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A definição de si mesmos como profissionais e da profissão docente pelos professores

CAPITULO 4 – A PESQUISA REALIZADA

4.4 A definição de si mesmos como profissionais e da profissão docente pelos professores

QUADRO 7: Como os professores definem a si mesmos e a sua profissão

5.9. Como você se definiria como professor E como definiria a sua profissão?

Profs Síntese das entrevistas

Prof.1 -estudioso e acho que organizado eu procuro sempre melhorar...tenho minhas limitações...eu não

desanimo...eu vou buscando o melhor para mim e para os alunos

- Essencial hoje, nessa vida moderna que as pessoas levam, né... A gente necessita de professores conscientes e capacitados... muita gente ainda não dá valor para a área de Educação Física mas é essencial a Educação Física dentro da escola no ensino regular.

Prof.2 - me defino como um professor que, um pouco rígido, eu sou meio Caxias, né? um professor sei

la, nota 7 , falta muita coisa ainda devido a eu ter parado de estudar né?.. me reciclar mais seria o ideal mas seria nota 7 pelas coisas que eu trabalho assim que são bastante diferente, a parte de dança, a parte de luta, as modalidade, agente vê que falta informação, poderia estar estudando pra trabalhar até melhor .

- Ah, muitas vezes de babá né? Às vezes você tem que cuidar e aluno se não um arrebenta o outro, né? Mas a nossa profissão é gostosa tem, agente, através da gente agente pode colocar alguma coisa a mais na cabeça do aluno, entendeu?... , você tem que entrar numa sala a 120/h, tem que estar mais acelerado que o aluno..

Prof.3 - Eu era muito radical, eu acho que hoje eu sou muito mais alongado.

- Eminentemente, ainda é prática. A própria sociedade ainda culturalmente acha que a educação física é lazer

Prof.4 - Um professor humilde, eu observo que alguns não têm essa humildade por serem professores

acham que tem algo a mais são superiores... mas você ainda tem muito a aprender, então eu procuro ser humilde

- Importante mas não é...vista ainda com a importância que ela tem porque ela mexe com o corpo e mente do ser humano, ela não é simplesmente a mente , né?

Prof.5 - Exigente, rigoroso, eu sou chato.

- Ah, eu acho muito importante, adoro educação física, se eu pudesse fazer tudo denovo

Prof.6 - Eu sou extrovertido, às vezes autoritário às vezes brincalhão mas sempre ali, né com respeito. - Hoje em dia ela ta crescendo está legalizada o MEC tem ajudado, só mão arruma trabalho quem não quer,

O exame dos dados do Quadro 7 permite constatar que os professores atribuem características específicas a si mesmos como professores. Isso parece corresponder ao que Dubar (1997) denomina de “identidade social e profissional real”, pela qual os professores expressam “aquilo que são”. No caso específico dos professores aqui investigados, tais características são:

− Prof. 1: se diz organizado e estudioso;

− Prof. 3: afirma que “melhorou porque era radical antes”; − Prof. 4: explica que é humilde;

− Profs. 1, 2 e 4: reconhecem suas limitações.

Em relação a como definem a profissão, os depoimentos dos professores revelam que não enfocam especificamente a profissão docente, mas a área em que atuam – a Educação Física. A maioria direciona a resposta para como a sociedade e outros órgãos institucionais enxergam a área de Educação Física, e acusam a forma como não valorizam sua importância educacional. Pode-se supor que se trata, aqui, do que Dubar (1997) chama de “identidade atribuída pelo outro”, ou “identidade social virtual”. Trata-se da preocupação com o outro, com as concepções de Educação Física que a sociedade expressa e com o valor simbólico que atribuem ao professor ou à área de Educação Física – e que contribuem para construção de sua identidade profissional. Além disso, também aqui o chamado “mecanismo de tipificação” ajuda a compreender essa construção. Segundo o autor, por meio de alguns critérios, grupos profissionais são classificados de determinada forma. No caso dos professores entrevistados, eles explicam que a sociedade vê a Educação Física na escola somente como um “espaço de lazer”, ignorando sua atuação formativa. E confirmam a falta de reconhecimento da área no âmbito da sociedade em geral e da própria escola, em particular, principalmente se pensarmos que o lazer na escola está ligado a algo sem valor, uma brincadeira ou passatempo para os alunos. Porém, há que se deixar claro aqui, que o conceito de lazer também pode ser distorcido devido aos valores pregados por uma sociedade capitalista.

Dubar (1997) também destaca que no “processo identitário relacional” (identidade para o outro), existem relações de poder, que podem atribuir o reconhecimento ou não à categoria analisada, no caso, os professores de Educação Física: (...) o investimento privilegiado num espaço e reconhecimento identitário está intimamente dependente da natureza das relações de poder neste espaço, do lugar que o indivíduo ocupa e do seu grupo de pertença (p. 117).

Assim, o que se pode perceber nos depoimentos dos professores, quando definem sua profissão e a si mesmos como professores é que gostam do que fazem e reconhecem a importância formativa da Educação Física das pessoas em geral e dos alunos em particular. Os depoimentos selecionados a seguir, ilustram isso:

Essencial hoje, nessa vida moderna que as pessoas levam, né, é, eu dirá, que a Educação Física, como um professor meu dizia na faculdade, Educação Física, né, é tudo mas é 100%. A gente necessita de professores conscientes e capacitados,

necessário muita gente ainda não dá valor para a área de Educação Física mas é essencial a Educação Física dentro da escola no ensino regular. (Prof.1)

Eminentemente, ainda é prática. A própria sociedade ainda culturalmente acha que a educação física é lazer.. (Prof3.)

Importante mas não é...vista ainda com a importância que ela tem porque ela mexe com o corpo e mente do ser humano, ela não é simplesmente a mente , né? Já diz aquele velho ditado “mente sã corpore sã” mente são corpo são, então mão adiante você ser um gênio um crânio e não se sentir bem com você na parte física ou ao contrário então é uma combinação de corpo e mente. (Prof.4)

Ah, eu acho muito importante, adoro educação física, se eu pudesse fazer tudo denovo....sempre o meio que eu trabalhei foi educação física, tudo o que eu sei eu devo a educação física, educação física no todo né? (Prof.5)

Hoje em dia ela ta crescendo está legalizada o MEC tem ajudado, só mão arruma trabalho quem não quer, porque oportunidade tem depende da pessoa mas está melhorando.(Prof.6)

4.5 A visão da Proposta Curricular de Educação Física do Estado de São Paulo expressa pelos professores

O Quadro 8, a seguir apresentado, sintetiza o que os professores pensam e afirmam conhecer sobre a atual Proposta Curricular para a Educação Física do Estado de São Paulo.

QUADRO 8: A proposta curricular atual de Educação Física na visão dos professores Pergunta VI: Sobre a proposta curricular

6.1. Você conhece a PPC? Com ficou conhecendo? Fale sobre isso.

6.2. Você achou necessário estudar os conteúdos da PPC ou já dominava a maioria dos conteúdos propostos? 6.5. Você conhece a abordagem e conceitos pedagógicos que permeiam a PPC? Não ( ) Sim ( ) Fale um pouco sobre esta abordagem.

Profs Síntese das entrevistas

Prof.1 - Conheço... na escola teve toda uma movimentação falando dessa proposta e depois a gente teve contato com o material .

- Dominava a maioria dos conteúdos porém, existia a necessidade sim de um estudo prévio... - Bom, é eu acho sim..Você diz a abordagem... deixa mais claro... então a perspectiva da Ed. Física é... mostrar para o aluno as várias maneiras, né, de estar usufruindo aí da atividade física , de esportes mas não algo tecnicista

Prof.2 - eu acho que sim... no primeiro instante foi estranho, algo diferente né? Teve um pouco de medo, um pouco de rejeição por parte do pessoal, né? E depois disso daí ficou tranqüilo .

- Dominava até a maioria, mas eu precisei estudar grande parte que até hoje eu ainda preciso estudar...

- Acho que no geral eu conheço, sim... sei lá, é, por exemplo...Traz o conceito mais construtivista...

Prof.3 - Sim. Bem, a gente ficou conhecendo quando recebeu 2008...

