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Determinação do preço do mix de produtos

Ponto de interrogação

Aula 4. Marketing de produtos e serviços

6. Item: um produto que se distingue pelo tamanho, preço, aparência ou outro atributo Por exemplo: gloss Extremo Conforto Natura FPS 15, cor

4.7 Determinação do preço do mix de produtos

as vendas. Outra maneira seria promover os itens que vendem bem, ao invés de tentar melhorar as vendas de itens fracos.

O gerente de linha deve rever periodicamente a linha para detectar merca- dorias invendáveis. Nesse caso, pode-se retirar este item da linha. Outra oca- sião para corte ocorre quando a capacidade produtiva está comprometida. A Unilever possuía, em 1999, 1600 marcas diferentes. Entretanto, ao observar que 90% do lucro era oriundo de, apenas, 400 marcas reduziu seu portfólio em três quartos.

As empresas costumam reduzir sua linha em períodos de alta demanda e expandi-la em períodos de baixa demanda.

4.7 Determinação do preço do mix de

produtos

A lógica de determinação de preços deve ser modificada quando um pro- duto faz parte de um mix. A empresa deve buscar o conjunto de preços que maximize o lucro total do mix. Veja como será a gradação de preços dentro das linhas:

• Preço para características opcionais: A empresa deve decidir qual item estará incluso no modelo básico e qual será o preço dos opcionais. Exem- plo: carros com opcionais de vidros elétricos direção hidráulica. Lanche com opcional queijo extra, maionese. Restaurantes podem cobrar pouco no prato, mas cobrar mais na bebida;

• Preço para produtos cativos (complementares): a empresa pode estabe- lecer preços baixos para o produto principal, incentivando o consumo, mas estabelecer preços mais altos para os complementares. É o caso de máquinas baratas e filmes caros;

• Preço composto: consiste na cobrança de uma taxa fixa e uma taxa va- riável. Novamente, a taxa fixa deve ser baixa o suficiente para incentivar o consumo e a taxa variável traz uma margem de lucro maior. Exemplo: telefonia brasileira. Se paga uma taxa fixa de assinatura e uma taxa vari- ável para ligações que excedam os pulsos inclusos na taxa fixa;

• Preço para subprodutos: podem-se comercializar produtos derivados dos produtos centrais. Assim, a receita advinda desses produtos poderá fazer com que o preço do item central seja menor para o consumidor. Exem- plo: pode-se produzir água de coco e utilizar o bagaço em artesanatos;

• Preço para o pacote de produtos: Podemos observar os pacotes puros, no qual os itens só podem ser adquiridos em conjunto, e o pacote misto, no qual se pode também adquirir o bem separadamente. O preço final do pacote deve oferecer ao consumidor uma significativa redução de preço em relação à aquisição individual de cada produto do pacote.

Vejamos algumas informações sobre a Combinação do produto :

• Mix de produto, por exemplo: kodak, consiste em duas fontes de linhas de produtos: produtos de e informação e produtos de imagem;

• Michelin possui três linhas de produtos: Pneus, mapas e serviços de clas- sificação de restaurantes.

A abrangência, a extensão, a profundidade e a consistência permite a ex- pansão do negócio.

Existe também a combinação de Marca (ou dualidade de marca), onde esta

Mais atendendo as necessidades imperiosas das empresas, o fenômeno combinação de produtos, para criar marcas combinadas está em ascensão. Podemos chamá-la de Mix de produto, neste caso e em outros, marcas duplas, quando duas ou mais marcas são combinadas em uma oferta. Cada patrocinador espera que o outro nome de marca fortaleça a preferência ou a intenção de compra. No caso de produtos embalados em conjunto, cada marca espera poder alcançar um novo público pela associação com outra marca

http://www.ebah.com.br/ content/ABAAAAW4gAE/ estrategia-produto Segundo http://www.ebah.com. br/content/ABAAAAW4gAE/ estrategia-produto

assume diversas formas:

• Marca combinada de ingredientes, como quando o volvo anuncia que usa pneus Michelin;

• Uso da combinação de marcas da mesma empresa, como o General Mills anunciando os iogurtes trix e Yoplait;

• Marca combinada em uma joint venture, como nos casos das lâmpadas da General electric e Hitachi no Japão, Cartão de crédito de Citibank a Advantage;

• Marca combinada de múltiplos patrocinadores, como é o caso da Tali- gent, uma aliança tecnológica entre a Apple, a IBM e a Motorola.

Muitos fabricantes fazem componentes e motores, chips de computador, fibras para carpetes que entram nos produtos de marcas finais e cuja iden- tidade individual normalmente se pede. Esses fabricantes esperam que sua marca seja apresentada como parte de um produto final .

4. 8 Embalagem

Embalagem é o conjunto de atividades de design e fabricação de um reci- piente ou envoltório para um produto. A embalagem está se tornando, cada vez mais, uma potente ferramenta de marketing, principalmente devido a : Autosserviço: muitos produtos são vendidos na base de autosserviço

em supermercados. Uma boa embalagem causa uma visualização instan- tânea pelo consumidor;

Afluência dos consumidores: significa que os consumidores estão dis-

postos a pagar um pouco mais pela aparência do produto;

Imagem de empresa: a embalagem bem desenhada é imediatamente

reconhecida pelo consumidor, além de funcionar como um verdadeiro comercial.

Oportunidade de inovação: Simplesmente mudando a embalagem, se

oferece um novo produto no mercado. Segundo http://www.ebah.com. br/content/ABAAAAW4gAE/ estrategia-produto Segundo http://www.ebah.com. br/content/ABAAAAW4gAE/ estrategia-produto

A embalagem deve atingir alguns objetivos:

• Identificar a marca;

• Transmitir informações;

• Facilitar o transporte;

• Fornecer orientações sobre armazenagem e consumo.

Para atingir os objetivos de marketing da marca e satisfazer os desejos dos consumidores, os componentes estéticos e funcionais da embalagem devem ser escolhidos corretamente .

Quando à estética, é preciso analisar tamanho, forma, materiais, cores, texto e ilustrações.

Os diversos elementos da embalagem devem também estar harmonizados com as decisões sobre determinação de preço, propaganda e outros fatores de marketing .

Depois de projetada a embalagem ela deve ser testada. Os testes de enge- nharia são conduzidos para assegurar que a embalagem resistirá sob con- dições normais; testes visuais, para assegurar que o texto está legível e as cores, harmoniosas; testes de distribuição, para assegurar que os distribui- dores acharão as embalagens atraentes e fáceis de manusear; e teste de consumidor, para assegurar a resposta favorável do consumidor. Além da

Segundo http://www. trabalhosfeitos.com/ensaios/ Marca/755932.html

Segundo http://www.quir.com. br/site/?p=428

Figura 9 - Nova Embalagem da Coca-Cola

embalagem, o produto recebe também a rotulagem.

4.9 Rotulagem

O rótulo pode ser uma simples etiqueta presa ao produto ou um projeto grá- fico elaborado, que faça parte da embalagem. Pode trazer apenas o nome da marca ou conter muitas informações . A rotulagem:

• Identifica o produto ou marca;

• Classifica;

• Descreve o produto;

• Promove uma ilustração atraente.

O painel principal da rotulagem é inclusão da frase de advertência, as cores e o tamanho da letra.