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1Universidade
Federal
de
São
Paulo‐
UNIFESP,
São
Paulo,
SP,
Brasil.
2Universidad
de


Zaragoza,
Zaragoza,
Spain.
3Universidade
Federal
de
Juiz
de
Fora,
UFJF,
Juiz
de
Fora,
 MG,
Brasil.


Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:

64
 Introdução:
A
partir
das
recomendações
da
OMS
de
1985,
um
novo
modelo
de
assistência
ao
parto
e
ao
 nascimento
 vem
 sendo
 discutido
 e
 construído
 no
 Brasil
 (Tornquist,
 2002),
 tendo
 o
 resgate
 do
 papel
 central
e
ativo
das
mulheres
como
foco
no
contexto
de
uma
humanização
que
prioriza
seus
direitos
de
 escolhas
na
gravidez
e
parto
(Rede
Nacional
Feminista
de
Saúde,
2000;
Seibert
et
al,
2005).
Espaços
de
 escuta,
informação
e
cuidado
estão
sendo
criados
pelos
diversos
profissionais
da
assistência
obstétrica
 e
neonatal,
seja
nas
instituições
ou
em
grupos
transdisciplinares
independentes
(Hoga
&
Hebert,
2007).
 Objetivo:
 O
 objetivo
 deste
 trabalho
 é
 analisar
 as
 contribuições
 do
 Projeto
 Ciranda
 Grávida
 no
 empoderamento
de
grávidas
e
casais
grávidos
em
Natal‐RN.
Desde
agosto
de
2011,
a
Rede
de
Apoio
à
 Maternidade
 Ativa
 (RAMA)
 construiu
 um
 espaço
 informativo
 e
 terapêutico
 para
 acolher
 e
 preparar
 mulheres
 grávidas
 e
 suas
 famílias
 ao
 protagonismo.
 Método:
 Até
 o
 momento
 foram
 realizados
 20
 encontros
 com
 a
 participação
 de
 gestantes,
 pais,
 avós
 e
 profissionais
 de
 saúde.
 As
 ferramentas
 metodológicas
 utilizadas
 foram
 palestras
 de
 educação
 perinatal,
 vivências
 de
 arteterapia
 (artes
 manuais,
 dança,
 canto),
 terapias
 naturais
 (massagens,
 aromaterapia)
 e
 práticas
 corporais
 contemplativas
(meditação,
relaxamento,
visualização).
Ao
fim
dos
encontros,
uma
roda
de
conversa
é
 criada
objetivando
gerar
narrativas
dos
participantes
sobre
suas
experiências.
Resultados:
Os
resultados
 mais
 significativos
 foram
 uma
 maior
 confiança,
 sentimentos
 positivados
 com
 relação
 á
 gravidez
 e
 ao
 parto,
 sensações
 de
 bem‐estar
 pela
 atenção
 e
 cuidado
 integral,
 além
 de
 exteriorização
 de
 emoções
 negativas
 e
 motivação
 para
 a
 mudança.
 Após
 o
 parto,
 algumas
 mulheres
 voltaram
 em
 encontros
 da
 Ciranda
Grávida
e
relataram
suas
experiências,
ajudando
assim
outras
grávidas.
Conclusão:
Este
projeto
 se
insere
no
cenário
da
humanização
da
gravidez
e
do
parto
na
cidade
de
Natal‐RN,
pois
age
como
um
 espaço
integrativo
no
cuidado
das
mulheres
grávidas,
permitindo
a
criação
de
momentos
exitosos
que
 podem
ter
fortes
influências
em
experiências
positivas
de
parto
e
no
vínculo
afetivo
pós‐parto.
 


