileira da capital do país onde funcionar o estabelecimento de en- sino que haja expedido o certificado, acompanhado de certidão de apro- vação em Português, Corografia e História do Brasil prestado no Co- légio Pedro II ou nos Estados, em estabelecimento oficial de ensino se- cundário.

A r t . 21. A Faculdade poderá conceder matrícula inicial indepen- dente do concurso de habilitação, quando houver vaga, a diplomados por estabelecimentos de ensino su- perior oficiais ou equiparados que sejam portadores de curso secundá- rio feito por uma das modalidades previstas neste Regimento.

Art. 22. Até o mês de dezembro

de cada ano, o Conselho Departamen- tal fixará o número de novos alu- nos que poderão ser admitidos no ano seguinte à matrícula no 1.° ano do curso de formação respeitado o limite máximo de duzentos.

Parágrafo único. Quando fôr ne- cessário decidir entre candidatos que tenham obtido a mesma nota no con- curso de admissão, prevalecerá para classificação as médias finais obtidas em todo o curso secundário.

A r t . 23. Nenhum aluno será ad- mitido à inscrição em concurso de ad- missão, à transferência de outras es- colas ou faculdades ou à matrícula em qualquer série do curso médico sem prévio exame médico realizado por uma das juntas para esse fim no- meadas pelo Diretor da Faculdade.

§ 1.° As juntas de exame médico serão constituídas de três membros, escolhidos entre professôres, docen- tes-livres ou assistentes, sob a presi- dência de um profesor catedrático.

§ 2.º Será constituído o número de juntas que fôr necessário para a realização dos exames dentro de um prazo razoável.

§ 3.° No exame médico não po- derão ser omitidas: a 'investigação radiológica dos campos pulmonares, a determinação de grupos sanguíneos e as reações sorológicas para diag- nóstico da sífilis, as quais serão rea- lizadas nos serviços oficiais da Fa- culdade.

§ 4.° Aos membros da junta com- pete assinalar a capacidade física do candidato e as anormalidades obser- vadas bem como o modo de as com- bater ou corrigir, indicando ao presi- dente os inscritos que, por motivo de incapacidade física para o exercício da medicina ou por apresentarem processos ativos e contagiantes de doenças infectuosas crônicas e sérias, não devem ser admitidos a exames ou à matrícula.

§ 5.º Os candidatos pagarão uma taxa de exame médico e 03 membros

e presidentes das juntas, bem como os encarregados de exames Comple- mentares, receberão por esses servi- ços uma retribuição proporcional ao número de exames médicos reali- zados.

§ 6.º O exame médico para os candidatos ao concurso de habilita- ção deverá ser realizado na primeira quinzena do mês de janeiro.

Art. 24. A matrícula inicial depen- de da aprovação e classificação em concurso de habilitação destinado a escolha dos melhores candidatos e compreenderá prova escrita* prática e oral.

§ 1.º Para a inscrição no concur- so de habilitação serão exigidos além da prova de pagamento da ta- xa regimental, os documentos enume- rados no art. 19, excetuados os dos itens g, h, e i.

§ 2.° O concurso de admissão terá lugar na segunda metade de feve- reiro devendo-se fazer a inscrição na segunda quinzena de janeiro, salvo para os alunos que terminarem o curso secundário na segunda época, os quais só poderão se inscrever con- dicionalmente, dependendo a validade das provas que prestarem, da apro- vação nas matérias do curso secun- dário.

A r t . 25. As provas do concurso de admissão serão realizadas de acordo com o programa organizado por uma comissão de professôres ca- tedráticos da Faculdade, designados pela Congregação.

Parágrafo único. Os programas de concurso de admissão deverão ser aprovados pela congregacão e não poderão ser alterados com menos de um ano de antecedência.

A r t . 26. As mesas examinadoras do concurso de admissão serão cons-

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tituídas de três membros propostos pelo diretor com aprovação do Con- selho Departamental.

§ 1.° Para cada disciplina será constituída só uma mesa examina- dora .

§ 2.º Atendidas de modo cabal as condições de competência na maté- ria a ser examinada, terão preferên- cia na composição das mesas exami- nadoras os professôres e demais membros do corpo docente da Fa- culdade de disciplinas afins.

Art. 27. O concurso de admis- são constará de prova escrita, prá- tica e oral, sôbre cada uma das se- guintes matérias:

o) Física;

6) Química geral, inorgânica e orgânica;

c) Biologia geral.

§ 1.º As provas serão realizadas em turmas de 20 alunos no máximo, podendo ser organizada mais de uma turma por dia, respeitando o inter- valo mínimo de meia hora entre uma e outra.

§ 2.° A argüição será feita por dois examinadores, o presidente po- dendo, se assim o entender, interro- gar também o candidato sôbre o as- sunto dos pontos sorteados.

§ 3.º A prova de cada candidato não deverá exceder de 30 minutos.

§ 4.° A matéria constará de três pontos do programa aprovado pela Congregação sorteados na ocasião. A r t . 28. Será concedida, excep- cionalmente, segunda chamada ao candidato que, por motivo relevante apreciado pelo Diretor da Faculdade, não tiver podido comparecer à pri- meira.

Parágrafo único. A segunda cha- mada deverá ser requerida até 43 horas após a primeira.

A r t . 29. As notas atribuídas às provas prática e oral variarão de 0 a 10, em números inteiros, cada exa- minador conferindo uma nota a cada uma das provas.

Art. 30. As provas escritas serão feitas por matéria, sendo concedido aos candidatos o prazo máximo de duas horas para a dissertação.

