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Durante o ano de 2007, foi realizado o inventário e cadastramento de pontos para amostragem das água, perfazendo um total de 55 possíveis pontos, a fim de se elaborar um plano de monitoramento das águas na área do CNPMS e no seu entorno.

Foram cadastrados 6 poços tubulares, 11 cisternas, 10 surgências, 16 pontos de amostragem em lagoas e 12 pontos em 6 córregos, sendo um ponto a montante e um ponto a jusante. Duas

das lagoas cadastradas foram formadas por barramento em córregos, quatro foram formadas por barramento em locais de surgências e as demais são lagoas em dolinas.

O sítio de cada um dos locais dos pontos foi descrito, qualitativamente, em caderneta de campo, com relação a aspectos de interesse, tais como: geologia, morfologia, localização, nome, natureza e aparência da água. As coordenadas do local foram captadas, utilizando-se um GPS de bolso, Garmin modelo Etrex, e o local fotografado.

Durante o cadastramento, realizou-se a amostragem da água e a medição, in situ, dos parâmetros pH, condutividade elétrica e potencial de redox, o Eh, para uma caracterização preliminar da água, de cada ponto, com exceção dos dois pontos no ribeirão Matadouro, pelo fato deste ribeirão receber esgoto bruto da cidade de Sete Lagoas.

Para esta caracterização utilizou-se os seguintes materiais e equipamentos: um balde plástico de 3 L; corda; béqueres de polipropileno de 250 mL; medidor de nível d’água fabricado pela Hidrosuprimentos, com fita graduada centimetricamente e munido com uma sonda para disparo de alarme sonoro, ao contato com a água; um pHmetro (―peagâmetro‖) portátil, digital, Digimed, modelo DM-2; um condutivímetro, portátil, digital, Digimed, modelo DMCV-1; um eletrodo de pH modelo DM-1, com reposição do eletrólito; uma célula de condutividade; soluções tampão para calibração; solução padrão de condutividade; água deionizada; e, papel toalha.

Durante a caracterização das águas na área do estudo, foi verificado que a medição do Eh demandava um tempo bem maior que as respectivas medições de pH e da condutividade elétrica, as quais não requeriam mais que 5 minutos para sua realização, estando os equipamentos já preparados e calibrados, para este mister.

Também foi considerado o fato de não existir pessoas aptas para a realização dessas medidas, simultaneamente à amostragem das águas. Tarefa que não poderia ser realizada pelos técnicos da COPASA, sem sacrificar o tempo disponibilizado para realização das coletas e o próprio plano de amostragem.

A partir deste inventário inicial foram escolhidos trinta pontos para compor o plano de monitoramento de águas superficiais e subterrâneas na área do estudo, conforme está

água; e a disponibilidade dos laboratórios da Divisão de Qualidade de Água e EsgotoDVQA, da COPASA.

Na Tabela 7.1, apresenta-se o conjunto de pontos de amostragem, que integraram o primeiro plano de monitoramento e os valores medidos, in situ, dos parâmetros físico-químicos.

Tabela 7.1  Pontos Inventariados e Parâmetros Físico-Químicos das águas Amostradas

Ponto Nome e Local Data do Coordenadas UTM pH CE pE(1) Cadastro L (m) N (m) (S/cm) Águas Subterrâneas

CIS-1 Restaurante – em frente entrada principal 21/03/07 587321 7849490 6,75 312 1,46 CIS-2 Estufa escritório Campos Experimentais 12/04/07 587370 7849633 6,79 276 4,63 CIS-3 Campos experimentais escritório do Barão 11/05/07 586886 7848687 7,07 162,3 4,68 CIS-4 Cisterna da AEE 26/04/07 587846 7847990 6,53 118,7 5,25 CIS-5 Vila Epamig  casa 2 26/04/07 587846 7847990 6,53 118,7 5,25 CIS-6 Epamig – Estábulo 2– divisa CNPMS 11/05/07 587754 7848713 6,21 89,7 4,80 CIS-7 Faz. Marinheiro – sede 11/05/07 584519 7845060 6,07 198 5,12 PT-1 Matadouro – Ponte 2 27/04/07 587300 7849802 8,52 291 - PT-2 Matadouro – Ponte 2 27/04/07 587220 7849796 7,98 300 4,05 PT-3 Lagoa Subida da estação 27/04/07 586633 7845769 7,73 388 4,25 PT-4 Lagoa Olhos d’água 10/05/07 586577 7849598 7,94 270 4,27

PT-5 Epamig - sede 588554 7848624

PT-6 Fazenda Tavares 12/12/07 585307 7850655

SURG-1 Lagoa da Subida da Estação 27/0407 586422 7845750 6,13 50,2 4,92 SURG-2 Nascente da Mata da Usina (do Sapo) 27/04/07 6.43 59.8 5,27

SURG-3 NIA 26/04/07 584981 7846474 7,18 278 1,05

Águas Superficiais

CAN-1 Ponte no cultivo orgânico 586536 7846202 CAN-2 Manilha após lagoa do quiosque 587760 7849997

JEQ-1 Córrego Jequitibá-Mirim – bomba Pivô 2 04/04/07 - - 7,66 262 1,68 JEQ-2 Córrego Jequitibá-Mirim – sede Epamig 10/05/07 884765 7849010 7,81 273 1,34 FOR-1 Córrego Forquilha – sede Epamig 20/04/07 588748 7848640 7,84 223 4,14 MAR-1 Córrego Marinheiro – ponte faz.