CIRANDA
GRÁVIDA:
UMA
EXPERIÊNCIA
INTEGRATIVA
NA


HUMANIZAÇÃO
DA
GRAVIDEZ,
NATAL‐RN


BARBALHO
BF,
AGUIAR
ACVV



Escola
de
Enfermagem,
Universidade
Federal
do
Rio
Grande
do
Norte
–
UFRN,
Natal,
 RN,
Brasil.
 E‐mail:
Andréa
Aguiar
(deananda@gmail.com)
 


Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:

65
 Introdução:
 Mindfulness
 refere‐se
 a
 uma
 habilidade
 metacognitiva,
 definida
 por
 Kabat‐Zinn
 como
 “prestar
 atenção,
 intencionalmente,
 no
 momento
 presente
 e
 sem
 julgamentos”
 As
 intervenções
 baseadas
em
Mindfulness
têm
se
mostrado
eficazes
para
vários
problemas
de
saúde,
mas,
este
é
um
 tema
ainda
incipiente.
É
necessário
conhecer
quais
intervenções
funcionam
e
para
quem
servem.
Isso
 será
possível
através
do
desenvolvimento
de
instrumentos
válidos
e
confiáveis
que
meçam
Mindfulness.
 Objetivo:
 Gerar
 evidências
 de
 validade
 da
 Mindful
 Attention
 Awareness
 Scale
 (MAAS).
 Método:
 A
 validação
 da
 MAAS
 foi
 com
 uma
 amostra
 de
 395
 participantes,
 divididos
 entre
 pacientes
 de
 uma
 Unidade
de
Atenção
Primária
à
Saúde
de
Juiz
de
Fora,
pacientes
em
tratamento
para
dependência
de
 tabaco,
estudantes
universitários
e
meditadores.
Os
instrumentos
utilizados
foram:
Questionário
sócio‐ demográfico,
teste
de
Dependência
de
Nicotina
de
Fagerström,
MAAS
e
a
Escala
de
Bem‐Estar
Subjetivo
 (EBES).
 A
 primeira
 fase
 do
 estudo
 consistiu
 no
 processo
 de
 tradução
 e
 a
 adaptação
 cultural
 dos
 instrumentos
seguiu
cinco
passos
‐
tradução,
síntese,
retrotradução,
revisão
por
comitê
de
especialistas
 e
pré‐teste.
A
segunda
consistiu
no
estudo
das
propriedades
psicométricas.
Foram
analisadas
a
validade
 de
construto
e
de
critério.
Avaliou‐se
se
os
escores
dos
meditadores
experientes
nas
duas
escalas
de
 Mindfulness,
 foram
 mais
 altos
 que
 os
 escores
 dos
 demais
 grupos.
 Foi
 utilizada
 também
 a
 validade
 convergente,
assim,
bom
nível
de
Mindfulness
deveria
estar
relacionado
positivamente
com
bem‐estar
 subjetivo.
Ainda
foi
realizada
a
análise
fatorial.
Para
a
fidedignidade
foram
utilizados
o
alfa
de
Cronbach,
 o
teste‐reteste
e
o
split‐half.
Resultados:
Foi
atingido
o
objetivo
de
traduzir
e
adaptar
culturalmente,
 para
a
realidade
brasileira
a
MAAS.
A
partir
da
análise
fatorial
exploratória,
a
estrutura
unidimensional
 da
 MAAS
 explicou
 31,98%
 da
 variância
 total
 da
 escala,
 e
 de
 acordo
 com
 o
 Scree
 Plot
 optou‐se
 por
 manter
esta
estrutura
de
um
fator.
O
escore
total
da
MAAS
se
correlacionou
positivamente
com
todos
 os
 fatores
 e
 com
 o
 escore
 geral
 da
 EBES
 (p<
 0,001).
 Na
 validade
 de
 critério
 não
 houve
 diferença
 significativa
entre
os
grupos.
O
α
foi
igual
a
0,83,
split
half
foi
0,67.
No
teste‐reteste,
a
correlação
foi
 0,80
(p<
0,001).

Conclusão:
Os
dados
confirmam
a
existência
de
evidências
de
validade
de
construto
e
 de
fidedignidade
para
a
MAAS
em
sua
versão
brasileira,
tornando‐a
uma
escala
adequada
para
uso
no
 Brasil.
 
 Apoio
Financeiro:
Coordenação
de
Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
(CAPES)
e
Fundação
 de
Amparo
à
Pesquisa
do
Estado
de
Minas
Gerais
–
FAPEMIG.
 
 Palavras‐chave:
Mindfulness,
Validade,
Fidedignidade.
 
