2Departamento de Ginecologia; 3Núcleo de Medicina e Práticas Integrativas,
Universidade Federal de São Paulo, SP, Brasil. E‐mail: marciaamartins@terra.com.br
Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:
77 Introdução: Aliado aos avanços tecnológicos, as terapias complementares vem ganhando espaço, e uma das terapias é a MCKS Pranic Healing que dentre suas inúmeras técnicas não invasivas, possibilita fazer uma “medição” ou escaneamento do sistema de chakras MCKS Pranic Healing ou qualquer outro sistema dos Chakras. A MCKS Pranic Healing teve sua origem no oriente na década de 80, e no Brasil desde 1997 por meio do Instituto Brasileiro de Pranic Healing realiza atividades sociais com a Terapia Prânica sendo que nos primeiros 10 anos atendeu 7.500 pessoas. Objetivos: Apresentar a relação dos onze vórtices de energia, sua relação com os órgãos internos, aspecto psicológico e como a técnica pode ser aplicada para reequilibrar o corpo de energia e contribuir para a integração do Ser na melhoria da qualidade de vida. Métodos: Atendimento a voluntários (quatro) em tratamento clínico com autorização do médico responsável para participação da pesquisa. Inicialmente os sujeitos assistiram palestra explicativa e posteriormente realizaram preenchimento de formulário sobre condição de saúde antes e após atendimento. O escaneamento foi realizado pelo terapeuta, sem contato físico com o sujeito, do campo de energia sutil dos chakras, do corpo físico, energético e órgãos internos. A terapia foi realizada por meio de cristal lazer de quartzo branco. Utilizou‐se álcool etílico para assepsia das mãos e do material e dispositivo de lixo bioplasmático com água e sal grosso ou fino. Resultados: Por meio dos depoimentos, após os atendimentos, cem por cento dos sujeitos relataram melhoria em relação à queixa principal, além da sensação de bem estar e reequilíbrio físico e emocional. Conclusão: A Pranic Healing é uma ferramenta de fácil aprendizado e está ao alcance de qualquer pessoa com capacidade mediana de concentração e para os profissionais da área da saúde, poderá complementar significativamente sua especialização, pois além dos cuidados do corpo físico poderão inserir os cuidados do corpo de energia bioplasmático contribuindo com o bem estar do sujeito, no resgate do reequilíbrio, assim como na melhoria da qualidade de vida.
CARTOGRAFIA DOS CHAKRAS MCKS PRANIC HEALING
NAKABAYASHI NR
Instituto Brasileiro Pranic Healing, Taubaté, SP, Brasil. E‐mail: Ruth Nobuko Nakabayashi (ruthprana@inbraph.com.br)Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:
78 Introdução: Os benzodiazepínicos (BZD) são os psicofármacos mais prescritos no Brasil, especialmente para mulheres. Médicos que atuam na Atenção Básica mantêm, de forma indevida, a prescrição continuada, alegando falta de alternativas para os casos. Mindfulness vêm demonstrando resultados na melhora do sono, sugerindo seu potencial complementar ao processo de retirada de BZD. Objetivo: Este estudo visa descrever o processo inicial de negociação com gestores e equipe de atenção básica para a implementação de práticas de Mindfulness‐Based Relapse Prevention (MBRP) em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do interior de São Paulo. Método: A coleta de dados foi realizada por entrevistas e diários de campo. Resultados: Foi observada aceitação e interesse dos gestores e da maioria dos demais membros da equipe de saúde local, mas com resistência de alguns poucos médicos (3/8), os quais demonstraram descrença na proposta. A equipe de enfermagem e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) se apresentaram como elementos chave no recrutamento da população, o qual foi feito de forma mista, por meio de cartazes, folders, telefonemas e convites pessoais, dirigido às mulheres que haviam recebido BZD na UBS. O uso do termo “meditação” foi contraindicado por três profissionais, diante da potencial interpretação religiosa e, consequente resistência, por uma parcela considerável da população local. Práticas introdutórias de mindfulness com a equipe de saúde auxiliaram no processo de sensibilização dos profissionais. A grande maioria das mulheres convidadas aceitou participar das práticas, declarando desejo de melhorar o sono para poder “se livrar do remédio”. O programa recebeu o nome de “CalmaMente” por mulheres que passaram pelo mesmo, anteriormente. Conclusão: Os resultados sugerem a viabilidade da implementação das práticas, mas evidenciam a relevância da informação e sensibilização da equipe de saúde.
Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ‐ CNPq. Palavras‐chave: Mindfulness, Atenção Básica e Benzodiazepínicos.
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DE MINDFULNESS NA
ATENÇÃO BÁSICA PARA MULHERES EM USO CRÔNICO DE
BENZODIAZEPÍNICOS
NOTO AR
1, BARROS VV
1, AKINAGA LL
2, OPALEYE ES
1, KOZASA EH
1,3,
SOUZA ICW
1, DEMARZO MMP
41Departamento de Psicobiologia; 4Departamento de Medicina Preventiva,
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; 2Universidade Paulista – UNIP; 3Instituto Israelita Albert Einstein ‐ São Paulo, SP, Brasil.
Revista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1:
79 Introdução: Yoga, substantivo masculino de origem sânscrita, significa união. A partir de sua prática, busca‐se a supressão dos movimentos da consciência e a junção do ser individual ao absoluto. Apesar das posturas corporais serem mais facilmente identificáveis com o Yoga, há outras particularidades, como a alimentação, que permeiam sua prática. Assim, questões relacionadas à ascese, vegetarianismo e outras discussões encontram no Yoga um espaço de reflexão que perpassam pelas questões éticas, de saúde e também ambientais. Objetivo: Pretende‐se traçar um paralelo entre as Recomendações Dietéticas contidas nos Livros do Hatha Yoga com as questões contemporâneas conducentes à alimentação, como os impactos ambientais dos padrões dietéticos. Metodologia: Trata‐se de um estudo bibliográfico realizado a partir da sistematização das recomendações dietéticas descritas nos livros do Hatha Yoga (Oliveira, 2014). Buscou‐se traçar um paralelo entre estes escritos com os resultados de estudos científicos atuais que avaliam o impacto ambiental do sistema alimentar e dos padrões dietéticos. Para tanto, realizou‐se buscas por artigos publicados e indexados em bases de dados, como Pubmed e Scielo, com usos de descritores diet AND environment* AND vegetarian*. Resultados: O Hatha Yoga pode ser considerado o resultado do desenvolvimento aspectos não abordados no Raja Yoga proposto por Patanjali, pois trata de formulações técnicas e fornece indicações precisas sobre dieta (Eliade, 2000). É neste contexto de valorização do corpo e das técnicas que surge uma série de recomendações em relação à alimentação que constitui o que foi denominado por Oliveira (2013, 2014) de uma “Dietética do Yoga”. Nesta dietética, agregaram‐se diferentes olhares para o conceito de Mitahara, o comer moderadamente, que pode ser visto também como uma abstinência de roubo, pois os excessos alimentares são formas de apoderar‐se do que também é dos outros seres, da natureza. Outra recomendação importante é a de comer com consciência, destacando a ideia de que as escolhas alimentares fazem parte do sadhana, caminho evolutivo, considerando o que se ingere como prasada, presente divino. A partir das buscas nas bases de dados, foram encontrados 180 estudos que investigaram as evidências da relação entre tais recomendações dietéticas e as questões ambientais, como os movimentos agroecológicos e o vegetarianismo. Com esse olhar crítico e integrado do sistema, foi possível observar que a recomendação de escolhas mais equilibradas, saudáveis, responsáveis e benéficas para o meio ambiente estão em consonância com os princípios do Yoga.
A DIETÉTICA DO YOGA E AS QUESTÕES AMBIENTAIS
CONTEMPORÂNEAS
OLIVEIRA JM, MENCK VF
Programa de Pós‐graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade de Campinas ‐ FCA/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. E‐mail: julicristie.oliveira@fca.unicamp.brRevista de Pesquisa e Inovacao Farmacêutica. São Paulo, 2014 mai; 6 Supl1: