CAPÍTULO III HALLYU
3.5 De produtos mediáticos ao consumo de culturas
Ao longo dos tópicos anteriores deste capítulo, observa-se que o consumo de produtos mediáticos desencadeado pelas interações online desempenha o primeiro contato com essas culturas estrangeiras. Por se tratar
42 Pesquisa online realizada com 1047 pessoas no período de 31 de Outubro a 13 de
de uma cultura, cuja existência transcende o produto cultural em si, os nativos digitais procuram informações adicionais, seja por meio de outros produtos culturais complementares ou quaisquer conteúdos aprofundáveis sobre o assunto. Em virtude de a cultura entrecruzar diversos aspectos da vida cotidiana, tais como história, política, economia e religião, o produto cultural potencialmente desencadeia outros níveis de consumo, já que um único produto não é capaz de abranger a totalidade. O produto de entretenimento mantém o jovem envolvido com a cultura ao qual esse produto associa-se, de modo que conteúdos correlatos a esse tema sejam mais aceitos. A cada novo produto consumido, um aspecto é adicionado ao universo referido. Isto significa afirmar que, as percepções encontradas nos produtos culturais construirão a imagem sobre a cultura em questão, pelo processo de “narrativa transmídia”.
No caso específico da Hallyu, à priori, os fãs nunca estiveram na Coreia do Sul. Constroem a imagem que possuem do país apenas pelas suas experiências provenientes dos vídeos de K-pop, dos dramas e dos programas de variedades. Evidentemente, a não especialização da indústria cultural sul- coreana ocasionada pela habilidade de mobilidade de gêneros pelos ídolos que cantam, atuam, dançam, modelam e apresentam, favorece o consumo de diversos produtos mediáticos complementares (CHOI, 2015). Assim, o K-pop leva ao consumo de moda, de cosméticos, de dramas e de programas televisivos. Os dois últimos direcionam aos elementos tradicionais da cultura, da gastronomia e o turismo. Quanto mais se aprofunda, mais se faz necessário a aquisição de novas habilidades para decodificar outros elementos. É por isso que muitos jovens aprendem o idioma coreano ou estudam a cultura tradicional. A reunião de nativos digitais em fandoms amplia a imersão nessa cultura e cria uma ligação emocional ainda mais forte. De acordo com Jenkins, Ford e Green (2014), o vínculo estabelecido com o produto por força de conexão emocional é estendido para a marca a que se associa, até que se confundam e se tornem inseparáveis. Assim, quanto maior o envolvimento com os produto culturais, maior será o magnetismo exercido pela Coreia. Tal efeito de transferência ocasionado pelo vínculo emocional é observado na própria mudança de imagem percebida do país. Previamente à Hallyu, a Ásia enxergava a Coreia do Sul com desconfiança pela sua aliança com o “ocidente” e este a associava com guerras, terror e distúrbios políticos (LEE Sangjoon, 2015). Com a onda coreana, a
imagem dos personagens gentis dos dramas é transferida para a população coreana e a visualidade trendy do K-pop relaciona o país com sofisticação e atualidade condizente com uma sociedade ancorada na tecnologia de ponta. A transferência cria uma imagem positiva sobre a Coreia, que aproveita para acioná-la como recurso de soft power.
