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Capítulo IV A Festa dos Heróis

4.3 Comparação entre a Festa de Duan Wu e o Dia de Camões

4.3.2 Diferenças

A celebração de Duan Wu é mais próxima da vida do povo, mais folclórica, e acontece em todo o país. Cada pessoa pode participar nas atividades festivas: a corrida dos barcos dragão, comer zongzi, pendurar plantas de moxa e cálamo nas portas e utilizar pulseiras de cinco cores. A celebração do Dia de Camões é mais oficial, com muitas cerimónias militares, exposições, concertos, cortejos e desfiles. De uma maneira geral, as comemorações oficiais concentram-se numa única cidade, com participação do Presidente da República e outras altas patentes do Estado. No dia de Camões, não há qualquer tipo de comida tradicional.

A Festa de Duan Wu e o Dia de Camões são uma expressão de duas culturas diferentes e refletem os espíritos positivos dos dois povos.

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As festas tradicionais, tanto da China como em Portugal, são representações da vida sociocultural, um voltar às vivências mais significativas do passado e, ao mesmo tempo, uma tomada de consciência cultural no seu processo evolutivo de desenvolvimento e de mudança, formando gradualmente uma forma ou modo da vida cultural.

Do ponto de vista cultural, podemos concluir que as festas tradicionais de Portugal misturam o sagrado e o profano, em que o elemento da religião, concretamente do catolicismo, é evidente. De um modo geral, pode afirmar-se que a cultura portuguesa é muito marcada pelo elemento religioso. Por seu lado, as festas tradicionais da China têm características mais diversas: uma história longa, várias formas de celebração, tradições passadas de geração em geração, não faltando a presença da comida, ou seja, uma relação com a gastronomia. A cultura chinesa é a acumulação da sabedoria dos antepassados e uma herança com mais de cinco mil anos.

Através da análise da especificidade das festas tradicionais da China e de Portugal, encontrámos alguns fatores culturais na base destas diferenças.

Em primeiro lugar, existem diferentes sistemas de crença. A China partilha uma crença panteísta, onde qualquer religião pode coexistir e a existência de Deus não é o tema central, mas pedir a um Ser Superior para purificar os pensamentos e as emoções das pessoas e satisfazer os seus desejos. Para alguns chineses, os antepassados e a religião são componentes utilitários, atitude que também se reflete nas cerimónias de culto a esse Ser Superior. Quase todas as atividades festivas procuram evitar desastres e atrair sorte. Em Portugal, a maioria das pessoas é católica. A religião exige que os crentes sejam piedosos e firmes, e as suas crenças não devem ser misturadas com o utilitarismo. A crença fundamental é a felicidade eterna e não o ganho real nesta vida.

Em segundo lugar, a diferença entre as festas dos dois países decorre de díspares orientações de valor, de regras de etiqueta e do sistema legal. O ritual é o centro da cultura tradicional chinesa. Esse tipo de pensamento enfatiza os deveres e a obediência individual à coletividade, portanto, os festejos chineses concentram-se na participação coletiva e no entretenimento. Em Portugal, enfatiza-se o individualismo, os poderes e os interesses pessoais. Portanto, as festas portuguesas concentram-se sobretudo na libertação emocional dos indivíduos.

Um terceiro ponto refere-se a diferentes modos de produção. O principal modo de produção da China tem sido a agricultura, que depende, em grande parte, do clima. No processo

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de mudança das estações do ano, os antigos reconheceram regras naturais e resumiram as características climáticas de diferentes estações para melhorarem as colheitas. O objetivo de muitas atividades festivas está diretamente relacionado com a produção agrícola e, em quase todas as festas tradicionais, há uma comida típica.

Por seu lado, Portugal tem uma costa marítima muito grande, pelo que a pesca é um importante modo de produção dos portugueses. A pesca, o desenvolvimento da tecnologia de navegação e a expansão marítima fizeram com que as pessoas tivessem uma visão menos local e restrita. A atividade festiva é sempre variada e visa a diversão.

A comunicação intercultural inclui dimensões verbais e não verbais. O fracasso da comunicação intercultural verbal é sobretudo causado por barreiras da língua, mas a comunicação intercultural não verbal é fonte mais provável de conflitos. Cada povo tem a sua própria língua, história e características nacionais ou regionais. Os comunicadores não devem ter somente capacidade linguística, mas também conhecimentos sobre as diferenças culturais, e serem capazes de uma atitude isenta em relação às tradições e aos códigos de conduta do

outro. Porque, conscientemente ou não, uma pessoa tem inclinação para usar a sua própria cultura para julgar a outra parte da comunicação.

Para maximizar a eliminação dos erros de comunicação causados por diferenças culturais, os comunicadores precisam de fortalecer a capacidade de usar a consciência cultural na comunicação.

Através da divulgação das festas tradicionais, as pessoas podem, por um lado, conhecer a cultura, os costumes, tradições, hábitos, história e crenças de outro país e, por outro lado, conhecer elementos culturais mais profundos: o sistema de crenças, a orientação dos valores, o modo de produção, a atitude perante a vida, etc. Tudo isso é útil na comunicação intercultural, promovendo intercâmbios e contribuindo para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das respetivas culturas. Por exemplo, quando os estrangeiros comunicam ou tratam de algum assunto com os portugueses têm de dar especial atenção à religião.

A cultura tradicional é um tesouro de cada país, de cada povo e de cada pessoa. A festa tradicional, enquanto elemento da cultura, enfrenta muitos desafios. À medida que o mundo entra na era da informatização, os intercâmbios económicos e culturais entre os países, regiões e nacionalidades tornam-se mais frequentes e interpenetrantes. Na China, o Natal é cada vez mais popular e as suas atividades absorvem a atenção dos jovens, chegando por vezes ao ponto em que só apreciam o que é estrangeiro e ignoram as festas tradicionais da China. Em Portugal

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também se verifica este fenómeno, muitos jovens gostam de participar nas atividades de Halloween e esquecem-se do dia seguinte, o Dia de Todos os Santos, uma das festas portuguesas mais tradicionais. Toda a sociedade deve fazer uma séria reflexão sobre este assunto.

Concluímos dizendo que, na nossa opinião, os governos devem lançar políticas atinentes e realizar atividades públicas frequentes para divulgar as festas tradicionais. As instituições educativas devem-lhes prestar mais atenção, permitindo que os alunos adquiram conhecimentos sobre a origem e tradições, a história e as lendas das festas tradicionais, inspirando o seu interesse e apoio. Os jovens modernos têm a responsabilidade de herdar e desenvolver a cultura festiva, tratando a festa tradicional, nacional e estrangeira, de forma adequada. Precisamos de conservar e desenvolver as partes positivas e eliminar as partes negativas da cultura.

Por fim, o grande objetivo é tentar estabelecer uma situação em que as culturas de Portugal, da China e de outros países sejam, em conjunto, cada vez mais harmoniosas e prósperas.

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