 


EVIDÊNCIAS
DA
VALIDADE
DA
VERSÃO
BRASILEIRA
DA


ESCALA
DE
ATENÇÃO
E
CONSCIÊNCIA
PLENAS
(MAAS)


BARROS
VV

1

,
KOZASA
EH

1,2

,
FORMAGINI
TDB

3

,
ACÁCIO
TS

3

,
PEREIRA


LH

3

,
SOUZA
AC

3

,
COLDIBELI
LP

3

,
RONZANI
TM

3

1Departamento
de
Psicobiologia,
Universidade
Federal
de
São
Paulo
–
UNIFESP;
 2Instituto
Israelita
Albert
Einstein
–
São
Paulo,
SP,
Brasil.
3Departamento
de


Psicologia,
Universidade
Federal
de
Juiz
de
Fora,
UFJF,
Juiz
de
Fora,
MG,
Brasil.
 E‐mail:
Víviam
Vargas
de
Barros
(viviamvb@yahoo.com.br)


Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:

66
 Introdução:
 Os
 Conhecimentos
 Tradicionais
 são
 normalmente
 estudados
 pela
 ciência,
 a
 partir
 de
 um
 olhar
que
normalmente
fragmenta
as
perspectivas
holísticas
desses
conhecimentos,
em
práticas
e/ou
 produtos
 de
 modo
 a
 reconhecer‐lhes
 a
 eficácia.
 Com
 a
 instituição
 de
 Políticas
 Públicas
 para
 o
 atendimento
 de
 populações
 tradicionais
 e/ou
 a
 complementação
 das
 perspectivas
 convencionais
 em
 Saúde,
abre
a
possibilidade,
desejável,
de
que
às
perspectivas
disciplinares,
pluri
e
interdisciplinares
de
 pesquisa,
 possam
 ser
 acrescidas
 de
 outras,
 que
 contribua
 igualmente
 para
 que
 o
 diálogo
 entre
 esses
 conhecimentos
de
forma
equânime.
Assim
a
construção
de
uma
metodologia
inovadora
de
pesquisa
se
 dá
na
fronteira
do
paradigma
científico,
onde
é
preciso
ousar.
Objetivo:
Construir
de
uma
abordagem
 participativo‐ativa
 de
 investigação
 científica
 que
 possibilite
 o
 diálogo
 entre
 diferentes
 perspectivas
 científicas
 e
 tradicionais
 de
 conhecimento.
 Método:
 A
 partir
 de
 um
 referencial
 transdisciplinar
 cujo
 escopo
 científico
 almeja
 a
 unidade
 do
 conhecimento,
 de
 forma
 não
 reducionista,
 em
 função
 de
 sua
 estrutura:
a)
Ontológica
que
concebe
a
Realidade
como
sendo
estruturada
em
Níveis
de
Realidade;
b)
 Lógica
com
as
perspectivas
de
inclusão,
pela
Lógica
do
Terceiro
Incluído,
e
c)
Epistemológicas
com
as
 questões
 ligadas
 à
 Complexidade.
 Metodologia
 Participativa‐Ação:
 Baseada
 nas
 prerrogativas
 de
 Thomas
 Kuhn
 situa‐se
 entre
 a
 pesquisa
 participativa
 e
 a
 pesquisa‐ação,
 visto
 que
 se
 atua
 com
 populações/conhecimentos
minoritários
(não
hegemônicos)
no
cenário
social
e
acadêmico.
Resultados:
 a)
Nível
Social:
Fomentou
o
protagonismo
indígena
dando
voz
as
suas
causas
e
apoiando
na
realização
 de
eventos;
Consultoria
ao
Ministério
da
Saúde
em
ações
de
estruturação
da
Saúde
Mental
Indígena;
b)
 Nível
Acadêmico:
Realizou
de
eventos
dialogando
com
as
diferentes
racionalidades;
publicou
livros
com
 ensaios
 teóricos
 e
 práticos
 entre
 os
 saberes;
 Realizou
 pesquisas
 buscando
 o
 diálogo
 entre
 pares;
 e
 cursos
 de
 difusão/capacitação
 científica
 na
 abordagem;
 c)
 Nível
 Profissional:
 Estabeleceu
 diretrizes
 políticas
 fomentando
 o
 diálogo
 entre
 os
 saberes,
 valorizando
 perspectivas
 epistemológicas
 não
 hegemônicas.
 Conclusões:
 A
 proposta
 metodológica
 tem
 sido
 construída
 nos
 últimos
 oito
 anos
 com
 resultados
satisfatórios
e
boa
aceitação
no
meio
social
e
acadêmico.
 