Nesse contexto, do consumo da cultura coreana para a sua propagação global ocorrem três etapas: (LYAN; LEVKOWITZ, 2015) a Hallyu como o outro, o outro como espelho e outro como missão. A primeira retrata o processo de descoberta e fascinação pela exoticidade e suposta diferença da cultura sul- coreana. Ao se adentrar na dinâmica de consumo e a celebração comunitária do fandom, os nativos digitais, por meio de processos de aculturação e incorporação, domesticam o outro. A partir do momento de incorporação, os objetivos do outro se tornam deles também, resultando na fase da missão. Se o outro é regido pela lógica comercial, os nativos digitais também compactuarão com ela.A missão é a forma engajamento de maior comprometimento. É tanto uma transferência (e também atestado) de fidelidade do produto cultural para a cultura holisticamente, como um desdobramento da necessidade de propagabilidade, no caso da Coreia do Sul.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conceito de nativos digitais tal como promulgado por ufanistas, de fato detinha (ainda detém) o intuito de espalhar pânico moral, moldar uma demanda e justificar o emprego ubíquo dos media interativos segundo os seus interesses. Ao forjar a necessidade da educação enfocada no letramento mediático desde a infância, as falácias influenciaram comportamentos. O legado desses discursos pode ser facilmente observado em publicidades de instituições tecnologicamente orientadas e seus métodos educacionais “condizentes com século XXI”. Tal qual observado ao longo da argumentação, a interpretação de nativos digitais como geração é errônea, principalmente em decorrência da heterogeneidade do processo de informatização global, que resguarda a vivência plena da cultura digital a apenas uma elite demográfica. Sendo assim, é necessário utilizar tal metáfora em sua acepção de grupo. Ser nativo digital na civilização tecnomediática é estar apto a dominar as oportunidades da época e acompanhar sua mutabilidade. Se a existência na presente civilização é conferida pelo tempo real e a dromoaptidão é a habilidade necessária para acessá-la, é possível afirmar que os nativos digitais detêm as condições de existência e de fazer existir o que almejarem, por meio de suas ações coletivas desenvolvidas durante as interações mediadas.
No processo de propagação cultural, a criação de fandoms por nativos digitais é essencial. O sentimento de comprometimento e lealdade, originados com a participação, mantém os membros fortemente envolvidos, fiéis às regras e aos objetivos consensuais. A expertise dos fãs permite distinguir produtos com elementos muito parecidos (como o K-pop e o C-pop). O fandom também faz com que o produto cultural torne-se disponível e decodificável, por meio da educação de seus integrantes em relação as tradições e convenções da cultura em questão e pelas informações adicionais e traduções oferecidas. Nesse contexto, o interesse comum incentiva o aprofundamento nos assuntos relacionados ao produto cultural, estimulando o consumo transmediático. O produto de entretenimento mantém o jovem envolvido com a cultura ao qual esse produto associa-se, de modo que conteúdos correlatos a esse tema são mais
aceitos. Imersão na cultura alguma atividade cultural relacionada, como aprender o idioma relacionado.
Como foi visto, a convergência é tanto um processo corporativo quanto alternativo (liderado por consumidores). Assim, parte da circulação de conteúdo depende da apropriação de pessoas. Conglomerados mediáticos e instituições governamentais podem pressionar e delinear a propagação cultural. Nesse sentido, a hipótese de que os nativos digitais disseminem o produto cultural local de estima a fim de obter visibilidade mediática e evitar extinção simbólica, é confirmada, porém apenas em caso da cultura em questão sofrer essas pressões comerciais. Senão, a difusão cultural é motivada pela paixão, pela euforia, pelo desejo de fortalecer as relações sociais e de disponibilizar para outras pessoas algo significativo e de difícil acesso.
. As dinâmicas de propagabilidade favorecem a visibilidade mediática, já que a promoção de um produto cultural em um meio tende a se espalhar por outros em razão tanto pela integração típica da convergência, quanto pelas práticas das intituladas “narrativas transmídia”, granjeando espaço e suposta importância social para aquele conteúdo. Ao agir em pleito da visibilidade de algo, auxilia a manutenção da visão de mundo da presente civilização. Como a visibilidade é temporária e dinâmica, os nativos digitais estão confinados a servidão tanto do produto cultural quanto a comunicacional, caso desejarem a manutenção dessa visibilidade. Observa-se também que a cultura participativa e seus mecanismo de propagabilidade podem ser empregadas para exercer soft power e atrair visibilidade mediática para uma nação.
