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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

4.3. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo:

4.3.3 Processos Cíveis

4.3.3.1 Demandas Judiciais Cíveis Relevantes

Processo: 200971170005600 (novo nº 5001090-75.2012.4.04.7117)

a. juízo Vara Federal Erechim - RS

b. instância 1ª

c. data de instauração 08.05.2009

d. partes no processo Autor: Ministério Público Federal

Ré: Monel Monjolinho Energética S.A e outros

e. valores, bens ou direitos envolvidos Licenças Prévias, de Instalação e de Operação da UHE Monel e Indenização por danos morais coletivos supostamente sofridos pelos índios que habitavam a região.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

f. principais fatos Ação Civil Pública ajuizada sob a alegação de ilegalidade do processo de licenciamento ambiental, objetivando, liminarmente, impedir a emissão de Licença de Operação (UHE Monel) e, como pedido principal, a reparação de danos sócio-ambientais e econômicos dele decorrentes sobre as comunidades indígenas. O pedido liminar foi parcialmente deferido pelo juízo a quo, para que não fosse emitida licença de operação. Posteriormente a Monel e a FEPAM ingressaram com pedido de suspensão de liminar perante o TRF4, o qual foi deferido. A FUNAI interpôs agravo de instrumento requerendo a nulidade da licença de operação emitida e, por conseqüência, a imediata suspensão do enchimento do reservatório. A referida liminar foi concedida. Nesse interregno, a FUNAI e a Monel firmaram acordo, sem anuência do MPF, em relação aos impactos da construção da usina nas comunidades indígenas, pelo qual comprometiam-se a firmar Termo de Compromisso e pelo qual a recorrente comprometia-se a desistir do recurso. Referido Termo de Compromisso foi firmado em 14.12.2009. Em contrapartida, o MPF pediu ao juiz que o referido termo fosse considerado nulo, e houvesse a majoração da multa por descumprimento da liminar. Tendo sido indeferidos os referidos pedidos pelo juiz da causa, o MPF interpôs agravo de instrumento, para o qual foi negado provimento pelo TRF4, e, por conseqüência, o MPF interpôs embargos de declaração, o qual foi parcialmente provido para o fim de prequestionamento, e, posteriormente, interpôs recurso especial. Em contrapartida, o juízo a quo determinou a aplicação de multa diária, caso a Monel descumprisse a liminar. No entanto, a Monel interpôs agravo de instrumento, sob o argumento de que o

enchimento era irreversível e não podia ser paralisado. Após o julgamento de mérito do agravo de instrumento da FUNAI, pelo TRF4, que decidiu pela cassação da liminar, a Monel acabou por desistir do agravo que havia interposto. A FUNAI e o MPF interpuseram embargos de declaração, acolhidos apenas para fins de prequestionamento, e, posteriormente, foi interposto recurso especial e recurso extraordinário, pela FUNAI, e recurso especial pelo MPF, os quais foram contrarrazoados pela Monel, e encontram-se pendentes de julgamento. Foi protocolada contestação da Monel, argüindo a perda do objeto do pedido de nulidade do licenciamento ambiental, pois a conclusão da obra, com o enchimento do reservatório, já seria fato consumado, e ainda a ausência de dano moral coletivo. O Ministério Público Federal requereu a desistência parcial da ação, uma vez que a obra da usina foi concluída, situação que não poderia ser revertida sem causar mais danos sócio-econômicos na opinião do Ministério Público Federal e o prosseguimento apenas quanto ao pedido de indenização por danos morais coletivos supostamente sofridos pelos índios que habitavam a região. Em razão da celebração de Termo de Compromisso entre a Monel e a FUNAI, no qual se prevêem formas de reparação dos eventuais danos causados à comunidade indígena, a Monel requereu a extinção total do processo. Em 29.10.2010, o juiz extinguiu o processo sem resolução do mérito em relação à parte dos pedidos do MPF, julgando parcialmente procedente a ação a fim de condenar a Monel a ressarcir os danos extrapatrimoniais causados, cumprindo as obrigações constantes do referido termo de compromisso. No caso de não ser comprovado o cumprimento do referido termo, a Monel estará sujeito à multa diária no valor de R$ 10.000,00, a partir do trigésimo - primeiro dia do trânsito em julgado da sentença. O BNDES interpôs embargos de declaração, sendo os mesmos julgados procedentes, a fim de manter o BNDES no pólo passivo, entretanto, extinguiu o processo com fulcro no art 267, VI. O MPF apelou em 08.04.2011 e a FUNAI 29.06.2011. A MONEL apresentou Contrarrazões aos recursos e protocolou Recurso Adesivo em 27.10.2011, sendo Contrarrazoado pela FUNAI e pelo MPF em 20/03/2012. Processo digitalizado em 27/08/12 (processo eletrônico), passando a tramitar sob o nº 5001090-75.2012.4.04.7117. Em dezembro de 2013 o processo continuava aguardando julgamento dos recursos.