Marinheiro

11/05/07 585069 7845708 7,64 270 4,95 MAT-1 Córrego Matadouro – ponte bairro Areias 588934 7854667 - - - JEQ-3 Córrego Matadouro – ponte faz. Monjolos 585307 7849640 - - - LAG-1 Lagoa do Papudo – vertedor 04/04/07 585459 7844038 7,66 242 1,84 LAG-2 Lagoa da Subida da Estação 04/04/07 587028 7848973 7,98 254 1,61 LAG-3 Represa da Baiana – vertedor 04/04/07 585811 7846111 7,87 - 3,63 LAG-4 Lagoa Capivara – casa de bomba 04/04/07 587028 7848973 7,98 254 1,61 LAG-5 Lagoa Olhos d’água – vertedor 10/05/07 586577 7849598 7,96 221 4,36 LAG-6 Lagoa Poço Verde – vertedor 04/04/07 589051 7851193 7,87 - 3,63

(1) pE = Eh (mV)/59

Este conjunto de pontos, integrou o primeiro plano de monitoramento, que está apresentado, no Anexo A, abrangendo o período de maio de 2008 a maio de 2009.

No presente texto, para referenciar os pontos de monitoramento apresentados no Anexo A, a identificação usada durante o monitoramento foi modificada, conforme apresentado na Tabela 7.2.

Tabela 7.2  Identificação dos Pontos Monitorados Usada no Texto

Identificação dos pontos Coordenadas

Caracterização do ponto ou local Texto Monitoramento(1) L (m) N (m)

JEQ-1 S1D1-1 587612 7845500 Córrego Jequitibá-Mirim – bomba do pivô 2 LAG-1 S1D1-2 585459 7844038 Lagoa do Papudo – vertedor

LAG-2 S1D1-3 586633 7845769 Lagoa da Subida da Estação – casa de bomba SURG-1 S1D1-4 586422 7845750 Mata da lagoa da Subida da Estação

PT-3 S1D1-5 586539 7845745 Lagoa Subida da estação CIS-7 S1D2-1 584519 7845060 Faz. Marinheiro – sede

MAR-1 S1D2-2 585069 7845708 Córrego Marinheiro – ponte faz. Marinheiro SURG-3 S1D2-3 584981 7846474 NIA – vertente em frente a entrada do NIA LAG-3 S1D2-4 585811 7846111 Represa da Baiana – vertedor

SURG-2 S1D2-5 586153 7846972 Nascente da Mata da Usina (do Sapo ) CIS-3 S2D1-1 586886 7848687 Campos experimentais escritório do Barão LAG-4 S2D1-2 587028 7848973 Lagoa Capivara – casa de bomba

LAG-5 S2D1-3 586577 7849598 Lagoa Olhos d’água – vertedor PT-4 S2D1-4 586345 7849775 Lagoa Olhos d’água – casa de bomba CIS-4 S2D1-5 586345 7849775 Cisterna da AEE– casa de bomba LAG-6 S2D2-1 589051 7851193 Lagoa Poço Verde – vertedor PT-1 S2D2-2 587220 7849796 Matadouro – Ponte 2

PT-2 S2D2-3 587300 7849802 Matadouro – Ponte 2 (estrada para a casinha ) CIS-1 S2D2-4 587321 7849490 Restaurante – em frente entrada principal CIS-2 S2D2-5 587370 7849633 Estufa escritório Campos Experimentais CIS-5 S3D1-2 587846 7847990 Vila Epamig  casa 2

PT-5 S3D1-3 588610 7848641 Epamig  sede

CIS-6 S3D1-5 587754 7848713 Epamig – Estábulo 2 na divisa com o CNPMS FOR-1 S3D1-6 588748 7848640 Córrego Forquilha – sede Epamig

JEQ-3 S3D2-1 588927 7854662 Córrego Matadouro – ponte fazenda Monjolos MAT-1 S3D2-2 585317 7849660 Córrego Matadouro – ponte bairro Areias PT-6 S3D2-3 586124 7851108 Fazenda Tavares

CAN-1 S3D2-4 586574 7846211 Ponte antes do cultivo orgânico CAN-2 S3D2-5 587846 7847990 Manilha após a lagoa do quiosque

(1) Seqüência mensal de amostragem

A rotina de amostragem de águas superficiais e subterrâneas para o primeiro plano de monitoramento e de amostragem de águas subterrâneas do segundo plano de monitoramento foi elaborada considerando:

- a realização da amostragem, do conjunto de 30 pontos, durante as três primeiras semanas de cada mês, com as campanhas de coletas sempre nos dois primeiros dias úteis de cada semana, as segundas e terças-feiras, a menos que ocorra algum impedimento; e,

- a identificação dos frascos de amostragem, para o campo, com uma numeração seqüencial de identificação dos pontos de monitoramento, caracterizando a semana e o dia da coleta.