Para que um produto se propague, precisa ser prontamente identificável, aprofundável, atrativo e de conteúdo não ameaçador. Sabe-se que tanto as populações de diáspora quanto o coerção público-privada (e.g políticas de facilitação de exportação de produtos) aceleram esse processo. Para aprofundamento do estudo é ainda necessário acrescentar outras variáveis de pesquisa, como: analisar uma cultura cujo o governo ou o comercialismo não interfiram. Para um próximo ensejo, propõe-se uma investigação sobre as peculiaridades dos hábitos culturais híbridos desenvolvidos no Brasil.
Em suma, A propagação cultural via rede é ancorada principalmente nos vínculos sociais e a subsequente confiabilidade das relações, seja entre os integrantes do fandom ou na relação de seus membros com outros grupos
(amigos, conhecidos e família). Esses relacionamentos são monetizados, para captar pessoas para o consumo através de recomendações, assim o produto cultural local circula por diversos grupos, ganhando proporções globais. O vínculo estabelecido com o produto por força de conexão emocional é estendido para a cultura até que se confundam e se tornem inseparáveis. Desse modo, o envolvimento com o produto gradativamente transforma-se em envolvimento com a cultura, originando novos hábitos culturais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDERSON, Crystal. HallyU.S.A: america´s impact on the korean wave. In: MARINESCU, Valentina (org). The global impact of south korean popular
Culture. London: Lexinghton Books. 2014. 123-134.
BLAIR, Alexandra. PlayStation generation could be alone for life. 2004. Disponível em:<http://www.thetimes.co.uk/article/playstation-generation-could- be-alone-for-life-gjcdp0kv2j5>. Acesso em 12 de janeiro de 2015.
BARLOW, John Perry. A declaration of the independence of cyberspace. 1996. Disponível em: <http://projects.eff.org/~barlow/Declaration-Final.html>. BUCKINGHAM, David. Foreword. In: THOMAS, Michael (org). Deconstructing
digital natives: young people, technology and the new literacies. New York:
Routledge, 2011. p. 30 – 47.
_______. Is there a digital generation? In: BUCKINGHAM, David; WILLETT, Rebekah (org). Digital generations: children, young people and the new media. New York: Routledge, 2013.
CHOI, JungBong. Hallyu versus Hallyu-hwa: cultural phenomenon versus
Institutional Campaign. In: LEE, Sangjoong; NORNES, Abé Mark (org). Hallyu
2.0. The korean wave in the age of social media. San Francisco: University of Michigan Press. 2015. 2-31
CHUNG, Hye Seung. Haiting the korean wave in Japan. In the hallyu 2.0 era. In: LEE, Sangjoong; NORNES, Abé Mark (org). Hallyu 2.0. The korean wave in
the age of social media. San Francisco: University of Michigan Press. 2015.
173-195.
DIJCK, José Van; NIEBORG, David. Wikinomics and its discontents: a critical analysis of web 2.0 business manifestos. New media & Society, Los Angeles, v. 11, 2009.
DINGLI, Alexei; SEYCHELL, Dylan. The new digital natives. New York: Springer, 2015.
FARRELL, Michael P. Collaborative circles: friendship dynamics and
creative work. Chicago: The Chicago University Press, 2001.
FOREVER WE ARE TROUXA 2016. Disponível
em: https://www.facebook.com/341620119340072/videos/583126938522721/?a utoplay_reason=all_page_organic_allowed&video_container_type=0&video_cre ator_product_type=2&app_id=2392950137&live_video_guests=0 “<Acesso em: dezembro de 2016>.
FRYER, Wesley. Beyond the digital native/immigrant dichotomy. Disponível em:<http://www.speedofcreativity.org/2006/10/21/beyond-the-digital-native- immigrant-dichotomy/>. Acesso em: 10 mar 2015.
FUCHS, Christian. Against Henry Jenkins. Remarks on HenryJenkins. 2009.
Disponível em:< http://fuchs.uti.at/570/>. Acesso em 20 de Março 2015.
GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Aliens in the classroom. Australian Journal of
Education, v.37, 1993.