g. chance de perda: Inexistente em relação à validade das licenças de operação do empreendimento e provável em relação ao dano moral coletivo.

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h. análise do impacto em caso de perda do processo Salienta-se que a sentença proferida já limitou a ação apenas ao pedido de dano moral coletivo, e, neste particular, condenou a MONEL. Porém, ficou definido na sentença que o valor desse dano moral coletivo já está contemplado no Termo de Compromisso firmado entre a MONEL e a FUNAI, de modo que a condenação foi no sentido apenas de determinar o cumprimento do termo, sem condenação

adicional. Por inexistir condenação adicional, não há necessidade de provisionamento. i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável

Processo: 2009.001.294405-8

a. juízo 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro

b. instância Os autos da ação de execução e embargos à execução encontram-se em primeira

instância. Há recursos interpostos pela BBE em trâmite frente à 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

c. data de instauração 21.10.2009

d. partes no processo Execução de título extrajudicial: a) Exequente BBE Brasil Bioenergia S/A - b) Executada Desenvix S/A

Embargos à execução: a) Embargante Desenvix S/A - b) Embargada BBE Brasil Bioenergia S/A.

e. valores, bens ou direitos envolvidos Valor original (20.10.2009): R$ 9.162.900,00 - Valor atualizado (27.10.2010): R$ 11.785.791,50.

f. principais fatos O processo de execução tem como objeto principal a cobrança do valor histórico de R$ 9.050.000,00 referente à primeira e segunda parcelas de integralização das ações subscritas pela Desenvix. Houve pedido de penhora on line pela BBE – pedido este afastado, vez que reputou o juízo como garantido o juízo diante da apresentação de carta de fiança bancária no valor de R$ 11.911.770,00. Em 07.01.2010 foram opostos embargos à execução pela Desenvix, os quais foram recebidos, atribuindo-se efeito suspensivo. Contra essa decisão a BBE interpôs Agravo de Instrumento, ao qual foi negado seguimento. A Desenvix peticionou informando a prolação de sentença arbitral que declarou a inexigibilidade da integralização do capital social, requerendo a extinção da ação de execução na forma do artigo 618 inc. I do CPC. O Juízo acolheu a preliminar de falta de interesse de agir (existência de compromisso arbitral), e julgou extinta a ação de execução bem como os respectivos embargos, na forma do artigo 267, incisos VI e VII do CPC.

g. chance de perda: Remoto

h. análise do impacto em caso de perda do processo Execução da carta de fiança bancária. i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável

Processo: 2006.70.07.000047-9

a. juízo Vara Federal de Francisco Beltrão – PR

b. instância 2ª

c. data de instauração 10.01.2006

d. partes no processo Autora: Terra de Direitos – Organização Civil de Direitos Humanos Ré: Engevix Engenharia S.A., Desenvix S.A. e outros

