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(1995) avaliou 13 implantes de diferentes marcas comerciais com extensão hexagonal externa e determinou a liberdade rotacional entre o hexágono

ASPECTOS BIOMECÂNICOS DAS PRÓTESES UNITÁRIAS SUPORTADAS POR IMPLANTES

BINON 14 (1995) avaliou 13 implantes de diferentes marcas comerciais com extensão hexagonal externa e determinou a liberdade rotacional entre o hexágono

externo do implante e o hexágono interno do pilar. As medidas foram realizadas no diâmetro da base do implante, roscas, altura e largura da extensão hexagonal, com a utilização de um micrometro digital e um micrometro microscópico. A liberdade rotacional foi medida em graus utilizando um dispositivo desenvolvido com esse objetivo. Implantes Nobelpharma, Stryker, Steri–Oss, 3i, Osseodent, Implant Support Systems, IMTEC, Denstply-Core-Vent, Impla -Med, Bud Ind. Crossmark, Interpore Int, foram utilizados.

Concluiu que especificações da usinagem podem variar significativamente entre os diferentes fabricantes, entretanto sistemas disponíveis exibem uma tolerância pequena e excelente precisão e consistência; sendo que:

-Baseado no índice de composição a menor tolerância foi observada para os implantes do sistema 3i (14µm e 15µm) e Crossmark (27µm)

- A menor variação na largura hexagonal foi observada nos implantes 3i (1µm), Nobelpharma (4µm), e Impla-med (5µm); e a maior variação no sistema Swede Vent (27µm).

- A menor variação na altura do hexágono foi observada no sistema IMTEC (18µm) e Stryker (28µm) e a maior no sistema Steri-Oss (147µm) - A menor liberdade rotacional entre o implante e o pilar foi observado no

sistema Crossmark (4,0o), 3i (4,6o), e Impla-med (5,0o).

- A menor liberdade rotacional entre componentes de diferentes sistemas foi observa para Nobelpharma / Impla -Med (3,5o), Implant Support Systems / Impla-Med (4,2o), 3i / Impla-Med (4,3o), e Nobelpharma / 3i (4,9o).

Com o objetivo de cri ar dados base “Baseline” para aplicação do torque nos parafusos do pilar sem afetar a osseointegração dos implantes CARR et al30 realizaram um estudo onde determinaram a resistência ao torque da interface tecido / implante de implantes osseointegrados colocados em mandíbulas e maxilas de animais adultos do tipo “baboon”. Os implantes colocados foram de 3,8 x 10mm Steri-Oss com três tipos de biomateriais. (1) Titânio comercialmente puro; (2) Ti-6Al-4V; e (3) Ti -6Al-4V com camada de hidroxiapatita. Estes foram colocados e esperado o tempo de cicatrização de 3 a 4 meses; após este período os animais foram sacrificados e as mandíbulas dissecadas e incluídas em blocos de gesso. Os dados de torque foram obtidos com um dispositivo de torque computadorizado, sendo que os mesmos representaram o pico de torque ocorrido dentro de uma rotação de 20 a 30o. Todos os dados foram obtidos pelo mesmo operador com intervalos de tempo de 12, 13, 14, 15, e 16 semanas. Com relação aos valores obtidos na mandíbula e a maxila os resultados mostraram maiores

valores médios na resistência ao torque dos implantes colocados na mandíbula que os colocados na maxila, porém sem diferença estatisticamente significante. Em relação ao biomaterial na superfície dos implantes valores diferentes foram encontrados nos três tipos testados sendo de: 189,29N.cm nos implantes com camada de hidroxiapatita; de 79,03N.cm no Ti-6Al-4V; e de 74,51N.cm nos implantes de titânio comercialmente puro. Os autores afirmam que a implicação clínica dos dados sugerem que o torque recomendado de 35N.cm para a fixação do parafuso do pilar pode dar uma margem de segurança para os desenhos e materiais dos implantes utilizados neste estudo.

DIXON et al40

, (1995) compararam três sistemas de implantes de diferentes fabricantes, determinando a flexão do complexo pilar / implante durante a aplicação de forças e a quantidade de torque necessária para afrouxar o parafuso do pilar. Neste estudo, utilizaram implantes de hexágono externo, hexágono interno e octágono interno, nos quais foram fixados pilares retos e angulados, sobre os quais coroas de 10mm de altura foram confeccionadas e cimentadas. Cargas cíclicas foram aplicadas por 4.63 horas (16,667 ciclos) a 4mm do centro do implante utilizando-se uma máquina de ensaio de fadiga desenvolvida para o experimento. Os parafusos foram apertados com um de dois dispositivos de torque disponíveis, Tohnichi 6BTG-A e Torque dyne, com um torque de 29N.cm. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre pilares retos e angulados nos testes realizados para os diferentes sistemas. Na quantidade de torque necessária para afrouxar os parafusos depois da carga, obteve-se uma perda média de 2.97N.cm no sistema de hexágono externo, de 1.62N.cm no sistema de octágono interno e 5.58N.cm no sistema de hexágono interno.

HAACK et al50

,(1995) desenvolveram um método para determinar a pré- carga inicial de parafusos tipo UCLA, utilizando a medida da elongação destes, depois de aplicar forças de torque conhecidas; no mesmo estudo, determinaram o torque de afrouxamento quando é aplicado um torque de 32N.cm em parafusos

UCLA de ouro e de 20N.cm em parafusos UCLA de titânio, determinando também o máximo de torque de aperto sem deformação plástica de cada parafuso. Para obter a medida da elongação, pilares UCLA foram fixados a implantes de titânio por meio de parafusos de ouro e de titânio, com um torque de 32 e 20N.cm respectivamente, o comprimento de cada parafuso foi obtido removendo-se a porção coronal do pilar e apical do implante de forma a expor a cabeça e as ultimas três roscas do parafuso, dessa forma, depois de aplicado o torque, foi medida a elongação antes e depois de aplicado o torque utilizando-se um micrometro digital; com esta medida e através de uma fórmula, foi calculada a tensão das roscas em cada parafuso. O torque de afrouxamento foi registrado depois do aperto máximo, sendo este processo repetido dez vezes em cada parafuso no mesmo implante. Seus resultados mostraram que a elongação dos parafusos depois de aplicar as forças de torque recomendadas pelos fabricantes permaneceu dentro dos limites de elasticidade, sendo esta de 57,5% e 56%, nos parafusos de ouro e titânio, respectivamente. Seguindo os torques recomendados pelos fabricantes, a pré-carga média foi de 468,2N utilizando os parafuso de ouro e de 381,5N com os parafusos de titânio. Com base na análise estatística destes resultados os autores acreditam que pode ser possível apertar os parafusos além dos níveis de torques recomendados para minimizar os problemas de afrouxamento, porém as forças mastigatórias provavelmente atuam para elevar a tensão de estresse nos parafusos. Quando foi avaliado o torque de afrouxamento, foi observado que este foi entre um 20 e 30% menor que o torque de aperto em ambos tipos de parafusos.