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1 7 8 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS

No documento Revista Completa (páginas 181-183)

TÍTULO VI Do Corpo Docente

1 7 8 REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS

devendo a escolha recair em instru- tor da mesma disciplina e, na falta dêste, em diplomado em medicina.

A r t . 155. O assistente será ad- mitido por três anos, podendo ser reconduzido a juízo do professor ca- tedrático.

Parágrafo único. Em qualquer momento desse período, se assim propuser o respectivo catedrático, poderá o assistente ser dispensado de suas funções.

A r t . 156. O número de assisten- tes remunerados para cada cadeira variará de acordo com as necessida- des didáticas, possibilidades orça- mentárias e decisão da Congregação, não devendo, entretanto, ser inferior a quatro, enquanto o número de alu- nos fôr limitado a duzentos.

A r t . 157. O professor catedrá- tico designará um dos assistentes para exercer a função de 1.º assis- tente, competindo-lhe além das fun- ções e obrigações atribuídas aos de- mais assistentes:

1.° — receber instruções do ca- tedrático e transmiti-las aos demais assistentes e auxiliares do serviço de ensino e de pesquisa, ficando respon- sável pela sua rigorosa observância;

2.° — fiscalizar, guardar e conser- var todo o material de ensino, fa- zendo-o inventariar em livro espe- cial, rubricado pelo Diretor;

3.° — superintender a organiza" ção do arquivo da cadeira e respec- tiva estatística, tudo de acordo com as instruções do catedrático.

A r t . 158. Os assistentes exerce- rão, o cargo em comissão, e os res- pectivos vencimentos serão fixados pelo Conselho Universitário.

A r t . 159. O professor catedrático, em instruções especiais, organizará a distribuição dos serviços pelos au-

xiliares de ensino e de pesquisa, usando, para que sejam fielmente cumpridas, dos direitos que êste Re- gimento lhe faculta.

A r t . 160. Por indicação do pro- fessor catedrático, o Diretor poderá nomear assistentes voluntários.

Parágrafo único. Esses assisten- tes ficarão sujeitos a todas as exi- gências regulamentares relativas aos remunerados.

A r t . 161. Aos assistentes incum- bem as funções de ensino, que lhes forem atribuídas pelo catedrático.

C A P I T U L O V

Do Docente Livre A r t . 162. O título de livre-do- cente será concedido, por ato do Di- retor, mediante concurso de títulos e provas, na forma estabelecida neste Regimento.

Art. 163. Para habilitação à do- cência livre o candidato apresentará, ao inscrever-se em concurso:

1.° — título de instrutor conce- dido pela Faculdade Nacional de Me- dicina ou prova de ter concluido o curso médico pelo menos cinco anos antes da realização do concurso;

2.º — certificado de aprovação em exame médico realizado perante uma das juntas da Faculdade;

3.º — prova de idoneidade moral; 4.° — recibo de pagamento da taxa de inscrição.

A r t . 164. O concurso de títulos e provas obedecerá, no que lhe fôr aplicável, às determinações dêste Re- gimento, nos artigos que regulam o concurso para professor catedrático constando:

a) de defesa de uma tese sôbre assunto de livre escolha do candidato, e da qual sejam entregues à Secre-

taria no momento da inscrição pelo menos 50 exemplares impressos ou mimeografados;

b) de uma prova escrita sôbre assunto sorteado, de uma lista de 10 a 20 pontos organizados na ocasião pela Comissão Examinadora dentre os da disciplina;

c) de uma prova prática exposi- tiva nos termos estabelecidos neste Regimento para o concurso de ca- tedrático ;

d) de uma prova oral, realizada sôbre assunto sorteado com 24 horas de antecedência numa lista de 10 a 20 pontos organizados na ocasião do sorteio pela comissão julgadora den- tre os do programa da disciplina.

A r t . 165. O julgamento das pro- vas de habilitação será realizado por uma comissão de cinco membros, in- dicados, pela Congregação dentre os professôres catedráticos da Faculda- de Nacional de Medicina e de ou- tras faculdades, de acordo com a lei em vigor.

§ 1.° A Congregação fixará no mesmo momento a data do início das provas.

§ 2.º A presidência da comissão caberá ao professor catedrático mais antigo no magistério.

A r t . 166. Todas as provas e jul- gamentos serão realizados em sessão pública, excetuada a prova escrita e, no mesmo ato de julgar, o exami- nador dará a cada uma das provas, segundo o merecimento que lhes atri- bua, uma nota de zero a dez, sem

fração decimal, consignando-a em cédula assinada que será fechada em envólucro opaco, para que seja man- tido p sigilo até o momento da apu- ração. Esse envelope será rubricado no fecho por dois membros da co- missão julgadora.

§ 1.° A prova prática não será pú- blica se assim o deliberar a comissão julgadora.

§ 2° Ao candidato que provar moléstia, por atestado de três médi- cos nomeados pelo Diretor, é facul- tado requerer o adiamento de qualquer prova por oito dias no má- ximo, se não estiver sorteado o res- pectivo ponto.

Art. 167. Terminadas as provas, proceder-se-á ao julgamento, fazen- do-se a apuração das notas de que tra- ta o artigo anterior.

Parágrafo único. Cada exami- nador extrairá a média das notas que atribuir a cada um dos candida- tos. somando a nota dos títulos e as notas das provas e dividindo a soma pelo número de provas exigi- das, acrescido de uma unidade. Se- rão considerados habilitados os can- didatos que alcançarem, de três ou mais examinadores, a média mínima de sete.

A r t . 168. Constituem direitos e atribuições dos livre-docentes:

1.° — realizar cursos livres; 2.º — colaborar com o catedrático na execução dos cursos de formação, dos de aperfeiçoamento e dos de es- pecialização, quando por êle convi- dado;

3.º — organizar e realizar cursos de aperfeiçoamento e de especializa- ção, relativos à disciplina de que fôr livre-docente;

4.º — realizar cursos ou conferên- cias de extensão universitária;

5.° — apresentar ao Conselho De- partamental o programa dos cursos que requerer, ao Diretor um relatório circunstanciado dos cursos que fizer, consignando a freqüência neles ob- servada, especificando a parte lecio- nada do programa, e os trabalhos pra-

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