- A parte de lutas que eu achei legal que incluiu lutas né? Que era uma parte falha eu achei legal, eu não dominava então fiquei motivado

-esse lance de abordagens, é coisa muito teórica...eu vou ver primeiro as atividades... comecei pela parte de vivência, a parte fazedora para depois... não me aprofundei a abordagem, bla, bla,

Prof.4 - Sim. É pelas reuniões que agente teve em HTPC...para falar um pouco sobre isso. No começo teve rejeição por que tem professor que é acomodado que não que ser aperfeiçoar, não vou dizer que eu não tive dificuldades...

- Grande parte eu já dominava os que eu não domino eu procuro correr atrás do prejuízo me informar, ir na internet, conversar com uma outra pessoa...

- Olha se eu falar pra você que eu me recordo agora eu vou estar mentindo... mas agora fugiu mesmo. O conceito geral da proposta... o se-movimentar... os conceitos mudaram bastante

Prof.5 - Mais ou menos, não 100%, eu uso muito os livros até pra dar aula em outros locais. Muito boa a proposta

- Eu tive que estudar alguns assuntos mesmo os que eu dominava você tem que estar preparado de repente o aluno faz uma pergunta é chato

- Os princípios do treinamento físico, eu trabalho muito em cima daquilo lá, individualidade, sobrecarga...

Prof.6 - Sim. Na escola que a princípio veio um jornalzinho

- Alguns conteúdos eu tive que estudar porque fugia um pouco daquela linha que utilizava -- Eu conhecia alguma coisa mas tem que pegar ler legal pra poder...

O exame do Quadro 8 revela que a maioria dos professores afirma conhecer a proposta curricular. Apenas dois professores dizem conhecer a proposta “mais ou menos”. Nessa questão, os professores relataram que, no início da implantação da proposta houve resistência por parte deles e dos colegas de trabalho, especialmente pela “novidade que a proposta representava. Seguem, na íntegra, seus depoimentos:

Conheço. Bom, a gente, a princípio na escola teve toda uma movimentação falando dessa proposta e depois a gente teve contato com o material então a gente teve contato direto com o material. (Prof.1)

Dentro dos conformes eu acho que sim Se não me engano foi em 2008, no primeiro instante foi estranho, algo diferente né? Teve um pouco de medo, um pouco de rejeição por parte do pessoal, né? E depois disso daí ficou tranqüilo.

(Prof.2)

Sim. Bem, agente ficou conhecendo quando recebeu 2008, aí veio como proposta veio em forma de um jornalzinho e não sei o que, aí falaram desde o começo como ia ser, como ia seguir e tal depois que viria caderninho, bla, bla, bla...

Eu não dei muito valor porque era uma proposta, deveria ser testada e de preferência escolher escolas pilotos para sentir o que funcionava e aí depois teve tais resultados e tais resultados, tais vantagens e tais desvantagens aí você aplica aí depois você aplica melhor, aí depois você abrange tudo. então é uma proposta e vamos testar em 5.900 e sem ter grupo de referência, então um grupo de referência seria o que uma escola particular? o ano passado? Mas cada ano é um ano, é diferente(...) (Prof.3)

Sim. É pelas reuniões que agente teve em HTPC, que foi dito que viria esta proposta pra gente...agente ficou olhando a proposta pra poder ter conhecimento se informar , tivemos reuniões para falar um pouco sobre isso. No começo teve rejeição por que tem professor que é acomodado que não que ser aperfeiçoar, não vou dizer que eu não tive dificuldades eu já trabalhei igual eu falei pra você no colégio objetivo tinha a apostila tal, mas eu acho assim a proposta ela é boa mas ela tem uma diferença que é a parte ruim dela que é igual para todas as escolas do Estado de São Paulo inteiro só que cada escola tem a sua realidade, tem a sua comunidade diferente então no inicio foi difícil pra adaptação eu procuro adaptar

até hoje, nem tudo que ta lá eu dou ou eu consigo fazer, tem coisa que até hoje eu não consegui fazer (Prof.4)

Mais ou menos, não 100%, eu uso muito os livros até pra dar aula em outros locais. Muito boa a proposta...Ah, veio através do HTPC, reuniões conjuntas né? a área de educação física e mais também curiosidade né? Antes eu estava na direção mas toda vez que chegava a proposta eu pegava os cadernos, lia tem muita coisa interessante, tem algumas coisas fora da realidade mas se for analisar 70% é boa.