GOODSON, I. Knobel, M; Lankshear, C; Mangan, M. Cyber spaces/social
spaces: culture clash in a computerized classroom. New York: Palgrave
MacMillan, 2012.
GUILLAUME, Marc. Téléspectres. Traverses, n. 26, p. 18-28, 1982.
HOLLOWAY, Sarah L; VALENTINE, Gill. Cyberkids children in the Information Age. New York: Psychology Press, 2003.
HOWE, Neil; STRAUSS, William. Millennials rising: the next great generation. New York: Vintage Books, 2000.
IADEVITO, Paula .Hallyu and Cultural Identity: a sociological approach to the korean wave in argentina : In MARINESCU, Valentina (org). The global impact
of south korean popular Culture. London: Lexinghton Books. 2014.124-13.
JIN, Dal Yong. Hallyu 2.0: the new Korean Wave in the age of Creative Industry.
II JOURNAL Fall, University of Michigan, v. 2, Issue 1, 2012.
JENKINS, Henry. Fans, bloggers and gamers: exploring the participatory culture. New York: New York University Press, 2006.
_______. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2012.
JENKINS, Henry; GREEN, Joshua; FORD, Sam. Cultura da conexão. São Paulo: Aleph, 2014.
JONES, Chris. Students, The net generation and the digital natives: accounting on the educational change. In: THOMAS, Michael (org). Deconstructing digital
natives: young people, technology and the new literacies. New York: Routledge,
2011. p. 30 – 37.
JUNG, Eun Young. New wave perspectives on the creative industries in the hallyu 2.0 era. In: LEE, Sangjoong; NORNES, Abé Mark (org). Hallyu 2.0. The
korean wave in the age of social media. San Francisco: University of Michigan
Press. 2015. 73-89
KIM, Do Kyun. A comparative study between hallyu and telenovela. In:KIM, Kyun; KIM; Min-Sun (org). Hallyu Influence of Korean popular culture in
KIM, Yoo Na. A jovem Coréia: um almanaque sobre uma das imigrações mais recentes do Brasil. São Paulo: SSUA, 2008.
KOCCA. 한국콘텐츠 브라질소비자 조사. 2017. Disponível em: http://www.kocca.kr/cop/bbs/view/B0000153/1832043.do?searchCnd=&search Wrd=&cateTp1=&cateTp2=&useAt=&menuNo=200911&categorys=0&subcate= 0&cateCode=&type=&instNo=0&questionTp=&uf_Setting=&recovery=&option1 =&option2=&year=&categoryCOM062=&categoryCOM063=&categoryCOM208 =&categoryInst=&morePage=&pageIndex=1#.<acesso em Março de 2017> KOCIS. The Korean wave: a new pop culture phenomenon. Seoul: Contemporary Korea, n.1, 2011a.
KOCIS. K-Pop: a new force in pop music. Seoul: Korean Culture, n.2, 2011b. LEE, Sangjoon. Introduction. A decade of hallyu schorlarship. In: LEE, Sangjoon; NORNES, Abé Mark. Hallyu 2.0. the korean wave in the age of social media. San Francisco: University of Michigan Press, 2015.
LEE, Seung Ah. Of the Fans, by the Fans, for the Fans: the jyj republic. In: LEE, Sangjoong; NORNES, Abé Mark (org). Hallyu 2.0. The korean wave in the age
of social media. San Francisco: University of Michigan Press. 2015. 91-108.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Sao Paulo: Ed. 34, 2011.
LYAN, Irina; LEVKOWITZ, Alon. Consuming the other. israeli hallyu case study. In: LEE, Sangjoon; NORNES, Abé Mark. Hallyu 2.0. the korean wave in the
age of social media. San Francisco: University of Michigan Press, 2015.
MALIANGKAY, Roald. Uniformity and nonconformity. The packaging of Korean girl groups. In: LEE, Sangjoon; NORNES, Abé Mark. Hallyu 2.0. the korean
wave in the age of social media. San Francisco: University of Michigan Press,
2015. 74-90.