§ 1.º O ponto para a prova es- crita de cada disciplina será comum a todos os candidatos, que para isso se distribuirão por diferentes salas. § 2.° No caso de grande afluência de candidatos, o diretor convocará todos os membros das comissões exa- minadoras para auxiliar a fiscaliza- ção do exame escrito, cujas provas não serão assinadas e obedecerão ao mesmo critério de identificação ob- servado para as provas parciais.

§ 3.º Constarão as provas escritas de dissertação sôbre três questões formuladas no momento pela mesa examinadora, sôbre o ponto sorteado dentre uma lista de cinco pontos or- ganizada de acordo com o programa aprovado pela Congregação, deven- do, cada ponto, ser constituído de três assuntos diferentes.

§ 4.º As questões organizadas para a (prova escrita deverão ser formuladas de maneira que obriguem os examinadores ao raciocínio.

§ 5.º As provas escritas serão corrigidas pelos três examinadores, que assinalarão obrigatoriamente os erros atribuindo cada qual a nota que julgar merecer, assinando-a, consti- tuindo a nota da prova a média arit- mética exata das três notas atri- buídas.

Art. 31. No julgamento das pro- vas escritas a cada questão serão dados pontos em números inteiros, variáveis entre zero e três, corres-

pondentes a resposta nula ou má, so- frível e boa, podendo ser concedido pela comissão examinadora mais um ponto à prova considerada ótima.

Parágrafo único. As notas con- feridas às provas escritas, depois de identificado o respectivo autor, não poderão ser alteradas nem retifica- das, mesmo pela mesa examinadora, sem prévia autorização do Conselho Departamental.

A r t . 32. A nota em cada disci- plina será a média aritmética exata das notas conferidas pelos examina- dores a cada uma das provas escrita, prática e oral.

A r t . 33. Será considerado habi- litado o candidato que obtiver a mé- dia global cinco e não tenha na apre- ciação por disciplina nota inferior a três.

A r t . 34. Os candidatos serão classificados pela ordem decrescente do número de pontos obtidos e admi- tidos por ordem da classificação den- tro do número de vagas estabelecidas.

Art. 35. O presidente e mem- bros das mesas examinadoras do concurso de admissão receberão uma retribuição proporcional ao nú- mero de candidatos examinados.

A r t . 36. O aluno que, para se matricular se servir de documento falso, terá nula a matrícula bem co- mo todos os atos dela conseqüentes, perderá a importância das taxas pa- gas e ficará sujeito às penalidades legais.

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Das Matrículas Subsequentes Art. 37. Para a matrícula nos diversos anos do curso médico, a partir do segundo, serão exigidos os seguintes documentos:

a) certificado de aprovação nas matérias do ano anterior;

b) prova de pagamento das taxas de matrícula e de freqüência cor- respondentes a um ou aos dois pe- ríodos do ano que vai cursar;

c) certificado de aprovação em exame médico anual por uma das juntas da Faculdade;

d) dois retratos para o cartão anual de matrícula e para o arquivo.

§ 1.° O requerimento de matrí- cula, devidamente instruido, deverá ser entregue na seção de protocolo entre 10 a 25 de fevereiro.

§ 2.° Aplicar-se-ão aos candida- tos à matrícula a que se refere êste artigo, os dispositivos estabelecidos no art. 37.

C A P Í T U L O I I I Das Transferências A r t . 38. A transferência de alu- nos de outras escolas ou faculdades de medicina, salvo quando realizada em virtude de acordos internacio- nais ou inter-universitários especiais ou quando expressamente determina- da pela legislação vigente, será feita dentro dos limites numéricos que o Conselho Departamental determinar para cada série do curso normal.

§ 1.º A transferência só se pode- rá fazer de escolas ou faculdades brasileiras oficiais ou reconhecidas pelo Govêrno Federal ou de escolas ou faculdades estrangeiras em con- dições de reciprocidade.

§ 2.° Quando a transferência de- sejada fôr de uma escola ou facul- dade não oficial, mas reconhecida pelo Govêrno Federal, ela só será concedida aos alunos que tenham feito todos os seus estudos sob o re- gime de reconhecimento ou de fisca- formação.

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§ 3.° Os pedidos de transferên- cia não serão aceitos para a pri- meira e última série do curso de formação;

§ 4.º A transferência não se po- derá efetuar sem que o candidato seja aprovado em exame médico por uma das juntas da Faculdade.

A r t . 39. Os candidatos que pro- vierem de escola ou faculdade bra- sileira oficial ou reconhecida deverão apresentar os seguintes documentos;

o) guia de transferência devida- mente autenticada;

b) histórico documentado de seu curso superior e prova de terminação do curso secundário de acordo com a legislação vigente;

c) atestado de idoneidade moral e da situação militar.

A r t . 40. Os candidatos que pro- vierem de escola ou faculdade estran- geira deverão apresentar os seguin- tes documentos:

a) guia de transferência devida- mente autenticada;

b) prova de aceitar a faculdade ou escola de onde provém o candi- dato a transferência de alunos da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil;

c) histórico da vida escolar, in- clusive prova de terminação de es- tudos secundários;

d) certificado de aprovação nos exames de português e de corografia e História do Brasil, prestados em colégio brasileiro, oficial ou equi- parado.

A r t . 41. O Conselho D e p a r t a - mental determinará em cada caso qual o ano que o aluno deverá cur- sar, quais as equivalências de estu- dos que deverão ser admitidas, quais

as cadeiras de cujo estudo o aluno

transferido deverá ficar dependente ou dispensado.

TITULO IV

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