 


METODOLOGIA
PARTICIPATIVA‐ATIVA
DE
INVESTIGAÇÃO


TRANSDISCIPLINAR


BERNI
LEV


Universidade
Rose‐Croix
Internacional
–
URCI,
Curitiba,
PR,
Brasil.
 E‐mail:
levberni@hotmail.com
 


Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:

67
 Introdução:
 A
 maior
 parte
 dos
 problemas
 de
 saúde
 na
 cidade
 de
 São
 Paulo
 se
 refere
 às
 doenças
 e
 agravos
 não
 transmissíveis,
 como
 doenças
 cardiovasculares,
 respiratórias,
 oncológicas
 e
 transtornos
 mentais.
 A
 incorporação
 de
 grupos
 de
 práticas
 corporais
 e
 meditativas
 na
 rede
 pública
 de
 saúde
 representa
 uma
 medida
 preventiva
 e
 de
 promoção
 de
 saúde
 em
 relação
 a
 tais
 agravos,
 e
 são
 desenvolvidas
por
diversas
categorias
de
profissionais
que
atuam
nos
serviços
de
saúde.
O
Ministério
da
 Saúde
(MS)
aprovou
a
Política
Nacional
de
Práticas
Integrativas
e
Complementares
(PNPIC),
dentro
das
 quais
encontram‐se
inseridas
as
práticas
corporais
no
Sistema
Único
de
Saúde
(SUS).
Esta
política,
de
 caráter
nacional,
recomenda
a
adoção
pelas
Secretarias
de
Saúde
dos
Estados,
do
Distrito
Federal
e
dos
 Municípios,
 da
 implantação
 e
 implementação
 das
 ações
 e
 serviços
 relativos
 às
 Práticas
 Integrativas
 e
 Complementares.
 Objetivo:
 Realizar
 o
 levantamento
 das
 categorias
 dos
 profissionais
 de
 saúde
 que
 conduzem
 os
 grupos
 e
 atuam
 como
 instrutores,
 e
 identificar
 as
 modalidades
 dos
 grupos
 de
 práticas
 corporais
ofertados
nos
diversos
serviços
de
saúde
da
Coordenadoria
Regional
de
Saúde
Centro
Oeste
 (CRSCO).
 Metodologia:
 A
 partir
 de
 base
 de
 dados
 da
 CRSCO
 identificamos
 os
 grupos
 de
 práticas
 corporais
 dos
 diversos
 serviços
 de
 saúde.
 Foram
 quantificados
 os
 grupos
 por
 modalidades
 e
 as
 categorias
profissionais
dos
envolvidos
no
ensino
destas
práticas.
Resultados:
191
profissionais
atuam
 como
instrutores
de
práticas
corporais
dentre
agentes
comunitários
de
saúde,
psicólogos,
assistentes
 sociais,
 enfermeiros,
 terapeutas
 ocupacionais,
 fisioterapeutas,
 técnicos
 administrativos,
 médicos,
 educadores
físicos,
auxiliares
de
enfermagem,
nutricionistas
e
voluntários.
Estes
ofertam
nos
serviços
 de
saúde
da
CRSCO
241
grupos
de
práticas
das
modalidades:
tai
chi
pai
lin,
lian
gong,
caminhada,
dança,
 alongamento/relaxamento
 e
 meditação.
 Conclusão:
 A
 realização
 na
 maioria
 das
 Unidades
 Básicas
 de
 Saúde
da
CRSCO
de
grupos
de
práticas
corporais,
com
envolvimento
de
diversos
profissionais
de
saúde,
 demonstra
a
consolidação
destas
práticas
no
SUS
no
município
de
São
Paulo.
 
 


CARACTERIZAÇÃO
DOS
GRUPOS
DE
PRÁTICAS
CORPORAIS


E
MEDITATIVAS
DA
COORDENADORIA
REGIONAL
DE


SAÚDE
CENTRO
OESTE