(Prof.5)

Sim. Na escola que a princípio veio um jornalzinho pra gente estar acompanhando com estratégias pra gente estar passando o conteúdo do jornal a primeira coisa agente foi conhecendo a proposta do governo e também você olha no site da diretoria de ensino tem bastante coisa pra gente acompanhar. (Prof.6)

Todos os professores afirmam que, em decorrência da proposta, precisaram estudar, buscar aperfeiçoamento sobre alguns temas, porém, muitos afirmaram que já dominavam grande parte dos conteúdos. Os Professores 5 e 6, por exemplo, destacaram que tiveram que estudar, mesmo os conteúdos que já dominavam, para responder às demandas dos alunos e porque trabalhavam com os temas propostos de outra forma, o que demonstra consciência do próprio limite, ou, que mesmo com um tempo significativo de magistério, os professores reconhecem que ainda têm o que aprender. Seguem seus depoimentos:

Dominava a maioria dos conteúdos porém, existia a necessidade sim de um estudo prévio até mesmo para que você consiga adequar ali o que a proposta traz para a linguagem do aluno, as vezes a proposta traz coisas que não é adequado aos alunos da maneira que é colocado lá, então a gente tem que fazer uma adaptação, então esse estudo prévio é essencial. (Prof.1)

Dominava até a maioria, mas eu precisei estudar grande parte que até hoje eu ainda preciso estudar, aquele negócio de frisbee, é “touchball” precisei estudar muito que nunca tinha ouvido falar, não sabia nem o que era isso, esse troço ai, é novo nunca tinha ouvido falar esse negocio de esporte americano de flagbol, ...esses daí eu tive que estudar bastante e as estratégias eles dão dicas, né?.

(Prof.2)

A parte de lutas que eu achei legal que incluiu lutas né? Que era uma parte falha eu achei legal, eu não dominava então fiquei motivado para então fui, li e tal, alguma coisa, achei legal. (Prof.3)

Sim. Eu tive que estudar alguns assuntos mesmo os que eu dominava você tem que estar preparado de repente o aluno faz uma pergunta é chato você...por exemplo, capacidade física? Ah professor o que é resistência anaeróbia? Então você tem que estar por dentro (Prof.5)

Além disso, os professores buscaram outros conhecimentos, não refutaram ou criticaram a proposta somente e não se negaram a experimentar as sugestões nela contidas. Ao contrário, por meio de adaptações e mecanismos de diversificação de atividades, utilizam a proposta. Eis o que dizem a esse respeito:

Tem aquelas estratégias que eles colocam no caderno, tem a sua e tem a deles também que você pode pegar uma coisinha ou outra e dar uma enfatizada na hora de utilizar. (Prof.2)

Grande parte eu já dominava os que eu não domino eu procuro correr atrás do prejuízo me informar, ir na internet, conversar com uma outra pessoa (Prof.4) Você tem que pegar outros livros, dar uma enxertada trabalhar mais os assuntos e tem alguns termos complicados que não está dentro da realidade do aluno, alguns assuntos também que é um pouquinho fora da realidade, é ruim de trabalhar, né?

(Prof.5)

Alguns conteúdos eu tive que estudar porque fugia um pouco daquela linha que utilizava, porque antigamente agente utilizava por exemplo o voleibol, o histórico, as regras depois agente ia para a parte prática(...)(Prof.6)

As resistências, como se pode perceber, ficam por conta dos temas que os professores rejeitam por não dominá-los. Essa questão também se remete à formação inicial e, portanto à identidade profissional dos professores, que trabalhavam, em sua maioria, com temas esportivos. Isso fica evidente, principalmente quando se referem a dificuldades com conteúdos como: lutas, danças, entre outros.

Como apresentado no Capitulo III, item 3.1 a proposta sugere que o professor trate de conteúdos da cultura de movimento, expressos no esporte, na dança, na luta, na ginástica e nos jogos, produzidos historicamente na Educação Física e que esse conteúdo também esteja atrelado aos diferentes eixos temáticos, tal como apresenta Venâncio e Betti (2010):

Na PPC-EF, esse eixo de conteúdos é relacionado com um eixo temático, definido pela dinâmica da cultura de movimento na sociedade atual: corpo, saúde e beleza; contemporaneidade; mídias; lazer e trabalho. As inter-relações desses eixos sugerem o aparecimento de novos olhares e temas para os conteúdos tradicionais da Educação Física(...) (p.7-8).