MARINESCU, Valentina; BALICA, Ecaterina. Audience Perceptions and Representations of Korea: The Romanian Experience. In: MARINESCU, Valentina (org). The global impact of south korean popular culture. London: Lexinghton Books. 2014.82-89.
MAZANÁ, Vladislava. Cultural perception and social impact of the Korean wave in the Czech Republic In: MARINESCU, Valentina (org). The global impact of
south korean popular Culture. London: Lexinghton Books. 2014. 123-134.
MEDEIROS, Anderson; SOUZA, Hercilio Andrade de. Imigrantes e nativos
digitais: reflexões sobre o uso da língua (gem) no Twitter. 2012. Disponível
em:<http://www.researchgate.net/publication/280716423_IMIGRANTES_E_NA TIVOS_DIGITAIS_REFLEXES_SOBRE_O_USO_DA_LNGUA%28GEM%29_N O_TWITTER>. Acesso em: 30 mar 2015.
NEVES, Mauro. As origens do J-pop e a sua diversificação: algumas reflexões. In: GREINER, Christine; SOUZA, Marco. Imagens do Japão: experiências e
invenções. São Paulo: Annablume. Vol2, 2012.
NUGROHO, Suray Agung. Hallyu in Indonesia: In MARINESCU, Valentina (org).
The global impact of south korean popular Culture. London: Lexinghton
Books. 2014. 8-19.
OBLINGER, Diana G; OBLINGER, James L. Educating the net generation. North Carolina: Educase, 2005.
O'REILLY, Tim. What Is Web 2.0? 2004. Disponível em:http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html. Acesso em 23 de abril de 2015.
OTMAZGIN, Nissim Kadosh. Japanese Popular Culture in East and Southeast Asia: Time for a Regional Paradigm? IN: The Asia-Pacific Journal, Feb 2008. POOL, Ithiel de Sola. Technologies of freedom. Cambridge: Harvard University Press, 1983.
PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. In: On the Horizon, MCB Maryland: University Press, v. 9, n. 5, 2001a.
PRENSKY, Marc. Do they really think differently? On the Horizon, NCB University Press, v. 9, n. 6, 2001b.
_______. Digital wisdom and homo sapiens digital. In: THOMAS, Michael (org).
Deconstructing digital natives: young people, technology and the new
literacies. New York: Routledge, 2011. p.15 – 29.
RUSHKOFF, Douglas. Screenagers: lessons in chaos from digital kids. New York: Hampton Press Communication. 2006.
Shim, Doobo. Preparing for the post-Korean Wave Age. 2008. Disponível em:<http://www.kiseas.org/zboard/data/month_speaker/shim.doc>.Acesso em 30 de Maio de 2015.
SHIRKY, Clay. A Cultura da participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
_______. Lá vem todo mundo: o poder de organizar sem organizações. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
TAPSCOTT, Don. Growing up digital. the rise of the net generation. New York: Lightning Source,1999.
_______. A hora da geração digital: como os jovens que cresceram usando a internet estão mudando tudo, das empresas ao governo. RJ: Agir, 2010.
THOMAS, Michael. Technology, education and the discourse of the digital natives: between evangelists and dissenters. In: THOMAS, Michael (org).
Deconstructing digital natives: young people, technology and the new literacies. New York: Routledge, 2011. p.1 -11.
TRIVINHO, Eugênio. A dromocracia cibercultural. São Paulo: Paulus, 2007. _______. Glocal: visibilidade mediática, imaginário bunker e existência em tempo real. São Paulo: Annablume, 2012.
VICE. O champs quer criar o b-pop. 2014. Disponível em: http://noisey.vice.com/pt_br/read/o-champs-quer-criar-o-b-pop.<Acesso em 20 de novembro de 2014.
VIRILIO, Paul. Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. YOON, Sunny. Cultural identity and Korean historical television dramas: In MARINESCU, Valentina (org). The global impact of south korean popular