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A Companhia não faz uso regular de transações envolvendo instrumentos financeiros de proteção patrimonial uma vez que os riscos aos quais está exposta estão relacionados ao curso normal dos negócios de suas controladas. Aproximadamente 67% da receita da Companhia é proveniente de aluguéis, dos quais aproximadamente 83% é fixo e ajustado anualmente por inflação (50% reajustados pelo IPCA e 50% pelo IGPM).

a) Riscos para os quais se busca proteção

Os principais riscos decorrentes de nossos negócios e nossas controladas são os riscos de crédito, de taxa de juros, de liquidez e de preço.

b) Estratégia de proteção patrimonial (hedge)

A administração dos riscos apresentados no item 5.2 (a) acima envolve diferentes departamentos, e contempla uma série de políticas e estratégias de alocação de recursos consideradas adequadas.

Possuímos controles internos que garantem que estas políticas e estratégias estão sendo cumpridas, de forma que os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos definidos pela nossa Administração.

c) Instrumentos utilizados para a proteção patrimonial (hedge)

O único instrumento derivativo contratado com instituição financeira no Brasil (“swap” de taxa de juros) possui valor nocional de R$3.279 mil com vencimento em 8 de agosto de 2016, que teve como objetivo alterar da TR para o CDI o indexador do financiamento obtido para a aquisição de participação no empreendimento denominado PBSC. A contraparte desse contrato de “swap” é o mesmo banco que forneceu o financiamento.

d) Parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos

Nós buscamos gerir nosso fluxo de caixa estabelecendo critérios de posições de caixa mínimo e buscamos mitigar a nossa exposição através de negociações de linhas de financiamentos com custos mais baixos.

Para os riscos descritos no item a) os parâmetros utilizados para gerenciamento estão descritos abaixo:

a) Risco de crédito: A Companhia atenua os riscos de crédito referentes a bancos e fundos de investimentos financeiros, cujas carteiras são compostas principalmente por Certificados de Depósito Bancário - CDB com diversas instituições financeiras.

A base de clientes da Iguatemi é bastante pulverizada. Por meio de controles internos, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente o nível de suas contas a receber, o que limita o risco de contas inadimplentes. A Companhia considera para avaliar a qualidade de créditos de potenciais clientes as seguintes premissas: o valor da garantia oferecida deve cobrir no mínimo 12 meses de custo de ocupação (aluguel, somando encargos comuns e fundos de promoção multiplicados por 12), as garantias aceitas (imóvel, carta fiança, seguro, etc.), a idoneidade de pessoas físicas e jurídicas envolvidas na locação (sócios; fiadores;

caucionantes) a utilização da empresa SERASA como referência para consultas.

b) Risco de preço: As receitas dependem diretamente da capacidade de a Companhia locar

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

espaços disponíveis nos empreendimentos em que detém participação. Condições adversas podem reduzir os níveis de locação, bem como restringir a possibilidade de aumento do preço das locações. Os fatores a seguir, entre outros, podem afetar a geração de receitas:

1. Períodos de recessão e aumento dos níveis de vacância nos empreendimentos.

2. Percepção negativa dos locatários acerca da segurança, conveniência e atratividade das áreas onde os empreendimentos estão instalados.

3. Aumento da carga tributária sobre as atividades da Companhia.

A Administração monitora periodicamente esses riscos para minimizar os impactos em seus negócios.

c) Risco de liquidez:

Considerando as atividades da Companhia, a gestão do risco de liquidez implica em monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações com o objetivo de manter uma posição de caixa com liquidez imediata para honrar compromissos assumidos.

A Companhia e as controladas elaboram análises de fluxo de caixa projetado e revisam, periodicamente, as obrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados.

d) Risco com taxa de juros

O risco associado a taxa de juros é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras ou reduzam as receitas financeiras relativas, respectivamente, a financiamentos captados no mercado e a aplicações financeiras com juros pós-fixados. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de operações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas.

onsiderando o instrumento financeiro mencionado anteriormente, a Companhia desenvolveu uma análise de sensibilidade, conforme determinado pela Instrução CVM nº 475/08, que requer que sejam apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado. Esses cenários poderão gerar impactos nos resultados e nos fluxos de caixa futuros da Companhia, conforme descrito a seguir:

Cenário base: manutenção nos níveis de juros nos mesmos níveis observados em 30 de setembro de 2012.

Cenário adverso: deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado em 30 de setembro de 2012.

Cenário remoto: deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado em 30 de setembro de 2012.

Fator de risco Instrumento financeiro Risco Base Adverso Remoto

Premissas 7,48% 9,35% 11,22%

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

Santander “Swap” de taxa de juros Aumento da taxa do CDI 90 75 69

Saldo em Sem

Saldos no balanço 30.09.2012 CDI IGPM TJLP TR indexador

Total dos ativos com riscos financeiros

Total dos passivos com riscos financeiros Ativos e passivos líquidos

Saldo líquido Cenário

Ativos e passivos líquidos 30.09.2012 Base Adverso Remoto

Ativos e passivos líquidos Base Adverso Remoto

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

e) Instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge)

Nós não utilizamos instrumentos financeiros derivativos com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge), razão pela qual nós, ou nossos acionistas, não estamos expostos aos riscos associados aos referidos instrumentos. Em 30 de setembro de 2012, a Companhia e controladas não possuíam nenhum instrumento derivativo com a finalidade de alavancar a operação ou com fins especulativos.

f) Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

Nós monitoramos os nossos riscos através de uma estrutura organizacional multidisciplinar, na qual a diretoria avalia se as ações praticadas estão sendo feitas de maneira a seguir as políticas acordadas. A área de Planejamento Estratégico faz o acompanhamento mensal dos nossos principais números para acompanhar e corrigir possíveis desvios, adicionalmente a empresa implementou o SAP em 2009 (Sistema Integrado de Gestão Empresarial SAP-ERP), o que contribui para o gerenciamento, padronização e acurácia das informações.

g) adequação da estrutura operacional de controles internos para verificação da efetividade da política adotada

Nossos riscos são monitorados de forma contínua através de uma estrutura organizacional multidisciplinar.

Ajustes de eventuais adaptações aos procedimentos de controles internos são realizados à medida que se julguem necessários. Possuímos uma extensa lista de normas e procedimentos operacionais e financeiros, derivados das melhores práticas de cada processo em cada área de atuação da Companhia, que são utilizadas nas atividades diárias dos colaboradores da Companhia. Essas normas e procedimentos são revisados periodicamente e servem como base de parte do trabalho da auditoria interna. Em face da adoção dos procedimentos ora descritos, entendemos que nossa estrutura operacional de controles internos é adequada para verificação da efetividade de nossa política de gerenciamento de riscos.