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f. principais fatos Ação civil pública que tem como objeto principal (i) o pedido de anulação do processo de licenciamento ambiental da barragem da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu; (ii) obstar qualquer obra de construção desse empreendimento; e (iii) impedir a participação da Desenvix em leilões de energia. O MPF pugna pela condenação das rés ao pagamento de indenização por litigância de má-fé. A ação foi extinta sem resolução de mérito, devido a perda de interesse processual. Todavia, determinou-se a condenação das rés Engevix e Desenvix ao pagamento (i) das custas processuais e de honorários advocatícios, no valor de R$20.000,00, e (ii) de indenização no valor de R$250.000,00 em razão da prática de litigância de má-fé, a ser revertido ao fundo de reparação e defesa do meio ambiente. Desenvix e Engevix interpuseram recurso de apelação em 03.03.2009, e a Terra de Direitos, por sua vez, contrarraozou, em 26.06.2009, e interpôs recurso adesivo na mesma data, a fim de que a sentença a quo seja modificada no que tange a extinção do processo sem julgamento do mérito, e assim, sejam reconhecidos os critérios de nulidade e

arquivamento do procedimento administrativo n° 8.301.549-7. Em 13.10.2010 houve julgamento dos recursos, pelo qual a turma negou provimento ao recurso da Engevix, da Desenvix, do MPF e não conheceu do recurso adesivo da Terra de Direitos. Em

26.10.2010 a Engevix e a Desenvix opuseram Embargos de Declaração contra o acórdão que negou provimento à apelação, sendo julgado parcialmente procedente, apenas para corrigir erro material. Engevix e Desenvix interpuseram Recurso Especial e a ONG Terra de Direitos apresentou Contrarrazões em 28.07.2011. Recurso Especial julgado de maneira monocrática pelo Min. Mauro Campbell Marques, limitando o valor de litigância de má-fé em 20% do valor da causa (R$ 10.000,00). Certificado o trânsito em julgado em 21/11/2013.

g. chance de perda: Condenação transitada em julgado quanto ao pagamento (i) das custas processuais e de honorários advocatícios, no valor de R$20.000,00, e (ii) de indenização no valor de R$2.000,00 em razão da prática de litigância de má-fé, a ser revertido ao fundo de reparação e defesa do meio ambiente.

h. análise do impacto em caso de perda do processo Pagamento pela rés (Engevix e Desenvix) das custas, honorários advocatícios e multa por litigância de má-fé nos termos relatados acima (alínea “g”).

i. valor provisionado, se houver provisão R$ 270 mil (valor será reduzido haja vista a solidariedade das empresas – mesmo Grupo econômico)

Processo: 2006.70.07.000769-3

a. juízo Vara Federal de Francisco Beltrão - PR

b. instância 2ª

c. data de instauração 05.04.2006

d. partes no processo Autora: Liga Ambiental

Ré: Engevix Engenharia S.A., Desenvix e outros e. valores, bens ou direitos envolvidos Não aplicável.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

f. principais fatos Ação Civil Pública visando à anulação do processo de licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu. Em 30.01.2009 foi proferida sentença extinguindo o processo sem resolução de mérito, em razão da ausência superveniente de interesse processual. Todavia, determinou-se a condenação das rés Engevix e Desenvix ao pagamento (i) das custas processuais e de honorários advocatícios, no valor de R$20.000,00, e (ii) de indenização no valor de R$250.000,00 em razão da prática de litigância de má-fé, a ser revertido ao fundo de reparação e defesa do meio ambiente. Foram interpostas apelações pela Engevix, Desenvix e MPF, distribuídas ao TRF4 em 11.11.2009. Em 06.10.2010 houve julgamento dos recursos, pelo qual a turma negou provimento ao recurso da Engevix, da Desenvix, e deu provimento ao recurso do MPF, extinguindo o processo com resolução do mérito. Em 21.10.2010 a Engevix e a Desenvix opuseram Embargos de Declaração contra o acórdão que negou provimento a seu recurso de apelação, o qual a Turma negou provimento por unanimidade. A Engevix e Desenvix, bem como o IBAMA interpuseram Recurso Especial. Posteriormente, a Engevix e a Desenvix desistiram do Resp e

requereram o desentranhamento das Contrarrazões do IBAMA. Em 25 de julho de 2012 foi publicada decisão não admitindo o Recurso Especial da Desenvix, do qual as recorrentes interpuseram Agravo de Instrumento, que se encontra pendente de julgamento.

Atualmente existem duas Execuções Provisórias de Sentença (autos n° 5004383-92.2012.404.7007/PR e n° 5004384-77.2012.404.7007/PR), no qual as rés Engevix e Desenvix apresentaram Embargos à Execução.

g. chance de perda: Provável

h. análise do impacto em caso de perda do processo Pagamento pela rés (Engevix e Desenvix) das custas, honorários advocatícios e multa por litigância de má-fé, no montante total de R$ 283 mil, já integralmente depositados pela ré Engevix.

i. valor provisionado, se houver provisão Valores (R$ 283 mil) já integralmente depositados pela co-ré ENGEVIX Engenharia S.A., haja vista execução provisória de sentença.

Processo: 2007.72.03000934-1

a. juízo Vara Federal e Juizado Especial Federal de Joaçaba

b. instância 2ª

c. data de instauração 06.06.2007

d. partes no processo Autora: Ministério Público Federal

Ré: Desenvix S.A. e outros e. valores, bens ou direitos envolvidos R$1.325.597.856,80 (07/2007)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

f. principais fatos O MPF aduz fraude na obtenção das Licenças Ambientais de Instalação (LAIs) e das Usinas de Energia Eólica (UEEs) do Parque de Água Doce. A alegação do MPF é baseada na emissão das licenças em data retroativa, como alternativa de burlar a legislação atinente à espécie, sustentando que a ilegalidade estaria causando prejuízos ao erário. Há desdobramentos na ação principal, quais sejam: (i) recurso de Agravo de Instrumento interposto pelo MPF em face da decisão de negativa do pedido de liminar pleiteado na petição inicial. Foi parcial provimento ao recurso para fins de proibir o BNDES de conceder financiamento ao Parque Eólico de Água Doce. A Desenvix interpôs recurso especial em face desta decisão; (ii) recurso de Agravo de Instrumento interposto pela Desenvix em face da decisão que rejeitou as preliminares argüidas em sede de Contestação; (iii) recurso especial interposto em face da decisão prolatada em sede do Agravo de Instrumento, conforme item I. Foi negado provimento ao recurso e a Desenvix interpôs recurso especial em face dessa decisão; (iv) impugnação ao valor da causa interposta pela Desenvix, a qual foi rejeitada em primeira instância, sendo que foi interposto Agravo de Instrumento. em face da decisão que rejeitou as preliminares argüidas. Em 07/0/2010, a Desenvix interpôs recurso especial contra a decisão proferida pelo TRF-4ª Região proibindo o BNDES de conceder financiamento ao Parque Eólico de Água Doce. No mesmo dia, foi proposta ação cautelar visando à atribuição de efeito suspensivo ao recurso especial, que foi admitido, porém não conhecido no STJ. Interposto RE contra o não conhecimento do REsp. RE inadmitido. Interposto agravo de instrumento contra a inadmissão do RE. O agravo aguarda julgamento no STF. Em 12/03/2010, as rés apresentaram, nos autos da ação civil pública, petições especificando as provas que pretendiam produzir. Em 2011, foram elas intimadas a indicar as testemunhas a serem ouvidas. A audiência designada foi cancelada e a Desenvix ainda não foi intimada de nova data para a realização da mesma. Em dezembro de 2012 foi dado provimento a recurso especial interposto pela co-ré Santa Cruz Energia, reconhecendo a incompetência da Justiça Federal para julgar a lide. Baixado os autosEm 25/11/2013, foi proferida a seguinte decisão: “Ao dar parcial

provimento ao REsp. 1.118.367 o e. STJ declarou a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar a presente demanda em razão da intervenção da União no feito (fls. 2470/2474). Sendo assim, remetam-se os autos à DIST para que a União seja excluída do pólo ativo. Intimem-se. Após, remetam-se os autos ao Juízo de Direito da Comarca de Joaçaba/SC”. Aguarda-se baixa dos autos à Justiça Estadual da Comarca de Joaçaba, onde feito passará a tramitar.

g. chance de perda: Remota

h. análise do impacto em caso de perda do processo Não somos parte do empreendimento. Assim, a eventual procedência da ação não impactaria as nossas atividades. Todavia, cabe ressaltar que a eventual procedência da ação, apesar de não impactar diretamente as nossas atividades, poderia importar em impactos financeiros à Desenvix (necessidade de pagamento de indenização). i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

4.4. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e