Desta forma, pode-se coletar 10 amostras por semana, sendo 5 amostras no primeiro dia útil, na segunda-feira e mais 5 no segundo dia útil, ou seja, na terça-feira, de modo a atender a capacidade de preparação da frascaria e da recepção e armazenamento das amostras dos

De acordo com o critério estabelecido, todos os cinco pontos de amostragem, de um mesmo dia, situam-se em uma mesma área, o mais próximo possível, para otimizar o tempo gasto na coleta das amostras, nos cinco pontos da área. Com isso, foram definidas seis áreas de coleta, com cinco pontos de coleta em cada uma, sendo cada área amostrada em um dia, perfazendo os seis dias de coleta, nas três primeiras semanas do mês.

No primeiro trimestre de 2010 foram instalados e postos em condições de operação 23 poços de monitoramento na área do CNPMS, conforme descrito na Tabela 7.3.

Tabela 7.3  Localização dos poços de monitoramento

Poço Identificação ou local

Coordenadas UTM Poço Identificação ou local

Coordenadas UTM

L (m) N (m) L (m) N (m)

PC-1 Montante1 586015 7848047 PC-13 Córrego Matadouro 587300 7849802 PC-2 Centro Pivô 1 586699 7848061 PC-14 Portaria 586818 7847584 PC-3 Centro Pivô 3 586388 7847585 PC-15 Cascatinha1 586871 7848202 PC-4 Stress 2 586323 7849076 PC-16 Cascatinha2 587061 7848231 PC-5 Capivara1 586630 7848708 PC-17 Estação Meteorológica 586772 7845382 PC-6 Capivara2 587069 7848940 PC-18 Montante2 586103 7845526 PC-7 Capivara3 (Piezômetro) 587069 7848940 PC-19 Centro Pivô 2 587167 7845653 PC-8 Stress 3 - Olhos d´Água 586457 7849514 PC-20 Centro Pivô 4 587256 7846036 PC-9 Lagoa do Trevo 586707 7847137 PC-21 Norte Pivô 4 587261 7846186 PC-10 Esgoto Químico1 587634 7849439 PC-22 Oeste Pivô 4 587043 7846107 PC-11 Esgoto Químico2 587662 7849435 PC-23 Lagoa Estação 586686 7845779 PC-12 Stress 1 586247 7848538

Para a amostragem das águas nesses poços, foi proposto em maio de 2010 um segundo plano de monitoramento, que está apresentado no Anexo A, contemplando somente as águas subterrâneas.

Em junho de 2010 este novo plano de monitoramento, incorporando os 23 novos poços, mas mantendo um total de trinta pontos de amostragem de águas subterrâneas, foi aprovado. O monitoramento foi iniciado em julho de 2010 e se estenderá até julho de 2011.

Na Tabela 7.4. estão apresentados os pontos de amostragem do primeiro plano de monitoramento, que continuarão sendo monitorados, juntamente com os 23 poços de monitoramento, instalados em 2010.

Os trabalhos de amostragem e análises laboratoriais, deste programa, foram iniciados em julho de 2010, com encerramento previsto para outubro de 2011.

Tabela 7.4  Pontos monitorados no primeiro plano de monitoramento

Identificação do ponto

Caracterização e localização Coordenadas UTM

Atual Antiga L (m) N (m)

TUBE-2 PT-4 Poço tubular jorrante – lagoa Olhos d’Água 586345 7849775 CIST-1 CIS-3 Cisterna – escritório do Barão 586886 7848687 TUBE-4 S2D2-3 Poço tubular – ponte 2 do ribeirão Matadouro 587300 7849802 CIST-3 S2D2-4 Cisterna – em frente à portaria do restaurante 587321 7849490 NAS-1 NAS-1 Surgência – mata da lagoa Subida da Estação 586422 7845750 TUBE-1 S1D1-5 Poço tubular jorrante – lagoa Subida 586539 7845745 SURG-2 S1D2-5 Nascente da Mata da Usina (do Sapo ) 586153 7846972

As coordenadas dos pontos de monitoramento, inicialmente, capturadas com GPS de trilha foram levantadas com estação total Geodetic GD2-NS 24970 e receptor GPS X91, modelo Huace, em outubro de 2010. As coordenadas dos pontos de monitoramento reportadas nas tabelas, referem-se ao levantamento realizado nesta data.

Na Figuras 7.1 está apresentado o mapa de localização pontos de monitoramento de águas superficiais e subterrâneas, na área do estudo.

Os poços de monitoramento apontados na Figura 7.1, foram instalados no primeiro trimestre de 2010. O monitoramento nesses poços foi iniciado em julho do mesmo ano e se estenderá até outubro de 2011.

Figura 7.1  Mapa de localização dos pontos de monitoramento na área do estudo