Sobre os conceitos que fundamentam a proposta, nenhum professor os conhece de fato e muitos demonstraram insegurança em relação a essa questão. Um professor (Prof.4), por exemplo, revela que: “(...) os professores tinham medo do novo e que muitos são acomodados e não queriam se aperfeiçoar”. Percebe-se que não há um posicionamento sobre o conhecimento real da proposta, alguns professores mostram-se inseguros ao revelar isso, o que sugere que não dominam conceitos o suficiente para criticá-los ou refutá-los.

Alguns professores, realmente não sabiam o que a pergunta solicitava – “Você conhece a abordagem e conceitos pedagógicos que permeiam a PPC? Não ( ) Sim ( ) Fale um pouco sobre esta abordagem” – outros se referiam em suas respostas a conceitos relacionados ao conteúdo das aulas e, no geral, todas as respostas foram muito vagas e superficiais. A distância entre os conceitos e abordagens que fundamentam a proposta curricular e as características marcadamente esportivistas das formações descritas pelos professores parece explicar a dificuldade que tiveram para responder a questão.

Ou seja, o desconhecimento das concepções que fundamentam a proposta pode estar ligado à época e características da formação inicial da maioria dos professores, da ausência de uma formação contínua na área específica da Educação Física Escolar. A esse respeito, vale lembrar que apenas um professor relata ter buscado esse aperfeiçoamento na área educacional, os demais priorizaram cursos e especializações em esportes e treinamento (ver dados do Quadro 1).

Moraes (2009) em sua pesquisa sobre a visão dos professores de Educação Física sobre uma proposta curricular, também encontra dado semelhante. O autor percebeu uma grande variedade de conceitos e práticas da área da Educação Física presentes nas expressões que os professores utilizavam e em chavões que marcavam sua linguagem. Além disso, sua pesquisa constata que as respostas dos professores nem sempre não condiziam com o que queriam demonstrar ou com o que se perguntava a eles. Para o autor isso também parece ser decorrente da formação inicial do professor, que não forneceu situações nas quais os professores manifestassem resistência e emancipação diante de conceitos.

Seguem exemplos do que os professores respondem quando solicitados a falar sobre a atual Proposta Curricular de Educação Física do Estado de São Paulo:

Conheço. Bom, é eu acho sim, a questão da abordagem....Você diz a abordagem... deixa mais claro... então a perspectiva da Ed. Física é exatamente essa de é

mostrar para o aluno as várias maneiras, né, de estar usufruindo aí da atividade física , de esportes mas não algo tecnicista... (Prof.1)

Acho que no geral eu conheço, sim... sei lá, é, por exemplo, o que trabalhar de quinta a oitava série?

Ahhhhhh....Traz o conceito mais construtivista, ela puxa mais pra esse lado, fazer o aluno..você ter o se parâmetro, pra ter o feedback dele que ele sei lá construa alguma coisa, que ele pense em alguma coisa, não só você (Prof.2)

Esse lance de abordagens, é coisa muito teórica...eu vou ver primeiro as atividades... comecei pela parte de vivência, a parte fazedora para depois... não me aprofundei a abordagem, bla, bla (Prof.3)

Olha se eu falar pra você que eu me recordo agora eu vou estar mentindo... mas agora fugiu mesmo. O conceito geral da proposta... o se-movimentar... os conceitos mudaram bastante (Prof.4)

Sim. Os princípios do treinamento físico, eu trabalho muito em cima daquilo lá,

individualidade, sobrecarga....a nível de conceito dos esportes não só fundamentos, mas capacidade física e conciliar....controlar freqüência cardíaca, massa corpórea, todos meus alunos sabem fazer isso (Prof.5)

Eu conhecia alguma coisa mas tem que pegar ler legal pra poder... mas é, que nem agente trabalha em cima disso a expressão corporal às vezes agente da um tema pra cada grupo e eles em que mostrar isso numa atividade, dramatizar aquilo la por meio da expressão corporal.

(Prof.6)

Verifica-se, portanto, que apesar dos professores afirmarem conhecer a proposta, eles não a compreendem em sua totalidade – é o que revelam os dados do Quadro 9 a